domingo, 19 de fevereiro de 2017


A Defesa da Fúria

 

Como já disse, o que deve ir para a guerra e os enfrentamentos é a fúria, a ira, a cólera, a raiva e tudo que é masculino.

A CURVA MASCULINA DO SINO

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Miseráveis em fúria.
Pobres em fúria.
Médios em fúria.
Médio-altos em fúria.
Ricos em fúria.
E
D
C
B
A
Esses não prestam para os choques.
Com cuidado.
Esses são os procurados para os enfrentamentos horríveis.

Não se trata de coragem, nem de postura, nem de forma: é o conteúdo de formação nos 300 mil anos dos sapiens (neandertais e cro-magnons) que deve ser procurado.

POSTURA NÃO VENCE GUERRA (não é seguir ordens, não é arrojo postulado, não é formação acadêmica – é exaltação intensa que sai do lado masculino do ser em perigo). Nada disso abaixo ajuda (a liderança não pode criar ira, ela é programa genético – a simbolização pode resultar em desastres, porque é baseada em falsa confiança, que não vai encontrar respaldo). A guerra é detestável, mas se o adversário cospe em seu rosto, não tem jeito.

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São nossas magníficas companheiras, nós as amamos, mas elas só servem para as tarefas burocráticas, internas, da caverna, de organização ou quando se trate de patrulha ou vigilância; quando se trate de necessidade de rompimento, de vencer as barreiras, as FA precisam dos homens terríveis que a Natureza moldou.

Vitória, domingo, 19 de fevereiro de 2017.

GAVA.

C/D = π

 

                            Naturalmente, como eu disse no artigo O Menor Computador, no Livro 31, a razão entre a circunferência, limite do círculo, e o diâmetro deste, é π = pi = 3,142592... (assisti ainda agora um filme pavoroso, chato, boçal, com esse nome, em que o personagem fala insistentemente que a mãe o aconselhou a não olhar para o Sol = PI = CHAVE, na Rede Cognata, veja artigo Rede e Grade Signalíticas, Livro 2, tendo ele aos seis anos “queimado os olhos” = QUEIMADO OS FILHOS, se F for pseudoconsoante; se L = B, olhos = CASAS).

                            Está cada vez mais claro que os transcendentais são mensagens, que podem ser decifradas. São computadores, além de bancos de dados, PORQUE montam máquinas e seus programas em programáquinas, isto é, programas que rodam em máquinas – só que PI e os transcendentais não são apenas programas, nem somente máquinas, são as duas coisas, num banco de dados que monta os aparelhos de decifração.

                            Mas, como é que a mera relação do comprimento da circunferência para o comprimento do diâmetro, menor das distâncias que passam pelo centro do círculo, nos daria um número com essas características tão fortes de ser Língua central e de ainda por cima ser Metalinguagem? Penso agora que o círculo e o diâmetro, no plano, proporcionam o menor dos universos possíveis, a menor das chaves, havendo outras, na medida em que houvesse ângulo – portanto, uma infinidade de universos dentro do pluriverso. Ainda não compreendo bem. No limite teríamos C/C = 1. Cada chave abriria um gênero de Big Bang (Grande Explosão, precedida do Grande Estresse), modulada sobre o Nada, separando-se em duas porções, conforme a fita de herança universal, FHU, pi (o) para Uo.

                            Vitória, domingo, 25 de maio de 2003.

Aula de Ambiente

 

                            Não é para rebaixar que digo que o mundo-Terra é primitivo. É para lembrar que embora muito caminho tenha sido percorrido, muito mais há a percorrer – animem-se, a coisa é alta, larga e profunda.

                            Faltam aulas sobre os ambientes:

·        Aulas de municípios/cidades;

·        Aulas de estados ou províncias;

·        Aulas de nações;

·        Aulas de mundo.

Isso, separadas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) em supergrupos, cada qual em grupos, conforme os níveis (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados – estes não vão à Escola geral; se fossem não seriam iluminados, dado que se situam acima de todos), ou seja, grupamento de indivíduos do povo, etc.

UNIVERSIDADE AMBIENTAL, não apenas no sentido ecológico, que é biológico/p.2, mas principalmente no psicológico/p.3 ensinando os três poderes (executivo, legislativo, judiciário) nos três níveis internos (municipal/urbano, estadual, federal). Composta dessas 4 x 6 (pois os iluminados estão fora) = 24 classes. A Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), a Chave do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis) e a Chave da Economia (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e bancários) nos dariam 24 x 5 x 4 x 5 = 120 x 20 = 2.400 oportunidades, se desejássemos.

Quais são os PODERES DO ESTADO? Qual é a hierarquia? Quem atende onde? Em que horários? Já pedi isso noutros textos, mas agoraqui se trata de uma abordagem completa, perfeita mesmo, no total. Como o Estado opera? Com que recursos, vindos de onde e indo para onde, com que gêneros de controles ou descontrole? Não existe uma Enciclopédia do Estado, nem um Dicionário do Estado. Não sabemos, nem como elites nem como povo, como o Estado age. Vivemos na escuridão. Os acadêmicos são incapazes de ver a necessidade dessa explicação, ou então somos reféns de políticos inescrupulosos cuja idéia de democracia não é a de revelação das potências.

Enfim, estamos mergulhados no negror da desinformação.

Classes de Estado, onde já se ouviu falar disso? Bem, pode começar pelo Espírito Santo.

Vitória, sexta-feira, 23 de maio de 2003.

Atualização de Pi

 

                            No livro de Mário Ferreira dos Santos, já citado, p. 167, ele escreveu: “O cosmos é, assim, a atualização dos possíveis, e enquanto são estes tomados como tais, são o caos”, negrito e colorido meus.

                            Seria apenas uma frase mensurável pela Filosofia, mas a Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro 2) mostra “a atualização dos possíveis” como A ATUALIZAÇÃO DAS PALAVRAS, A ATUALIZAÇÃO DOS PI’S, A COMPOSIÇÃO DAS PALAVRAS, A CRIAÇÃO DAS PALAVRAS, etc.

                            Podemos ver que o universo está sempre se atualizando, se criando, se reparando constantemente, como um programa que se autocorrige o tempo todo, o que é uma compreensão extraordinária, que eu vinha adquirindo sem porém chegar a uma afirmação assim. Quer dizer que PI = π = 3,141592... é mesmo uma fita de herança que está sendo constantemente reparado em suas porções terminais ou intermediárias, não sei bem. Por quem? Depois, por quê? Pois PI é uma relação da circunferência com o diâmetro, não um objeto físico, como o seria o ADRN. Ele não se deteriora.

                            É tudo muito estranho, com compreensões que estão, sem dúvida alguma, bem à frente de tudo que sabemos na Terra. Talvez valha aquela proposição de Sagan em Contato, de civilizações adiantadíssimas (até mais que aquelas) encarregadas desse reparo. Que sabemos nós?

                            Vitória, quinta-feira, 22 de maio de 2003.

As Regras do Jogo

 

                            Um certo prefeito do ES receberia, segundo me disseram, R$ 100 mil por mês (e o ex-prefeito, amigo dele, levaria outro tanto); como já cumpriu um mandato de quatro anos e está a caminho de terminar o segundo, em 96 meses chegará a quase DEZ MILHÕES. Não sei se isso leva o indivíduo para o Céu ou para o inferno (engraçado que Céu é sempre grafado em maiúsculas e inferno sempre em minúsculas), se será punido pela lei humana, se terá a repulsa dos que não participaram nem compartilham das festas, mas em todo caso é deselegante.

                            É um jogo menor.

                            É jogo pequenino, mesmo, que ninguém aplaudirá.

                            Se existe encarnação não sei se vem com manual (não recebi o meu) ou se as pessoas esquecem o que sabiam, como dizem os religiosos, ou se tudo é matéria mesmo, que se extingue enquanto organização ao findar a energia que a sustentava naquele lugar e fazendo aquelas operações, mas em todo caso, tanto de um jeito quanto de outro, é divertimento trapaceado, querendo-se chegar alto e longe à custa de enganos e vilanias no caminho. A pessoa (indivíduo, família, grupo, empresa) não é aquilo que sua aparência apregoa. Aparência e profundidade, forma e estrutura, superfície e conceito, exterior e interior não coincidem – destoam totalmente, como esses crentes que se vestindo bem acreditam que estão agradando a Deus, ou aqueles iuppies que em o fazendo pensam galgar degraus (e às vezes topam com chefes idiotas que veem, nisso, utilidade).

                            É chato, é enganação, é engodo, é ilusão, é de todo ruim.

                            Bom é ver aquela pessoa que apesar de todas as dificuldades consegue vencer, contra todas as possibilidades, apensar de todo gênero de adversidade. Emocionante não é ver o cavalo bem tratado vencer e sim o pangaré que se desdobra e chega na frente. Esse arranca aplausos da torcida. Aquele só recebe o prêmio.

                            Vitória, sexta-feira, 30 de maio de 2003.

A Vida dos Simples

 

                            Com uma pontinha de apreensão vejo a vida dos simples, os que usam seu tempo de vida nos sábados, domingos e feriados (que no Brasil são muitos), mais o final do dia, para folgarem. Vão a futebol, a restaurantes, a campos de bocha, a boliches, a pescarias, a todo tipo de coisa, “para matar o tempo”. Falam de comidas e de viagens o tempo inteiro. Não se ocupam de inventar o mundo e depois reclamam barbaramente de o mundo estar ruim.

                            Como eu já disse, na realidade não falta tempo livre na vida das pessoas, sobra demais, a ponto de causar verdadeiras convulsões sociais o excesso desse tempo sem o que fazer. Exceto para os trabalhadores braçais, que acordam às seis da manhã, ou mais cedo, e voltam para casa oito da noite, ou mais tarde, dormem imediatamente para conseguirem acordar no horário certo no dia seguinte, os demais, que são muitos (estudantes, burgueses, professores, profissionais liberais, etc.), tem muitas folgas. Mesmo os trabalhadores, com a semana de 44 horas ou de 40 horas ou menos, mesmo os operários, ainda que no Brasil, dispõe de folgas incríveis.

                            A alguns, falta tempo, a outros, sobra.

                            E deve ser mesmo assim. Imagine se todos resistiriam à pressão de uma vida dedicada! Só alguns abnegados podem fazer isso, já sendo seu prêmio o superesforço e o resultado deve advindo. Os demais não agüentariam, de modo algum. O modelo diz que apenas 2,5 % da população, em seis bilhões somente 150 milhões no mundo inteiro, vão ser capazes de supertrabalho. Os demais sucumbiriam, adoeceriam. Então, o mais certo é que descarreguem mesmo suas tensões nessas atividades simplórias, pois assim mesmo é que deve ser. E os governempresas devem justamente proporcionar o máximo de atividades, devem dedicar departamentos inteiros a pensar continuamente o tempo vazio dos simples, ofertando diversões, ginástica, debates, lazer.

                            Que não venham fazendo isso é uma das fontes do meu aborrecimento.

                            Vitória, sábado, 24 de maio de 2003.

A Psicologia Guerreira de Marx

 

                            No modelo a Psicologia é composta de: 1) figuras ou psicanálises, 2) objetivos ou psico-sínteses, 3) produções ou economias, 4) organizações ou sociologias, 0) espaçotempos ou geo-histórias. Com a LUTA DE CLASSES, naturalmente, Marx estava propondo uma Ψ guerreira, de luta, luta das categorias de trabalhadores contra as categorias de burgueses, mais amplamente dos povos com as elites, um conflito total do povelite ou nação, rebentadas as partes.

                            O que ele poderia fazer?

                            Durante séculos, milênios, o que vimos foi a contínua exploração dos povos por suas elites, implacavelmente, sem apelação alguma. Não houve contemplação quase nenhuma, exceto originalmente por parte de Cristo e dos demais iluminados. Após cinco ou mais milênios de civilização, talvez dez, sem qualquer recuo dos poderosos rumo à decência, o que propor? Ele estava certo. Na falta de uma prateoria mais ampla e definitiva o caminho era realmente aquele.

                            Guerra das classes do labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), das classes do TER (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis), das classes econômicas (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e bancários) e de toda classe mesmo, inclusive os níveis (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios e iluminados). Na falta de algo melhor, seria aquilo. E desde sua akmé (sua “apresentação”, como diriam os gregos) Karl Marx – prussiano, 1818 a 1883, 65 anos entre datas, metade da vida por volta de 1850, 150 anos contados até agoraqui – essa vem sendo a ordem do dia: A GUERRA DE CLASSES, tudo em razão da irresponsabilidade das elites, que Cristo minou desde o início.

                            Pelo mesmo caminho enveredaram tantos depois dele: Lênin, Trotsky, Mao Tse Tung (agora Zedong), Fidel, Ho Chi Min e outros (eu mesmo, na falta de solução melhor, me consideraria marxista).

                            Em resumo, guerra de figuras, guerra de objetivos, guerra de produções, guerra de organizações e guerra de espaçotempos (geo-histórias municipais/urbanas – dentro dos bairros, como vem acontecendo -, estaduais, nacionais e internacionais).

                            Veja você o que a falta de inteligência, a cupidez, a cobiça, a ganância desmedida, a ausência de conhecimento das elites pode nos trazer, se houver um teórico que se preocupe com o povo, nem que seja para lançá-lo à luta. E é o certo, porque a morrer de fome é preferível morrer lutando.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de maio de 2003.