quinta-feira, 26 de outubro de 2017


Brasil Passadista

 

                            Separamos história, geo-história e geografia como passado, presente e futuro, com os demais índices associados até agoraqui identificados. Vimos também que o Brasil é 20 % (ricos 5 % e médios-altos 15 %) passado já atendido e 80 % futuro ou chance de guerra, porque há 30 % de miseráveis e 50 % de pobres e médios.

                            AS BANDEIRAS PARCIALMENTE ATENDIDAS DO BRASIL

·       Ricos e médio-altos;

·       Homens;

·       Brancos;

·       Elites e outras.

AS CHANCES DE GUERRA (as bandeiras do futuro, o que existe de pendente ainda)

·       Médios, pobres e miseráveis;

·       Mulheres;

·       Negros, índios (e, parcialmente, orientais);

·       Sem-terra, sem-moradia, sem-alimentos, sem tanta coisa;

·       Crianças;

·       Velhos e muitas outras bandeiras.

Com toda essa suposta projeção para o futuro que os militares destacaram tanto na sobrelevação do lema “Brasil, País do Futuro” de Stephen Zweig, a verdade é que o Brasil tem uma chance enorme de chegar “às vias de fato”, a conflito entre os poucos que têm quase tudo e os muitos que não tem quase nada. Na prática mesmo todos esses conflitos potenciais estão no futuro nos esperando. O Brasil não é um país do futuro, que pese toda a esperança de Zweig e de outros; é um país cravado nos superprivilégios da burguesia e das elites, é um país com endereço postal do passado.

Vitória, agosto de 2005.

 

O MUNDO NOS ESPERA NUMA BOA (diz a música, mas o Brasil tem sido malfeito pelas mentes pequenas)

Stephen Zweig (de bigode). Rio de Janeiro (DF), 1940.
Após sucessivas viagens e fugas diante da perseguição que os judeus sofriam na Europa, o escritor judeu austríaco Stefan Zweig instalou-se em Petrópolis e escreveu o livro Brasil, país do futuro. Publicado em português em 1941, um ano antes do suicídio do autor, o livro apresenta uma visão idílica do país. Lucia Lippi Oliveira.
 

RECLAMAÇÕES PAIRANDO SOBRE O PAÍS

Envie seu poema ou texto - Ensaio Poético Literário
Tema: MEU PAÍS É ESTE!!! De: 14/07/05 a 14/08/05 Cel (Cecília Carvalho
Meu país é este!
by Cel (Cecília Carvalho)

Meu Brasil brasileiro
seu povo já foi tão altaneiro
tão forte e varonil
hoje está humilhado, vive subjugado
a política do país...
Meu Brasil brasileiro
trabalho desde criança
sempre tive a esperança
de um dia eu vencer
vi meus filhos crescendo
eu na luta trabalhando
e mal ganho prá viver ...
Meu Brasil brasileiro
sempre esperei que um dia
pudesse me aposentar
com um salário decente
descansar e passear
mas qual nada meu Brasil
estou é decepcionada
já me sinto tão cansada
mas tenho que ainda trabalhar...
Já completei o meu tempo
mas se paro neste momento
eu perco quase todo meu ganho
eu que paguei imposto a vida inteira
e ajudei meu país a crescer
hoje que mereço um bom salário
tenho que trabalhar para viver
morro de fome se parar ...
Meu Brasil brasileiro
você é fome, miséria e decepção
tem gente dormindo em calçada
seja doutor ou não
só está bem em você
político, traficante ou ladrão ...
Tenho que ensinar a meus filhos
não podem ser decente não ...

*** Labirintos da Alma ***
Cel (Cecília Carvalho)

Bandeira da Revolução

 

                            Depois de ter separado os índices de passado, presente e futuro, vendo neste o povo, a vida, os problemas por resolver, as reclamações não-atendidas, a guerra (potencial) e os demais empreendimentos podemos agora re-olhar as bandeiras de todas as revoluções, pois todas as bandeiras são bandeiras das revoluções já feitas ou das revoluções por fazer, conforme os pleitos tenham sido atendidos ou não. Devemos nos perguntar EM QUE TERMOS A BANDEIRA EXPRESSA A REVOLUÇÃO? Feita ou por fazer ela está lá, está na geo-história – é preciso saber ver.

VENDO AS REVOLUÇÕES (naquele presente geo-histórico vida-morte, povelite ou nação ou cultura)

·       REVOLUÇÕES PESSOAIS (ficam dentro das figuras, não saem de casa)

1.       Revoluções individuais;

2.       Revoluções familiares;

3.      Revoluções grupais;

4.      Revoluções empresariais;

·       REVOLUÇÕES AMBIENTAIS (externas, extravasam nos cenários)

1.       Revoluções urbanas/municipais;

2.       Revoluções estaduais;

3.      Revoluções nacionais;

4.      Revoluções mundiais (não aconteceu ainda nenhuma, o mundo está em processo de globalização).

Neste ponto as bandeiras do mundo (da ONU), dos países, dos estados, dos municípios/cidades e de tudo mesmo indicam revoluções em curso, o pico tendo passado ou estando por acontecer, e ficam muito mais interessantes de olhar. Os futuristas deveriam analisar isso.

Vitória, agosto de 2005.

 

SEMPRE EM FRENTE (diz a música) – bandeiras revolucionárias são todas; apenas as revoluções já se fizeram ou não. No caso do Brasil, de Portugal (apesar de chamada Revolução dos Cravos em 1975 aquilo não passou de um golpe de estado, como no Brasil em 1964), do Espírito Santo e de qualquer outro lugar.

Brasil
Portugal Flag
Portugal
Espírito Santo, estado
Linhares, cidade

TUDO É CICLO (porisso tudo é evolução-revolução-reevolução)

ciclo afeto
 
 
 

As Guerras de Euler

 

                            No livro de Simmons, Cálculo com Geometria Analítica, volume 1, São Paulo, McGraw-Hill, 1987, ele diz sobre Euler nas páginas finais na seção de biografias que “ele era um homem de vasta cultura” e “teve uma média de 800 páginas escritas por ano durante sua longa vida”. Continua Simmons dizendo que a publicação de seus trabalhos começou em 1911 e tinham planejado faze-lo em 887 títulos em 72 volumes, “mas desde então extensos depósitos de manuscritos não previamente conhecidos têm sido descobertos”. Euler escreveu de 1727 a 1783, portanto, 56 anos x 800 páginas por ano, quase 45 mil páginas.

                            Como já vimos os gênios enfrentam a humanidade; como gênio, Euler enfrentou a humanidade em 45 mil páginas de “densa matemática”, como afirmou o autor acima. Euler travou suas guerras, 45 mil delas, pois cada página escrita é uma guerra dele contra o obscurantismo, a superafirmação da obscuridade.

                            Mesmo assim, com toda admiração que tenho por ele, não foi o maior guerreiro de todos porque travou suas batalhas numa frente que já era conhecida desde os sumérios, desde 3,5 mil antes de Cristo, portanto há mais de cinco mil anos quando nasceu. Contudo, foi admirável, lá isso foi.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

FOTOS DE EULER, O GRANDE GUERREIRO (fotos antigas e recentes, ele continua se desdobrando no espaçotempo)

The triangle's orthocenter
Angles d'Euler

                            EULER, O FILHO MAIS ILUSTRE DA SUIÇA (em minha opinião)

Euler, Leonhard (1707-1783), matemático suíço cujos trabalhos mais importantes centraram-se no campo da matemática pura, que ajudou a fundar. Deu também importantes contribuições para a astronomia, a mecânica, a acústica e a óptica. Euler nasceu em Basiléia, em cuja universidade obteve o grau de mestre aos 16 anos. Em 1727, convidado pela imperatriz Catarina I, da Rússia, tornou-se membro da Academia de Ciências de São Petersburgo. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

As Armas do Adversário

 

                            Ildeu é um colega da Secretaria da Fazenda do estado do espírito Santo e postou para vários, inclusive por acaso para mim, a mensagem anexa contra o desarmamento. Em A Gazeta de ontem, 22/08/2005, consta a matéria anexa O Desarmamento de Uchôa de Mendonça, que é um conhecido ultra-direitista do estado. Ambos são contra o desarmamento e o plebiscito do desarmamento, dizendo Uchôa que o Brasil é o único país em que vai haver referendo (80 % já se manifestaram contra as armas, a favor do desarmamento e da proibição de fabricação) contra o uso semi-livre de armas pela população.

                            Desde a Revista de Burarama de uns 10 anos atrás eu tinha mostrado o argumento contra as armas: facas são armas potenciais, mas elas têm um uso principal, sendo subsidiário o uso ofensivo, ao passo que revólveres não têm nenhum uso principal a não ser matar, mesmo quando defensivamente. O argumento é bem simples: se conseguirmos desarmar metade, a defesa dessa metade será desarmar a outra metade e assim estaremos livres da totalidade dos ofensores potenciais (aí a defesa será só contra os ofensores reais, outro gênero de luta). Os 80 % terem aderido quer dizer que nem tudo está perdido na luta pela civilização do Brasil.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

ISSO NÃO SERVE PARA CORTAR CEBOLA NEM NADA, SÓ PARA MATAR

S&W Revolver Mod. 19 schwarz mit Holzgriffschalen / S&W Revolver Mod. 19 black with wood grips

A Verdade por Debaixo dos Planos

 

Em 1992, como já relatei inúmeras vezes, a Polícia Federal travou uma batalha com o governo federal, este não querendo ceder ao pedido de reajuste; nessa luta os policiais federais revelaram e o Jornal do Brasil relatou que o PIB invisível era de 60 %, uma taxa que eu pregava ao ex e de novo secretário da Fazenda do Espírito Santo já em 1987. Como o PIB do Brasil estava então em 400 bilhões de dólares o PIB total, visível + invisível, devia chegar a um trilhão. Durante mais de uma década lidei com o pensamento de que talvez eu tivesse sido (muito improvável, claro) o único brasileiro a ler o JB naquele dia. Naquela época sugeri que o Brasil não era pobre, alguns eram pobres no Brasil – que era preciso rever as definições para produzir notícia de PIB sem levar em conta as flutuações cambiais de parte a parte.

Em 20 de julho de 2005 Gabriel leu e agora peguei o jornal Folha de São Paulo, Dinheiro, caderno B, página 9, onde há essa matéria: “Brasil se mantém em 9º em poder de compra”, colocando este país em nona posição com “PIB em dólares, convertido pela paridade do poder de compra em US$ milhões” (mas é bilhões), Brasil com 1.482,8 bilhões, quer dizer, 1,5 trilhão de dólares. A nova medição é feita em “dólar internacional”, relativo ao poder de compra. Essa medida apenas suprime os defeitos da falsa paridade, ou seja, da paridade falsificada para benefício de uns e outros. Resta ainda ver a sonegação, aqueles 60 %, multiplicando-se então o número por 2,5 (1,00/0,60), chegando-se a um PIB brasileiro real de US$ 3,5 trilhões, o que é compatível com o país ter, sei lá, 100 cidades de mais de 300 mil habitantes, algumas delas grandes até para padrões internacionais ou mundiais.

Enfim, não podem ser esses US$ 600 bilhões ou o que quer que estejam anunciando. É muito mais, dizendo respeito ao prestígio efetivo do país no cenário mundial. É tudo lorota. A quem serve essa enganação? Esta é a única pergunta que remanesce.

Vitória, agosto de 2005.

 

O DÓLAR INTERNACIONAL (nas matérias abaixo falam dele)

Estatura político-estratégica
Ronaldo Lundgren *
“As Forças Armadas deverão estar ajustadas à estatura político-estratégica da Nação...”
Prf 4.6 da de Política de Defesa Nacional, 1996.
A Política de Defesa Nacional (PDN) estabelece como orientação estratégica, que as Forças Armadas deverão estar ajustadas à estatura político-estratégica da Nação. No meio militar, esse conceito norteia o entendimento de que aquelas Forças não devem ser maiores ou menores do que a “dimensão” do país.
País
Orçamento de Defesa USD Bilhões (1999)
Efetivo
Orçamento por Soldado USD
Brasil
10.3
291.000
35.395
Argentina
3.9
70.500
56.737
México
2.4
178.770
13.425
Chile
2.1
93.000
22.580
Colômbia
2.3
144.000
15.972
Venezuela
1.4
79.000
17.721
 
Tabela 1. Quadro comparativo de orçamentos de defesa e efetivos de alguns países latino-americanos (Fonte: The Military Balance 1999/2000 – The International Institute for Strategic Studies)
País
Blindados (CC, VBR, VBTP)
Artilharia (105, 155, AAAe, Astros)
Navios/ Submarinos
Aviões/ Helicópteros
Brasil
1.739
792
91/4
296/156
Argentina
1.248
868
57/3
156/73
México
1.151
279
138/0
134/104
Chile
953
266
47/4
98/71
Colômbia
330
210
146/4
72/92
Venezuela
602
146
21/2
131/59
 
Tabela 2. Quadro Comparativo de Alguns Países Latino-americanos. (Fonte: The Military Balance 1999/2000 – The International Institute for Strategic Studies)

OBJETIVOS:
1. Utilizar o diagrama de um sistema para explicar os principais caminhos do intercâmbio internacional.