A
Lembrança da Vaidade
Alguém disse (o que também havia pensado, mas
sempre devemos dar o mérito a quem fez) na Internet (esqueci de guardar o nome)
que a história só lembra dos ricos.
PARTE
DA VERDADE, NÃO É SÓ ISSO
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E
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D
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C
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B
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A
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Miseráveis.
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Pobres.
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Médios.
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Médio-altos.
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Ricos.
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Povo.
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Elites.
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2,5 % e aderentes.
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90,0 %.
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2,5 % e aderentes.
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Estes são da geografia, aparecem como obras
no espaço.
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Estes são da história, aparecem no tempo,
são lembrados.
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Estes constituem o adubo, o fermento
daqueles, que trazem intranquilidade e obras permanentes.
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Estes aparecem devido a vaidade ou orgulho
(fama, poder, riqueza e beleza).
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No mundo atual, mais fortemente, nos 7,5
bilhões 2,5 % ou 1/40 tendem a ser citados em alguma circunstância (estão
fazendo esforço tremendo para deixar sua marca impressa, para não serem esquecidos,
fora os santos-sábios e iluminados, que estão a serviço do resgate do povo).
Então, sendo 1/40, seriam 187,5 milhões: contudo, como criaríamos tantas
páginas para guarda-los na caixinha de sapatos? Eles rebolam bastante para
atrair a câmera fotográfica do orgulho. É até deplorável ver como se espremem
para chegar na linha de frente que, naturalmente, não comporta tantos, havendo
redução notável conforme as décadas avancem: quem se lembra dos artistas maravilhosos
da década dos 1920 ou 1930? Tente citar algum, se não for aficionado, não
conseguirá.
Os miseráveis e pobres, o povo só é lembrado
quando trai ou comete alguma maldade notável (a partir daí torna-se elite),
como o zelote Judas, que traiu Jesus, que pensou usá-lo e foi usado. Não
obstante esse desaparecimento frente à Natureza histórica, o povo é de Deus,
entenda isso.
Vitória, sexta-feira, 7 de julho de 2017.
GAVA.
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