quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


O Lado Bom do Lado Bom

 

Como já disse várias vezes, meu filho perguntou a razão de só os maus serem premiados – não é bem assim, mas parece à primeira vista.

OS PRÊMIOS SÃO DIFERENTES

OS PRÊMIOS DADOS AOS MAUS.
São imediatos, se seguem logo à ação (como a grilagem realizada por Jader Barbalhão, senador e um dos maiores latifundiários do Brasil).
São particulares, individuais e para a família e amigos, e são perdidos na morte. Não promovem verdadeira satisfação e a pessoa fica constantemente inquieta.
OS PRÊMIOS DADOS AOS BONS.
São mediatos e demoram anos ou décadas ou séculos para servir às comunidades. A quem realiza custam tempo, dinheiro, estudo para aprimoramento e às vezes rejeição de quem recebe.
São coletivos, não trazem lucros ao indivíduo, apenas e em geral problemas. A recompensa individual é interna, um sentido de completude, de comunhão com Deus.

A gratificação aos bons é dada sob a forma de autossatisfação oculta, interna, não exteriorizada, e vem assim: quem é bom tem de carregar dois. Cada um que é bom é locomotiva que leva a si mesma e aos vagões dos inúteis, a carga pesada.

Vitória, quarta-feira, 25 de janeiro de 2017.

GAVA.

Seep para Blatter...

 

Do livro de Andrew Jennings, Jogo Sujo (O mundo secreto da FIFA: compra de votos e escândalo de ingressos), São Paulo, Panda, 2011 (sobre original do mesmo ano) tiramos as informações.

A ESCOLA DA BANDIDAGEM E O MAIS ALTO PROFESSOR (ao lado irão ainda no futuro os levantamentos por fazer)

BANDIDO.
BANDIDAGEM.
João Havelange (Jean-Marie Faustin Goedefroid Havelange), brasileiro, 1916-2016. Tomou a presidência da FIFA em 1974 e conduziu-a até 1998, 24 anos. Inventou e propagou toda dor posterior do esporte sagrado.
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Seep Blatter (Joseph Seep Bellend Blatter), 1936, suíço, continuador e ampliador das mutretas do antecessor, que adorava, mas tentou golpear em 1994. Tomou a FIFA em 1998 e conduziu-a até 2015, 17 anos. Fez barbaridades.
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Jack Warner, 1943, Trinidad e Tobago, comparsa de Blatter, presidente da CONCACAF, tomou a confederação como sua e com esposa e filhos fez e aconteceu em favor próprio. Zombou dos torcedores de seu país, um infiel.
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Ricardo Teixeira (Ricardo Terra Teixeira), brasileiro, 1947, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de 1989 a 2012, 23 anos. Tão baba-ovo do sogro Havelange que colocou o nome do filho como Ricardo TEIXEIRA Havelange, alterando o privilégio de sobrenome. Traiu o esporte sagrado na pátria sagrada. Espero poder comentar mais no outro livro.
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Há uma quantidade de bandidos menores (nem porisso menos execráveis) no livro, vá ler, todos traíras dos povos, vergonha mundial, vergonha eterna, nomes no opróbrio.
No dicionário eletrônico Houaiss.
Substantivo masculino
1.      grande desonra pública; degradação social; ignomínia, vergonha, vexame
Ex.: exposto ao o., o infeliz matou-se
2.     caráter daquilo que humilha, degrada; estado ou condição que revela alto grau de baixeza, torpeza; abjeção, degradação
Ex.: o o. de uma condenação
3.           ação ou dito que desonra, avilta, revela falta de apreço ou consideração; afronta, desprezo

Deus dá liberdade de fazer, fizeram.

Também nos dá liberdade de não gostar, não gostamos. Que os nomes deles sejam expostos perante todas as pessoas do mundo.

Vitória, quarta-feira, 25 de janeiro de 2017.

GAVA.

Potências Perfeitíssimas e a Comunhão

 

COPIADO DE ‘COMUNHÃO E EUCARISTIA’

Naturezas exteriores.
Mundos conformados ao acaso, degeneráveis, elementos insubsistentes, construções aleatórias.
Fosso intransponível pela racionalidade.
Deus interior.
Fundo necessário, não-gerado, elemento subsistente, desde sempre não construído, sempre agoraqui e para sempre depois.

Como já vimos, havendo morte, seja onde e quando for, a alma mergulha imediatamente em Deus, o elemento persistente, o elemento subsistente.

COPIADO DE ‘O DESTINO DOS DEMÔNIOS’ (e modificado)

DEMÔNIOS
https://mulheresdequarenta.files.wordpress.com/2012/08/anjo_e_demonio.jpg
IRRECUPERÁVEIS
RECUPERÁVEIS
ANJOS
https://mulheresdequarenta.files.wordpress.com/2012/08/anjo_e_demonio.jpg
 
Fraquejam perante a insuflação de desejos corpomentais – 25 %.
Algo dentro deles insiste e persiste no fiapo de esperança – 25 %.
COADJUVANTES VENENOSOS, OS VILÕES. CORRUPTORES.
Os que se juntam aos bandidos: drogados de desejos.
Se alinham com os mocinhos: resistem ao irresistível.
COADJUVANTES DE APOIO, OS MOCINHOS. INVULNERÁVEIS.
Campo de ação, toda a guerra se dá aqui e os exércitos vermelhos e azules provavelmente travam batalhas que não vemos.
FURIOSOS.
MANSOS.
NÃO POSSUEM ALMA.
São estes que estão sujeitos a julgamentos.
SÃO VINCULADOS.
Mergulham direto no negror e estão autorizados a absolutamente tudo.
Estes são extensões de Deus e fazem o trabalho de controle dos demônios.

Então, do lado de dentro estão as potências perfeitíssimas que NUNCA serão expressas de modo perfeito pela Natureza - sempre defeituosa, sempre ao acaso -, sujeitos os programas e as máquinas, os processos e os objetos à deterioração desde a primeira expressão, já começando viciosos e truncados.

Então, o indivíduo com alma mergulha, na morte, DIRETAMENTE em Deus, no mesmo ritmo da Igreja:

1)      Confissão (que é instantânea e total, completa);

2)     Comunhão (aqui se separa em dois):

2.1. Os que vão para o Céu = QUIETUDE, na Rede Cognata;

 2.2. Os que vão para o inferno (ele não está fora de Deus: inferno = MEMÓRIA – é a pessoa que vê tudo que fez e se julga; só quando ela se perdoa, sai do inferno).

Daí que, quando a alma (lembre-se, por dar liberdade, Deus não interfere – a alma é uma espécie de gravador) mergulha em Deus, passa pela autoconfissão e entra em comunhão, percebe não somente este universo manifestado, mas TODOS os universos que podem ser expressados.

Certamente é choque total! Não há como aquilatar o que seria ser libertado de todas as ilusões possíveis e imagináveis de chofre, instantaneamente.

Vitória, quarta-feira, 25 de janeiro de 2017.

GAVA.

Traduzindo o Povo

 

A PSICOLOGIA DO POVO (existe outra para as elites)

1.       Psicanálises ou figuras ou pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) do povo ou quem é?

2.      Psico-sínteses ou cenários ou ambientes (cidades-municípios, estados, nação e mundo) do povo ou para que é?

3.      Economias ou produções do povo ou com que é?

4.     Sociologias ou organizações do povo ou como é?

5.      Geo-histórias ou espaçotempos do povo ou o que ou quandonde é?

O POVO NA CURVA DO SINO (ela é mais correta, mas a Regra de Pareto é mais expressiva)

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E
D
C
B
A
2,5 % e adeptos.
Médios.
2,5 % e adeptos.
Miseráveis.
Pobres.
 
Médio-altos.
Ricos.

Não é para separar o povo das elites, pelo contrário, é para juntar. Porém, para juntar é preciso compreender melhor e mais profundamente. Para compreender é preciso traduzir o povo para as elites e as elites para o povo: o que diz cada grupo?

A REGRA DE PARETO COLOCA OPOSIÇÃO DESTACADA (porém, para que haja união, ambos os grupos devem compreender que podem se ferir e que o único modo disso não acontecer é todo mundo se respeitar e não passar as margens de segurança: no jogo de bocha, as tabelas do jogo – ou seja, não faça guerra, faça amor)

80 % tem 80 % dos votos.
 
 
20 % tem acesso a 80 % das rendas.

A distância 16/1 é muito sensível a desacordos, quer dizer, o volante nacional não pode ser movido em desfavor, razão pela qual ambos os lados DEVEM COMPREENDER PROSITIVAMENTE o outro, sob pena de produzir essa situação de descalabro atual do Brasil.

Eis porque precisamos das traduções: o que o povo está falando em suas frases e em suas gírias? Que mensagens está mandando?

Vitória, quarta-feira, 25 de janeiro de 2017.

GAVA.

A Multiplicação da Verdade


 

                            Suponha que você, detentor dos fatos, tente comunicá-los e haja uma perda na transmissão e uma perda na reconversão ou recepção. Só para caminhar rápido, imagine que é de 30 % a soma delas, de modo que do total a cada vez passem somente 70 %. Assim sendo, você comunica com total sinceridade a um dos seus quatro amigos mais próximos, chegando a ele 70 % do que seria a verdade completa. Porque o mundo dele é outro por palavras e imagens, em palavrimagens, em PAL/I a transcrição teria outra formestrutura, havendo essa perda de 30 %, a qual se dá também quando ele conta a um DOS SEUS amigos mais íntimos, um dos quais é você, mas três dos quais são estranhos, ou mesmo conhecidos. Eles também recebem na mesma base de 30 % de perda, de modo que o terceiro a saber já está com 49 % da verdade. Na terceira contagem, quarto a saber já baixou a menos de 35 %, depois a menos de 25 % e assim sucessivamente, de modo que lá para frente há uma versão de 1 % da verdade original, com 99 % de modificações. Ainda é a verdade? Sim, pois a verdade é relativa, só a mentira é absoluta.

                            Porisso no meu serviço reclamam que eu não conto minha vida a ninguém. De fato, só coloco por escrito, porque depois será possível contrastar o que eu realmente disse com aquilo que dirão que eu disse e eu não só nunca disse como sequer pensei. Assim, só o que escrevo foi o efetivamente vivido e provará quantas mentiras foram inventadas a meu respeito. E a respeito de tantas pessoas, especialmente as públicas. Um colega de infância brincou que nos tempos em que eu andei “sumido” eu teria participado de guerrilhas; nunca, nem remotamente. E, é claro, eu nunca sumi, só estive escrevendo, sem tempo ou desejo de ir às festas.

                            Aliás, renderia teses de mestrado, doutorado e pós-doutorado distinguir quanto do que se afirma da vida das pessoas não passa de deslavadas mentiras. Vai daí que as pessoas públicas nunca existiram de fato – porque a mistura de invenções com a realidade não passa de mentiras, como disse Zaratustra ou Zoroastro: meia verdade é igual a mentira inteira. O que, aliás, ele pode nunca ter afirmado. Como iremos saber?

                            Vitória, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003.

A Bandeira Elementar e o Desenvolvimento das Pessoambientes

 

                            A Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia) possibilita o desenvolvimento da Vida no centro e da Vida-racional no centro do centro, se tudo der certo. Mas, que tipo de V e de VR? Que tipos de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo)?

                            Já chamei a atenção para isso no modelo, salvo engano. Chamando de air (A), water (W), earth (T) e fire (F) em inglês, porque as iniciais são diferentes, podemos ter como combinações AW, AT, AF, WT, WF e TF, o primeiro como dominante, e WA, TA, FA, TW, FW e FT, o segundo como dominante, já raciocinei sobre isso – não quero me repetir.

                            Isso possibilita a construção de muitos cenários.

                            Suponhamos na superfície uma relação água/terra, que poderia ser de 90/10 (9), 80/20 (8), 70/30 (tipo 7, como na Terra) e 60/40 (6), a primeira como dominante, 50/50 (5), empate, e 40/60 (4). 30/70 (3), 20/80 (2) e 10/90 (1), isto é, 10 % da superfície do planeta como água e 90 % como terra ou solo. Isso em termos relativos. Em termos absolutos, contando a Terra = 1, poderíamos ter 1,1, 1,2, 1,3, etc. Que tipo de dominante racional surgiria? Como eu já disse o nome do mundo é consequência da vida do DR (dominante racional) – se nosso mundo tivesse um colonizador aquático ele se chamaria Água; se fosse aéreo Ar. Não depende de a maior quantidade ser disso e daquilo e sim de onde o DR surge e se estabelece.

                            Que tipo de P/A teria surgido num mundo terra/água 80/20, tipo 8? Como seriam seus membros de pegar, seus membros de andar, seus sentidos externinternos? Como ele pensaria o mundo? Que instrumentos, máquinas, aparelhos, programas desenvolveria? Como seriam as famílias? Exercitarmo-nos nesse tipo de variação nos tornará menos provincianos, embora realmente não nos prepare muito com o que depararemos alhures, nos mundos que nossos descendentes visitarem. Mas podemos criar uma classificação preliminar dos mundos. Entrementes será motivo de melhor ficção técnica, dita científica (só os cientistas fazem ficção científica).

                            Vitória, quarta-feira, 22 de janeiro de 2003.

Vistas de um Casamento

 

                            Começaria com um filme piloto como locomotiva da série, se desse certo. Um casamento seria descrito do ponto inicial, a cerimônia matrimonial, até o fim, onde se desse este, após longos anos de convivência ou não. Em cada episódio seria abordado um tema, conjugando a realidade como está nos jornais, e poderia ser percebida em enquetes, e a imaginação dos autores em livros e no que mais fosse.

                            Grande variação poderia ser apresentada.

1.       As consequências do divórcio para os filhos;

2.      Como as famílias veem o envolvimento (duas famílias se casam);

3.      O compartilhamento das tarefas;

4.     O novo crescimento da mulher;

5.      Os interesses autônomos dos filhos;

6.     A educação (inclusive ecológica, e a deseducação eco-ilógica) de todos;

7.      A introdução na vida familiar da nova prostituição via Internet;

8.     As vantagens da Internet;

9.     Compra de casa ou apartamento, mobiliação, pagamento das prestações, defeitos de construção;

10.   Compras de supermercados, administração das contas, e o resto.

Um milhar de temas poderia ser abordado. Casamentos de muito curtos a muito longos, com suas conseqüências gerais para todos. A instituição da família, o grupo de amigos, a empresa, os ambientes, a aquisição de posses, as expectativas e esperanças, as doenças, as mortes, tudo, durante décadas, se tanto durasse, se fosse tão interessante a ponto de durar tanto.

Cada filme teria atores e atrizes diferentes, colecionando-se as fitas como uma enciclopédia visual do Casamento geral.

Vitória, sábado, 11 de janeiro de 2003.