Contraste entre o
Bornal do Caçador e a Bolsa da Coletora
No Modelo da Caverna
há homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e mulheres (fêmeas e pseudomachos)
coletoras e um contraste notável entre uns e outras. Eles são pontuais e
lineares, elas planas e espaciais; eles vão em frente, elas circulam.
Na caça não é
possível levar muita coisa, porque tudo pesa demais com o tempo, fica
cansativo, a gravidade puxa para baixo, gasta-se mais energia. Na coleta tudo é
perto, as distâncias são pequenas, tudo se situa em volta da caverna uma
corrida de distância. Não faz sentido ficar indo e vindo o tempo todo, porque
isso gasta energia; no sentido de obter maior rendimento deve-se ir e vir
poucas vezes, carregando o máximo de cada vez, até porque elas levavam os bebês
(SEMPRE havia crianças pequenas, sempre, o tempo todo) às costas, como ainda
fazem as índias de nossos tempos.
Os homens não
levavam quase nada, o mínimo dos mínimos, apenas o supernecessário – os
instrumentos de caça, que eram poucos, muito preciosos, guardados ciumentamente,
zelosamente escondidos. No caso de outros se apoderarem deles poderia haver até
morte. Eram apurados e depurados insistentemente toda a vida, que aliás não
durava quase nada, dos 13 aos 33 uns 20 anos, no máximo. Os homens levavam os
instrumentos e quase mais nada, exceto a roupa do corpo, que de início nem
existia, enquanto os hominídeos ficaram na África nos primeiros cinco milhões
de anos. Assim, quando os homens viajem hoje (as pseudofêmeas poderão ser
distinguidas PORQUE insistirão em proceder assim) levarão o mínimo de coisas,
adquirindo tudo pelo caminho.
Vejamos as mulheres.
Quando elas fossem
coletar deveriam levar a bolsa completamente vazia, para voltar com o máximo de
objetos. Entrementes, quando iam viajar era o contrário, levavam a caverna
toda, especialmente os objetos que ajudam na DISTINÇÃO DIMÓRFICA, quer dizer,
no dimorfismo ou separação sexual, os que afirmam a sexualidade feminina (hoje
seriam batom, brush, lápis de pintura, jóias, pentes, etc.). Isso tudo precisa
ser estudado, porque a distinção é grande, o que levará a novo planejamento de
bornais e de bolsas.
Vitória, domingo, 10
de outubro de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário