segunda-feira, 26 de dezembro de 2016


Quanto Há no Exterior do Interior?

 

Em 21 de agosto de 2002 escrevi Tamanho do Exterior, que indaga quanto de uma companhia foi comprado pelos nacionais de outros países, por exemplo, quanto da GE está em poder de árabes, europeus, russos, japoneses, coreanos e até de brasileiros. Ou, vice-versa, de quanto de várias empresas a GE americana se apoderou?

É tudo muito entrelaçado e creio que os economistas não pesquisaram mesmo a fundo e muito menos revelaram daquilo que investigaram.

ENTRELAÇAMENTO (em termos de propriedades cruzadas a globalização já ocorreu)

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Funciona, mas é mais embolado que isso.
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No Brasil.
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As companhias mundiais vivem em fusões e confusões diariamente, continuamente trocando ações, adquirindo-se umas às outras e principalmente às pequenas em crescimento acelerado.

Enfim, quanto das empresas americanas está em posse do resto do mundo e vice-versa? E do Brasil? A realidade não se parece nem um pouco com o que pensamos em determinado momento, tudo é muito dinâmico, é assustador.

Vitória, segunda-feira, 26 de dezembro de 2016.

GAVA.

Tratando com os Robôs

 

                            Num desses dias assistimos meus filhos e eu a Jason X, na seqüência agora autônoma do Massacre da Serra Elétrica. Como devem fazer o Jason sobreviver a tudo para o próximo episódio, nesse filme ele é congelado depois do ano 2008 e reaparece em 2455, 450 anos depois. É milagrosamente ressuscitado e parte para a matança ridícula. Em certo momento perde mais da metade do cérebro e as máquinas fantásticas de então o revivem mesmo assim, ainda mais forte, poderoso e indestrutível.

                            À parte esses exageros inconsoláveis, fica a questão do século XXV em si. A Terra foi devastada, é claro, mas não vemos robôs, só um andróide feminino (aliás, muito bonita).

                            Ora, há trabalho a fazer.

                            Ora, os seres humanos não podem continuar a povoar o planeta com a atual destrutividade implícita – devemos passar a um tempo em que existirão consideravelmente menos seres humanos e muito mais máquinas (como já é o caso), então mais ou menos inteligentes.

                            Ora, os seres humanos não ficarão apenas na Terra. O que nós sabemos do modelo é que há pessoambientes, ou seja, conjuntos pessoais (indivíduos, famílias, grupos e empresas) em ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundos). Agora o único mundo que temos é o planeta Terra. Mais para frente juntaremos satélites, planetas, meteoritos, cometas, vazio espacial. Uma multiplicidade de cenários não-terrestres, que não aparecem no filme. Mudando os ambientes os seres (humanos ou não; velhos ou novos seres) também mudarão. Daí que, se estivermos em Marte, que é novo ambiente, teremos novas pessoas, pessoambientes marcianas, no caso psicologias marcianas, e assim por diante.

                            Ora, quando os novos seres memorinteligentes com nova carga de info-controle materenergético surgirem, eles se fundirão exponencialmente com os velhos seres. Por exemplo, computadores com vacas, robôs com elefantes, etc., conforme já coloquei no modelo. Isso nos proporcionará mais pessoambientes diferentes ainda, quer dizer, baleias expandidas vivendo nos oceanos da Terra e em qualquer planeta terraformado.

                            Ora, é preciso pensar que as coisas são extraordinariamente complexas e fantasticamente complexantes, também, o que quer dizer que inúmeros funis exponenciais vão ser abertos pelas invenções sucessivas em 450 anos, misturando-se ou mesclando-se uns com outros.

                            Ora, como é que um indivíduo (vai u’a moça com Jason) acorda 450 anos depois e não se assusta com os, nem se torna impotente nos novos ambientes? E olhe que será incomparavelmente mais avançado esse ambiente de 2455 em relação ao nosso do que teria sido retrospectivamente o nosso em relação ao de 1550, época de Descartes.

                            Ora, onde estão os robôs?

                            Lembre-se que as máquinas são onipresentes em nossas casas. Máquinas de lavar roupas, de secar, ferros de passar, forno e fogão, forno de microondas, liquidificador, televisores, videocassetes, DVD, computadores, máquinas de calcular, rádios, etc.

                            E, havendo robôs, haverá o TRATO COM OS ROBÔS, quer dizer, a psicologia nova, seja com máquinas sem inteligência apreciável, seja com máquinas mais inteligentes do que somos agoraqui. E os seres humanos expandidos, com memorinteligência expandida? Veja só que são filmes de FC bem pobres mesmo, sem um mínimo de raciocínio (no filme dizem que a inteligência do Jason é mínima – deve ter sido ele a imaginar o roteiro ou script).

                            No adorável Caçador de Andróides, que se passa décadas no futuro, isso já é retratado: o personagem passa a amar e foge com uma andróide.

                            ORA, onde houver espécies novas, haverá mistura de psicologias, quer dizer, casamentos, por exemplo, entre humanos e andróides, entre antropóides (macacos de vários tipos, a começar dos chimpanzés) e andróides, entre humanos e outros seres expandidos. É fatal. Nada disso é retratado, embora se deva dar o desconto do pequeno tempo. Mas sempre é possível retratar nas margens.

                            Daí me deu uma vontade firme de criar um texto de FC.

                            Vitória, terça-feira, 27 de agosto de 2002.

Teleporte

 

                            Agora aquilo de Jornada nas Estrelas não parede tão absurdo assim, as pessoas serem teleportadas ou teletransportadas de uma para outra nave. Agora, os detalhes é que complicam. O pensamento anterior é que as pessoas seriam desintegradas átomo por átomo (e deveriam sê-lo no nível dos subcampartículas e do campartícula fundamental, um problema de “n” corpos, insolúvel, pois são bilhões de células) e depois reconstruídas (com o quê ficava o perigo de as pessoas serem reconstruídas erradamente, com ou sem propósito, até para remodelar as personalidades).

                            Entrementes, se for válido isso do artigo do Livro 7, Dewar Eletromagnético, se segue que o mesmo poderá ser feito para pessoas isoladas, encapsulando-as em garrafas magnéticas de dupla parede, sem necessidade de desintegração. Ficam várias questões ainda maiores, a saber: 1) como respirar? 2) como supercalibrar a emissão e a recepção dos objetos? Qualquer empurrãozinho a mais levaria a pessoa não alguns metros para o vazio, mas milhões de quilômetros. As guerras se tornariam incomparavelmente mais perigosas, PORQUE qualquer bomba poderia ser teleportada para qualquer lugar, como em Stargate (Portão Estelar, deveria ter sido o nome em português). Como na FC de revistas em quadrinhos, deveríamos ter nos prédios públicos “escudo anti-teleporte” – tudo vai ficando mais complicado. Sem falar que aparelhos de teleporte poderiam ser teleportados para dentro de instalações, trazendo-as consigo na volta. É como as pseudoviagens no tempo, estas falsas e cheias de paradoxos.

                            É bem sabido que as primeiras máquinas, ou os primeiros programáquinas são imensos e rústicos, diminuindo com o tempo, ficando mais belos, mais compactos, transportáveis, portáteis, cabendo em qualquer lugar; veja-se a geo-história exemplar dos computadores, desde o ENIAC até os supercomputadores de agora, aqueles ocupando salas inteiras, estes tomando uma sala pequena.

                            Em todo caso, o desenho do lugar não seria aquele de Jornada nas Estrelas, até porque deveria ter um redutor de temperatura (não há nenhum) até ZK (zero Kelvin), um engarrafador magnético (isso sequer pode ser imaginado), um tremendo sistema de super-regulação ou supercalibração e várias coisas que nem posso imaginar, por enquanto.

                            No entanto, agora podemos ver como possível e não mais impossível; daí a estar ao alcance da mão é “daqui para ali”, relativamente.

Enfim, passamos da FC para a perseguição da realidade.

                            Vitória, domingo, 25 de agosto de 2002.

Tamanho do Exterior

                            Quando estávamos na faculdade, lá pelos lados de 1977 (eu ficando sempre reprovado, eles passando de semestre e de ano), num debate eu disse a Marta Sá, irmã de Pedro, que os EUA não eram só as empresas lá dentro, eram todas as empresas de lá espalhadas pelo mundo.

                            Pense que se os Estados Unidos subitamente desaparecessem, sumissem do mapa sem quê nem para quê, ainda restariam milhares de subsidiárias das multinacionais fora do país. Em que medida o mesmo aconteceria com as demais nações? Em grau muito menor, e é isso que proponho seja avaliado exaustivamente.

                            Se sobreviesse uma Idade do Gelo, com congelamento até Nova Iorque e até Buenos Aires, os empresários americanos e de várias nações poderiam fazer as malas, transferir suas fábricas e mudar para as regiões agora tropicais, então temperadas.

                            Enfim, quanto de uma nação está representada fora dela?

                            Uma avaliação POR MUNDOS (primeiro, segundo, terceiro e quarto) vai mostrar contrastes bem nítidos. Quando começou e em que ritmo prosperou essa mundialização, essa planetarização, essa transnacionalização? Onde os tentáculos dos novos governempresas mundiais estão espalhados? Em que medida o Capitalismo de terceira onda posicionou seus apêndices impiedosamente por todo o mundo?

                            Como esses da Academia são tolos e perdem tempo!

                            Um abismo de tempo gasto com milhares de criaturas que ficam publicando essas tesezinhas, essas micro teses fajutas ano após ano, só para encher linguiça, como diz o povo. Uns querem adular e outros querem atacar. É como o bobo do Boris Casoy, que quer ser ao mesmo tempo jornalista-âncora e comentarista, com aquela ênfase desnecessária, ajudando os outros a pensar. Seria apenas o caso de realizar as pesquisas e deixar quem desejasse tirar as conclusões. Mas uns adulam e tudo passa em branco, enquanto outros atacam e atraem a fúria das empresas e dos governos que as protegem. E assim o verdadeiro trabalho não se faz.

                            Por exemplo, quão grande é o Brasil no exterior?

                            Evidentemente ninguém sabe com certeza, ficamos na base do chutômetro, o que é mesmo uma pena.

                            Vitória, quarta-feira, 21 de agosto de 2002.

Sortudos

 

                           Sempre me lembro da história oriental, chinesa, de um homem e seu filho que tinham uma pequena propriedade e um único cavalo. Encontraram outro largado e a vizinhança veio cumprimentar, o pequeno fazendeiro dizendo que não, não era assim. Aconteceu que, por terem agora dois cavalos, o filho saiu a cavalgar e quebrou a perna. A vizinhança, pesarosa, veio dar os pêsames, o sitiante desconversando. Vieram representantes do governo convocar os jovens para a guerra, mas como o rapaz estava incapacitado, não o levaram, e chegou novamente a turma das redondezas para dar os parabéns, etc.

                            Enfim, diz o TAO, o que é não parece e o que parece não é.

                            Portugueses e espanhóis descobriram os metais preciosos das Américas e o novo caminho para as especiarias da índia. Com isso ficaram riquíssimos, enquanto ingleses, holandeses, belgas, franceses, alemães, italianos quase nada pegaram do mundo, na nova partilha. Alguns se tornaram piratas, mas todos investiram na educação nacional, na produção, na pesquisa & desenvolvimento, teórica & prático respectivamente, e galgaram patamares superiores de produção, ao passo que Portugal e Espanha, em virtude de sua riqueza gratuita, deixaram-se ficar deitados em berço esplêndido, com isso atrasando-se, a ponto de ao serem introduzidos na União Européia terem se tornado os países mais pobres da Europa.

                            Do mesmo modo os árabes com o petróleo e o gás, veja artigo Horizonte de 2040, Livro 1. Quando os recursos tiverem sido extraídos e vendidos, o que sobrará senão miséria para seus povos pelos próximos 300 anos? Eles não estão investindo na educação popular, na criação de fábricas e de indústrias de base, só em coisas supérfluas, como em um hotel de (acredito que você ficará pasmado) US$ CINCO BILHÕES. Esplendoroso, é lógico, mas supérfluo. Se cada escola unidocente custar dez mil dólares e a manutenção do professor pelos oito anos do curso fundamental mais três do segundo grau (a 200 dólares x 12 meses/ano x 11 anos) US$ 26,4 mil, 1,37 bilhão poderiam construir 137 mil salas de aula e o restante pagar outro tanto de professores por 11 anos, educando mais de quatro milhões de crianças (30 por sala). Preferiram a fama transitória para si à glória duradoura do amor ao próximo.

                            Haverão de pagar por isso, no futuro, é claro.

                            Que adiantou aos árabes terem sorte?

                            Creio que a maior e mais permanente sorte é o trabalho dedicado e cuidadoso. O que aconteceu com os ganhadores de loterias? Quantos deles prosperaram efetivamente, tendo aquele empurrão da sorte? Não existe levantamento, muito menos confiável, mas posso afirmar que deverão ser poucos. A pessoa cai na auto-indulgência, no consumo irrestrito, na acomodação, da qual nenhum aprendizado sai, ao passo que o trabalho duro traz contenção e riqueza verdadeira. Como não poderia deixar de ser no TAO, na dialética e no modelo, a sorte não passa de azar, e vice-versa. Sortudo no fundo é quem trabalha com vigor e persistência, sem esmorecer. O trabalho é o verdadeiro selecionador de aptidão para a sobre-vivência.

                            Vitória, segunda-feira, 26 de agosto de 2002.

Radiação de Fundo

 

                            Quando as estrelas emitem, para onde vai a radiação que não toca os objetos da circunvizinhança estelar? Naturalmente a proporção da que incide em algum objeto versus a que passa direito é descomunal em favor desta. É só ver na fórmula que dá a superfície da esfera (4πR2/3) com uma UA (unidade astronômica) = 150 milhões de quilômetros, distância do Sol à Terra, contra o círculo que tem o raio da Terra, 6.372 km (πr2), portanto (R/r)2 x 4/3, proporção de 70 milhões para um.

                            Já li em algum lugar que o Sol emite o equivalente em massa a cinco milhões de toneladas por segundo (os livros de Halliday & Resnick dão o valor de 3,90 x 1026 w, watt, joule/s, faça as contas), num ano 365 x 24 x 3.600 x 5 x 106 ton = aproximadamente 1014 ton, de que a parte destinada à Terra é de 0,07 ton por segundo (em dados reais, sem necessidade de apelar para a memória endolocalizada, 5,57 x 1018 J/s, portanto, num segundo).

                            Só de passagem, apesar de ser aparentemente pouco, devemos dizer que, dos 100 % que chegam à Terra, 60 % são refletidos pela atmosfera, a vegetação terrestre pega 3 %, a vegetação marinha 0,16 %, a evaporação 16 %, 11,6 % são refletidos por outros meios e outro tanto é absorvido pelo solo, segundo a Enciclopédia e Dicionário Koogan/Houaiss, p.310. Uma insignificância serve para nos manter, creio que uma em dez mil partes.

                            Pois bem, de cada 70 milhões a Terra aproveita uma parte, o resto é perdido. E a soma dos objetos do SS não vai ser quase nada diferente disso, de forma que erro para lá, erro para cá, podemos mesmo ficar com isso de 70 milhões para um.

                            Veja, o mesmo acontecerá em toda parte, porque o Sol é uma estrela média, comum, vulgar, comparada com outras (mas é a fonte de nossa existência imediata, enquanto gerador de energia). Agora, são, digamos, de um a 100 bilhões de galáxias, cada uma com em média 400 bilhões de estrelas, 1020 a 1022 estrelas. Toda essa imensidão de radiação é espalhada a cada segundo e à velocidade da luz.

                            Como imaginei, isso constitui a radiação de fundo, que está espalhada em toda parte. Ela não é exatamente a mesma em todo lugar, não é como um espelho. A superfície dos oceanos também ondula ligeiramente, não é um espelho. O espelho mesmo contém buracos.

                            No entanto, a analogia não pode ir muito longe, porque se nos oceanos um objeto fica rodeado de água, que nele não entra, a radiação de fundo penetraria em tudo, ficaria em princípio bem no interior mesmo de todos os objetos, permeando-os inteiramente. Como a velocidade da luz é grande e as estrelas estão bem distribuídas, não vai haver muita diferença entre as alturas dentro das galáxias e no meio intergalático. Não muita, mas haverá. E, como eu disse, a radiação de fundo não está no passado, ao contrário dos objetos luminosos que vemos. Se você olha para Andrômeda, ela se encontra a dois milhões de anos-luz, quer dizer, a vemos como era há dois milhões de anos – ela hoje está em outra posição, conforme seu vetor de deslocamento. Contudo, a RF está sendo emitida por todos os objetos, até planetas “frios”, de modo que TODOS, mas todos mesmo, a emitem, porque TUDO é mais quente que ela, referencial de todas as coisas, 3ºK. Assim, todos os objetos do universo estão emitindo para o ambiente RF. Emitem para fora, para dentro, para todas as direções e sentidos.

                            O resultado é que a RF está em toda parte. Evidentemente, onde uma coisa é mais quente que 3º K, é aquela temperatura que prevalece. Por comparação com o nível do “mar” RF, a superfície da Terra, a 27º C (só para facilitar a soma) ou 300º K é uma montanha altíssima, e o Sol mais ainda. Evidentemente tudo a três dimensões e não a duas, como vemos o mar.

                            Se víssemos a RF em duas dimensões, ela seria a lâmina d’água do mar, elevando-se nas galáxias os continentes de calor com algumas montanhas altíssimas, que só poderíamos ver se usássemos escalas logarítmicas. Enfim, o universo não está mesmo a 0º K, há um fundo a 3º K. Esse é o depósito do lixo entrópico que serviu à construção deste universo. Em outros, maiores ou menores, existindo há mais ou menos tempo, a RF terá outros valores.
                            Vitória, terça-feira, 20 de agosto de 2002.

Revista e Jornal de Patentes

 

                            Eu disse ao Wagner que precisamos fazer uma Revista de Patentes. Revistas são semanais, enquanto jornais, a própria palavra o diz, são diários. Talvez a nossa revista devesse ser mensal, de início, e nosso jornal semanal, neste caso um semanário.

                            O Wagner me mostrou umas revistas antigas, da década dos 1960, mas eu já havia tido a idéia antes, de toda uma mídia das patentes (TV, Jornal, Revista, Livro/Editora, Rádio e Internet), faz tempo, e até descrito isso. Mas fazer com o Wagner seria um prazer a mais.

                            Bom, um detalhe considerável é o financiamento, quem iria apostar em nós, e um de menor monta é encontrar o jornalista certo, pois só eles podem assinar publicações. O Soneca, Carlos Umberto Felipe, trabalha em A Gazeta há mais de 30 anos, embora como diagramador – contudo, ele tem a carteirinha, que é o que vale, e é de inteira confiança.

                            Subsiste a questão do financiamento.

                            O objetivo não é só ganhar algum dinheiro com a coisa, é juntar gente ao nosso redor, de modo que esse pessoal nos conheça e nós a ele. E também viajar, ir a congressos, conhecer o pessoal das federações, etc. Toda essa enriquecedora experiência prática, a par da teórica, seria muito bem-vinda.

                            Quanto à forma de abordar, nunca gosto da trivial, e sim daquela que abre mesmo as veredas e as consciências, que faz explodir as coisas, que subverte divertindo, para dilatar os espaços e os tempos. Brincando assim podemos ir muito mais longe, embora a brincadeira se resuma à apresentação, à forma, enquanto por baixo estará uma enorme seriedade conceitual.
                            Acho que podemos ir muito longe nisso, para aprender onde estão os escritórios de desenho, onde os institutos a que nos associarmos, onde os inventores, tudo sobre patentes. Isso fará bem ao