Controle Térmico Feminino
Olhando pelo Modelo
da Caverna podemos ver que o grupo de homens (machos e pseudofêmeas) que saía
para as caçadas e o grupo de mulheres (fêmeas e pseudomachos) que ficava
constituíram DOIS GRUPOS distintos de corpos e mentes. É importante falar das
pseudofêmeas e dos pseudomachos PORQUE eles são os subgrupos de controle, para
teste do modelo.
Assim, se as
mulheres ficavam muitos dias, semanas e até meses sozinhas com seu grupo (de 80
a 90 % do contingente, como já vimos) e os homens saíam – nessa visão diferindo
muito do modelo usual dos cientistas, que dizem que todos iam juntos -, se
segue que os corpos deviam enfrentar condições de temperatura diferentes, pois
dentro da caverna a temperatura é quase climatizada ou controlada, ao passo que
fora os contrastes são muito grandes entre máximas e mínimas. Para as mulheres
as temperaturas dentro eram bem constantes, diferindo muito pouco entre máximo
e mínimo, de modo que durante a noite não se poderia gerar muito calor, sob
pena de sentir incômodo. Então o corpo delas deveria reagir à presença da luz,
durante o dia, na presença do calor do Sol, reduzindo a produção; de noite
deveriam produzir mais, porém não muito, porque a caverna as protegia
naturalmente no início da ocupação, e depois os fogos inventados.
Ao passo que os
homens estarem expostos exigiu modificações no corpo-padrão de onde saíram
ambos (corpos primatas, que devem ser investigados, especialmente os dos
chimpanzés, 99,4 % de identidade genética). Em relação a uma reta de
média-composta homem-mulher a reta masculina deveria ir muito para cima durante
a noite, produzindo muito calor para enfrentar as baixas temperaturas “no
tempo”, quando estavam desprotegidos nas longas caçadas, e ir muito para baixo
durante o dia, quando deveriam refrescar o corpo suando ABUNDANTEMENTE (a
lógica nos diz que machos e pseudofêmeas devem ser obrigados a beber muita
água; isso permitirá identificar as PF, entre outros índices). Os cientistas
apurarão o modelo.
De forma que viria
daí o velho ditado: “casamento é a reunião de duas criaturas, uma das quais
quer dormir de janela aberta e outra de janela fechada”. Homens, produzindo
muito calor, vão precisar refrescar em ambientes fechados. Mulheres, não.
Durante o dia os homens suarão copiosamente, enquanto as mulheres não – e elas
procurarão as sombras. Apenas por conta disso o par fundamental já precisaria
de quantidades (e qualidades) diferentes de energia, para os homens muito mais,
no sentido de transformar em calor.
UMA
QUESTÃO QUENTE (as
retas térmicas de homens e mulheres)
RETA
DOS HOMENS (mais alta e mais baixa)
A reta horizontal é a do corpo-padrão,
conforme as regiões.
A intermediária a das mulheres, indo
muito menos para cima durante a noite em termos de produção térmica e muito
menos para baixo durante o dia. Os homens gastam mais em ambas as ocasiões.
Evidentemente também aqui caberá a Curva do Sino ou de Gauss ou das
Distribuições Estatísticas, ou seja, uns homens produzirão mais que outros. E
menos, numa gradação qualquer. Estudos mais apurados permitirão avaliar os
páleo-climas e de onde vieram uns e outros.
Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.
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