segunda-feira, 24 de julho de 2017


O Congresso dos Eternos

 

                            Continuando em ASC, devemos ver que depois que os Puros ou Brancos foram expulsos em 2450 antes de Cristo eles foram embora para a China, para o Egito e outros lugares onde se tornaram dominantes e os Impuros ou Negros tiveram grande dificuldade de entrar, se alguma vez o fizeram. Desde o episódio de Enoque estavam estremecidas as relações. Depois de Enoque os primogênitos depois de Noé e sua linha de descendência foram diminuindo de idade e em vez de viverem nove séculos ou mais, viveram apenas 300 ou menos em média, até desceram aos 175 em Abraão e 120 ou menos de Moisés para frente.

                            Isso não se deu com os Puros.

                            Eles não apenas mantiveram a longevidade característica como alguns até parecem ter adquirido o que era tirado dos outros, de modo que muitos passaram dos 1.200 anos, vivendo até bem mais, conversando sempre com a Grande Nave e com ela administrando o mundo através dos mestiços humanos fiéis. Fizeram ou realizaram congressos de tempos em tempos, sempre três gerações humanas, pois tinham muito que fazer e não podiam ficar se reunindo amiúde, tantas vezes assim, como os de vida curta. E 90 anos era a base do seu sistema (não 60 anos; isso foi o que os mestiços humanos babilônicos difundiram); de forma que se reuniam de 90 em 90 anos, sempre no ano do Ato de Enoque, como ficou conhecido, justamente porque o odiavam, detestando seu gesto. E assim prosseguiram século após século. Com certeza essa reunião dos eternos, quase secular, era evento que reverberava por toda a cultura humana, como um zum-zum-zum, um quê no ar, um sinal auspicioso, mas nunca um humano, sequer um, esteve presente nelas, fora Cristo (mas aí já é outro o caso).

                            Como Enoque nasceu no ano 622 da Era Atlante, década de 3130 a 3120 a.C., e cometeu seu crime aos 65 anos, isso foi no ano 687 EA ou entre 3170 e 3160 a.C. Digamos, precisamente, 3063 a.C. Daí, de 90 em 90 anos eles fizeram sua reunião ou congresso de avaliação; como o ano zero da era atual não existiu, temos de diminuir de 2004 um, 2004 – 1 = 2003, + 3063, 5066/90, 56 reuniões, a mais recente das quais 26 anos atrás, em 1978. Pode haver alguma diferença, se os judeus não marcaram corretamente os anos (em quase seis mil anos poderiam ter errado algo, embora eu não espere isso). Onde eles se reúnem eu não sei, nem pude deparar com notícias disso através da Rede Cognata.

                            Vitória, quinta-feira, 16 de setembro de 2004.

O Congresso do Laboratório Virtual

 

                            Lá deverão se encontrar os tecnocientistas que nada sabem de Magia/Arte e os magicartistas que nada entendem de tecnociência. Do outro lado estarão as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) esperando por uma INTERFACE AMIGÁVEL, isto é, fácil de usar, que se preocupa com o visitante e não com a remota grande inteligência dos altos pesquisadores & desenvolvedores. A parte mais fraca de um programáquina é aquele indivíduo que sabe menos, pois ele é o elo fraco da corrente: é para ele que tudo é feito. Então, que se diga: nível alfa-zero (A-0) para os totalmente ignorantes, A-1 para o patamar seguinte, até A-n para o mais alto que vai se tornando ainda mais alto com os anos. Depois, o programa 2.0, beta-zero e assim por diante.

                            MULTIPLI/AÇÃO (ato permanente de multi-plicar)

·       Expansão magicartística (das formas ou imagens);

·       Dilatação tecnocientífica (dos conteúdos ou conceitos).

DILATAÇÃO T/C (relativamente ao ensinaprendizado)

·       Em nível de primeiro grau;

·       No patamar do segundo grau;

·       Terceiro de-grau, a universidade;

·       Aquele lanço de mestrado;

·       O escalão do doutorado;

·       No plano mais alto do pós-doutorado.

Cada conjunto desses precisa de um grupo-tarefa diferente, porque se trata de preparar os lugares (para se parecerem ao máximo com a realidade), os objetos, os instrumentos, as máquinas, os aparelhos, os simulacros ou imitações de programas, as pessoas modeladas, os paradigmas expostos, os custos dos laboratórios reais e assim por diante.

Evidentemente isso precisa de um congresso, realizado, digamos, de dois em dois anos, para atualização. Os governempresas devem se posicionar com presteza, no sentido de viabilizar o LABORATÓRIO do Laboratório Virtual, quer dizer, a universidade que irá construí-los, rapidamente. O objetivo, é claro, será, mais à frente, através da MICA (memória, inteligência e controle ou comunicação ou verbalização artificiais) proporcionar não apenas o que já sabemos fazer, mas induzir novas experiências autenticamente distintas do padrão ou estado de arte, conhecimento anterior.
Vitória, sábado, 18 de setembro de 2004.

O Condomínio de Flechas na Lua

 

                            Por estar mais perto e termos mapas bem fidedignos dela a Lua se presta maravilhosamente a esses estudos que se farão logo em seguida, prestando atenção a cada cratera dela, porque a superfície denota que há um condomínio de flechas (meteoritos e cometas) que lá caíram. Claro que as cidades são condomínios de flechas psicológicas pessoambientais (DE PESSOAS: de indivíduos, de famílias, de grupos e de empresas; DE AMBIENTES: de cidades/municípios, de estados, de nações e de mundos) se chocando nela. Flechas racionais ou humanas, é certo, e não flechas físico-químicas.

                            Porém, vimos no artigo anterior deste Livro 95, Bolas de Fogo e de Gelo nos Planetas, que as flechas distribuem seus efeitos em dois planos, um tangente à superfície, afetando a forma das placas continentais, e outro perpendicular a ela, agindo no interior dos mundos. Isso é sobremaneira interessante, porque as equações da termomecânica ficaram subitamente muito mais intensas, pois elas se distribuem tanto no espaço quanto no tempo: por quanto tempo prolongam seus efeitos, dependendo das F (i), das i-flechas? F (X, T, V), espaço, tempo e velocidade, além da forma geral. Na Lua temos ainda todas as crateras, nenhuma delas foi obliterada ou eliminada ou suprimida, como na Terra e em Vênus, por quaisquer efeitos atmosféricos. Estão todas lá, o que é uma bênção, dado que, como dizem os idiotas de forma tão divertida, “cada qual é cada qual”: cada efeito é diferente em chance de aprendizado. Cada efeito é uma sala de aula. Resulta, então, que a superfície da Lua é toda uma universidade e tão pertinho quanto, em média, 350 mil km. Nós sabemos ir lá, nós sabemos fotografar, nós tiraremos disso tudo, grandes lições. Cada cratera daquelas é uma flecha no tempo e no espaço, seqüencialmente e na superfície toda, provocando os mais extraordinários efeitos singulares e compostos. Logo que as crateras forem transformadas em flechas (azuis para os meteoritos, vermelhas para os cometas) sem água e com água, tudo adquirirá uma nova transparência formidável.

                            Vitória, sexta-feira, 17 de setembro de 2004.

Nomenclatura Cartesiana

 

                            Porque os matemáticos estão cuidando de suas altas tarefas pouco têm cultivado a interface, no sentido de torná-la “amigável”, co-operante com o usuário, o pobre estudante que deve aprender várias coisas: a) a lógica, que é o mais importante, uso e apuro da inteligência; 2) as regrinhas, apenas memória; 3) a nomenclatura, também memória, mas atrapalhada; 4) as regras de convivência com os professores e as sumidades; e) outras.

O EIXO XY (tal como vem sendo anotado há séculos, desde Descartes) – deveria ser chamado XoY; como lemos de cima para baixo, da esquerda para a direita, YoX

                              

   Y (ordenadas)

                            X (abscissas)

                            Um tempo grande passam ensinando a geometria plana ligada à álgebra, geometria analítica, com esse plano-de-referência. Então, subitamente, mudam na geometria espacial para um espaço-de-referência que altera os eixos.

                            MUITO ESPAÇOSO

                                          Z           

             

                                                                                                                                                                                                                                                   Y (ordenadas)


 

 

 

 

 


             

X (abscissas) 

                            X, de horizontal, passou a ângulo de 120º com os outros; Y, de vertical passou a horizontal. Isso mexe com a cabeça das pessoas, que devem ter DOIS SISTEMAS (um plano e outro espacial) dentro da mente, com duas orientações distintas, não existindo co-ordenação. Deveríamos manter YoX fixo e acrescentar Z, neste caso colocando-o, de preferência, debaixo de “o”. Se fosse acrescentado o tempo, colocaríamos um T acima do “o”, ficando:                            

T      YoX
Z

Que é espacial. Poderíamos, então, para colocar em linha, escrever TYoXZ (tempo, que é zero dos outros, depois YoX primitivo e o Z acrescentado).

                            Penso que toda a Matemática deve passar por uma co-ordenação interna, por parte de matemáticos que conheçam quase tudo, harmonizando as nomenclaturas segundo uma lógica de fundo. Uma espécie de “administração da Matemática”, um Bourbaki dos símbolos; tarefa que não precisa ser, de modo nenhum, entregue aos matemáticos maiores (mas eles, é claro, devem ser consultados, tanto os vivos quanto os mortos, estes através de suas obras).

                            Vitória, sábado, 18 de setembro de 2004.

O Amadurecimento Individual das Mulheres e a Neotenia Coletiva dos Homens

 

                            Como foi posto em A Metamorfose da Adolescente, Livro 94, ao menstruar a menina adquire sua condição de MÃE RACIONAL, que produz razão; porisso ela é instantaneamente preparada para sua potência racional, saltando de corpo biológico para corpo psicológico da noite para o dia. Deve haver uma molécula que dispare isso, reconformando todas as demais para seus novos papéis, inclusive a “malícia” caracteristicamente feminina (que deve estar presente também nos pseudomachos). Mas nos homens (machos e pseudofêmeas) isso não se dá, daí que machos (o mesmo poderá ser testado nas pseudofêmeas) prossigam como meninos por muito tempo mais, ganhando em neotenia SOCIAL o que é perdido em tempo de amadurecimento, ou seja, como as meninas começam mais cedo o processo de aprendizado racional elas herdam do indivíduo e da família, que eram primatas e mais antigas, e não do grupo e da empresa, construções mais recentes, dos hominídeos. Dizendo de outro modo, o processo SOLITÁRIO de aprendizado das mulheres ainda é o dos primatas, de 90 milhões de anos antes dos hominídeos; o dos homens é o dos hominídeos, dos mais recentes 10 milhões de anos. Isso não quer dizer, de modo nenhum, que as mulheres sejam primatas, não vá entender tudo errado. De modo algum, todos somos sapiens e humanos, fomos todos atualizados; mas é que a precipitação racional as condiciona assim, razão pela qual mais deve ser dado a elas, porque somos EM MÉDIA humanos. É do maior interesse de todos que as mulheres aprendam mais.

                            Porém os homens, devendo caçar, super-reforçaram os grupos e os empreendimentos de caça, isto é, aprenderam coletivamente a partilhar, a depender uns dos outros, a confiar; as mulheres, obrigadas ao superesforço de conseguir futuro para sua variedade genética, defendem a família e o indivíduo a quase qualquer custo, razão pela qual se orientam para SUA FAMÍLIA individual e sua família parental ampla, quer dizer, o lado da mãe, da avó e da bisavó, não o do pai, do avô e do bisavô.

                            Se as mulheres menstruavam antigamente aos oito anos, agora aos 13, tinham em relação aos meninos que se tornavam guerreiros aos 13, agora aos 18, cinco anos de frente, o que implicará sempre cinco anos de neotenia social para os meninos. Cinco anos de acréscimo em sociedade fazem muita diferença.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de setembro de 2004.

Nem Alien Nem Predador

 

                            Fomos Gabriel e eu ver Alien v. Predador, o novo filme que mistura as características de O Oitavo Predador (depois chamado Alien: é claro que de início não havia o anúncio, pois a propaganda era o segredo chocante; a série foi até o quarto episódio), com Sigourney W, e de Predador I e II, o primeiro dos quais com Arnold S e o segundo com Danny G.

                            Agora os dois se atacam mutuamente.

                            A ESTÓRIA                   

Muitos milênios atrás, mais de seis, a rainha-alien é presa numa pirâmide colocada no interior da Terra na Antártica; os primitivos nativos tinham sido usados como hospedeiros dos ovos da rainha, no sentido de divertir os predadores, uma raça também estranha ao nosso planeta que se empenha em caçar (depois fazem isso com humanos nos filmes Predador), na perseguição dos filhotes gerados dela No presente do filme um raio de energia é disparado do espaço e faz um buraco de trinta graus de inclinação, incrementando calor e despertando a rainha, que começa a botar ovos. Um satélite em órbita repara na emissão de calor e um grupo humano é enviado, sendo destroçado. Uma humana escapa, junto com um predador e é, por assim dizer, condecorada, antes de a grande nave se afastar com os predadores todos. Aquele que escapou tinha sido morto e ao ser levado no final do filme ficamos sabendo que foi infectado (para haver continuação, claro).

Acontece que em ASC, Adão Sai de Casa, eu havia previamente (pois venho compondo há já algum tempo) criado uma linha semelhante, com Adão chegando à Terra há 5.750 anos. Adão = ALIEN. Além disso, Deus teria colocado um interdito = INTERDITADO = PROIBIDO = FECHADO = PIRÂMIDE = PLANETA. Ou seja, Adão não está apenas morto em Kitami-Esachi, está preso, pois o proibido ou interdito não foi levantado, continua valendo. E Eva = EDITO. É real e é metafórico ao mesmo tempo, pois a Rede Cognata permite fazer as duas leituras. O Serpente = O INTERDITO.

Em resumo, Adão está fechado debaixo da pirâmide; os ovos foram colocados nos sapiens, tal como no filme, e eles foram transformados em humanos, naquilo que chamei de Praga de Adão = INTERDITO DO CRIMINOSO. Nitidamente ele criou os humanos para crescerem e se multiplicarem para a luta contra o Serpente = LUTA CONTRA O INTERDITO. Ele não se conforma. Assim, se o programa para despertá-lo for acionado, não sei qual será a reação de Deus, pois Adão = ADVERSÁRIO.                          

Além de tudo, predador = SANTO, que é um dos nomes de Deus. Alien v. Predador seria então ADÃO VERSUS SANTO (Deus). Diz o subtítulo do filme: “não importa quem vença, nós perderemos”, mas, como eu já disse, são cinco as linhas da guerra: 1) contra o Alien; 2) contra o Santo (acho que ninguém vai pensar nessa); 3) contra os dois; 4) a favor dos dois; 5) nem um nem outro, ausência.

De fato, em O Quinto Elemento, quando o quinto elemento abre a boca e começa a falar detém o planeta = INTERDITO, que estava caindo e fica suspenso. Pois claramente a Terra está fechada desde seis mil anos atrás: nada sai e nada entra. Creio que se não for produzida a chave certa uma bomba será disparada pela Grande Nave que está vigiando atenta há seis milênios, pois “julgamento final” = BOMBA FINAL = TORMENTO FINAL. Ela simplesmente vai acabar com o planeta. Tão direto quanto isso.

Vitória, segunda-feira, 20 de setembro de 2004.

Metalaboratório

 

                            Do grego metá, pode significar depois, além de.

                            Siga a trilha para ler mais sobre Laboratório Virtual neste Livro 95 e nos precursores.

                            “O laboratório além” ou “depois do laboratório”, como em metaciência, em metalinguagem, em metamatemática, a lógica que explica a possibilidade da coexistência formestrutural representável naquela especial modelação. O superlabotarório que explica o LV, Laboratório Virtual proposto.

                            Imagine você que já no século XXI, 500 anos depois de iniciada a revolução tecnocientífica ainda não existe um só; com medo do bizantinismo jogaram fora a criança junto com a água suja. Não prepararam um só para as pessoas entrarem em virtual, mesmo depois de 60 anos de memória artificial e de 15 anos de Internet pública. É estarrecedor!

                            Depois do Congresso do RV, como colocado, seria o caso de vermos os T/C (tecnocientistas, da Ciência/Técnica), assim como os F/I (filoideólogos, da Filosofia/Ideologia), os M/A (magicartistas, da Magia/Arte), os T/R (teorreligiosos, da Teologia/Religião) e os G/A (geoalgebristas, da Matemática) reunidos numa sala cônica invertida, com o vértice para baixo, separada em quatro setores, com os matemáticos no centro; ali eles discutiriam as condições de trabalho de cada grupo e subgrupo, quando ele voltasse às suas origens nacionais para espalhar a notícia e para todo gênero de construção (como na Ciência são 12 LV, outros 12 na Técnica, serão no total 120 ou 5 x 24). Cada grupo-tarefa deve se produzirorganizar para criar seu exemplo de LV, digamos LV-B-p.2, LV de biologia/p.2 (segunda ponte), há trabalho para muito tempo.

                            Evidentemente deve haver um centro, o superLV, o metalaboratório, o laboratório-do-laboratório, a escola-da-escola, o que dita as regras a todos e cada um. Nunca houve algo assim, até porque o mundo não havia sido globalizado. Então, é coisa recentíssima, recém-saída do forno, pegando fogo ainda. Inauguração do LV e reinauguração das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e dos AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) em suas potências novas. LV servindo às cidades, em novas potências do fazer e do pensar.

                            Potências de potências.

                            Vitória, domingo, 19 de setembro de 2004.