sábado, 24 de junho de 2017


Serviços de D/E


 

                            Dicionários e enciclopédias obviamente interessam, sendo agora inumeráveis, relativamente. Desde quando começaram a surgir, uns 300 anos para trás, evoluíram tremendamente. São maravilhosos, embora não tenham atingido nem isolada nem conjuntamente o nível máximo de perfeição, nem os primeiros para as palavras nem os segundos para as imagens, nem a fusão deles em PAL/I, palavrimagens, como propus várias vezes.

                            São oferecidos na Internet.

                            O SIGNIFICADO DA OFERTA (em termos de necessidade)

·        Energia disponível, a pagar (conta de 15 dólares por mês, digamos);

·        Computador (mínimo de 700 dólares) e seus consertos, 15 dólares de cada vez;

·        Banda larga (20 dólares por mês);

·        Navegador (10 dólares por mês), etc.

Fica caro, de todo modo.

Agora, se os prédios ofertassem como serviço, especialmente naqueles em que há instalação prévia de banda larga para todos, como um aparelho dedicado, um programáquina fixo na parede ou que se levasse onde se quisesse, o acesso contínuo - todas as horas do dia ligando permanentemente ao conjunto administrado das enciclopédias e dos dicionários - seria confortável. Teríamos suplantado as dificuldades. De outro modo fica difícil, continuando consideravelmente mais fácil acessar as de papel. Destas a Britânica ficou para mim por 800 dólares, porque a dona era funcionária, ganhou e não tinha uso; mas em geral custa até 1.200 dólares, sei lá, sem falar no CD, que custou outros 600 dólares, e nas demais, cuja soma é de muitos milhares de dólares. Poucos podem comprar, tem interesse ou mera curiosidade.

Em resumo, os governos devem intervir para criar as condições e um novo ciclo de acumulação para os D/E.

Vitória, terça-feira, 25 de maio de 2004.

Reensinando Geografia

 

                            A geografia sempre foi tida como coisa chocha [palavra das mais interessantes. No Aurélio digital: chocho, De choco2, poss. Adj.  1.  Sem suco; seco.  2. Sem miolo, sem grão; seco, engelhado.  3. Goro, choco (ovo). 4. Fig.  Oco, fútil, vão. 5. Fig.  Tolo, tonto, simplório.  6. enfraquecido, débil. 7. Sem graça, sem espírito, sem sal; insípido, insulso] e fastidiosa, assim tornada pelos poderosos e os historiadores reacionários. A história, por outro lado, que é apossamento do passado e das memórias em favor das elites, é suposta racional e penetrante, por oposição sendo a geografia irracional e bronca.

                            Como vimos, desde que mais recentemente temos olhado melhor a geografia, esta é a grande ciência psicológica, relativa a TODOS os conflitos, pois não há passado nem futuro, como sabemos há tanto tempo. O passado é o conjunto dos resíduos históricos mascarados (o passado atual é o passado que convenientemente restou, mascarado do real como VIRTUAL DE CLASSE), o futuro se fará, o presente é onde estamos lutando em nossos corpos (com as doenças que pegamos) e em nossas mentes a GRANDE LUTA. Estamos guerreando agoraqui, mesmo os que não sabem disso, mesmo aqueles que se recusam a ver. Luta que se desdobra em LUTA CORPORAL e LUTA MENTAL. A corporal tem como resultado todas as baixas entre os pobres ou médios-baixos e os miseráveis (classes D, E), na disputa com os ricos e médios-altos (classe A, B) e com a classe-dividida, C, classe-tampão, pelega que facilita ou amacia o peso dos de cima sobre os de baixo – classe que intermédia psicologicamente. E a luta mental se trava em nossas concepções, sob a forma de desvios, irracionalismos, definições erradas, perda de tempo de pesquisa, movimentos errados e infrutíferos.

                            Claro, como coisa docinha e apagadinha a geografia não tem mesmo interesse, não desperta ânsias em ninguém. Contudo, se mostrasse todos os choques que estão se dando e então usasse a história para explicar de onde vieram e como se compuseram, seria outra coisa. Se focasse os choques e os ampliasse racional e emocionalmente seria outra a visão dela e a participação no seu ensinaprendizado dilataria enormemente. Seria preciso estapear essa geografia safada que está aí, prostituta ordinária, tentando despertá-la de sua dormência histérica na base do tapa, na base da porrada. Essa é a tarefa urgentíssima dos novos geógrafos e dos novos historiadores. Essa será a nova formação de todos eles, numa renovação revolucionária tremenda da GH.

                            Vitória, sábado, 29 de maio de 2004.

Quando as Serpentes se Enfrentaram

 

                            Depois de terem chegado em 3,75 mil a.C. Adão e Eva viveram separados por 130 anos, em que ele coabitou com as fêmeas sapiens, antes mesmo de ter corpo humano definitivo. As duas serpentes ficaram sem se relacionar por 130 anos, até que um dia Eva o enfrentou e foi pavoroso de ver as duas serpentes enroscadas e tentando morder-se uma à outra, o que nunca tinha acontecido, nem em Paraíso, lá em Canopus, 300 anos-luz do Sol, nem na Terra.

                            Tanta audácia Adão deplorou e poderia tê-la destroçado completamente, porque era maior e mais forte, embora a memória dela fosse muito mais poderosa. Mas ele deixou-se subjugar, porque era isso que queria. Depois houve paz e sexo e o ciúme de Eva tornou-se avassalador, de uma fúria tão completa que as fêmeas todas do planeta, fossem de que espécie fossem, viravam os olhos quando Adão ou Zeus passava, baixando a cabeça. E então ela ficou prenhe outra vez e teve Set, um belo ovo-de-serpente.

                            Quando estavam sibilando as suas ondas mentais espalharam-se no ambiente e atingiram em cheio os servos da Casa Celeste – ainda Casa Grande, não a Montanha Celestial plena de depois, pois isso se deu na década de 3,62 mil a.C., bem no começo dos tempos adâmicos, ano 130 da Era Adâmica que durou dois mil anos –, que batiam as cabeças nas paredes, de jogavam no chão, espumavam, tanta era a fúria do confronto, algo de completamente furioso, tendo precedido em 570 anos a Grande Guerra dos Deuses e sendo o primeiro enfrentamento dos celestiais, o verdadeiro anúncio da Queda. As suas voltas e rabeadas destruíram muitos objetos e quando o enfrentamento cessou reinou a paz, uma tranqüilidade tão imensa que nunca mais foi sentida em qualquer lugar.

                            Adão, claro, estava feliz, porque tinha imposto seu ponto de vista parecendo perder. E Eva mais ainda, porque parecendo ganhar tinha recuperado seu amor e sua paixão, que nunca mais declinou. Ali, naquele dia, nasceu verdadeiramente a descendência e começou a verdadeira construção da Cidade Celestial, a Montanha Sagrada.

                            Tudo foi felicidade depois desse dia, por quase 600 anos, até a imprudência de Enoque ter maculado o horizonte, trazendo o terrível castigo de Deus.

                            Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

Quando Adão Viu os Cavalos

 

                            Quando Adão chegou à Terra e viu os cavalos correndo soltos nas planícies ficou verdadeiramente alucinado, pois o planeta de onde tinha sido tirado para ser reconstruído e colocado em Paraíso não os tinha. As pessoas presumiram, nas lendas da Bíblia, que eles estivessem presentes em Éden, lá na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol, mas não estavam.

                            As serpentes-do-Paraíso têm pernas curtinhas, não podem montar cavalos, pois as perninhas estão perto do rabo, são curtas, curtinhas mesmo, ínfimas (tanto assim que nem aparecem no Vaso de Warka, onde estão ocultas pelos mantos). Essa foi a razão principal porque o usou o proibido transferidor de mentes (isso encurtou sua vida em muitos milênios e alterou todo o futuro). Teve de compor dos corpos sapiens um habitáculo para si, Eva e Set, diminuindo as vidas naturais das serpentes. Set achou, como criança que era, ter sido em virtude de seu pedido e Adão deixou que assim pensasse, mas na realidade foi um desejo fundo de sua alma que alterou todo o planejamento de Deus, mais uma vez. Os desejos de Adão e Eva interferiram sempre.

                            Vai daí que quando Adão transferiu sua mente (e GAP, gerador de autoprogramas) para o corpo sapiens MUITO MELHORADO, pôde enfim cavalgar e esse foi um dia glorioso para ele. Depois os seus sempre tiveram esse gosto intestino de andar a cavalo, o que se tornou emblemático na Cidade Celestial – toda família (e, principalmente, todo homem, todo macho descendente) tinha seus cavalos e virou costume dar ao primogênito em seu sétimo aniversário um belo animal. Esses cavalos foram aprimorados geneticamente dos naturais aparecidos na Terra.

                            Quando Adão foi para o Japão, em Kitami-Esashi, Hokkaido, construir o gerador de átomos, o Altar de Adão, levou seus cavalos prediletos e fazia longos passeios por lá, em total solidão, com seu exoesqueleto inteligente, com seus robôs, com suas quimeras e nativos olhando-o nas horas de folga geral. Isso, por sua vez, gerou nos nativos uma ânsia cuja ousadia correlata manifestou-se muito depois. Dos cavalos deixados, descendência selvagem, nasceram os belos garanhões japoneses.

                            Para Adão, poder andar nos cavalos foi um prêmio formidável, pelo qual trocou vários milhares de anos de vida, imagine só! Então, em toda parte, ele cavalava, rindo como uma criança, feliz como nenhum ser tinha sido antes na Terra (e, talvez, depois também).

                            Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

Os Dois Braços Disputam o Corpo

 

                            Olhando “de baixo”, de onde estou no Brasil, o Globo terrestre, vejo a migração que foi para a China e o Oriente geral como “direita” – são os atlantes Puros, como os chamei. Há uma meia-Lua que vai da Fenícia ao Egito, com um ramo na Índia (fazendo, então, um Y invertido) em cuja cunha os Impuros hebreus se meteram. Há uma linha que se dividiu e foi para a Judéia e Roma, como está posto em Expansão das Linhas de ASC, neste Livro 82. A sub-linha Fenícia, batida por Roma em Cartago, vai para as terras nórdicas se tornar os vermelhos vikings que depois desceram sobre Roma e se expandiram para se tornarem os eslavos (a Rússia dos Rus, é dos Puros, portanto, é propriedade dos Puros).

                            Os dois braços, direito dos Puros ou Renegados, e esquerdo dos Impuros, estão se batendo através do mundo para se apoderarem do corpo = ADÃO = CLONE (de Deus), onde está O ADRN da Eternidade (q.v. o Livro 58). O corpo físico, propriamente, está no Japão (junto com o de Eva e Abel, em Kitami-Esachi, como vimos), daí em poder dos Puros (pois assim determinou Deus preventivamente – Adão defendeu os impuros, mas seu corpo foi colocado em poder dos adversários = CORPO).

                            UM MAPA DOS CONFLITOS


Eles colocaram suas peças de xadrez no campo de jogo da Terra e a jogo está prestes a começar “à Vera”, de verdade, depois de todos esses milênios de preparação.

Vitória, sábado, 29 de maio de 2004.

Os Cinco Níveis do Hoje

 

                            Seguindo a trilha dos textos sobre geografia, devemos ver que existe no hoje onde a geografia FAZ HISTÓRIA (reciprocamente, no passado a história FAZ GEOGRAFIA, quer dizer, reelabora os planos da existência, as topologias do SER e do TER em ESPAÇOS ACEITÁVEIS – pois os espaços reais que estiveram lá foram mudados para virtuais, não estão mais lá nem se parecem com os que lá estiveram, estão aqui e são os que foram aceitos, segundo as determinações das burguesias).

AS CINCO GEOGRAFIAS DO HOJE (contando que são 220 as nações em cinco mundos, 220/5 = 44)

·        Geografia do primeiro mundo (onde há mais tensão e a representação pode ser mais fiel) – países ricos em mais de um sentido, pois são ricos também em termos de informações e de veracidade delas;

·        Geografia do segundo mundo (as burguesias excluem mais um pouco) – mundos médios-altos;

·        Geografia do terceiro mundo – coletivos médios, há um conflito agudo entre a verdade e a mentira, como no Brasil;

·        Geografia do quarto mundo – controle pobre ou médio-baixo, a capacidade de VERBALIZAR O REAL diminuiu bastante;

·        Geografia do quinto mundo (quase nada há mais de real como tal reconhecível) – nações mais depauperadas em termos de passado ou memória, estas vivem, quase que em tudo, de ficções.

Então, os historiadores revolucionários e os geógrafos (que fazem a HISTÓRIA DE HOJE) podem e devem ir às primeiras-notícias do primeiro mundo, onde irão conseguir muito mais informações confiáveis sobre seus próprios países. Digamos, os geo-historiadores brasileiros deveriam ir aos 44 países centrais para conseguir informações válidas e verdadeiras sobre o Brasil, com que des-mascarar, des-negar a GH brasileira.

Repare que nos terceiros-países, como o Brasil, há regiões de maior tensão, como São Paulo, onde se pode questionar muito mais, quase ao nível dos primeiros-países.

Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

O Primeiro Nascido

 

                            Na Rede Cognata, primeiro nascido = PAPAI NOEL, Noé, que em ASC será Taniatin, enquanto seu gêmeo, nascido depois, será Tanialin, o mesmo que depois foi chamado Aquiles (o que Deus tomou, porque ele tinha epilepsia) na Guerra de Tróia Olímpica.

                            Noé se fazia chamar Nós, pois sentia saudades do irmão que amava e tinha ido embora entre os Renegados. Ambos estavam vivos em 1,75 mil a.C. Quando Aquiles foi morto, Noé sentou-se sobre um pano branco e deixou-se morrer em meio ao cerco, lá por 1 745 mil a.C., ordenando que seu corpo fosse deixado ali. Não fedeu, ficou ereto e começou a decompor-se, dissolver-se.

                            Lá de baixo, do pé da Cidade Celestial, com os muros imensos separando-os, os dois irmãos falaram-se com lágrimas nos olhos, depois de mais de 700 anos de separação, desde 2,45 mil antes de Cristo.

                            Naturalmente Noé não era o primeiro atlante a nascer, longe disso, não era senão um dos tataranetos de Adão, mas foi assim chamado porque eles foram os primeiros gêmeos atlantes, nunca tinha havido outro par, um cuidado de Adão para que não procriassem muito rápido, tornando-se inumeráveis na Terra. Ao programar seus corpos a partir dos sapiens ele tivera o cuidado de eliminar a extrema fecundidade destes, que tinham vidas curtíssimas, média de 25 anos quando os celestiais chegaram. Ora, os atlantes iriam durar muitos séculos e Adão não pretendia que fossem milhões, senão no máximo alguns milhares, de modo que impediu a gemelação, a produção de gêmeos. Nasciam poucos em 900 anos de vida e nunca gêmeos, de modo que quando isso aconteceu foi um evento notável, nunca mais repetido entre eles.

                            Com o tempo, Tanialin tornou-se amargo de ser às escondidas – jamais ostensivamente na presença dos atlantes e nunca os servos, que os amavam, mas os humanos mestiços, com deboche – chamado de “segundinho” e cresceu para enraivecer-se com essas coisas miúdas que dentro das pessoas tornam-se motivo de ira por tudo e por nada. Por mais que Noé o amasse e em tudo o considerasse e colocasse acima de si, o depois Aquiles enraivecia-se.

                            Naquele dia eles se falaram na antiga língua-das-serpentes, que não se ouvia há séculos na Cidade Celestial. Apesar de falarem moderadamente, todos em volta os ouviram, mas somente uns poucos entenderam.

                            Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.