terça-feira, 21 de fevereiro de 2017


Um País Vigilante

 

                            Nos postos fiscais a gente vê os caminhões acompanhados de automóveis, em geral Fiat, no qual vão os guardas, por vezes um carro na frente e outro atrás, no caso de grandes cargas. Há também a vigilância por satélite. Nelson Piquet, o bicampeão de Fórmula 1, dizem, tem uma empresa dessas, de monitoramento remoto. Os caminhões têm acima da cabine um transmissor-receptor que está ligado ao motor e que acusa qualquer parada mais longa. Caso não seja dada alguma explicação o aparelho desliga o motor, que só pode ser religado pelo satélite, nunca pelo motorista.

                            Todo tipo de vigilância é exercido. Se os EUA são, como disse uma personagem de série de firma de advogados, uma “sociedade litigiosa”, o Brasil é uma “sociedade vigilante”, no pior sentido, o que denuncia o medo geral. Fora as grades, as armas, há essa vigilância contínua, de tudo mesmo, pois os assaltos são constantes nas estradas, menos no Sudeste e mais no Nordeste. Os motoristas vivem apavorados. E lá vão milhares, centenas de milhares de guardas, verdadeiro exército civil, como já disse num dos textos do modelo ou das posteridades, não me lembro.

                            As cidades e as estradas são tão inseguras agora quanto o foram na Idade Média, ou talvez mais, pelo menos no Terceiro e Quarto Mundo. Talvez neles vivamos numa espécie de idade média, como que em tempos primitivos. Os governos nada fazem e as empresas se defendem como podem. Talvez os guardas sejam conluiados com os bandidos, não se sabe. O que resta é o fato, não retratado estatisticamente pela imprensa, nem estudado a fundo pela Academia, aquelas universidades adormecidas. Não há quem exponha a chaga da geral insegurança dos brasileiros.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de maio de 2003.

Vila de Pescadores

 

                            Foi Gabriel que disse isso ao ver antiga fotografia do Porto de Hong Kong, cidade de Vitória, que “recebe anualmente mais de 10 mil navios nos seus 27 km de cais acostável”. A enciclopédia Conhecer é de 1969 (São Paulo, Abril Cultural), volume XI, página 2.598.

                            De fato, a HK de então pareceria uma vila de pescadores, com um ou outro prédio. O que a teria propulsionado a ser depois essa potência econômica de hoje?

                            A ilha em si é como a de Vitória, ES, Brasil, tem apenas 75 km2 (a daqui tem 80 km2), em volta atingindo-se ao todo no antigo território, desde 1997 reincorporado à China, 1.913 km2. Não se poderia esperar muito de um lugar assim. Entrementes HK se tornou uma potência mundial, agressivamente exportadora, um dos quatro dragões ou tigres, sei lá.

                            Para se ter uma idéia, a renda percapita em 1999 era para a China de 780 dólares, enquanto HK ficava com quase 25 mil. Não há dados de população no Almanaque Abril 2002, mas no de 1997 consta que a população era de seis milhões, pelo quê podemos estimar um PIB maior do que US$ 150 bilhões, pelo menos 50 % maior que o de Portugal.

                            Sair de uma vila de pescadores a essas dimensões em talvez 30 ou 40 anos é uma proeza, significando muito trabalho do povo e consideráveis e constantes acertos das elites, no que o Brasil é deficiente, não tanto em trabalho do povo, mas em superapropriação pelas elites, exploração desavergonhada, e muitos erros cometidos. É ISSO que deve ser investigado: como é que certas elites foram mais competentes que outras e o que significou EXATAMENTE a incompetência dos incapazes? No que as elites atrasadas e infiéis erraram?

                            Essa é a pergunta central.

                            Vitória, sábado, 24 de maio de 2003.

Uma Lente Esquisita

 

                            Na Scientific American ano I, nº 12, maio/2003, p. 58, está escrito: ”A proposta de Chen levou ao estabelecimento da colaboração científica SNO e ao final, à criação do detector SNO. As mil toneladas de água pesada são contidas num vaso de acrílico transparente de 12 metros de diâmetro. A água pesada é observada por mais de 9.500 tubos fotomultiplicadores presos a uma esfera geodésica de 18 metros de diâmetro. Cada tubo é capaz de detectar um único fóton de luz. A estrutura inteira é submersa em água ordinária ultrapura que enche uma cavidade escavada na rocha a 2 mil metros abaixo da superfície”.

                            Pense no Canadá, procure no mapa um lugar chamado Sudbury, lá essa caverna, dois mil metros para baixo aquela construção, com todas as especificações. Repare que lente diferente pode ser essa para olhar o interior do Sol. Na realidade é mais esquisito que isso, ainda, porque se tratam de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) empenhadas em AMBIENTES (municípios, estados, nações e mundo – a Terra), depois de uma evolução físico/química de 15 bilhões de anos, dos quais evolução biológica/p.2 de 3,8 bilhões de anos, de psicológica/p.3 humana de vários milhões de anos, de civilização de 10 mil anos, até chegarmos a essa profundidade de visão.

                            As coisas que a humanidade está fazendo hoje em dia ultrapassam em muito a capacidade individual de visualizar. É impressionante, mesmo, mas é quase nada diante do futuro, porque nem nasceu ainda a Informática/p.4, o reino dos seres-novos. Quando leio as notícias de tudo que vem sendo feito fico admiradíssimo, porém isso não é senão uma tintura das possibilidades.
                            Vitória, quinta-feira, 29 de maio de 2003.

Um Grande Projeto Educacional

 

                            Nosso amigo PACOS disse que 50 % das receitas do Estado deveriam ir para a Educação geral, com o que concordo plenamente. João Calmon, senador pelo ES durante vários períodos de 8 anos (creio que quatro, 32 anos, passou na constituição federal 25 % das verbas para a educação. Quando isso finalmente aconteceu o que se viu foram prefeitos empregando o dinheiro DE QUALQUER JEITO, inclusive comprando aqueles ônibus bicudos dos EUA, que já haviam caducado como projeto no Brasil há 80 anos. SÓ PARA GASTAR O DINHEIRO compraram aqueles ônibus ou alugaram outros para trazer alunos da roça, do campo, em lugar de construir lá escolas. Enfim, se tratava de não deixar sobrar um centavo no caixa da educação.

                            Quando desejei maiores salários para o Fisco estadual capixaba, como forma de romper em algum ponto a cadeia do vício, APRESENTEI PROJETOS de engrandecimento do Estado e das burguesias, porque se trata primordialmente DE VENCER RESISTÊNCIAS DAS ELITES. Elas querem saber com que retornos palpáveis estão deixando vazar o dinheiro do qual se apossariam com suas várias tramóias. É para um BOM PROPÓSITO (de enriquecimento maior e mais rápido), com amplos retornos para elas?

                            Tudo se encaminha para a apresentação de projeto, de programa, de um novo paradigma que vença os atrasos mentais, FAZENDO PROMESSAS. Os ricos não ficaram ricos acreditando em qualquer promessa. Se ela não traz logo em seguida retorno substancial, é rapidamente descartada, e as notícias correm. Porisso os projetos podem ser muito pequenos (microprojetos), pequenos, médios, grandes e muito grandes (gigantescos). Uma nação tão vasta quanto o Brasil em passado, presente e futuro, em espaço, em produção, não pode ter um projeto sequer apenas grande, deve ser um superprojeto mesmo.

                            Pergunte-se o que fazem os educadores: eles apresentam algum projeto suficientemente grande às elites? Não, de jeito nenhum, ficam apenas reclamando a falta de verbas, ao que os governos e as elites respondem que os professores são em grande número. Mas EM TODA PARTE OS PROFESSORES SÃO EM GRANDE NÚMERO. Tem de ser, porque existe grande quantidade de alunos. O embaraço e o impedimento não vêm daí, vem de que os educadores, os pedagogos, os professores, os diretores, toda a gente envolvida com Educação não tem grandeza de visão.

                            Como os projetos não são agigantados, as verbas tendem a permanecer minúsculas, micrométricas, passando rentes ao mínimo remorso perante os poderes internacionais e internos.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de maio de 2003.

Transformação do Espaçotempo e da Psicologia

 

                            Quando a gente depara com um gênio verdadeiro (a que desejei dar o nome de “total”, apenas para diferençar da genialidade parcial, aquela que produz soluções fragmentárias), vê nele o brotar de esclarecimentos, que se desdobram em muitas áreas. Uma simples frase, até uma palavra pode significar muito.

                            Por exemplo, na revista Scientific American (Cientista Americano, finalmente sendo publicada no Brasil), ano I, nº 12, maio/2003, p. 22 e seguintes, há um artigo de Henrique Lins de Barros, “O Legado de Santos Dumont”. Na página 27 o autor coloca: “O ano de 1909 foi fundamental na história da aviação. O que parecia um esporte ganhava projeção mundial. As feiras e exposições contribuíram para isso, mas foi a travessia do Canal da Mancha, realizada por Blériot em 25 de julho, que impressionou os militares. Santos Dumont cumprimentou o amigo: ‘Esta transformação da geografia é uma vitória da navegação aérea sobre a navegação marítima. Um dia, talvez, graças a você, o avião atravessará o Atlântico’. Ao receber as congratulações, Blériot respondeu: ‘Eu não fiz mais que segui-lo e imitá-lo. Seu nome para os aviadores é uma bandeira. Você é o nosso líder’”, negrito e colorido meus.

                            Observe que ele diz TRANSFORMAÇÃO DA GEOGRAFIA.

                            Vejamos a Psicologia no modelo: psicanálises ou figuras, psico-sínteses ou objetivos, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias. Mudando a geografia muda a história, muda todo o espaçotempo humano. Muda todo o resto também: as figuras, os objetivos, as economias, as organizações humanas, conforme posiciona o modelo.

                            Bem além está tudo isso, em particular o outro componente do par oposto/complementar da GH ou geo-história, a história, que será mudada também, assumindo outros contornos, acelerando-se. Reduzindo, muda a geografia, que fica encurtada, enquanto possibilidades do ir, e encompridada, enquanto contatos dos povos. Isso quer dizer que os meios de transporte na Bandeira Elementar (no ar, na água, em terra/solo e no fogo/energia) mudam também. As cidades/municípios, os estados, as nações e o mundo mudam. As pessoas (indivíduos, famílias, grupos, empresas) mudam, devem aceitar reconformar-se, devem partilhar a TRANS-FORM/AÇÃO, ato permanente de transformar.

                            Tudo muda.

                            Veja o que faz uma única invenção e a importância suprema dos inventores, que sempre foram tidos como inferiores. Na realidade não o são (nem superiores também, apenas respeitáveis).

                            Quando o televisor foi introduzido, ele mudou a paisagem humana. Quando QUALQUER invenção é introduzida, ela muda os cenários humanos. Qualquer intervenção fá-lo, mas a inserção das invenções é mais aguda. Assim sendo, quando o Brasil está inventando, ele está introduzindo brasilidade noutros países. E vice-versa. Quando os americanos inventam, eles introduzem americanidade no mundo; como inventam muito, ou lá são patenteadas (conformadas com o jeito americano de ser, o american way of life) ou registrados tantos inventos, que porisso devem se con-formar àquele jeito, evidentemente o mundo está sendo redesenhado à moda americana, com cada vez menos nacionalidade dos outros países.

                            Eis o que Santos Dumont percebeu tão profundamente e que os governos e empresas brasileiros (as), mesmo 94 anos depois, não são capazes de enxergar: que as invenções são fundamentais, fundamento de toda e qualquer nacionalidade. O Espírito Santo não pode ficar para trás, mesmo se o restante do Brasil não caminhar a contento. O governo estadual e municipais/urbanos capixabas devem fazer seu trabalho de casa.

                            Vitória, quarta-feira, 28 de maio de 2003.

Tecnartes Pré-Colombianas

 

                            Incomoda-me muito que os pré-colombianos sejam considerados equiparados aos europeus, árabes e asiáticos da mesma época das descobertas, quando nitidamente estavam ao nível dos sumerianos, egípcios e chineses de 3,5 mil antes de Cristo. Nitidamente.

                            Ao castigo imposto aos povos das Américas, em todos os sentidos, seguiu-se essa sobrevalorização atual.

                            É preciso que os estudiosos reponham as coisas em seus lugares, sem favorecimento a uns e a outros. Está certo que os pré-colombianos tenham feito muitas coisas, mas os povos europeus, africanos e asiáticos tinham feito muito mais em tempos muito mais remotos. Sempre ouvi dizer que Tenochtitlán, capital dos astecas fundada em 1325 e destruída durante a invasão espanhola do México, caindo definitivamente em 1521, tinha “mais de um milhão de habitantes”, enquanto o tomo 8 de Conhecer Universal (2ª. Edição, São Paulo, Abril Cultural, 1984), p. 1.421, diz que “chegara a ter 300 000 habitantes, ricos palácios e templos”. É diferente dizer que tinha um milhão, o que Roma realmente atingiu e ultrapassou, lá pelo século I, sei lá.

                            Não havia sentido em denegrir as civilizações americanas pré-colombianas, como não há em exagerar agora. Precisamos de uma postura equilibrada.

                            Por exemplo, contando as tecnartes do corpo como sendo: 1] AS DA VISÃO (7): dança, moda, pintura, desenho, fotografia, poesia, prosa, etc.; 2] AS DO PALADAR (4): comidas, bebidas, temperos, pastas, etc.; 3] AS DO OLFATO (1): perfumaria, etc.; 4] AS DA AUDIÇÃO (2): músicas, discursos, etc.; 0] AS DO TATO (8): cinema, teatro, urbanismo, paisagismo/jardinagem, decoração, esculturação, tapeçaria, arquiengenharia, etc. Veja que são 22, as que consegui listar.

                            Ora, elas servem de metro ou mensurador arqueológico e paleontológico, porquanto podemos agora estabelecer os avanços em cada uma daquelas que então existiam (fotografia tem 150 anos). EM TODO E EM CADA CASO poderemos averiguar que os europeus, asiáticos, árabes e africanos eram, em 1500, mais avançados. Na realidade eram mais avançados os egípcios, os sumerianos, os chineses de 3,5 mil antes de Cristo.

                            Vitória, quinta-feira, 22 de maio de 2003.

Tantas Revelações!

 

                            Usando novamente a Rede Cognata (q.v. Rede e Grade Signalíticas, Livro 2):

·        Grande sabedoria = GRANDE PIRÂMIDE (existe uma com esse nome, a de Quéops, por ser maior que as outras);

·        No livro Número, A Linguagem da Ciência, Rio de Janeiro, Zahar, 1970, original de 1953, o autor, Tobias Dantzig diz: “A origem da palavra ábaco não é certa. Alguns remontam-na ao semita abac, poeira; outros acreditam que vem do grego abax, placa. O instrumento era amplamente usado na Grécia, e encontramos referências a ele em Heródoto e Políbio. Este, comentando a corte de Filipe II da Macedônia, em sua História, faz esta sugestiva afirmação: Como os marcadores do Ábaco, que segundo a vontade do calculador podem, num momento, valer um talento e logo em seguida uma moeda de cobre, assim são os cortesãos, que a um aceno do seu Rei atingem o auge da prosperidade e no momento seguinte são objeto da piedade humana”. Acontece que ábaco = CACO, na RC, mostrando que pequenos pedaços de vasos eram usados no lugar das bolinhas posteriores. Isso está refletido em abax = CACOS (placa, no grego) e em abac = CACO (no semita, poeira).

·        Pirâmide do Sol = PROJETO DE PI = PISTA DE PI = PISTA DO PAI = PLANETA DO SOL (que é a Terra), etc. Existe uma com esse nome na meso-América, que os maias construíram, não sei se em Teotihuacan, vá procurar. A Pirâmide da Lua indica o satélite da Terra, girando em torno desta.

·        Mas coisas esquisitas subsistem, porque macho = MULHER e fêmea = HOMEM = SAIA (tanto se F = S quanto se for pseudoconsoante).

·        Quadrado sagrado = QUADRADO PIRÂMIDE. Veja esta citação de Dantzig, p. 47: “Abençoai-nos, oh! - número divino, vós que gerastes deuses e homens! Oh! Sagrado, sagrado tetraktys, vós que contendes a raiz e a fonte da criação eternamente em curso! Pois o divino número começa com a unidade profunda, pura, até que atinge o quatro sagrado; (...)”. Traduzindo na RC, eis uma versão: “ABENÇOAI-NOS, OH! MÃE DEUSA, VÓS QUE CRIASTES DUPLOS E UNIVERSOS! OH! SECRETA, SECRETA DEUSA, VÓS QUE CONTENDES A PI/CHAVE E A PIRÂMIDE DA CRIAÇÃO ETERNAMENTE EM CURSO! POIS A DEUSA MÃE COMEÇA COM A PIRÂMIDE UNITÁRIA, PI/PRIMEIRA/UNA, ATÉ QUE ATINGE O CRIADOR SECRETO; (...). E adiante, na página 48: “Esta é a prece dos pitagóricos dirigida ao tetraktys, o quadrado sagrado, que se supunha representar os quatro elementos: fogo, água, ar e terra. O dez sagrado deriva dos quatro primeiros números por uma união de 1, 2, 3 e 4, Conta-se que Pitágoras ordenou a um discípulo que contasse até quatro: Veja, o que você pensava ser quatro era realmente dez e um triângulo completo e nossa senha”, negrito e colorido meus. Veja que a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia) do modelo aponta os quatro primeiros números. Agora, nossa senha = NOSSA CHAVE = RAZÃO CHAVE. “Quatro era realmente dez” = QUATRO ERA REALMENTE DUPLO, quer dizer, dois pares, 2 x 2: quatro partículas divididas em duas duplas. Dez = DUPLAS, os pares de opostos/complementares.

·        Número = NOME = RAZÃO = MULHER, etc., p. 50 de Dantzig: “Todas as coisas que podem ser conhecidas têm número; por isso, não é possível que sem número alguma coisa possa ser concebida ou conhecida (Filolau) ”. TODAS AS COISAS QUE PODEM SER CONHECIDAS TÊM NOME (TEM RAZÃO). E abaixo: “todas as coisas que foram arranjadas pela natureza, segundo um plano hábil (...)” = TODOS OS ÁTOMOS QUE FORAM MODELADOS PELOS MODELOS, SEGUNDO UM PRIMEIRO EQUILÍBRIO.

E assim por diante, voltarei a comentar.

O que depreendemos é que a Tela Final foi anunciada de muitas formas, no suceder do tempo, em cifras que sem a RC não teria sido possível de-cifrar.

                            Vitória, quinta-feira, 29 de maio de 2003.