quarta-feira, 21 de dezembro de 2016


Salvando a Riqueza

 

                            O modelo naturalmente nos ensina muitas coisas.

                            Ele divide a Psicologia em quatro vértices num quadrado, de modo que devemos fazer o mesmo com a riqueza (que são os recursos reais, já realizados, passado que podemos aproveitar, enquanto os recursos constituem a riqueza potencial, ainda em virtual, no futuro): multiplicação da psicanálise ou das figuras; multiplicação da psico-síntese ou dos objetivos; multiplicação da economia ou das produções; multiplicação da sociologia ou das organizações, e no centro multiplicação das geo-histórias ou dos espaçotempos.

                            Nunca ficar num ambiente só (município/cidade, estado, nação e futuramente mundo), nunca apostar numa pessoa (indivíduo, família, grupo, empresa) apenas. Diversificação da produçãorganização. Contratação de muitos operários e sócios. Busca de variadíssimos objetivos.

                            Na multiplicação econômica ou produtiva, multiplicação dos setores e subsetores: multiplicação na agropecuária/extrativismo, multiplicação nas indústrias, multiplicação no comércio, multiplicação nos serviços e multiplicação nos bancos. Isto é, jamais colocar o dinheiro num banco só, mesmo governamental garantido, nem num só país. Não ter só ações, nem só terras ou prédios, investir num milhar de coisas diferentes, aliás, tantas firmas quantas forem as patentes e ideias, como eu já disse – ou mais ainda. Na multiplicação agropecuária investir tanto na agricultura quanto na pecuária. Investir nas combinações agroindustriais e outras.

                            Nunca colocar todos os ovos num cesto = GOSTO só.

                            Criar como que uma grade multidimensional, não apenas em duas dimensões, como uma tela, mas em várias, deixando parte da riqueza exposta e parte escondida; parte de conversão demorada e parte de conversão ultra-rápida, como ouro, prata, platina, diamantes e outras pedras preciosas, como os judeus sempre fizeram. O mundo muda muito rápido, instantaneamente.

                            Esse é o segredo da durabilidade. Diversidade (como a da Vida geral) e multiplicidade (como a do esperma).
                            Vitória, segunda-feira, 22 de julho de 2002.

Sobreposição das Eras Geológicas

 

                            Na extraordinária e muito amada coleção ou enciclopédia em três volumes Tecnirama, Rio de Janeiro, Codex, 1963, sobre original britânico de 1962/3, completando agora 40 anos, volume 3, nos textos América do Norte na Era Paleozóica, p. 188 e ss, e América do Norte na Era Mesozóica, p. 209 e ss., há vários desenhos de como, presumivelmente, era aquele continente nessas eras. São 18 pranchas ao todo, mostrando conhecimento de 40 ou 50 anos atrás dos geólogos sobre as páleoformações.

                            Depois de ter raciocinado em vários textos do modelo, das posteridades e das ulterioridades sobre as possibilidades de ocorrência do petróleo, finalmente cristalizou-se em minha mente uma imagem mental completa dos eventos.

                            Para começar, 2/3 de tais textos fiz copiar e registrei na Biblioteca Nacional. Uma outra cópia dei a meu irmão mais velho, Ary, que a repassou (sem me pedir permissão) a um seu amigo da Petrobrás. Outra cópia eu enviei diretamente a essa empresa. Uma terceira protocolei ao governador José Ignácio Ferreira, justamente para provar que não guardava mágoa da perseguição. O terço restante não mostrei a ninguém, continua guardado. É o terço da finalização, fora essa pintura que completou o cenário, agora, e que descrevo a seguir.

                            Devemos: 1) aumentar os quadros até o tamanho de ofício, 2) copiar as linhas em papel manteiga, 3) fazer transparências, 4) justapor as transparências. Isso, enquanto não for possível a modelação em computador com dados mais recentes. Se trata apenas de chamar a atenção das empresas, obviamente depois de um acordo firme para ganhos ou compensações bastante atrativas. Qualquer uma que se candidate deve participar de um leilão, sei lá.

                            É o caso de sabermos nos mapas atuais dos EUA, Canadá e México, onde ficam aquelas áreas onde sempre houve mar, ou durante um certo tempo.

                            A tese que tenho é que o fitoplancto e o zôoplancto são os verdadeiros formadores do petróleo, sempre no fundo do mar; pequenininhos que são, diz a dialética, eles são incomensuravelmente mais importantes que as massas em terra. Em primeiro lugar, existem há 3,8 bilhões de anos, ao passo que as terras emersas surgiram há 2,5 bilhões de anos. Logo de cara 1.300 milhões de anos. Depois, a chamada Explosão Cambriana é de cerca de 600 milhões passados, havendo então mais 1.900 milhões de anos sem vida de grande porte, existindo principalmente no mar. Na soma 3,2 bilhões de anos de trabalho das coisinhas.

                            Para resumir, os restos são de ficto e de zôoplancto que vão caindo continuamente, segundo após segundo, e isso em 2/3 da superfície planetária, enquanto o solo emerso é 1/3 do total, metade da outra área. Depois, há que considerar que há vida nos oceanos em quase 300 metros de altura, ao passo que em terra nem chega (nem maciçamente é) a alguns metros, menos de 30.

                            Convenci-me de que grande parte do petróleo vem daquela fonte. Lembrar também que os restos orgânicos em terra apodrecem nela própria.

                            Tudo se forma no mar, que é eventualmente levantado, como na América do Sul e na América do Norte, entre outros - dois dos lugares mais privilegiados. Com a vantagem de não ser necessário equilibrar precariamente plataformas de sondagem em alto mar, nas plataformas submarinas, com ondas e ventos terríveis, em condições bastante inóspitas.

                            Está com certeza a maior parte em terra, talvez mil vezes tanto quanto já foi descoberto. Agora, onde descobriremos efetivamente? Há o apontamento seguro das grandes áreas, pelo meu raciocínio, mas a indicação deve ser precisa. Isso pode ser feito com o auxílio da estatística, em que Gutemberg Hespanha Brasil é doutor (ver o nome dele na Internet) reconhecido nacional e internacionalmente, publicando trabalhos em revistas.

                            Seria preciso investigar os bancos de dados das companhias, em particular da Petrobrás. Ou seja, recuar ao passado, provando que foi descoberto petróleo nas áreas todas que o método indicar, ao passo que deverá ser descoberto naqueles lugares do apontamento ainda não pesquisadas. Prever o passado para acreditarem no futuro.

                            E, fora Américas, onde mais? Nos oceanos, em toda parte, enquanto nos outros lugares eu não direi. Nem, é claro, direi nas Américas onde. Só com muito dinheiro. Se não, vão pesquisar por conta própria.

                            Vitória, quarta-feira, 24 de julho de 2002.

RNF, Rede Nacional do Fisco

 

                            Entrei para o Fisco estadual em 02 de julho de 1984 e desde então tenho batalhado por ele, às vezes mais, às vezes menos, em face das oposições ou inconsciências. De um modo geral, mais de 99,999 % da população não entende plenamente o que sejam tributos e impostos. A maior parte dos que sabem não raciocinam a fundo, têm apenas uma compreensão institucional, ideológica, sem aprofundamento no Conhecimento todo.

                            Por exemplo, o governo federal criou a RNP, Rede Nacional de Pesquisas, o que foi fundamental e maravilhoso, porém não fez o mesmo para a fiscalização em todos os níveis, federal, estadual e municipal, nem muito menos abrindo para os três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

                            Como resultado esses níveis políticos e políticos-administrativos não interagem, com as conseqüências mais vexatórias, em termos de recolhimento, de dar um basta à sonegação. Tudo muito solto, tudo muito ineficaz, tudo muito incompetente. A tal ponto que a Caixa Dois (coloco em maiúsculas porque virou instituição universal no Brasil) e os crimes que ela financia, de tanta impunidade, levaram à disseminação geral das drogas, da prostituição corporal e mental – tudo advindo do dinheiro fácil. A degradação do povo, em vista disso, é formidável, enquanto o perigo para as elites é proporcional (bem feito!).

                            Claro que há a Internet e todo o seu caos, e há agora o SINTEGRA, talvez Sistema de Integração, não sei. Mas não há direção, não há comando, não há centro, não há governadoria para o Fisco. Cada um age a seu bel-prazer, numa direção e sentido qualquer, sem co-ordenação das forças como poderes, isto é, forças dirigidas a focos específicos e determinados.

                            As conseqüências disso são trágicas em termos de tudo mesmo, de saúde a educação, a criação de patentes, de todo tipo de criação.

                            Eu pranteio por essa possibilidade de união e comando, direção e sentido centrais. Por todos esses 18 anos doeu em mim, não ter conseguido motivar os capixabas e muito menos os brasileiros, por mais que eu tenha feito. Creio que foi pouco e do outro lado havia o compromisso com os sonegadores, a falta de fé, a desídia, a falta de compromisso com o povo e as elites, o povelite/nação brasileira.

                            E de tudo fica faltando essa RNF.

                            Um dia será criada, mas quando?

                            Enquanto isso o povelite pena, não conseguindo marchar adiante com tanta celeridade quanto os outros povelites, nem com tanta satisfação de si.

                            Tudo isso, enquanto falta, fique creditada à estupidez das elites daqui e aos que optaram pela safadeza.

                            Vitória, terça-feira, 30 de julho de 2002.

Replicadores

 

                            No modelo a micro pirâmide é composta do campartícula fundamental, depois dos campartículas subatômicos, a seguir dos campartículas atômicos, mais acima dos campartículas moleculares, dos campartículas replicadores, dos campartículas celulares, dos campartículas orgânicos, dos campartículas corpomentais, ou indivíduos, que é quando começa a mesopirâmide.

                            Os replicadores, em especial, foram redesenhados. O ADN (ácido desoxirribonucléico) e o ARN (ácido ribonucléico) foram fundidos em ADRN, o par oposto/complementar. Existem outros replicadores, equivalentes à Chave do SER e do TER. À Chave do TER corresponderia: replicador de matéria, replicador de energia (que é a mitocôndria) e replicador de informação (que é o ADN). À Chave do SER corresponderia: replicador de memória, replicador de inteligência e replicador de controle ou comunicação (que é o ARN).

                            Contudo, o conceito de replicador é muito vasto.

                            Para entendê-lo plenamente, devemos ver todo o Conhecimento com replicação. Os replicadores ALTOS/BAIXOS: replicadores mágicos/artísticos, replicadores teológicos/religiosos, replicadores filosóficos/ideológicos, replicadores científicos/técnicos e replicadores matemáticos. São todos replicadores psicológicos ou racionais ou humanos, é claro.

                            Existem replicadores ativos (criativos) e passivos (repetitivos), aqueles inventando, estes repassando. Os replicadores psicológicos criativos replicam o universo por meio de seu entendimento, os replicadores psicológicos divulgadores replicam os criadores, tudo sempre em ponto menor (pois só um, Deus, consegue se situar de fora, vendo toda a Obra – por definição).

                            Na Ciência temos a pontescada como replicação: replicação física e química; replicação biológica e p.2; replicação psicológica e p.3; replicação informacional e p.4; replicação cosmológica e p.5; replicação dialógica e p.6.

                            Os replicadores profissionais humanos são, dizem, 6,5 mil (os tipos de profissão). Sendo cada ser humano um psicólogo num dos sete níveis: replicação do povo, replicação das lideranças, replicação dos profissionais, replicação dos pesquisadores, replicação dos estadistas, replicação dos santos/sábios e replicação dos iluminados.

                            Temos no campartícula ou onda CAMPO e PARTÍCULA. Qual é o campo dos replicadores e qual é a sua partícula? Na Biologia temos campartículas biológicos, no sentido restrito, simplesmente replicadores, mas em geral teríamos os REPLICADORES, pois tudo replica.

                            A questão que quero colocar é esta: os replicadores psicológicos usam que tipo de linguagem? Qual é a linguagem de replicação dos bombeiros? É a linguagem geral humana, mas uma porção condensada dela, junto com imagens – enfim, gestos e palavras, que são frisados (as) entre eles, pela ênfase da conjunção, uma produçãorganização toda deles. Qual é o CAMPO dos bombeiros e qual é sua PARTÍCULA? Como eles passam a mensagem, como comunicam ou controlam a informação? Os encanamentos são seu campo de trabalho. A coisa vai crescendo.

                            O que é a própria replicação do Universo? Como ele se reproduz? Quais são os seus operadores matemáticos? Sobre que campos esses operadores agem, e com quais ferramentas? Enfim, como o Universo e o Pluriverso foram criados? Que partículas dispararam a semente que explodiu na árvore no Big Bang (Grande Explosão, Barulhão, precedido do Grande Estresse) = BOCA BRANCA, na Rede Cognata? Tais partículas são os manipuladores, os operadores que agem no campo, modelando-o em formas, nas quais as energias incidentes modelam, esculpem. A pergunta que estamos fazendo é esta: como replicar o Pluriverso?

                            Vitória, quarta-feira, 24 de julho de 2002.

Queimando os Bárbaros

 

                            David A. Wilson, no extraordinário livro A História do Futuro (o que há de verdade nas mais famosas profecias e previsões), Rio de Janeiro, Ediouro, 2002, p. 133 e ss, fala de Louis-Sebastian Mercier, que nasceu em 1740 e em 1771, às vésperas da Revolução Francesa, publicou um livro, L’An 2440 (O Ano 2440, não traduzido, acrescentando 700 anos à data do seu nascimento). Como mostra o autor, até agora as previsões parecem todas erradas.

                            No seio do livro o Mercier propõe a queima de todos os livros considerados impróprios, colocando em teoria o que outros já praticaram à farta, inclusive o desastrado Sultão Suleiman, que queimou os preciosos livros da Biblioteca de Alexandria, o idiota. Inclusive Hitler e sua gangue, e outros.

                            À parte o horror que isso causa sentimentalmente, vamos analisar a dialógica (lógica-dialética) da coisa toda.

                            Suponhamos que temos 100 %, que sempre estão em soma zero 50/50, ∑ = 0 = 50 – 50. Imaginemos eliminar os 50 % “errados”, os opostos ou contrários (que são complementares também, o modelo mostrou claramente), sobrando 50 % “certos”. Mas, como a coisa toda é estatística, esses 50 % na realidade passam a ser 100 %, dos quais 50 % estão evidentemente “errados” – os eliminamos também, restando 25 % = 100 %, pois é a totalidade que sobrou. Mais uma vez vamos procedendo aos cortes e assim sucessivamente, de modo que assintóticamente vamos nos aproximando do zero (evidentemente sem nunca chegar a ele). Se for gente a população decresce até quase ninguém sobrar, e se forem livros da mesma forma. Aliás, será assim com tudo, porque os que restam imprimirão sempre o mesmo julgamento. Foi porisso que a Revolução Francesa, começando a matar gente, foi eliminando cada vez mais indivíduos PORQUE o julgamento se torna cada vez mais duro e impiedoso, até tudo ruir e voltar ao antigo regime. Do mesmo modo na Revolução Soviética, e será sempre assim quando as pessoas esquecerem-se de que não podem julgar os outros.

                            Pelo lado da emoção é terrificante só de imaginar as fogueiras da perdição, e pelo lado da razão é ilógico.

                            Quando estamos perseguindo e queimando os bárbaros é a nós mesmos que estamos ferindo logo mais à frente. Quando Suleiman queimou os livros ele queimou o próprio futuro da civilização de fundo árabe, pois não havia mais contrastes com o qual pelejar em busca de esclarecimento. Quando os conjuntos rejeitam os problemas eles não encontram as soluções e começam a morrer. A civilização árabe entrou num beco sem saída, do qual nunca mais se recuperou. O mesmo iria acontecer com Hitler e seus bandidos, se eles tivessem sobrevivido – felizmente desapareceram quase todos.

                            Bertoldt Brecht falou disso numa passagem memorável, a do cara que se ausenta dos problemas da vizinhança e que eu já citei tantas vezes. Quando queimamos os bárbaros é a nós mesmos que estamos queimando. Estamos assando as bruxas e os bruxos que nós somos nas piras ardentes da Inquisição (a católica foi terrível, porém a protestante foi mais vil ainda).

                            Vitória, segunda-feira, 22 de julho de 2002.

Que Governo é Esse?

 

                            A inflação desceu de 916,4 % em 1994 a 7,7 % em 2001. Mesmo assim estão comemorando agora, julho/2002, que o BC desceu os juros para 18,0 %, quando nos EUA é 1,5 % ao ano. Observe que os juros brasileiros estão 10,3 % acima da inflação.

                            A Revista Época 208, de 13.05.2002 publicou um quadro pequeno e incompleto da Dívida Interna brasileira (sem contar a externa, que deve ser outro tanto – entrementes, no conjunto, estão longe da dívida americana de seis e tantos TRILHÕES de dólares).

                            Mas como é que uma dívida (veja o anexo) que era de 20,7 bilhões em 1991 pulou para 228,7 bilhões apenas cinco anos depois? O grosso desse amontoado veio depois da passagem da moeda anterior para a URV e o Real, o primeiro em março/1994 e o segundo em junho/1994, três meses depois. Foi um salto de 228,7 – 20,7 = 202,0 bilhões em cinco anos, não contando que algo foi pago no ínterim. Multiplicou por 10 em seis anos, portanto, juros médios de 47 % ao ano! Em dólares! Sem contar o que foi pago!

                            Ninguém fala disso, dessa monstruosidade. Chamei um dos meus amigos, que é estatístico, para estudar o fenômeno, mas ele não se interessou. Seria preciso pegar os dados com o Banco Central, saber das amortizações, quando foi gasto das privatizações nelas, etc. Quem paga essa conta?

                            Somos nós, os trouxas.

                            No entanto, durante muitos anos, a Constituição Federal vedou juros maiores que 12 % ao ano, o que foi elegantemente desprezado nos bastidores da Justiça brasileira. O governo federal não apelou à força da lei, nem os estaduais, nem os municipais/urbanos.

                            Assim, ano após ano as privatizações (dizem que de 80 a 110 bilhões de dólares) foram gastas em amortizações, sem falar em grande parte da arrecadação geral, em todos os níveis de governo.

                            Os acadêmicos não falam da coisa, nem os jornalistas, nem os políticos, ninguém. Fica todo mundo caladinho, numa enorme cumplicidade para o silêncio, ameaçando a coisa toda estourar agora ou pouco mais à frente, como na Argentina. Como eu disse, em fevereiro de 1994, quando anunciaram a URV, a Argentina iria afundar e se escoraria no Brasil. E o Brasil, se escoraria em quem?

                            Agora chegou a hora de pagar a conta e FHC (que inventou o problema) terá saído (estando por sair) relativamente limpo de qualquer mácula. Mas ele, como Max Mauro no governo do ES, inventou uma grande e impagável dívida.

                            De um lado FHC fez um punhado de coisas boas, o Brasil deu saltos. Do outro toda essa caganeira incontornável.

                            Vitória, quinta-feira, 18 de julho de 2002.

Postes = Antenas

 

                            Na Rede Signalítica postes = ANTENAS = PIRÂMIDES. O que isso parece indicar é que as pirâmides de todo o planeta (= PIRÂMIDE, por sinal) constituíram uma espécie de Culto da Carga, nos moldes do que aconteceu em certa ilha do Pacífico depois da Guerra, onde eles construíam imitações dos aviões que levavam mercadorias e passaram a cultuá-los como se fossem deuses, porque levavam alimentos.

                            Segundo Erick Von Däniken, em seu livro Será que Eu Estava Errado?, São Paulo, Melhoramentos, talvez 1987, original de 1985, p. 110, a ilha era a Nova Guiné, onde no curso inferior do rio Sepik os nativos adoravam o deus ancestral Lap-Tamo. Em 1945, na ilha de Wewak, surgiu um aeroporto de terra no qual “desciam” imitações de aviões trazendo a “carga”.

                            Como já vimos, o Egito (vem de Aiguptos = AUGUSTOS = CRISTOS = ADEPTOS = ATLANTES = GOVERNANTES = CELESTES, entre outras traduções) se diziam descendentes dos Atlantes. Devemos entender agora, estes eram os “governantes” ou “celestes”.

                            Então, as pirâmides eram os lugares de antenas, instrumentos de comunicação que ficam num lugar alto. Como pirâmides = ENERGIAS = ENGENHARIAS = ENGENHOS, devemos entender que elas mesmas potencializavam (na construção correta, muito avançada, presumidamente) tais comunicações. Devemos visualizar essas construções perfeitas (= PIRÂMIDES) dos CELESTES = GIGANTES = GOVERNANTES (que se foram e devem voltar, eu creio), no topo das quais existiam postes ou antenas de comunicação com o espaçotempo profundo, eu penso. Deviam ser muito bonitas, as originais, das quais saíram as imitações tanto no Oriente, África e todo lugar, quanto no Ocidente, nas Américas.

                            Eram imitações. Porém, como já vimos também, depois as pirâmides se tornaram igrejas e a seguir foram elas mesmas idolatradas, viraram objeto de culto. Por conseguinte, acho eu, se fizermos pirâmide (sempre perfeitas) com antenas no topo, isso vai evocar lembranças inquietantes nas pessoas todas, até o pavor nos mais crédulos, e muitas expectativas nos pesquisadores.

                            O resultado todo é que Von Däniken estava certo, mas por outras vias, e os que se opuseram a ele também estavam certos, pois ele não apresentou provas convincentes.

                            Ora, se as pirâmides eram ANTENAS, certamente devemos encontrar no interior delas condições de abrigo para os operadores e instruções de operação. Ou seja, se formos preparar uma antena (de emissão ou de recepção, que é a mesma coisa), há que abrigar no interior um punhado de tecnocientistas operadores do sistema, quer dizer, os indivíduos que fazem funcionar os programáquinas, como nas antenas isoladas ou seriadas dos desertos, essas parabólicas imensas do SETI (Pesquisa de Seres Extraterrestres, em inglês, Search Extraterrestrial Intelligence), digamos. Como estes devem ser computadores muito mais avançados do que os que temos, seguramente há indicações nas paredes para operá-los (se eles ainda estiverem ativos, depois de tantos milênios). Os símbolos da escrita hierográfica egípcia teriam um sentido ainda oculto, o da translação dessas instruções. Por baixo dos significados usuais descobertos pelos egiptólogos haveria outros.

                            A questão é que, do outro lado, a mesma coisa vale para os maias, astecas, incas e outros povos construtores de pirâmides, e aliás em todo o mundo. Para nosso pesar os desenhos pré-colombianos foram destruídos em sua grande maioria (espero que os descendentes desses povos tenham conservado muitos em cavernas e outros esconderijos – a busca será frenética). As pessoas vão ficar alucinadas.

                            Vitória, segunda-feira, 22 de julho de 2002.