Sediciosos
O LIVRO E A AUTORA
São Paulo, Morro
Branco, 2018 (original de 2016).
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Britânica.
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Há a personagem
principal, a heroína de quem os homens não passam de adereços, aquela coisa de “mulher
forte” que venho malhando, porque é perigoso. Tempos depois, décadas a seguir,
perguntarão quem criou o mundo sombrio e terão sido esses e essas que tentam
subverter do pior modo, trocando os escravos: se antes eram as mulheres, agora
querem que sejam os homens, que não passam de adornos, de bibelôs.
É absurdo!
Queremos acabar com
a escravidão e não inventar novos escravos.
E depois de Tolkien
não há jeito de nos livrarmos de dragões (ela trouxe uma novidade, os feéricos,
outro nome para fadas). E há lobisomens, toda a tralha. Há a Linguagem, que faz
todo tipo de trabalho mágico, como derrubar paredes e tudo mais, vá ler; é
aprendida na Biblioteca, uma espécie de encruzilhada de que se vai a qualquer
mundo alternativo apenas abrindo uma porta. Há o supercaos numa extremidade e a
superordem noutra. Na página 407 a autora coloca “Em toda sua vida, havia sido
ensinado a Irene que a Linguagem permitia que seus usuários moldassem a
realidade”. Não vá trabalhar não, para você ver!
A Grã-Bretanha está
caindo nos sonhos fantásticos e nas drogas de um modo geral, deixando entrar
qualquer um como residente, está virando um farrapo, porque deixaram de amar e,
principalmente, de amar a Cristo, razão pela qual estão mergulhando no caos
geral.
Vitória, quinta-feira,
8 de novembro de 2018.
GAVA