Escola de Psicologia
da Engenharia
Já vimos que tudo
que os racionais façam não passa de Psicologia (figuras ou psicanálises,
objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou
sociologias, espaçotempos ou geo-histórias). Dizer que a Psicologia é uma
engenharia (científica) é o equivalente, a menos de um divisor, a dizer que a
Engenharia é uma psicologia (técnica), a menos de um multiplicador. A
Psicologia engenha almas completas, a Engenharia resolve almas particulares,
menores e menos vastas em compreensões.
Assim como as
engenharias e as arquiteturas precisam se encontrar em arquiengenharias
futuras, as engenharias precisam ter aulas de psicologias, todas e cada uma; o
contrário não é verdadeiro nem necessário (mas seria bom que fosse suficiente:
que a Psicologia tivesse aulas de engenharias).
Por quê a Engenharia
geral precisa aprender sobre Psicologia?
SIM, POR QUÊ?
1. Porque deve saber das figuras
(PESSOAIS ou diretas: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTAIS ou
indiretas: cidades/municípios, estados, nações e mundos) ou psicanálises a que
se dirige, em todas as chaves e bandeiras;
2. Porque urge conhecer os objetivos ou
psico-sínteses, para melhorar o rendimento das escolhas, dominar e administrar
serviços de fluxo espaçotemporal otimizado;
3. Porque faz todo sentido aumentar o
rendimento material, energético e informacional do que é feito, produzindo o
apontamento em funil desejado pela coletividade;
4. Porque a organização ótima ou
excelente é aquela que serve ao conjunto (o povelite ou nação ou cultura), aquela
que é oferecida como sociologia, lógica-de-organização-social;
5. Porque o espaço tempo ou geo-história
ADEQUADO é aquele de mínimo espaço e mínimo tempo CO-RESPONDENTE à formação GH
de cada povo (não adianta produzir ótimas pontes ao modo americano no Brasil).
Isso pede que o engenheiro tenha formação GH compatível (formação muito
profunda num país de quinto mundo pode ser daninha, porque excessivamente
demorada).
Assim sendo, é da maior importância a
Escola de Engenharia colocar um Departamento de Psicologia em que estejam
presentes tanto engenheiros formados em psicologia quanto, desejavelmente,
psicólogos formados em engenharia. E pedagogos, que vão aproximar uns de
outros, evitando os choques (porque, afinal de contas, mesmo sem formação em
Psicologia ainda se pode produzir engenheiros competentes – quer dizer, os
psicólogos NA ESCOLA DE ENGENHARIA são importantes, mas não são fundamentais).
E essa coisa nova exige toda uma
preparação sem soluços, sem estrelismos, que leve à eficiência ou eficácia e à
máxima proficiência ou competência.
Vitória, quarta-feira, 21 de julho de
2004.
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