terça-feira, 4 de julho de 2017


Escola de Psicologia da Engenharia

 

                            Já vimos que tudo que os racionais façam não passa de Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias). Dizer que a Psicologia é uma engenharia (científica) é o equivalente, a menos de um divisor, a dizer que a Engenharia é uma psicologia (técnica), a menos de um multiplicador. A Psicologia engenha almas completas, a Engenharia resolve almas particulares, menores e menos vastas em compreensões.

                            Assim como as engenharias e as arquiteturas precisam se encontrar em arquiengenharias futuras, as engenharias precisam ter aulas de psicologias, todas e cada uma; o contrário não é verdadeiro nem necessário (mas seria bom que fosse suficiente: que a Psicologia tivesse aulas de engenharias).

                            Por quê a Engenharia geral precisa aprender sobre Psicologia?

                            SIM, POR QUÊ?

1.       Porque deve saber das figuras (PESSOAIS ou diretas: indivíduos, famílias, grupos e empresas; AMBIENTAIS ou indiretas: cidades/municípios, estados, nações e mundos) ou psicanálises a que se dirige, em todas as chaves e bandeiras;

2.       Porque urge conhecer os objetivos ou psico-sínteses, para melhorar o rendimento das escolhas, dominar e administrar serviços de fluxo espaçotemporal otimizado;

3.      Porque faz todo sentido aumentar o rendimento material, energético e informacional do que é feito, produzindo o apontamento em funil desejado pela coletividade;

4.      Porque a organização ótima ou excelente é aquela que serve ao conjunto (o povelite ou nação ou cultura), aquela que é oferecida como sociologia, lógica-de-organização-social;

5.      Porque o espaço tempo ou geo-história ADEQUADO é aquele de mínimo espaço e mínimo tempo CO-RESPONDENTE à formação GH de cada povo (não adianta produzir ótimas pontes ao modo americano no Brasil). Isso pede que o engenheiro tenha formação GH compatível (formação muito profunda num país de quinto mundo pode ser daninha, porque excessivamente demorada).

Assim sendo, é da maior importância a Escola de Engenharia colocar um Departamento de Psicologia em que estejam presentes tanto engenheiros formados em psicologia quanto, desejavelmente, psicólogos formados em engenharia. E pedagogos, que vão aproximar uns de outros, evitando os choques (porque, afinal de contas, mesmo sem formação em Psicologia ainda se pode produzir engenheiros competentes – quer dizer, os psicólogos NA ESCOLA DE ENGENHARIA são importantes, mas não são fundamentais).

E essa coisa nova exige toda uma preparação sem soluços, sem estrelismos, que leve à eficiência ou eficácia e à máxima proficiência ou competência.

Vitória, quarta-feira, 21 de julho de 2004.

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