segunda-feira, 31 de julho de 2017


Contraste entre o Bornal do Caçador e a Bolsa da Coletora

 

                            No Modelo da Caverna há homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e um contraste notável entre uns e outras. Eles são pontuais e lineares, elas planas e espaciais; eles vão em frente, elas circulam.

                            Na caça não é possível levar muita coisa, porque tudo pesa demais com o tempo, fica cansativo, a gravidade puxa para baixo, gasta-se mais energia. Na coleta tudo é perto, as distâncias são pequenas, tudo se situa em volta da caverna uma corrida de distância. Não faz sentido ficar indo e vindo o tempo todo, porque isso gasta energia; no sentido de obter maior rendimento deve-se ir e vir poucas vezes, carregando o máximo de cada vez, até porque elas levavam os bebês (SEMPRE havia crianças pequenas, sempre, o tempo todo) às costas, como ainda fazem as índias de nossos tempos.

                            Os homens não levavam quase nada, o mínimo dos mínimos, apenas o supernecessário – os instrumentos de caça, que eram poucos, muito preciosos, guardados ciumentamente, zelosamente escondidos. No caso de outros se apoderarem deles poderia haver até morte. Eram apurados e depurados insistentemente toda a vida, que aliás não durava quase nada, dos 13 aos 33 uns 20 anos, no máximo. Os homens levavam os instrumentos e quase mais nada, exceto a roupa do corpo, que de início nem existia, enquanto os hominídeos ficaram na África nos primeiros cinco milhões de anos. Assim, quando os homens viajem hoje (as pseudofêmeas poderão ser distinguidas PORQUE insistirão em proceder assim) levarão o mínimo de coisas, adquirindo tudo pelo caminho.

                            Vejamos as mulheres.

                            Quando elas fossem coletar deveriam levar a bolsa completamente vazia, para voltar com o máximo de objetos. Entrementes, quando iam viajar era o contrário, levavam a caverna toda, especialmente os objetos que ajudam na DISTINÇÃO DIMÓRFICA, quer dizer, no dimorfismo ou separação sexual, os que afirmam a sexualidade feminina (hoje seriam batom, brush, lápis de pintura, jóias, pentes, etc.). Isso tudo precisa ser estudado, porque a distinção é grande, o que levará a novo planejamento de bornais e de bolsas.
                            Vitória, domingo, 10 de outubro de 2004.

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