quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Diversidade como Fonte de Sobrevivência

 

                            Aquele mecanismo do espermatozóide: milhões migram, de modo que em geral só um sobrevive para deixar descendência. Ou o fato de que existem milhões de espécies na Terra, em todos os continentes. E é inútil pensar que só exista Vida na Terra. A Vida não procederia assim, ela cria ou gera em toda parte, uma profusão inesgotável, como modo geral de proteção. Aliás, Vida = CRIADORA = GERADORA = GERAL, na Rede Cognata. Ou seja, diversidade para, pela intensa luta pela habilidade, obter futuro preferencial, quer dizer, embarque no Trem da Aptidão. E não num só, senão em vários da mesma estação; e não numa estação só, em muitas.

                            Porque estamos no interior do Capitalismo, com suas várias ondas, os tempos mais antigos ainda remanescendo, enquanto sonhamos como a Anarquia, podendo no máximo manifestar-nos como anarco-comunistas. Precisamos juntar dinheiro para financiar mansamente o avanço do Capitalismo, depois do Socialismo, a seguir do Comunismo, até chegarmos finalmente ao que desejamos mesmo. Enquanto isso teremos que usar esses mecanismos obsoletos do Capitalismo para produzir mudanças.

                            Como contaminar a terceira onda do Capitalismo, de forma a passá-la a quarta, que é a primeira do Socialismo? O modo certo é multiplicar de tal forma os pontos de contato que essa transformação se acelere. Mas não de modo forçado, ou o contrário virá. Daí, mansamente, ir colocando as questões.

                            Tal diversidade impõe que abordemos todos os setores econômicos (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos), que distribuamos os investimentos em ações, em metais preciosos, em reservas bancárias (públicas e privadas) dentro e fora do país, um pouco em cada um. Enfim, diversidade, variedade, multiplicidade, heterogeneidade.

                            Criar escolas, institutos, universidades para estudar nosso modo diferente de investir. Todo investimento nisso valerá a pena. Espalhar de tal forma os investimentos que os próprios gerentes não saibam quantos são e onde estão eles - no sistema de células isoladas, mesmo que elas compitam entre si. Que sobre-viva o mais apto e tudo sirva ao projeto.

                            Nossa intenção central não pode ser o que nossas mentes imaginem como melhor e sim o que é melhor mesmo. Não o que pensamos que sobreviverá, porém o que sobreviver de fato. Preferências e resistências podem ser muito daninhas, muito perigosas.

                            Não colocar os ovos todos num cesto = GOSTO só, eis a lição mais preciosa.

                            Vitória, domingo, 18 de agosto de 2002.

Congelamento Desenfreado em Europa

 

                            Europa é um satélite de Júpiter, com 2.900 km de diâmetro (a Lua tem 3.480 km de diâmetro e 38,0 milhões de km2 de área superficial, quase 4,5 vezes a do Brasil), portanto superfície de (4πr2) aproximadamente 26,4 milhões de km2, pouco mais de um vigésimo (20 x = 528) da terrestre, de 510,2 milhões de km2. Acontece que Europa, diferentemente da Terra, possui uma capa de gelo de 100 km de profundidade, com talvez outro tanto de água líquida embaixo, enquanto nosso planeta tem oceanos com uma média de apenas três quilômetros de profundidade e recobrindo apenas 2/3 da superfície. Conseqüentemente, se for verdade isso, Europa possui incomparavelmente mais água que nós.

                            Depois de eu ter ouvido falar da Bola de Gelo (veja artigos Congelamento Desenfreado e Bola de Gelo, Livro 5, e O Petróleo e a Bola de Gelo, Livro 6), comecei a pensar em Europa, que pode estar passando por uma fase assim, de congelamento. Como vimos no artigo do Livro 5, o calor é contido internamente, devido à termomecânica planetária, e depois liberado súbita e explosivamente, com conseqüências catastróficas, com explosão de muitos vulcões, remodelação dos continentes, acelerada migração das placas, chuvas torrenciais contínuas, erosão ilimitada, tempestades terríveis, etc., com reconstrução aceleradíssima da vida.

                            SE existe Vida em Europa, nas profundezas congeladas, junto ao centro do planetóide ou satélite, então ela se manifestará explosivamente no descongelamento, oportunamente, se o Sol esquentar ou se Júpiter gerar um surto energético.

                            Isso quer dizer que hidrocarbonetos serão gerados. Talvez tenham sido, não só lá como em outras partes. Isso quer dizer petróleo em quantidades inimagináveis. Melhor, que pode ser gasto sem qualquer precaução ecológica, pois solto do ambiente solar, a partir de uma gravidade consideravelmente mais baixa. Ou cujos resíduos podem ser empacotados e mandados a outros satélites, quer dizer, disparados contra eles.

                            Estará Europa passando por uma Bola de Gelo? Estarão outros satélites? Só a pesquisa poderá responder, nas décadas a seguir.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de agosto de 2002.

Código da Riqueza

 

                            Código = CRIADOR = GERADOR na Rede Cognata. Riqueza = BRASIL = DEUS. Portanto, GERADOR DO DEUS, e várias traduções.

                            Devemos pensar que estamos criando, com as idéias, as patentes, os modelos de utilidade, os desenhos industriais, os direitos de autor, os programas registráveis, as marcas, uma série de ondas que embaterão com as estranhas e consigo mesmas.

                            Essas ondas serão geradoras de riqueza (que é o recurso realizado, aproveitado, por oposição/complementação do recurso, que é a riqueza virtual, por realizar), porisso devem ser demarcadas, metrificadas, padronizadas, sistematizadas, postas numa matriz, num espaçotempo geo-algébrico, num info-controle qualquer.

                            O nosso papel não é primordialmente de envolver-nos com a fabricação direta, a comercialização direta, ou o que quer que lide diretamente com os elementos, com os objetos. Ele é, essencialmente, o de controlar geo-números, quer dizer, números nos espaçotempos geo-históricos, humanos, de agoraqui, nesta faixa em que estamos vivendo.

                            Equilíbrio dos números.

                            Isso.

                            Fundamentalmente isso.

                            Por tal equilíbrio devemos pensar a manipulação, a transferência, a proteção dos números, por exemplo, os números de banco, o dinheiro, e outros. Números de empresa (compras, vendas, depósitos de nossas partes, reinvestimento, dispersão dos investimentos, aquilo que já foi dito noutra parte). Números de P&D (investimentos, retorno, verificação dos rendimentos dos institutos e de cada vertente).

                            Não há tempo bastante para ir a cada fábrica, a cada lugar onde estiverem as pessoas operando, embora isso fosse tão gratificante, e deva ser feito sempre que sobrar um tempinho.

                            Então, acoplados a cada onda devem estar os códigos, como já foi dito no texto do modelo sobre os registros padronizados. Tais códigos devem ser de tal modo estabelecidos que facilitem a comunicação ENTRE ELES, quer dizer, de modo que eles mesmo indiquem direções, através de programáquinas apropriados, de forma a deixar de fora os sentimentos e o sentimentalismo humanos na maior parte dos casos, as pessoas interferindo só em nível alto e em raros casos, no restante do tempo reservando suas mentes para outras tarefas mais altas, PORQUE, lembrem-se, estamos interessados em milhares e até dezenas de milhares de empresas. Obviamente, se tais códigos não existirem começaremos a trocar as pernas, a embaraçar-nos, a sermos presas fáceis dos aproveitadores. Conseqüentemente o controle deve ser firme e seguro. Consistente, com códigos de códigos, cada vez mais centrais e fáceis de ver, de modo que a democracia do processo jamais seja subtraída pela sensação de traição (real ou imaginada, iminente ou postergada).

                            Esse é uma das questões mais cruciais.

                            Vitória, domingo, 18 de agosto de 2002.

Cibermetas Brasileiras

 

                            Nunca vi antes, como diz o povo “desde que me entendo por gente” (isso deve ser depois dos sete anos, portanto desde 1961) qualquer político brasileiro falar de: 1) tributos, 2) cibernética, 3) informática, 4) política de terras, 5)          tecnociência avançada, 6) patentes, 7) saúde preventiva, 8) crescimento efetivo das exportações, 9) urbanização total (água, esgoto, desfavelização, etc.), 10) renovação escolar e pedagógica, etc. São muitas as ausências.

                            Muitas metas não são perseguidas pelos governantes brasileiros, em todos os níveis (federal, estadual, municipal), nos três poderes (executivo, judiciário, legislativo).

                            Em particular isso que chamei de CIBERMETAS, as metas cibernéticas, de robotização das indústrias. Sempre passam a idéia de que estarão cancelando postos de trabalho. Agora, busque-se saber se nos países onde a cibernética vem avançando (EUA, Suécia e resto da Europa, Japão e países da Ásia) não estando sendo criados mais postos que fechados.

                            Sequer há investigação, pesquisa & desenvolvimento. O que há de informática e cibernética prática & teórica no Brasil é o que as empresas estrangeiras vêm trazendo, mais aquilo que algumas poucas empresas brasileiras mais conscientes estão desenvolvendo a muito custo.

                            Como há muita gente, 170 milhões ou mais, e muita gente desempregada, parece suicídio político mencionar a cibernética, a robótica, a mecatrônica como fonte de mudanças bem vindas. E assim vamos sendo condenados ao atraso.

                            Como eu já disse repetidamente, a Natureza quer que todos os conjuntos resolvam problemas. Enquanto as criaturas encontrarem as soluções, sobreviverão, ao passo que quando deixarem de fazê-lo morrerão, sem dúvida alguma. QUANTO MAIS COMPLEXOS os problemas resolvidos, mais à frente estarão as nações. Então temos grupos de problemas equivalentes aos mundos: problemas/soluções de primeiro mundo, de segundo mundo, de terceiro mundo e de quarto mundo. E estar no primeiro mundo quer dizer DESEJAR ESTAR NO PRIMEIRO MUNDO, quer dizer, candidatar-se a resolver complexos problemas de primeiro mundo.

                            Isso, meridianamente, significa que as burguesias devem arrojar-se, projetar-se, lançar-se adiante.

                            Li o livro em que Ciro Gomes fala de “ferir os conflitos”, ou seja, não recuar, e sim avançar, arrostar os problemas, em lugar de varrê-los para debaixo do tapete. Nitidamente a civilização de fundo cultural português prefere escamotear, proceder como o avestruz, enganar-se, botar panos quentes, resolver tudo debaixo dos panos, com base nos conchavos.

                            Essa denúncia do fazer português nos mostra uma nação brasileira dependente do exterior, incapaz de assumir seu jogo/papel de grande nação, e uma das superpotências. Tudo porque a burguesia esconde-se, não é capaz de assumir suas vontades, por exemplo, essa cibermeta ou esse ciberobjetivo.

                            Essa é que é avacalhação maior: a do medo, a da submissão ao pavor do futuro, a falta de vontade de ser grande, o complexo de Peter Pan.
                            Vitória, terça-feira, 20 de agosto de 2002.

Atuação Separada das Firmas

 

                            Em nosso avanço para o empresariamento devemos ter sempre em conta o ditado muito útil de não colocar os ovos ou potências no mesmo cesto ou gosto, ou preferência, ou atividade, ou competência – enfim, não apostar em nossa visão de mundo, unicamente. Duvidar dos outros porque nos mostraram não serem confiáveis e certamente duvidar um tantinho de nós mesmos, porque podemos errar.

                            Ninguém possui todas as informações, menos um, e assim mesmo na Tela Final, onde por definição do modelo estão reunidas todas elas, nas equações que re-solvem o universo.

                            Em vista disso é que imaginei tantas idéias (neste instante 3,5 mil) e tantas patentes (neste ponto 2,4 mil).

                            Espalhamento espacial significa colocar em vários países, no mundo inteiro. Espalhamento temporal seria não tentar apenas as coisas do Capitalismo, mas de todas as formas políticas passadas; e nem numa forma só de Capitalismo, senão em todas elas, inclusive as avançadíssimas da terceira onda. Eis, pois, o espalhamento geo-histórico.             

                            Por espalhamento psicológico devemos entender: 1) espalhamento psicanalítico ou das figuras (não confiar numa criatura só) ou das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas); 2) espalhamento psico-sintético ou dos objetivos ou das metas (não confiar num propósito só); espalhamento econômico ou das produções ou das criações (não confiar num setor só, aplicar em todos: agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos); espalhamento sociológico ou organizativo ou operacional (não confiar num modo único de montar as coisas); 5) espalhamento geo-histórico, de que já falamos.

                            Quanto aos bancos, não deixar num só deles: metade nas instituições garantidas do governo, metade nas privadas que dão mais. Metade segura e metade de risco. Metade poupança e metade investimento. E assim por diante.

                            Espalhamento ambiental: nos municípios/cidades, nos estados ou províncias, nas nações e no mundo. Espalhamento científico: na Física, na Química, na Biologia, na p.2, na Psicologia, na p.3, na Informática, na p.4, na Cosmologia, na p.5, na Dialógica, na p.6.

                            Você entendeu o espírito da coisa. Fugir da monocultura como o diabo foge da cruz.

                            Devemos estudar o dicionárienciclopédico. Pelo lado do dicionário há palavras como amor, traição, conspiração, desejo, ambição, dedicação, fidelidade, ou seja, o lado bom e o lado ruim do dicionário – ambos acontecerão fatalmente. Pelo lado da enciclopédia temos pessoas boas e ruins também, e tanto umas quanto outras se aproximarão de nós.

                            Não há que temer nem ficar preocupado (a).

                            Agora, um sistema de proteção deve ser montado. Não pode ser exagerado ou objeto de aflição ou angústia porque, diz a dialética, o contrário aconteceria. Leve-se na flauta, como se diz, mas uma flauta que faça parte de uma orquestra.

                            Como já foi dito, estando agoraqui a caminho de seis mil oportunidades de negócios, devemos criar SEIS MIL FIRMAS (serão muito mais, tendo tempo), uma grade espalhada com gerentes sob vigilância, pois o objetivo de juntar dinheiro não é para tê-lo apenas, para obter fortuna. Ele é apenas o operador das transformações que pretendemos. Mirando a necessidade, a fundamentalidade das operações, não podemos senão garantir a sustentabilidade dos vetores delas.
                            Vitória, sexta-feira, 09 de agosto de 2002.

Aprendendo a Desaprender

 

                            Como é que se dá esse mecanismo em cada setor de atividade humana? Seria preciso investigar isso a fundo e renderia muitas teses de mestrado e doutorado.

                            Por exemplo, na Ciência a coisa é mais intensa, e é aceita com certa naturalidade, desde quando a renovação é até estimulada. Os paradigmas ou programas antigos de busca, as linhas de pesquisa, são substituídas constantemente por paradigmas ou programas novos, novas teorias que desbancam as mais velhas.

                            Na Filosofia isso é muito mais difícil, as idéias vão se acumulando por séculos e mesmo milênios, sem nunca saírem de cena. Vão crescendo como certos peixes, ou são como ostras, que em volta das impurezas criam a crosta que é a pérola. Vai sempre somando, sem nunca diminuir. Daí eu ter escrito nas posteridades o texto denominado Filosofia Epistolar, indicando que ela é acumulada em torno das cartas que são escritas pelos mestres aos discípulos.

                            Na atividade empresarial é mais dinâmico, também, porquanto as patentes, de um lado, e o desaparecimento das firmas do outro, proporcionam o corte darwiniano necessário na seleção artificial socioeconômica.

                            Enfim, como é que as velhas memórias são eliminadas para abrir espaço às novas?

                            Como é que pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo) livram-se das velharias, das idéias inservíveis, para admitir a nova pesquisa & o novo desenvolvimento (P&D, no Brasil, e R&D nos EUA)?

                            Não há, naturalmente, nenhum mecanismo plenamente identificado ou instituído para essas substituições, nenhum órgão ou instituto governempresarial pessoambiental políticadministrativo de re-capacitação. Não há. Não temos ninguém que fique vigiando o envelhecimento das idéias ou conceitos ou estruturas, e das formas ou imagens ou sentimentos. O que há é uma brotação de ritmo lento, natural, não estimulado artificialmente, não focado pela razão, de coisas novas, de novidades.

                            Ninguém nos ensina a desaprender o passado para abrir caminho para o futuro. Ninguém.

                            Cada um que vá por si mesmo se quiser.

                            Na maior parte do tempo, na maior parte do espaço, para a quase totalidade dos agentes, o desaprender não é tão estimulado quanto o aprender. É claro que os dois pólos são confundidos, o que mostra a ignorância de quase todos e cada um desses. Como o aprendido é novidade e vai se somando com as velhas formestruturas do SER/TER, uma coisa passa pela outra, quando flagrantemente não é. Como o aprender empurra para os lados os conhecimentos antigos, ninguém argumenta o contrário, ninguém estuda o argumento oposto/complementar.

                            Des-aprender é expurgar os velhos saberes, os saberes caducos, obsoletos. Esse movimento de purificação ninguém nos ensinou a fazer. A Ciência, digamos, não vem nos dizer quais conhecimentos, dentre aqueles que mantemos em nós, já não é aceito. Não há uma listagem anual dos paradigmas suplantados.

                            Enfim, nem o aprender é orgânico, nem o desaprender.

                            É como diz o povo: cada um por si e Deus por todos.

                            A sociedade ou coletividade não passa de um verniz sobre o caos das sensibilidades e das razões.

                            Vitória, sábado, 17 de agosto de 2002.

A Teoria do Funil Tecnocientífico                                             

 

                            Imagine um funil com o lado cônico avançando para o futuro e tornando-se cada vez maior, isto é, com o diâmetro do círculo de base do cone ampliando sempre, para mostrar as soluções proporcionadas pelo PODER RESOLUTIVO (ou integrativo) DA TEORIA, PRT ou PIT.

                            Ora, esse PIT, que é bom, logo se torna aquele paradigma de Kahn, quer dizer, a catalisação coalescente, aderente, aglutinante que impede a divergência ou contestação, anulando ou prometendo anular a criatividade natural naquele ramo do conhecimento.

                            O outro lado do funil, o cilindro cujo corte reto é consideravelmente menor que a base do cone, é a resposta, quer dizer, presumimos que é necessário ampliar consideravelmente a saída ou debate sobre a propriedade. O fechamento corresponderá à incapacidade de resistência humana. Evidentemente haverá, com o ajuntamento indutivo anti-popperiano, cada vez mais evidências a favor da teoria, calando seus opositores, até que alguém de dimensão muito maior vá destruir a base de sustentação, atacando o problema mesmo de modo inovador, incorporando a teoria mais velha.

                            A questão, então, é a de saber se há gente trabalhando a abertura do cilindro do funil, isto é, a quantas anda a constetabilidade humana, a qualidade por trás do que é contestável, a capacidade de identificar ou resistir à pressão do PIT. Enfim, a resposta à ditadura dogmática, a saída pára-dogmática, para além do dogma.

                            Por enquanto essa CLASSE DE RESPOSTAS tem sido de inteira competência dos espíritos inquietos, que não se dobram ao insidioso chamado vindo da carreira dos lemingues, isto é, vem dependendo de quem é capaz de contrapor-se à fúria destrutiva e avacalhadora do conformismo, a sobre-afirmação da conformidade. Obviamente tem dado certo, pois existe ainda muita gente disposta a arrostar as medonhas forças castradoras sociais, mas pode chegar o tempo em que isso esteja além das potências pessoas (individuais, familiares, grupais e empresariais), devendo ser organizada tal resposta pelos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), em conjuntos crescentes. Essa é a condição da contínua prosperidade, porquanto sem tal atendimento de demanda, quer dizer, sem oferta coletiva de resposta, o ser humano isolado pode sucumbir.

                            Vitória, sexta-feira, 09 de agosto de 2002.