sábado, 17 de dezembro de 2016


Outro Xadrez

 

                            Na Rede Signalítica xadrez = PIRÂMIDES = PORTAS = PLANETAS (que é o contrário de mundo = MORTO, obviamente porque neles há vida), rainha = MULHER = MAL, negras = MODELOS, brancas = AGENTES, torre = TERRA (propriedades ou posses), bispo = DEUS (religião), cavalo = CORTE, rei = LEI, peão = HOMEM =PRIMEIRO, entre outras traduções.

                            Surge uma outra visão.

                            Temos um lado do mal à esquerda e um lado da lei à direita, um campo negro e um branco, os opostos/complementares, os pares polares em tudo, como mentira e verdade, norte e sul, etc. Se apenas um tipo se mudasse ao outro, os quadrados brancos ou os negros, um lado ficaria todo negro e o outro todo branco, em dominância absoluta, o que não pode acontecer.

                            Lembre-se que são 8 x 8 = 64 casas e podemos ver como temos dois infinitos se digladiando, ∞ x ∞, Natureza e Deus, ambos os lados opostos/complementares de ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele.

                            O campo negro é o lado do não = NOMES, enquanto o campo branco é o lado do sim = PI, ou vice-versa, não sei.

                            Podemos traçar duas pirâmides, começando na extrema esquerda e na extrema direita e indo até o ponto divisor entre rei e rainha. Elas definirão um losango pelo centro, como na bandeira brasileira, mostrando a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo e fogo/energia, pelo centro a Vida geral, e no centro do centro a Vida-racional). Nas extremidades estão as torres, ou terras, os limites de posse, a riqueza materenergética ou informacional. Logo depois vem as cortes, ou cavalos, ou os cortes, as limitações internas, o burocraciado, os governempresas, a políticadministração. Mais para dentro, tocando homens e mulheres, LEI e MAL, vem a religião, deus ou bispo. São dois, a religião da mulher e a religião do homem, a religião do mal e a religião da lei, o costume e a lei.

                            Começando da extremidade de cada bispo e indo até o centro exato do tabuleiro (onde ele está dividido em quatro quadrados, 16 x 4 = 64) podemos definir outros dois triângulos eqüiláteros, e esta vem a ser a região mais importante, que é preciso vigiar a todo custo. Portanto, os dois peões adiante do rei e da rainha não devem ser facilmente mexidos nem sacrificados.

                            Como já disse no outro texto, os reis, um de cada lado, encontram-se frente a frente, pois o xadrez não é um espelho.

                            Isso nos diz que mal é sempre mal, e lei é sempre lei, não há mudanças com a inversão de sinais, no que pairava dúvida, como se a conversão devesse ser completa. Não é. Mudam só os campos, contudo os interpretadores conservam seus sinais. Está implícito que há um confronto, um enfrentamento inequívoco.

                            Por último, é claro, os peões vão à frente.

                            São os planos, as imaginações, os primeiros, os homens, o povo, o que é oferecido em sacrifício antes de tudo.

                            Quem poderia imaginar algo assim?

                            Vitória, quarta-feira, 5 de junho de 2002.

Os Desenhos de Nazca

 

                            Nazca fica na Cordilheira Ocidental, no Peru, e há lá uma série de desenhos sobre as montanhas. São desenhos muito grandes, que do solo são difíceis de distinguir, o que bastou para sugerir que tenham sido feitos por deuses astronautas, por exemplo, pelo Erick Von Däniken, nos livros dele, especialmente Será que Eu Estava Errado? São Paulo, Melhoramentos, 1988, original de 1985 em alemão, p. 127 e ss.

                            A Matemática é virtual e durável, porque sempre pode ser deduzida pela inteligência, onde quer que ela surja, enquanto o real é perecível, desaparecendo com a obliteração das formas.

                            Se alguém vai deixar mensagens para o futuro, escolherá a Matemática, não as coisas que desaparecem, inclusive pirâmides. Não colocará as coisas visíveis, mas as esconderá em chaves, principalmente se o conhecimento superior tem chances de cair em mãos erradas, dos ignorantes.

                            Por isso, se há alguma mensagem por lá, ou em qualquer lugar, devemos esperar que esteja oculta, em lugar de em evidência.

                            Vai daí eu pensar que, se os desenhos significam alguma coisa, devem estar sobrepostos, uma mensagem tridimensional, como se cada letra ou figura estivesse posta em sucessivas folhas amontoadas de papel, que fosse preciso separar com algum processo matemático, por exemplo, num ordenador ou computador, de tal modo a só se tornarem inteligíveis depois disso.

                            De outra forma, qualquer um poderia decifrá-las.

                            A ser assim, seria preciso copiar todos os sinais e ordená-los através do cruzamento, o que está em primeiro lugar, mais acima, não sendo cruzado por nenhum outro, e assim sucessivamente, até o último, sobreposto pelos anteriores todos.

                            Então, esses sinais serão encadeados, o primeiro sendo o último (como se você pegar a frase grifada, o O de ÚLTIMO estando por cima de todos, depois o M, a seguir o I como terceiro para dentro, etc.). Depois, se fizer sentido, será assim, desse jeito, ou de outro logicamente equivalente.

                            Regras simples da matemática, dependendo de um certo estágio tecnocientífico, devem ser exigidas. De outro modo qualquer um poderia decifrar. Se houve mesmo uma civilização antiga, com algum poder superior, claramente seria perigoso colocá-lo nas mãos de patetas, se aquela mesma civilização, suposta superior, não soube lidar com ele.

                            Por conseguinte, a idéia de Däniken de que as mensagens poderão ser lidas diretamente, não faz sentido, porque os efeitos do tempo tudo apagam. Nós sabemos disso e qualquer civilização que se preze o saberá no futuro ou o teria sabido, no passado.

                            Assim sendo, nenhum desses práticos realmente fez mais do que despertar o interesse. Foi bom o que fizeram, se há sentido no que fizeram, porém não passa disso.

                            Vitória, quarta-feira, 12 de junho de 2002.

Os Atlantes

 

                            Teria a Atlântida existido?

                            Quanto mais os arqueólogos negam, tanto mais as pessoas acreditam. Já escrevi várias vezes sobre essa suposta civilização antiga, tanto no modelo quanto depois dele.

                            Sem provas não seria possível encompridar o assunto, porém a Rede Signalítica veio trazer novidades, porque o sacerdote Mâneto (veja Barsa eletrônica) escreveu por volta de 240 antes de Cristo o livro Aygiptiaca = AUGÚSTICA na Rede, se Y = I. Egito seria antes Aiguptos = AUGUSTOS = CRISTOS = ADEPTOS = ATLANTES = ATLÂNTIDAS = CENTRAIS. Podemos traduzir espada cantante = MODELO CONSTANTE, e muitas outras traduções, vá ler o texto do Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas (aliás, rede = grade = CRIADOR = CRIADORA, e signalítica = POTENTE = POTÊNCIA = INTELIGENTE, conseqüentemente POTÊNCIA CRIADORA).

                            Portanto, a Grade confirma.

                            Se os aiguptos [lembre-se que os romanos gostavam de adicionar o nome Egípcio ao seu, por exemplo, Octávius, Otávio = CRIADOR, Augusto = CRISTO = ABSOLUTO – daí Criador Absoluto, Deus -, Otávio Egípcio, “Maravilhoso”, três mil anos depois do nascimento da civilização egípcia com Menes, o unificador das Duas Coroas] eram os atlantes, devemos esperar encontrar lá restos de Atlântida, ou seja, como eu disse no modelo, sua Chave Psicológica (psicanálise/figuras atlantes, psico-síntese/objetivos atlantes, economia/produção atlante, sociologia/organização atlante e espaçotempo/geo-história atlante) e o resto todo, vá ler.

                            SE existem esses restos, podemos esperar que estejam em mãos de pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). No mundo certamente estariam, restando saber em que porção e com quem.

                            Como Platão (428 a 347 ou 348 antes de Cristo) escreveu em torno de 400 antes de Cristo e o sacerdote que falou a Sólon uns 50 anos antes disso disse que Atlântida existira por volta de nove mil anos antes daquela época, terão transcorrido 11,5 mil anos. Que objetos poderiam durar tanto assim e ainda estarem funcionando (pois, supostamente, estavam funcionando com os egípcios e o que durou nove mil anos bem pode durar doze mil) eu não sei.

                            Onde estão tais objetos corriqueiros (formas de pão, cadeiras, etc.)? Pois mesmo uma civilização avançada, como supostamente foi Atlântida, precisa de coisas do dia a dia.

                            Por um lado estão escondidos, por outro lado todo mundo sabe que o melhor esconderijo é bem à vista. Seria preciso montar uma tremenda farsa para ocultar tais coisas de feitio diferente. Que ADEPTOS = CRISTOS = COPTAS = COOPTADOS fariam isso? A palavra COPTAS é relevante, pois eles existem mesmo na Etiópia. SE Etiópia fosse escrito com mais um T ou um G, seria = COPTA. Então Jesus teria ido não ao Egito, mas à Etiópia. O próprio Egito teria nascido na Etiópia. Sabe-se que as pirâmides começaram a ser construídas na Núbia (hoje no Sudão, logo acima e à esquerda da Etiópia), o antigo Reino (= NOME) do Alto (=CRIADOR) Egito (= CRISTO = ABSOLUTO, como vimos), ou, em resumo, Reino de Deus, o Paraíso, lógico. Só que a Etiópia de hoje não se parece nada com o Paraíso, como o imaginamos.

                            Enfim, a Rede monta um cenário assustadoramente parecido com as lendas. E, creia, nem de longe eu esperava algo assim quando deparei com a Grade em 1994.

                            E, ainda, ATLÂNTIDA = CENTRO. Juntando duas menoras judaicas ficamos com o símbolo que é reconhecido como sendo o de Atlântida.

                            Aí tem, como diz o povo.

                            Vitória, sexta-feira, 21 de junho de 2002.

O Tentador

 

                            No filme de Bernardo Bertolucci, O Pequeno Buda, Buda enfrenta os demônios e depois o próprio Grande Arquiteto do universo, supostamente vencendo-o.

                            No extraordinário livro de Heinrich Zimmer, Filosofias da Índia, São Paulo, Palas Athena, 1986 (original de 1951), página 331, o autor diz: “As violentas hostes de Kama-Mara, o Tentador, investem contra a meditação daquele que está prestes a iluminar-se, sentado sob a árvore sagrada. Empunham armas, jogam-lhe árvores arrancadas pela raiz e enormes pedras, e procuram de todas as maneiras possíveis quebrar a calma de sua meditação. Com ameaças, tentam fazer-lhe sentir o medo da morte, provocar ao menos um sinal do impulso de autopreservação, um desejo de apegar-se à forma perecível de seu corpo, corpo este que ameaçam destruir. Simultaneamente, aparecem à sua frente os encantos da vida – toda sua doçura – representados por mulheres divinas, a fim de que o fascínio dos sentidos o comova – não para tirá-lo do lugar, literalmente falando, mas para provocar um mínimo impulso de vontade de gozo, que equivaleria a retroceder e cair na escravidão da vida”.

                            O próprio desejo de resistir à tentação, que os santos têm, mas os iluminados não, seria uma tentação, portanto um sucumbir ao Tentador. Buda, sendo quem foi, não tinha esse desejo, não podia ter, devia necessariamente tê-lo ultrapassado.

Ele dá as causas da doença psicológica (a inclinação ou encarnação, o cair continuamente rumo à dependência, como um planeta que fica orbitando seu dominante, a estrela, como a Terra ao Sol, em atrelamento perpétuo à imensa esfera dos desejos), as Quatro Nobres Verdades:

1)      Toda vida é dolorosa;

2)     A causa do sofrimento é o desejo ignorante (não qualquer desejo, mas o desejo não-sábio, o impulso ardente);

3)     A dor (o desejo abrasador) deve ser eliminada;

4)     O caminho da cura é o óctuplo Caminho.

O CAMINHO ÓCTUPLO é o receituário da cura:

·        Reta concepção (ou correlação – interna, do observador);

·        Reto pensamento (ou percepção da realidade);

·        Retas palavras (construção ou pronúncia – pedagogia ou transferência do conhecimento);

·        Reta conduta (ou presença diante do coletivo ou dos indivíduos, sem desvios à esquerda ou à direita, sem falseamentos);

·        Reto meio de vida (ou trabalho, ou eficiência nas tarefas);

·        Reto esforço (ou empenho ou dedicação);

·        Reta atenção (ou fixação ou ligação com o objeto);

·        Reta meditação (ou aproximação do objeto).

Ou seja, um MUNDO ALTO, modelo-G, reto, forte, no Caminho do Centro (e não do meio), que pode ser passaporte para todos os modos do Conhecimento (em maiúsculas, família ou conjunto ou grupo de conhecimentos), desde o alto (Magia, Teologia, Filosofia e Ciência), até o baixo (Arte, Religião, Ideologia e Técnica) e a Matemática.

Eis uma recoloc/ação (ato permanente de re/colocar) do C∞ (o 8 deitado para significar infinito, permitindo viver para sempre), Caminho Óctuplo para as ciências:

OBSERVADOR

·        Em si:

1)      Esforço primitivo de pensamento, para acumulação de informação visando a melhor percepção da realidade (reto pensamento);

2)     Aproximação cuidadosa, ponderada, do objeto (reta meditação);

3)     Estando perto do objeto, inclinação total da atenção a ele, fixação, firmeza da concentração, sem desviar a atenção (reta atenção);

4)     Elaboração perspicaz, arguta, cuidadosa das teorias ou correlações, ou relações de pares, sem abusos ou excessos, sem conceitos desnecessários, segundo o Princípio de Occan (reta concepção);

 

MEIO (espaçotempo de transferência)

·        No processo:

1)      Comportamento sem distorções, sem escândalos, sem projeções, simples, sincero, favorável à convivência (reta conduta);

2)     Trabalho honesto, sem subterfúgios, sem violências de sobreconsumo dos demais, sem aproveitamento censurável da coletividade (reto meio de vida);

3)     Diligência em cada dia no serviço, naquela coisa mirada, a partícula, o alvo da obrigação prazerosa, e no local de trabalho geral, o todo, o ambiente (reto esforço);

4)     Vocábulos precisos, econômicos, enxutos na transferência do conhecimento, sem afetações (retas palavras).

 

OBJETO

·        Estando fora o objeto, se é físico/químico não pode estar doente; e se é biológico/p.2 ou psicológico/p.3 deve por seu lado buscar a cura.

 

Quem não gostaria de contar com pesquisadores (teóricos) & desenvolvedores (práticos) assim? Os institutos rezam por eles.

Vê-se que as regrinhas de Buda são de aplicação geral.

Conseqüentemente, a doença também é geral.

Visto que o C∞ - que é a quarta Nobre Verdade - já foi mostrado como adaptação (os demais conhecimentos podem se espelhar na Ciência), resta falar das demais, adequando-as também à Ciência:

3) o desejo abrasador de realce    através da Ciência   deve     ser revogado, suprimido;

2) a causa do sofrimento dos cientistas é o desejo permanente de mostrar-          se, de projetar-se;

1) todo conhecimento (inclusive o científico) é doloroso.

De fato, o autor diz, página 330: “O budismo não dá importância alguma a um conhecimento tal que torne o homem ainda mais emaranhado na rede da vida”, grifo e negrito meus.

Observe que, sendo todo conhecimento doloroso, isso não quer dizer que não devamos chegar a ele, pois é necessário, enquanto estivermos fora da compreensão completa da Tela Final. Então, muitos de nós passam pela dor. Porém, veja só, isso constatado, podemos eliminá-la através dos outros passos. Havendo vida haverá conhecimento, portanto dor. Entretanto, é possível curá-la, se a pessoa já ficou doente, ou prevenir o aparecimento da dor, através da profilaxia indicada por Buda. Se segue que ele, tanto quanto Jesus e outros iluminados são médicos da alma humana, tendo se esforçado por apresentar receitas (vitoriosas em vários níveis). Se os doentes não a seguiram, a culpa não é dos médicos.

Buda não disse que todo conhecimento é ruim, só aquele que torne os seres humanos EMARANHADOS, embaraçados, enredados na rede ou teia da vida, na tessitura da existência - o conhecimento complicado, que torna tudo difícil demais. Tal conhecimento vem justamente de não se seguir as regrinhas, quando os pesquisadores saem fora da trilha, produzindo noções descomunais, para além do real, em razão dos vícios, que se originam da dor – e se tornam multiplicadores dela, com isso construindo a agonia alheia.

Quem é capaz de propor uma solução elegante assim não pode ter se deixado tentar em não sofrer compulsões, o que seria também obediência pela contínua negação, como quem afasta o objeto do desejo. Este não o venceu. Estar em sua presença e não se deixar afetar é a verdadeira conquista, a da indiferença.

Buda não pode ter vencido o Grande Arquiteto PORQUE Buda é uma das infinitas encarnações dele, quer dizer, Buda e o GA são uma e a mesma pessoa, infinitamente multiplicada nos vários espelhos da Criação. Assim, o Tentador é o mundo-passivo, a Natureza, o outro lado de ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele, é o outro lado de Buda, o caminho da sofreguidão, o desejo alucinante da juventude e das belezas da Vida geral.

Portanto Buda, olhando-se no espelho (que é o Mal, o mal absoluto, as promessas de prazer obsessivo, incondicional, abrasador, que queima continuamente por dentro), viu o lado inverso de si e desprezou-o, desapegou-se. Ele percebeu o jogo do Duplo, da traição de Si. E, fazendo isso, foi iluminado. Mais adiante, iluminou-se, tornou-se o Sol fulgurante, como Jesus, o Sol Invencível.

São várias facetas representativas do mesmo Ente Supremo, o chamado Rei do Universo, GA. O infinito de ELI não caberia no mundo, mas suas representações nos planos reais sim, em cada mundo racional, por toda parte. Vê-se que o filme de Bertolucci equivocou-se, e que são incompletas as interpretações orientais da vida de Buda.

Vitória, sexta-feira, 31 de maio de 2002.

O Quinto Elemento

 

                            No filme O Quinto Elemento, com Bruce Willis, o Ser Supremo, uma moça (diga-se de passagem, belíssima, Mira J.) fica situada entre os “quatro elementos” - ar, água, terra (solo) e fogo (energia), do que chamei Bandeira Elementar, com a Vida no centro e a Vida-racional no centro do centro - e abre a boca, da qual sai um jato de energia que detém o mal.

                            Acontece que, pela Rede Signalítica, quinto elemento = CENTRAL MODELO, o modelo central de ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele. Portanto, ela pronuncia ou fala ou ensina o modelo central.

                            Recentemente, em Inércia e Gravidade, Livro 2, coloquei que há um campartícula gravinercial pelo centro do quadrado, nos vértices o campartícula magnético, o campartícula elétrico, o campartícula fraco e o campartícula forte.

                            Na Rede Cognata, gravidade = G.

                            Veja que no alfabeto A = 1, B = 2, C = 3, D = 4, E = 5, F = 6 e G = 7, um desses números mágicos. Além disso, se tirarmos as vogais G = 5, centro do quadrado.

                            Mais ainda, quinto elemento = CELESTE MODELO = CELESTE ESPÍRITO = CRISTO MORTO = GENTE MORTA. Ser perfeito = PI PIRAMIDE = SOL SANTO, sem falar em outras traduções. Todo o filme parece uma alegoria extraordinária, muito surpreendente mesmo. A cantora Plavalaguna = ENGENHARIA = AMERICANO, guarda as quatro pedras = PIRÂMIDES. É como se alguém estivesse falando para a gente, num nível que precise destas decifrações. Mas quem?

                            Certamente não só quem detém conhecimento do modelo central como alguém muito mais avançado que a humanidade, e que sabe que o Mal (absoluto) está vindo e só pode ser detido pelo Quinto Elemento.

                            Quem é eu não sei.

                            Vitória, sábado, 8 de junho de 2002.

O Problema dos “N” Corpos

 

                            Já falei disso, mas volto à questão porque ela é realmente preocupante, já que envolve a mais profunda matemática.

                            A solução de um problema envolvendo dois corpos é fácil, por exemplo, no que toca ao campo gravitacional. Três corpos são muito mais difíceis e “n” corpos têm sido impossível.

                            Quando deparei com o campartícula gravinercial (gravitacional-inercial, circulinear, movimento rotacional e translacional, curvilíneo e retilíneo, potencial e cinético) como centro do quadrado das “forças” (campartículas ou ondas) magnética, elétrica, fraca e forte, entendi a solução.

                            Ela vem da definição einsteiniana do espaço como sendo geométrico, porém isso, por si só, nada nos diz.

                            Em primeiro lugar, ao contrário do que é mostrado, o espaço como sendo um plano no qual há um “poço de potencial”, mais ou menos profundo conforme a massa seja maior ou menor, é o ESPAÇO mesmo, tridimensional, que se curva, e essa curva é PARA DENTRO, rumo ao centro de massa e de gravitação, como esferas cada vez mais compactas, começando da CPEMT, campartícula métrica espaçotemporal, fundamental no desenho-de-mundo, e indo até os buracos negros e o próprio Big Bang (Barulhão, Grande Explosão, precedida do Grande Estresse), que é uma singularidade real, física, não-matemática, de tamanho previsível e determinável (fiz os cálculos, numa regra de três).

                            As linhas vão se encurvando para dentro.

                            Primeiro são grandes no ponto mais exterior (as mais distantes sendo as do ponto de “vácuo” mais perfeito entre duas PEMT em seu campo mútuo). Depois vão se aproximando, até se tornarem “zero” (para este universo) no horizonte de simultaneventos (eventos simultâneos) do BB.

                            As partículas em trânsito usam esse substrato para transitarem na velocidade “co” (da luz deste universo Uo). É aquele mesmo éter que Michaelson (Albert Abraham, físico americano de origem polonesa, 1852-1931) e Morley pensaram ter excluído faz um punhado de tempo, com a experiência isolada do primeiro em 1881 e dos dois em 1887, que conduziram às explicações de Einstein em 1905. Em Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987, p. 289, está dito que o éter era tido como “meio transparente, sem peso, que os físicos do século XIX imaginavam preenchesse todo o espaço e servisse de meio de propagação das ondas eletromagnéticas”.

                            Apareceu para mim que ele é a mesma RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO, segundo o Ronaldo Rogério, p. 666, “radiação que corresponde àquela de um corpo negro, detectada pela primeira vez em 1964 pelos físicos norte-americanos Arno A. Penzias (1933 -) e Robert Woodrow Wilson (1936 -) na Bell Telephone Laboratories, em New Jersey, nos comprimentos de onda de 7,35 cm, o que corresponde a uma temperatura de 2,7 ºKelvin”.

                            Portanto, o éter é a RCF, detectada como onda fundamental de apoio de 7,35 cm a 2,7ºK. Este é o fundo do oceano de formação do universo, para onde vão as ondas mortas, que não geram mais diferença polar energética utilizável para movimento da matéria. Tudo se estabiliza como um absoluto relacional, um zero tricoordenado com o qual tudo mais se relaciona, sendo o próprio substrato espaçotemporal, o sistema triortogonal cartesiano e o encontro das três coordenadas. Ali tudo está amarrado.

                            Esse substrato perpassa tudo, e está imóvel mesmo, com centro na singularidade real do BB, onde ele explodiu. Agora, como toda a matéria é necessariamente maior que o campartícula fundamental imóvel, ela passa por fora do substrato, envolvendo-o, razão lógica pela qual M e M não podiam mesmo em suas experiências detectá-la. Ela permite a mobilidade, porque os objetos são atravessados por ela, mas é imóvel, porque não sai do lugar, é rígida. É impossível percebê-la, visto que não há nada menor - não pode ser detectada.

                            Tudo que no universo vai morrendo entropicamente decai para esse nível, que naturalmente aumentou de exatamente O,0ºK para 2,7ºK. Pode parecer pouco, mas ali estão os restos de formação desde a origem do universo, toda a energia gasta para movê-lo até agoraqui. E tudo mais que existe ainda de pé não acrescentaria neste espaço senão uns poucos graus. Esses 2,7ºK estão em toda parte, em todo o universo, e embora no conjunto o fundo seja imóvel, centrado no BB, as PEMT movem-se para equalizar neste zero-móvel.

                            Então a RCF = éter = espaço é o relativo de Einstein, a que tudo está referido ou relacionado, através do qual as coisas entram em contato, trocam informação.

Por outro lado, o absoluto de Newton é o tempo, que, como já vimos, é um zero, a origem do sistema. Não é um vetor, não é uma seta (dita “do tempo”), nem um círculo (portanto não existe, neste nível, “eterno retorno”). É um ponto, inicial e final, na frasequação de formação/de-formação do universo, entre o Big Bang (Grande Explosão) e o Big Crunch (Grande Esmigalhamento, Síncope, o fechamento, o The End deste filme).

                            Devemos então rearranjar, sendo o tempo newtoniano pontual e o espaço einsteiniano esférico, um ponto no centro da esfera, com o sistema triortogonal cartesiano, ou seja, três retas ortogonais centradas no centro da esfera, que sinaliza o tempo.

                            Voltando, temos que cada partícula NÃO COMUNICA com outra, diretamente, pois seria comunicação temporal, uma seta, havendo entre elas uma distância temporal, o que não é permitido. Elas não se comunicam newtonianamente (tensor newtoniano, ou apenas NEWTONIANO, ou N-cabeça, N com uma bola encima), temporalmente, mas sim einsteianianamente (tensor einsteniano, ou simplesmente EINSTEINIANO, ou E-cabeça, E com uma bola encima), espacialmente. No conjunto, catersianamente, com um tensor cartesiano, ou só CARTESIANO, ou C-cabeça, C com uma bola encima).

                            Assim, P1 e P2, partícula-um e partícula-dois, se comunicam DIRETAMENTE com o éter = RCF = espaço. P1E-EP2, sendo (-) o comunicador “c”, e assim sucessivamente, para qualquer Pn. Todas as partículas (temporais) se relacionam com os campos (espaciais) Cada partícula modifica suas proximidades, seu campo mais próximo, e este vai se alterando enquanto espaço einsteniano até chegar à próxima partícula, quando esta é notificada da alteração devida àquela primeira, e vice-versa, e assim sucessivamente, entre todas e cada uma. Todas se dirigem ao campo geral, e este toca as partículas, na velocidade máxima de deformação do campo “c”, relativa a cada universo.

                            O Sol não toca gravinercialmente a Terra, mas sim ao campo, que é comum a ambos, e a Terra também o campo, havendo então uma composição geral DO ESPAÇO, todos contribuindo com seu peso-massa gravitacional-inercial para o desenho ordinário. Nenhuma partícula toca temporalmente outra, porque isso é vedado. O campo é o caos, o delimitante relacional, mediado, não-simultâneo, dialético, binário, digital, enquanto o tempo é o limitante a-relacional, imediato, instantâneo, simultâneo, lógico, unitário, analógico (nome infeliz, enquanto opositor/complementador polar) nas PEMT, porque nada há dentro delas que possa significar trânsito.

                            Se segue que o éter = RCF é transparente (para quem vê de fora), sem peso (idem; mas tendo a maior das massas, de 2,7ºK), preenche mesmo todo o espaço POR DENTRO dos objetos, é meio, e serve de suporte para propagação de todas as partículas em seus respectivos campos: campartícula magnético, campartícula elétrico, campartícula fraco, campartícula forte, e campartícula central gravinercial.

                            Vitória, quinta-feira, 6 de junho de 2002.

O Princípio de Mach

 

                            Ernst Mach (filósofo e físico austríaco, 1838 – 1916, 78 anos entre datas), influenciou Einstein. Segundo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão, Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1987, p. 646, o PRINCÍPIO DE MACH diz que “as propriedades geométricas do espaçotempo, e em especial sua curvatura, são determinadas por seu conteúdo material”.

                            Isso quer dizer que toda a matéria influencia toda a matéria, criando o que ficou depois designado como o espaço curvo einsteiniano.

                            Mais genericamente, em filosofia ele disse que todas as coisas influenciam todas as coisas diretamente.

                            Contudo, como a matéria longínqua, muito distante bilhões de anos luz, poderia influenciar a Terra, por exemplo, se a velocidade máxima permitida é a velocidade da luz?

                            Como vimos no artigo O Problema dos “N” Corpos, há duas comunicações, a mediata-espacial e a imediata-temporal. Esta se dá intimamente, em cada campartícula espaçotemporal, fundamental, a CPEMT, campartícula métrica espaçotemporal, o fundamento de tudo. A outra é que é espacial e demora tempo, dependendo, portanto, da velocidade da luz.

                            Conseqüentemente é verdade que há essa dependência geral. Ela se chama INÉRCIA e cuida do movimento linear, ao passo que a outra cuida do movimento GRAVITACIONAL ou circular.

                            Agora, POR DENTRO da CPMET haveria uma comunicação instantânea, simultânea, operando FORA DO UNIVERSO? Bem pode ser, pois abaixo das distâncias de Planck não há matéria, nem energia, nem informação, nada do universo (aliás, duploverso) visível. Abaixo de 10-35 m e 10-44 s, c = 3.108 m/s, nada há, o trânsito é livre.

                            Claro, Mach não sabia nada disso, mas fez uma indagação profundíssima, que a partir d’agoraqui incomodará o futuro.

                            Vitória, quinta-feira, 6 de junho de 2002.