quarta-feira, 3 de outubro de 2018


Como Identificar a Pujança da Frente Psicológica de Ondas

 

Com meus poucos recursos (os pesquisadores poderão fazer muito mais) concluí que no ciclo universal-terrestre, planetário no nível psicológico-p.3, a onda representativa com seus altos e baixos tem nos altos, nas fases de pujança, características bem notáveis que outros poderão estudar mais profundamente, dando maiores detalhes ou negando.

Já vi que a libertinagem corresponde às fases de recuo civilizatório, quando se está gastando o capital racional em emoções desbragadas: está prestes a ocorrer defasagem entre as necessidades futuras e as presentes condições de atendimento.

Como exemplo, coloquemos as atuais condições de superafirmação sexual e toda super-oferta de preparo de alimentos, de bebidas, de drogas e tudo que significa super-consumo dos sentidinterpretadores (os sentidos externos e os interpretadores externos). Hoje há esse distanciamento entre as possibilidades tecnocientíficas e do Conhecimento e as necessidades imediatamente futuras de atendimento, quer dizer, logo em seguida as pesquisas & os desenvolvimentos já não poderão atender as demandas. Diminuem os investimentos.

Nessas condições há afrouxamento moral, depravação, desleixo, abandono, desalento, devassidão, negligência.

Pelo contrário, naqueles períodos (como no período vitoriano, o reinado longo da rainha Vitória) em que as pessoas estão contidas há superoferta de conhecimento e tranqüilidade. Os geo-historiadores poderão perseguir essas faixas históricas e apontar os círculos geográficos onde (como nos breves períodos dos reinados longos de Augusto, de Ramsés II e outros) as duas coisas eram equivalentes, a saber, grande distância entre a frente de ondas do Conhecimento, e as necessidades como expressadas, e a bonança ética.

Se não estou errado, quando forem mapeadas as faixas históricas e os círculos geográficos veremos que a longa paz correspondeu sempre à grande afirmação do Conhecimento (são fases de ficção dita científica, aprofundamento da realidade, afirmação do futuro), contraposta à da falta (são fases de fantasia, fuga da realidade, afirmação do passado).

Quando os geo-historiadores traçarem toda a onda GH, creio que ficará bem nítido. Podemos chamar isso de delta-psicológico largo (o Conhecimento pode atender mais do que é pedido: ΔΨ).

Deve haver essa segunda onda de alargamento (moral elevada) e estreitamento (moral diluída, gozo dos sentidos, seguindo-se a conquista do conjunto).

Gostaria de ver esse estudo.

Seria interessante ver, país a país, nação a nação, inclusive para os conjuntos menores.
Serra, terça-feira, 17 de abril de 2012.

Cada Proposta de Terminação Foi Respondida com Continuação

 

As pessoas não tinham atentado até o modelo pirâmide sobre o que acontece nas faixas onde termina a civilização anterior e começa a nova.

FAIXAS DE PASSAGEM

Os antigos iam morrer...
ANTIGUIDADE até 476
... os médios sobreviveram.
 
IDADE MÉDIA
476 a 1453
 
 
IDADE MODERNA
1453 a 1789
 
 
IDADE CONTEMPORÂNEA
1789 a 1991
 
 
IDADE PÓS-CONTEMPORÂNEA
1991 em diante
 

Um pouco antes e um pouco depois, até firmar-se o novo, há desacerto, desconcerto, desalinhamento dos astros.

Até agora, a cada proposta de finalização houve um levantamento e prosseguimento, de modo que a civilização antiga não terminou em 476, ela prosseguiu. Agora estamos outra vez diante da encruzilhada, como disse Woody Allen (não precisamos escolher nenhuma das duas vias dele, podemos escolher uma terceira: “a sabedoria de saber escolher” pode significar escolher um terceiro caminho):

Mais do que em qualquer outra época, a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto. O outro, à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber escolher.

Como já vimos, há confusão da sexualidade, trocam-se os papéis, há uma bandalheira danada e se gasta demasiado do capital racional e emocional, já que a frente de ondas proporcionou uma folga produtivorganizativa; os “de cima” têm demais, chegando-se pouco antes da mudança a um acordo sobre como o quanto a mais tirar dos “de baixo” jogados nos super-pouco, no pouquíssimo – sobre como espoliá-los. Os patrícios antes e depois de 476, os nobres antes e depois de 1453, os burgueses antes e depois de 1789 e os capitalistas antes e depois de 1991 – todos tinham demais, nada se lhes opondo, sentindo-se eles garantidos e super-garantidos.

Embora haja a data, ela é posta depois; na faixa, as pessoas não sabem que já mudou, como agora em 1991 não ficaram sabendo: a indecência corre solta, a patifaria é o mote, os abusos de todo tipo campeiam, a pouca-vergonha é celebrada.

NA FAIXA VIBRA TODO TIPO DE BAIXARIA (seria interessante fazer pesquisa das faixas, digamos 50 anos antes e 50 depois, p. e., 426 a 526)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

E agora, continuaremos?

Tudo vai depender do amor a ser manifestado, de quanto as pessoas têm dentro de si e quanto imaginam poder entregar a todos e cada um: se a quantidade de ódio, raiva, cólera e tudo do lado ruim do dicionário for maior será o fim e a humanidade terminará.

Confio que não.

Rezo que não.

Dentro de mim confio que o amor vencerá.

Serra, quinta-feira, 17 de maio de 2012.

As Duas Sócioeconomias

 

Nós temos trabalhado o mundo apenas com a ótica da expansão, até desenfreada – a do crescimento EXTERNO, quer dizer, do aumento percentual anual do PIB e do PIB percapita. O mais admirado é o aumento chinês de 10 % ou mais ao ano desde 1986, exercendo enorme pressão sobre o mundo físico-químico, biológico-p.2 e psicológico-p.3.

Não temos pensado - exceto por apelo de alguns - no crescimento INTERNO, digamos, o da poupança de energia, o da distribuição geral, etc., como se isso fosse contra a sócioeconomia ativa (SEA) na gestão do tipo socioeconomia passiva (SEP) gastadeira. De modo nenhum. Para não causar traumas futuros, a SEA deve contribuir com seus fundos à SEP.

Ademais, como diz a dialética, o TAO e o modelo pirâmide, a SEA pode ser passiva, dilapidadora, enquanto a SEP pode trazer ganhos. A SEA pode esbanjar na medida em que joga lixo nos lixões, contaminando os lençóis freáticos, os rios, as lagoas, os mares, as florestas. Também na medida em que prejudica as pessoas, tornando-as doentes e obrigando-nos todos a gastar na recuperação da saúde.

DUAS LISTAS (os sócio-economistas devem estudar detidamente)

SEA – sócioeconomia ativa
SEP – sócioeconomia passiva
Ganhos
Des-ganhos (prejuízos ocultos)
 
 

Deveriam os governos escolher membros de grupos para descobrir todo meio de evitar danos (e conseqüentes gastos DANINHOS: aqueles de recuperação de ambientes degradados e uma lista grande que pode ser obtida). Não se trata apenas de janelas de vidro capazes de impedir disseminação de calor, vai muito além. Temos nos comportado como crianças famintas que comem e jogam os restos em qualquer lugar. Não é mais assim, não pode ser mais assim.

Todo o custo de limpeza geral (oceanos, rios, lagos, águas subterrâneas, terras de fazendas, lixões, florestas degradadas) deve ser devidamente debitado e pago. E o trabalho de recuperar os seres humanos também deve ser debitado. Não apenas os governos devem trabalhar isso, as empresas devem se juntar, formando os governempresas para imaginar soluções PARA TODA A HUMANIDADE, sem faltar nem um (inclusive prevendo a presença de aproveitadores).

CURVA DO SINO

Descrição: http://www.onlineinvestingai.com/blog/wp-content/uploads/2010/05/bell-curve.jpg
S/E
CONTRA-A-FAVOR
MÉDIA A NORMALIZAR
S/E
A-FAVOR-CONTRA

A S/E CONTRA nem é a SEP (S/E passiva), é aquela em que trabalharemos mesmo para DIMINUIR nossas atividades ano após ano COM DEVOÇÃO; com empenho desconstruindo as iniciativas exageradas, a construção de casas e apartamentos, diminuindo os nascimentos e as mortes, reduzindo o avanço sobre as florestas e reflorestando, proporcionando menos produtos (entretanto, mais duradouros), corrigindo nossos desvios.

Ou morreremos como espécie.

Tão simples quanto isso.

O conflito com anúncio em 2019, ocorrendo de 2029 para frente, nos fará meditar e finalmente adequar, haja o que houver.

Se não formos capazes de corrigir-nos morreremos, já que nos tornamos grandes demais para ficarmos soltos sem responsabilidade global.

Serra, segunda-feira, 21 de maio de 2012.