terça-feira, 4 de julho de 2017


Controle Térmico Feminino

 

                            Olhando pelo Modelo da Caverna podemos ver que o grupo de homens (machos e pseudofêmeas) que saía para as caçadas e o grupo de mulheres (fêmeas e pseudomachos) que ficava constituíram DOIS GRUPOS distintos de corpos e mentes. É importante falar das pseudofêmeas e dos pseudomachos PORQUE eles são os subgrupos de controle, para teste do modelo.

                            Assim, se as mulheres ficavam muitos dias, semanas e até meses sozinhas com seu grupo (de 80 a 90 % do contingente, como já vimos) e os homens saíam – nessa visão diferindo muito do modelo usual dos cientistas, que dizem que todos iam juntos -, se segue que os corpos deviam enfrentar condições de temperatura diferentes, pois dentro da caverna a temperatura é quase climatizada ou controlada, ao passo que fora os contrastes são muito grandes entre máximas e mínimas. Para as mulheres as temperaturas dentro eram bem constantes, diferindo muito pouco entre máximo e mínimo, de modo que durante a noite não se poderia gerar muito calor, sob pena de sentir incômodo. Então o corpo delas deveria reagir à presença da luz, durante o dia, na presença do calor do Sol, reduzindo a produção; de noite deveriam produzir mais, porém não muito, porque a caverna as protegia naturalmente no início da ocupação, e depois os fogos inventados.

                            Ao passo que os homens estarem expostos exigiu modificações no corpo-padrão de onde saíram ambos (corpos primatas, que devem ser investigados, especialmente os dos chimpanzés, 99,4 % de identidade genética). Em relação a uma reta de média-composta homem-mulher a reta masculina deveria ir muito para cima durante a noite, produzindo muito calor para enfrentar as baixas temperaturas “no tempo”, quando estavam desprotegidos nas longas caçadas, e ir muito para baixo durante o dia, quando deveriam refrescar o corpo suando ABUNDANTEMENTE (a lógica nos diz que machos e pseudofêmeas devem ser obrigados a beber muita água; isso permitirá identificar as PF, entre outros índices). Os cientistas apurarão o modelo.

                            De forma que viria daí o velho ditado: “casamento é a reunião de duas criaturas, uma das quais quer dormir de janela aberta e outra de janela fechada”. Homens, produzindo muito calor, vão precisar refrescar em ambientes fechados. Mulheres, não. Durante o dia os homens suarão copiosamente, enquanto as mulheres não – e elas procurarão as sombras. Apenas por conta disso o par fundamental já precisaria de quantidades (e qualidades) diferentes de energia, para os homens muito mais, no sentido de transformar em calor.

UMA QUESTÃO QUENTE (as retas térmicas de homens e mulheres)

RETA DOS HOMENS (mais alta e mais baixa)


A reta horizontal é a do corpo-padrão, conforme as regiões.

A intermediária a das mulheres, indo muito menos para cima durante a noite em termos de produção térmica e muito menos para baixo durante o dia. Os homens gastam mais em ambas as ocasiões. Evidentemente também aqui caberá a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas, ou seja, uns homens produzirão mais que outros. E menos, numa gradação qualquer. Estudos mais apurados permitirão avaliar os páleo-climas e de onde vieram uns e outros.

Vitória, domingo, 18 de julho de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário