sábado, 24 de junho de 2017


O Jardim de Infância dos Ditadores

 

                            Os bebês me encantam, junto com a adolescência.

                            Vendo certa vez que os ditadores são pessoambientes (como PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; como AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo), pude colocar que os ditadores expressam o que vai na coletividade.

                            Mas, como é que as criaturas tortas que são os ditadores emergem daquelas criaturinhas doces? Seria preciso retraçar, remontando dos desenhos finais aos desenhos iniciais.

                            AS PASSAGENS PSICOLÓGICAS                    

CRIANÇAS
DITADORES
Figura infantil doce
Figura adulta retorcida e corrompida
Objetivo quase nenhum, tabula rasa
Objetivos de apossamento, de tortura alheia, de domínio, de castração dos demais
Produção ou economia zero
Tremenda ganância, desejos irrefreados, ânsias infinitas do TER
Organização ou sociologia nenhuma
Restrições gerais aos exercícios organizacionais distintos do seu
Espaço ou geografia restrita
Ordens de circulação sob estrito controle, desconfiança geral
Tempo ou história totalmente desconhecida
Há necessidade de validação do existir alheio no passado, no presente e no futuro

Como é que se dão essas passagens?

É MUITO importante reunir os psicólogos, enquanto coletivo profissional, para investigar todas essas questões. Que personalidades, distintamente, podem vir a ser ditadoras? Que gêneros de personas são atraídas por esse tipo de caracterização ditatorial? Quando a coletividade começa a caminhar para situações que solicitam a presença dessas almas retorcidas, como é que elas são impelidas a ocupar o palco do teatro humano? Em que coletividades nunca surgiram ditadores? Estudá-las comparativamente seria de grande ajuda para o futuro.

Vitória, Quinta-feira, 27 de maio de 2004.

O Assombroso Dia da Guerra

 

O MAHABHARATA NA Internet


Este poema épico da Índia antiga é mais volumoso que a Bíblia e tem mais de 5000 anos. Nele estão descritas histórias intrigantes como a das máquinas voadoras, movidas a mercúrio e forte vento propulsor, que teriam navegado a grandes alturas.


Todo esse aspecto fantástico, mas deslocado e malposto, será aproveitado em ASC com modificações, porque é preciso ver o mundo de então como natural, no sentido de que os eventos não eram extraordinários para quem os conhecia e com eles convivia diariamente.

Adão ou Zeus ou Krisna foi para a Grande Guerra dos Deuses ao lado de Enoque, seu desprezível neto, contra os Puros ou defensores da tradição de correção, porém não usou as armas letais da Grande Nave que pairava lá no espaço. Meramente “dirigiu o carro” de Arjuna, CARRO DE ADÃO onde corria Enoque. Mas a presença de Adão, literalmente pai de todos, que ali estava - em 3,05 mil a.C. – há 700 anos congelava as almas. Imagine só uma pessoa que por sete século domina completamente o horizonte, a Terra inteira, e você terá idéia ligeira da comoção que sua presença ao lado de Enoque, o Sujo, provocava, pois os Puros não entendiam como ele podia ficar ao lado do pervertido, sendo em si mesmo tão correto em tudo, tão certo, tão exigente. Ele tinha suas razões, é claro, como ficou posto. Os Impuros, do lado de Enoque, rejubilaram, entendendo erradamente a presença de Adão como validação de suas teses.

Para os Puros a guerra já estava desde o primeiro momento perdida, mas eles se jogaram com prazer na morte, procurando não ver as conseqüências daquele apoio aparentemente indevido. Milhares de “imortais” morreram naquele dia e a Cidade Celestial se despovoou e viveu nas décadas seguintes o vazio das famílias despedaçadas.

Os Puros derrotados por essa vez voltaram a Tróia Olímpica, mas esta nunca mais foi a mesma, com amargor de ambos os lados. Daí em diante, ainda por (3,05 – 2,82 mil a.C.) 230 anos até a morte de Adão, houve um silêncio macabro, o mortal silêncio de pessoas educadas que se detestam, que se cumprimentam, mas não ficam felizes com suas mútuas presenças. Quando Adão e Eva morreram o luto durou 150 anos, até 2,67 mil a.C., quando os atlantes abalados reemergiram de sua dor. Outros 220 anos se passaram antes que estourasse a Guerra do Alcance na qual os Puros foram definitivamente batidos e escorraçados, tornando-se os Renegados. Enquanto isso não aconteceu os Puros andavam de branco e os Impuros de negro e só a muito custo eles não se atracavam, em virtude da presença de Set e dos antigos avós.

Naquele único dia no pé do morro houve esse confronto espantoso, assombroso, em que os raios das armas presentes na Cidade Celestial coruscavam a torto e a direito, matando muitos, inclusive alguns dos Velhos. Embora todos amassem a Adão, alguns reprovaram em silêncio sua atitude de apoiar o neto, Enoque.

E a Grande Guerra mudou os cenários para sempre. Os humanos mestiços e os sapiens viram que os “deuses” podiam se desentender e tomaram também partido, contudo não enquanto Adão viveu, nem abertamente no período de luto. Logo em seguida começaram a ser construídas as grandes muralhas, que tanto mal fizeram ao mundo depois, pois a seguir toda cidade as ergueu. Cidade virou sinônimo de cercada, separando-se do campo e das demais cidades, todas e cada uma por sua vez cercada e separada. Foi um desastre total. Um único dia marcou essa mudança.

Vitória, domingo, 30 de maio de 2004.

Números Econômicos


 

                            Aquilo que o modelo vê como mais fácil que vestir roupa as pessoas quase todas consideram difícil. Dirão que podemos “fazer representação” matemática em curvas do que acontece na Economia ou em outras áreas. Não apenas a Matemática é constituída de números, toda a realidade o é; a realidade é, geralmente, numérica, de números abstratos e de números concretos. A bicicleta que passa pode ser vista em virtual como números representativos ou pode ser vista como concreta, composta de números concretos.

                            DUAS MATEMÁTICAS

·        Matemática abstrata: essa que é corrente e reconhecida como tal (geometria-abstrata e álgebra-abstrata);

·        Matemática concreta: aquela que responde pela realidade. Objetos concretos (representáveis) interagem com outros objetos concretos.

Também a Economia (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos) pode ser modelada ou estudada a partir da Matemática concreta e a partir da Matemática abstrata. Podemos ver os NÚMEROS ECONÔMICOS fluindo, sejam números-concretos ou números-abstratos. Números abstratos representando os números concretos. A partir daí, podemos começar a perguntar pela PSICOLOGIA DE NÚMEROS (figuras ou psicanálises numeralizadas, objetivos ou psico-sínteses postos em matrizes, economias ou produções numéricas, sociologias ou organizações abstraídas, espaçotempos ou geo-histórias degitanalógicos) e isso facilitará tudo em termos de estabelecimento das equações ou igualdades que identificarão os multiplicadores perceptivos que queremos, os EXTRATOS, os modelos ou reduções que melhorarão a compreensão do todo.

Vitória, sexta-feira, 28 de maio de 2004.

Novelas Brasileiras

 

                            OS CONFLITOS VISADOS (dois a dois, n-a-n)

·        CONFLITOS PESSOAIS (entre indivíduos, entre famílias, entre grupos e entre empresas, ou de conjunto com conjunto um a um ou muitos a muitos);

·        CONFLITOS AMBIENTAIS (entre cidades/municípios, entre estados, entre nações e entre mundos).

OS TIPOS DE CONFLITOS

·        Formais (sem aprofundamento de conceitos);

·        Estruturais (sem visar belezas ou formas).

AS PSICOLOGIAS QUE SÃO VISADAS (novelas sobre...)

·        Figuras ou psicanálises;

·        Objetivos ou psico-sínteses;

·        Produções ou economias (abordando a agropecuária/extrativismo, as indústrias, o comércio, os serviços e os bancos);

·        Organizações ou sociologias;

·        Espaçotempos ou geo-histórias (histórias das elites ou geografias do povo).

Há 6,5 mil profissões, 22 tecnartes, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), a Chave da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança e transportes), a Chave do TER (ricos, médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis), quatro raças, mulheres e homens, etc.

As novelas brasileiras são julgadas unanimemente, no mundo inteiro, as mais bem-feitas e são TÃO POBRES, quando olhadas do modelo, imagine só! Elas não abordam os índios como gente interessante; nem os africanos, um dos principais troncos componentes; nem os asiáticos autonomamente, sem ser de forma caricata. São pobres mesmo. Não investigam os conflitos entre os governos e as empresas, nem abordam a história das elites de forma contestatória, não dão esperança ao povo, não investigam a concentração de renda - está tudo fechado no funil das elites intelectualóides (que nem intelectuais são mesmo, são intelectualóides orgânicos com a pior burguesia).

Enfim, se alguma grande empresa quisesse entrar o caminho estaria aberto e se poderia prosperar rapidamente, indo mais ou menos a fundo, provocando uma revolução extraordinária, fantástica mesmo. Eu mesmo gostaria de participar das definições.

Uma delícia mexer nesse vespeiro.

Vitória, terça-feira, 25 de maio de 2004.

Matrix e a Economia de Números


 

                            No artigo desde Livro 82, Números Econômicos, vimos que a visão numérica nos permite sair da emoção de vestir a roupa - aquela situação em que a riqueza de sensações nos distrai das abstrações focalizadoras do pensamento – para o distanciamento onde podemos raciocinar.

                            Isso é muito útil.

                            Visualize em termos plásticos a cena de Matrix em que Neo pela primeira vez vê o Sr. Smith e seus companheiros como conjuntos de números. Aí não existe mais arroz em silos, existem números, que são comparáveis com outros números, que podem ser cotejados, que podem ser manipulados (como já se faz há milênios). Dez maçãs tendem a ser emocional e visualmente bem diferentes de dez espigas de milho, mas 10 e 10 são iguais. É claro que é moralmente errado considerar pessoas como números, despreocupando-se da dimensão humana. Entrementes, se há uma matriz de números pode-se considerar uma TOPOLOGIA DE NÚMEROS, uma geografia de números, uma história de números, aprendendo-se muito mais, especialmente de pudermos chegar às cártulas ou cartuchos. Distanciando-se do emocional será muito mais fácil tratar com as relações de números, os conflitos de números, as soluções de números, a associação de números. Fala-se de CHOQUE DE LITERALIZAÇÃO, o primeiro quando a escrita foi inventada, o segundo quando Gutenberg no Ocidente reinventou os tipos móveis, o terceiro quando a Internet emergiu de público em 1989. Aqui devemos pensar nos sucessivos CHOQUES DE NUMERALIZAÇÃO, o primeiro na invenção dos números, o segundo na Revolução Tecnocientífica e o terceiro agora que Matrix iniciou outro aprofundamento (que o modelo prescreveu independentemente).

                            O fato é que as pessoas estão ainda vendendo carros e não números, embora devessem estar vendendo números e não carros. Aprenderiam muito mais com o distanciamento numérico. É isso que devemos fazer – para vender mais e melhor distanciarmo-nos das imagens.

                            Vitória, sexta-feira, 28 de maio de 2004.

Maquetes = Estudos


 

                            Demorou muito para fazer essa tradução muito simples na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas). É um modelo, um molde, um exercício. Mas não é sólido, já que maquete # SÓLIDO = PIRÂMIDE = SOMBRA, etc. É o anticognato. Então, maquete é um estudo-vazado, não-sólido. É vazio, mas representativo = E/PSNTTV = 0/PT = MODELO, isto é, representa, re-apresenta a coisa, quando vista por si e em si.

                            Desde quando havia entrado na Internet muito lenta de 1998 lá em Chácara Parreiral, na Serra, apenas seis anos depois em Vitória tudo mudou e vem pela Rede excelentes imagens, fascinantes mesmo.

A MODELAÇÃO DO CONHECIMENTO (seria ideal dispor de tudo isso em 3DRV, 3D, três dimensões, e RV, realidade virtual; em CG, computação gráfica; com os óculos seria melhor ainda – e quando a MICA, memória, inteligência e controle ou comunicação artificiais estiver em curso, ainda melhor)

·        Maquetes da Magia/Arte;

·        Maquetes da Teologia/Religião;

·        Maquetes da Filosofia/Ideologia;

·        Maquetes da Ciência/Técnica:

1.       Maquetes da Física/Química;

2.      Maquetes da Biologia/p.2;

3.      Maquetes da Psicologia/p.3;

4.     Maquetes da Informática/p.4;

5.      Maquetes da Cosmologia/p.5;

6.     Maquetes da Dialógica/p.6;

·        Maquetes da Matemática.

MAQUETES DA PSICOLOGIA


·        Maquetes das figuras ou psicanálises;

·        Maquetes dos objetivos ou psico-sínteses;

·        Maquetes das produções ou economias ou objetos:

1.       Maquetes das agropecuárias/extrativistas;

2.      Maquetes das indústrias;

3.      Maquetes dos comércios;

4.     Maquetes dos serviços;

5.      Maquetes dos bancos;

·        Maquetes das organizações ou sociologias ou institutos;

·        Maquetes dos espaçotempos ou geo-histórias.

Maquete deve significar, completamente, forma e conteúdo, quer dizer, tanto a superfície ou imagem quanto o conceito ou explicação. Acho que os governos deveriam se juntar aos grupos e empresas para proporcionar a conversão de TODOS os tópicos de primeiro, segundo e terceiro (universitário) graus, além de mestrado, doutorado e pós-doutorado, sempre que possível. Existem milhares de modelações a fazer. Quando se estiver completando já vai ser hora de refazer melhor, dado que a tecnociência computacional está sempre sendo aprimorada em hardware e em software. Essa implementação circular gerará aprendizados melhores e melhoria em tudo.

Vitória, quarta-feira, 26 de maio de 2004.

Instinto GH

 

                            INSTITUTO GEO-HISTÓRICO

·        Instituto Geográfico (do espaço, do presente);

·        Instituto Histórico (do tempo, do passado);

1.       Era Pós-Contemporânea (de 1991 para frente);

2.      Era Contemporânea (1789 a 1991);

3.      Era Moderna (1453 a 1789);

4.     Era Medieval (476 a 1453);

5.      Era Antiga (3.750 a.C. a 476).

A GH é um instinto humano, porisso devemos elevá-la sempre, fortalecendo os laços com os pesquisadores, tornando toda a humanidade (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados) interessada no todo e nas partes.

A GH DA ERA MEDIEVAL

·        Geografia da EM (vários planos, digamos de 10 em 10 anos);

·        História da EM (explicação de como se passa de um a outro plano ou mapa ou Atlas geográfico 10-10, digamos), em cada um dos conjuntos (PESSOAIS: individuais, familiares, grupais e empresariais; AMBIENTAIS: urbanos/municipais, estaduais, nacionais e mundiais).

A GEOGRAFIA 10-10

·        Passagem das figuras ou psicanálises (como as figuras mudam);

·        Passagem das metas ou objetivos ou psico-sínteses;

·        Passagem das economias ou produções;

·        Passagem das sociologias ou organizações;

·        Passagem dos espaçotempo ou geo-histórias (neste caso, metageografia, que explica a geografia, e meta-história, que explica a história).

Tornar a GH onipresente, eis o nosso propósito. Torná-la lucrativa, eis a nossa meta, a essa coisa que para o tanto que poderia render realmente proporciona poucos lucros. Colocar escritórios de história e de geografia por toda parte, até como franqueamento.

Vitória, segunda-feira, 31 de Maio de 2004.