domingo, 25 de junho de 2017


Altas Taxas Pedagógicas e o Foco do Ensinaprendizado

 

                            Já tinha falado de um triângulo (eqüilátero, isósceles, escaleno – não pensei nisso) com o vértice no professor e o lado oposto a esse ângulo levantado, os alunos podendo olhar por cima da cabeça dos demais e todos para um ponto fixo (onde ficaria um quadro-negro menor).

                            Agora penso que pode ser uma parábola no plano, com o foco no professor, para ele conduzindo todas as falas, através do planejamento acústico. Então, parte mais aberta da parábola seria levantada. Uma segunda parábola poderia simetricamente se opor à primeira, com um segundo foco, onde estaria uma tribuna da qual falariam os alunos um a um, todos e cada um. Inclusive o professor poderia falar com o ocupante da tribuna e ouvi-lo com o mínimo de esforço de voz.

                            O fato é que as salas de aula de hoje ainda são muito primitivas, vindo de salas e quartos comuns tomados emprestados pelas escolas e que eram paralelepípedos, desenhando quadrados ou retângulos no corte horizontal. Há que adaptá-las à alta tecnociência, pesquisando o assunto que coloco aqui.

                            Pois a dupla-parábola ainda pode ter seus extremos esquerdo e direito alteados, de modo que haja mais uma parábola na vertical, todos os alunos podendo ver uns aos outros. Por exemplo, da direita para o meio porque estariam sucessivamente mais baixos; e, chegando nele, sucessivamente mais altos para o extremo oposto. Poderiam se ver facilmente, criando um sentido pleno de total integração de uns com os outros e todos e cada um com o professor. Além disso, poderia existir diante de cada cadeira a identificação do aluno (nome próprio ou familiar ou apelido, do que preferisse ser chamado) e seu e-mail, seu endereço de Internet, constando no quadro negro os dos professores e os sites das escolas.

                            A sala de aula deixaria de ser forma primitiva para ser forma avançada, conceitual, ligada aos avanços tecnocientíficos e à compreensão mais profunda da utilidade matemática no dia a dia prático. Além disso, como veremos em outras descrições, poderíamos ter uma tela conectada, através da qual estariam todos ligados eletronicamente.                           

Claro, a modificação custaria muito, pois desde logo todas as antigas salas deveriam ser em algum momento abandonadas. Algum governo deveria financiar o protótipo, ou uma instituição privada, uma fundação tipo Gulbenkian

Por disposição testamentária, os bens deixados pelo armênio Calouste Gulbenkian foram integrados a uma fundação, cujo objetivo é promover a caridade, a educação, a arte e a ciência. Calouste Sarkis Gulbenkian nasceu em 1869 em Scutari, Turquia. Estudou em Londres, naturalizou-se inglês em 1902 e adotou a cidadania iraniana em 1926.

- ou algo parecido. Seria preciso pesquisar & desenvolver a melhor formestrutura de arquiengenharia, a partir daí replicando nos países, segundo as condições locais de temperatura e o perfil pluviométrico ou o que fosse.

Os alunos entrariam na sala pelos dois pontos de contato das duas parábolas e o professor por baixo do quadro-negro, que sairia debaixo da parte alta da próxima sala, quando houvesse. Bem, é questão de planejamento pelos A/E e os tecnartistas.

Vitória, domingo, 06 de junho de 2004.

Alguém para Conversar

 

                            Das minhas observações e dos estudos sobre o modelo ressaltou que sobra muito tempo para as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e que elas são TREMENDAMENTE solitárias, sozinhas mesmo. Despontou também que mais que tudo as pessoas precisam falar, de modo que faz o maior sentido colocar CASAS DE CONVERSAÇÃO. Por quê as pessoas pagariam para conversar?

                            AS PESSOAS QUE CONVERSAM

·        Indivíduos;

·        Famílias;

·        Grupos;

·        Empresas.

OS AMBIENTES QUE CONVERSAM (por meio de seus representantes)

·        Cidades/municípios;

·        Estados;

·        Nações;

·        Mundos.

Na realidade, depois de pensar por todos esses anos vi que o que as pessoas fazem realmente é conversar. Casamentos não passam de pagamento em longo prazo para manter diálogo (muito mal se falando alguns, por falta de assunto) por 20, 30 ou 40 anos. Os casamentos não terminam por falta de sexo, acabam por falta de diálogo. Precisamos curar o ser humano também nisso. E as pessoas vão a bar não para beber, porque elas não bebem solitariamente no meio de desertos de gelo e de areia e não vão grandes distâncias carregando litros de uísque para se embebedarem – as pessoas são viciadas-em-palavras, wordaholic, digamos assim.

Desse modo, as pessoas pagariam uma taxa para entrar, digamos 10 reais. Lá dentro haveriam ou não bebidas, afirmando-se taxativamente que as pessoas estariam ali para dialogar – comer ou beber é acessório. Naturalmente os garçons e as garçonetes seriam treinadas para falar, para sentar e papear, eventualmente indo buscar qualquer coisa (os fregueses mesmos poderiam ir a um balcão onde pagariam antes de levar as coisas). Homens e mulheres de todas as idades, universitários em geral, mas não só, seriam treinados, independentemente de beleza (porque beleza não só não põe mesa como até nem sabe conversar) para sustentar palestras por horas a fio. Deveriam ler, ver filmes e documentários, ir a teatro, frequentar faculdade, estudar a fundo mesmo. As CASAS DE CONVERSAÇÃO se espalhariam pelo mundo, adequando-se a cada país e nação, às línguas, contratando-se os nativos e os estrangeiros educados para ajudar as pessoas, até dando boas indicações de saúde, de lazer, de reeducação, de buscar novos empregos, de ir por outros caminhos de crescimento. Penso que as CC devem fazer uma triagem, para não admitir vagabundos, nem mal-intencionados, digamos os que vão atrás de sexo onde não é para isso, ou bêbados, ou os não-comportados, os brigões, todo esse tipo de gente ruim.

Franqueamento universal, disseminação geral, criação de um estilo de vida – para adolescentes, para adultos, para novos e velhos, homens e mulheres, estrangeiros e nacionais, ricos e pobres (desde que pudessem pagar ou de outro modo o programa logo fracassaria; o governo colocaria casas públicas de cura pela palavra), para formados e não-formados.

Vitória, domingo, 13 de junho de 2004.

Adão Olha as Estrelas

 

OS SUMERIANOS NA Internet (eram muito avançados há já cinco mil anos; supondo que Adão chegou há 5,75 mil anos, isso explicaria tudo)

Os sumérios, um curioso povo do Oriente Médio, começaram 2.300 anos antes da nossa era a registrar seu passado glorioso. Ainda hoje não sabemos de onde vieram, mas trouxeram consigo uma cultura superior, plenamente desenvolvida.

Colocaremos que Adão ao chegar de Canopus, olhava com saudade e grande freqüência sua estrela natal, à qual não podia mais voltar em razão da Interdição. Eva também olhava, embora com repugnância, pois era como uma adaga de acusação cravada constantemente em seu coração. E Set foi ensinado desde pequenino a olhar os céus, o pai lhe mostrando que tinha vindo de lá. Isso criou nas gerações sucessivas a necessidade, verdadeira mania de olhar as estrelas, identificando sempre a estrela-mãe, daí advindo a competência astronômica e a cosmogônica sumeriana e mesopotâmica toda, depois babilônica, que foi aquela na qual a Bíblia se mirou.

Enquanto esteve vivo, de 3,75 a 2,82 mil antes de Cristo, Adão usava os instrumentos da Grande Nave, muito poderosos, que podiam enxergar longe no espaçotempo profundo, mas que estavam vedados a todos, até a Eva e Set, exceto uma vez, quando Adão estava para morrer e eles foram reenviados a Canopus para pedir por ele (o que foi negado). E usava os instrumentos menos potentes da nave pequena, que não obstante ainda eram melhores que os que temos hoje. Para os netos e os humanos fabricados ele deu coisas mais aprimoradas, depois retomadas; e para os sapiens, a populaça, ele mandou construir instrumentos especiais primitivos, e era com uma veneração extraordinária, total, que os servos usavam e ousavam olhar para os céus, o mundo exterior de onde os “deuses” tinham vindo. Isso propagou e nos chegou como aquele saber babilônico, não obstante muito posterior.

Vitória, domingo, 06 de junho de 2004.

A Tramurdidura da Rede e o Chamado Escatológico

 

                            No alfabeto (ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ, 26 letras, reincluídos K, W e Y) descobri séries matemáticas lá por 1994. No Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas, junho de 2002, reintroduzi o assunto nesta seqüência de textos.

                            MAS QUE SÉRIE É ISTO!

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A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
Z
Y
X
W
V
U
T
S
R
Q
P
O
N
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12
13

Repare que M e N ficam em 13.

Agora, se forem tiradas as vogais (A, E, I, O, U), tomados H = R como sinais expressivos e tiradas também as pseudoconsoantes (que, aparentemente, tanto podem funcionar como consoantes quanto não) e recolocadas as restantes letras, temos outra curiosidade.

CURIOSI/DADOS

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B
C
D
G
J
K
M
Z
X
T
S
Q
P
N
1
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3
4
5
6
7

Repare novamente que M e N ficam em 7.

Agora, se P e T forem trocados de posição e tirarmos M e N, ficamos com uma rede.

REDE DE PESCAR (palavras)

B
C
D
G
J
K
T
Q
S
P
X
Z
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Veja que B = D = J = T, C = G = K = Q e S = P = X = Z formam três supergrupos, a que se junta o quarto, M = N, compondo então um quadro de de-cifração.

DE-CIFR/AÇÃO (ato permanente de de-cifrar – depois que você começa se torna um vício, que vem me consumindo desde 1994). Mais alguns elementos devem ser introduzidos e devemos lembrar que as pseudoconsoantes podem servir ou não na composição de palavras. Um programáquina deveria fazer a conversão de todas as palavras dos dicionários.

GRUPOS
VALOR NUMÉRICO PARA DECIFRAÇÃO
B = D = J = T
0
C = G = K = Q
1
M = N
2
S = P = X = Z
3
H = R
Sinais
A = E = I = O = U
Vogais
F = L = V = W = Y
Pseudoconsoantes

Em Aiguptus (nome antigo do Egito) teríamos AUGUSTUS (de onde Octavianus tirou seu apelido). Veja que em fogo = PODER = SOL = ENERGIA = FOCO, etc., F funciona como S, como em farmácia = SANGUE.

Você pode fazer as traduções, levando em conta que 0/X = M, 0/M = X, 0/T = G, 0/T = G e que no interior uns se transformam nos outros.

Garantido = GNTD = CNTL = CONTROLE, experimento = EXPMNT = ESTD = ESTUDO. Poderíamos alterar em controle T por C, porque é interno, para obter controle = CNTL = CNC = CÂNCER (que, devemos entender, tanto é uma forma de controle quanto de descontrole). Já Buda = BD = 0/CD = 0/CDD = ACORDADO.  Muitas, muitas traduções, um número infindável delas. E as frases passam a ter significado, também. É chocante.

Podemos pensar que desde o fim haja um “chamado escatológico”, como o apelidei, para a montagem lógica desde o princípio; e que esse CE venha levando os elementos, os tijolos de composição com que lidamos, à melhor construção possível em vista dos materiais disponíveis. Que esse CE levou, pelo lado do acaso, à montagem do ADRN (ADN + ARN) em que essas conversões se dão automaticamente. OU você pode acreditar em Deus – tanto faz, as duas soluções são equivalentes.

Em todo caso fica patente que dentro de nossos cérebros opera um conversor, a que estamos presos. É intrigante.

Vitória, segunda-feira, 14 de junho de 2004.

A Tensa Seleção do Mais Apto

 

                            Na Coréia do Sul e no Japão exageram, pois crianças se suicidam por temer degradante exposição diante do coletivo em razão de fracasso escolar – isso é trágico demais, um dos mais deploráveis índices ou apontamentos do sobrepeso dos governempresas sobre as populações.

                            Entrementes, é bem verdade que esses dois países despontaram no horizonte da humanidade com indicadores evidentes de eficácia. Não devem, de modo algum, ser imitados nos exageros, mas é certo que a tensa competição por aptidão é positiva, desde que contida explicitamente por leis e implicitamente nos subterrâneos da mente, nos inconscientes de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e de AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), pelos tecnartistas, por exemplo, através dos sonhos públicos do cinema geral.

                            DUAS TENSÕES

·        Tensão formal (aptidão formal);

·        Tensão conceitual (aptidão conceitual ou de concepções).

TENSÃO DA BUSCA DO CONHECIMENTO

·        Tensões mágicas/artísticas;

·        Tensões teológicas/religiosas;                        MAIS FORMAIS          

·        Tensões filosóficas/ideológicas;                    MAIS CONCEITUAIS

·        Tensões científicas/técnicas;

·        TENSÕES MATEMÁTICAS.

Em particular, o curso de Matemática da UFES mudou. Passou de formal a estrutural ou conceitual, de superficial mergulhou na profundidade; não pede mais a repetição de cálculos, o que ainda foi deixado à Física e à Engenharia, e sim demonstrações. Quem terá sido responsável por tão súbita e surpreendente mudança eu não sei, não tive oportunidade de perguntar. Em todo caso revela, talvez episodicamente, que as elites, quem sabe locais, decidiram alterar o curso dos acontecimentos e introduziram essa bem vinda tensão, que para os estudantes pode ser chocante. Quisera eu tivesse começado há 30 anos, ou há 35 anos, e eu tivesse desde 1972 encontrado essa vertente. Muito mais ela teria feito pelo Espírito Santo e o Brasil. Infelizmente não foi gesto que tenha se propagado nas públicas, nem muito menos nas privadas, que oscilam na gangorra entre ganância e vigilância do MEC.
Vitória, segunda-feira, 14 de junho de 2004.