quarta-feira, 14 de dezembro de 2016


A Contratação dos Tecnartistas pelas Pessoambientes

 

26 GRUPAMENTOS DE T/A

TÉCNICA-ARTE
FRAÇÕES
TOTAL
Artes da AUDIÇÃO (2)
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Músicas, discursos, etc.
2
Artes da VISÃO (9)
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Poesia, prosa, pintura (a dos corpos femininos fica aqui, como também tatuagens, mas não piercings), desenho (inclusive caligrafia), fotografia, dança, moda, PAINÉIS (mosaicos, vitrais), LABIRINTOS (jogos), etc.
11
Artes do OLFATO (1)
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Perfumaria, etc.
12
Artes do PALADAR (4)
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Comidas, bebidas, pastas, temperos, etc.
16
Artes do TATO (10), sentido central.
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Arquiengenharia, cinema, teatro, esculturação (inclusive ourivesaria; os piercings entram aqui – não há porque não apelar aos outros sentidos, além da visão), decoração (inclusive do corpo feminino, todo tipo de roupa, chapéu, sapatos, etc.), paisagismo/jardinagem (TOPIARIA), urbanismo, tapeçaria (inclusive macramé), PROPAGANDA (veja que eles não usam a totalidade dos sentidos, mas poderiam fazê-lo, com grande proveito), TESSITURA (não há porque não apelar aos outros sentidos, inclusive olfato com perfumes) etc.
26

Esses técnicos-artistas, de fato artistas técnicos devem servir às PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e aos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações, mundo).

Já pedi para fazerem listas, não vi nenhuma.

Deveria haver leques, classificações de ofertas para as demandas de mundiais a individuais: se uma pessoa quer contratar tecelão, a quem se dirigirá? Quanto custa? Qual a posição no quadro das competências? Endereço, telefone e e-mail? O mundo é muito atrasado, faltam essas 26 listas amarelas.

Vitória, quarta-feira, 14 de dezembro de 2016.

GAVA.

Liberalismo Destrambelhado

 

ISMO é referido ao doutrinador, àquele que tenta suprimir a liberdade alheia, em geral em proveito próprio (pode ser seguidor devoto, como de Hitler, Stálin e outros, pois há convictos até para isso).

ISTA é a doutrina, a prateoria de domínio, de supressão.

Liberalismo é a doença mental de superafirmação da liberdade, atualmente destrambelhada, sem ninguém no volante. No Oriente, como sempre há muito mais gente e eles são cuidadosos, mas no Ocidente a penúria mental se instala.

A PREGAÇÃO DO LIBERALISMO (acontece em lugares como a Escola de Chicago, com Milton FREEMAN Friedman e outros – ah, como era bom meu excesso de liberdade. Escola de economia, existia outra, de sociologia).

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Governos títeres: o de trás, Miltinho, era o operador.
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Também teve coisas boas (não é Reagan, ele era só engraçado), o mundo despertou para os governos.
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Tem altos e baixos, mas todo mundo presta atenção nos altos, o baixinho é erro da Natureza.

LIBERALÍSSIMOS (vá buscar, não vou fazer tudo para você)

Agropecuário.
Excesso de uso de água para irrigação, destruição das florestas e das vidas.
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Bancário.
Bancos da praça.
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Comercial.
Eles querem mais e mais, a rede de sustentação estrebucha.
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De serviços.
Para lá e para cá as formiguinhas.
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Extrativista.
Planeta desflorestado, de-flora-do.
Imagem relacionada
Industrial.
Negras manchas na paisagem.
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Presença humana.
Expansão virótica.
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Vai superliberando a sexualidade em super-sexualização até pública, as crianças em mimos, as escolas em desatenção e indisciplina, os produtos em super-consumo ou consumismo, os espaços públicos (como praia) em superexposição dos corpos - faça as listas.

Sabemos dos círculos-ondas fechadabertos que num dia (o dia geo-histórico não tem 24 horas como o nosso) abre e noutro fecha; se antes abrir muito, depois fechará muito em soma zero.

Visando superestimular os povelites para a superprodução-superconsumo que levou à superexpansão de interesse dos capitalistas-burgueses, abriram os portões do hospício, em algum futuro vão ter de recolher os doentes (que nesse ínterim terão contaminado outros com sua baba).

Vitória, quarta-feira, 14 de dezembro de 2016.

GAVA.

O Cobertor Atmosférico da Terra

 

                            A atmosfera, a gente vai raciocinando, não tem poucas utilidades, tem muitas.

                            1) impede que os daninhos raios cósmicos nos atinjam, com a camada de ozônio (O3) interpondo-se entre eles e nós. Atacada desde faz algum tempo pelo gás de geladeira CFC, clorofluorcarbono, abriu-se nela um buraco enorme sobre a Antártica;

                            2) tendo o oxigênio, altamente tóxico, mas que a vida usa para se manter, é fundamental para nós (se o ser humano pode ficar um mês sem se alimentar e uma semana sem beber, não viveria mais que três minutos sem respirar);

                            3) impede que a maioria dos meteoritos (menos os relativamente grandes, que são mais raros) caia sobre nós em enxames;

                            4) previne que o calor gerado pela radiatividade do interior da Terra escape para o espaço, o que permite a manutenção dos vulcões e outras atividades essenciais. Sem a atmosfera a temperatura seria muito menor na superfície. De fato, o efeito estufa mantém a temperatura de Vênus em 450º. Talvez a da Terra caísse 30º ou mais, o que inviabilizaria a vida como a conhecemos, pois a água congelaria;

                            5) facilita enormemente o vôo dos pássaros, que são fertilizadores, pois levam sementes a grandes distâncias;

                            6) ajuda a propagação da fala, e assim por diante.

                            A gente não pára para pensar, mas a atmosfera é um cobertor que a Mãe Natureza nos deu. Claro, se ela não existisse a Vida procuraria outras saídas, porém com ela tudo é mais fácil e amplo.

                            Deveríamos fazer o exercício de retirar a atmosfera mentalmente e ver o quanto isso nos custaria, em todos os sentidos. A Clarice Lispector diz que “a falta é a arte”, isto é, só descobrimos quanto uma coisa é importante para nós quando ela se ausenta. Nós nunca demos importância à água, exceto agora, quando ela começou a ficar escassa.

                            O ar é ainda mais onipresente que a água.

                            Se, para obter água, devemos buscar um rio ou uma lagoa, ou poço, ou o que for, o ar está sempre presente onde estivermos, daí nós nunca pensarmos nele como uma mina, como um recurso extrativo, que pode um dia faltar. Conseqüentemente, somos displicentes com ele, MUITO MAIS do que com a água. E se um rio poluído não nos atinge exceto quando vamos até ele, o ar SEMPRE nos alcançará.

                            Nas escolas as gerações não vêm sendo preparadas para o FUTURO DO AR, da atmosfera terrestre. Ninguém discute a questão dele, nem o da água, nem o da terra/solo, nem o do fogo/energia. Um dos motivos é, para estes dois últimos itens, os interesses da burguesia. Para os outros dois é a ignorância, o pecado do desconhecimento, e a estupidez de não querer entender, de não desejar ver.

                            Contudo, em 50 anos o ar estará em perigo.

                            Se achamos que o caso da Cidade do México foi grave, que dirá desse futuro? Pense-se em quanto pagaremos em termos de hospitais e tratamento médico por nosso descaso, como psicopatias e sociopatias de todo tipo. A medicina curativa é boa, mas a medicina preventiva é muito melhor. A psicologia curativa é boa, mas a psicologia preventiva é muito melhor.

                            Penso que um grupo-tarefa deveria ser incumbido o quanto antes de fazer um mapeamento exaustivo, completo, da questão do ar, com investigação da importância tremenda da atmosfera da Terra para nós, mostrando seus resultados a todos, em particular às crianças.

                            Vitória, segunda-feira, 20 de maio de 2002.

No Ramo da Adubação

 

                            Em 1985 nossa família comprou um pedaço de terra (na verdade um areal) nas Cacimbas, no Degredo, distrito de Povoação, Linhares/ES. Coisa de 80 alqueires, 400 hectares, quatro milhões de m2, dois quilômetros de frente para o mar. A mata que existia lá foi derrubada antes de chegarmos, de forma que sobrou só a areia.

                            Meu irmão mais novo, Rogério, ia e vinha todo dia até plantar 10 mil coqueiros (os que existiam lá eram gaseificados naturalmente), de um projeto de 50 mil. Com a consorciação com maracujás nativos dulcíssimos e cajueiros, se fosse possível (não houve tempo de testar) eu imaginava que poderíamos chegar a obter no limite 7,5 milhões de dólares por ano. Na pior das condições, um terço disto.

                            Tudo isso foi perdido, e ficamos muito chateados.

                            Nos onze anos desde essa perda em 1991 muitas propriedades passaram a plantar os coqueiros, que podem ser de quatro tipos: amarelos (baianos) e verdes (gigantes, anões e anões gigantes). Virou uma espécie de febre no ES. Uma empresa de envasamento da água de coco surgiu, nos mesmos moldes que eu pensava, inclusive com a produção de mudas.

                            De modo que no ES e no restante do Brasil milhares de pessoas tomam água de coco, que é apenas um dos itens aproveitáveis, como fiquei sabendo nos estudos que fiz até elaborar um documento de umas quinze páginas. Dez ou mais anos, agora penso nisso, não deixaram de trabalhar por nós.

                            Do seguinte modo: os coqueiros, agora em quantidade muito maior, e no futuro ainda maior (até chegarmos às dimensões da do sudeste asiático, da Indonésia e do restante da Oceania), PRECISAM SER ADUBADOS.

                            Ora, eles são:

1.       De quatro tipos diferentes (4);

2.      Plantáveis em todo tipo de terra (“n” composições);

3.      Objetos de desejo econômico de pequenas, médias e grandes propriedades (3);

4.     Para produção e para paisagismo (2).

Só esses índices já nos dão uma variedade imensa: 2 x n x 3 x 2 = 12n (“n” precisando ser identificado). Digamos que “n” seja 4 – daí teríamos quase 50 tipos diferentes de fórmulas de adubação. Que pode ser feita com materiais nobres (para os empenhados em produção industrial) ou pobres (para os que desejam produção familiar), quer dizer, com restos de todo tipo, desde os restos orgânicos das casas até outras soluções, no ramo próprio de aprendizado.

Olhe só que aqui podemos desenvolver o recolhimento desses restos, a preparação dos sacos (em díspares cores e números para os distintos tipos de adubo), a venda nas fazendas ou em lojas das cidades, com marca planejada para o franqueamento através do país.

Sacos de 50, 40, 30, 20, 10, 5, 2,5 e 1,0 quilograma. Aí já vamos a 400 tipos de embalagens.

Em seguida há as máquinas associáveis à adubação.

Mais adiante podemos voltar a comprar propriedades dedicadas à plantação, mas não presas à monocultura. E outras idéias.

Vitória, sexta-feira, 03 de maio de 2002.

Nascendo no Inglês

 

                            Os países onde se fala o inglês como primeira língua são, em conjunto, extremamente poderosos, vastos em área, progressistas, estáveis por enquanto, ricos, em geral bonitos, à frente deste tempespaço, organizados, etc.

                            Só ficam atrás, em termos de falantes, do mandarim, a língua oficial da China (embora o país tenha 1,3 bilhão de habitantes, ele é falado por pouco mais de 700 milhões de indivíduos de dentro, fora os chineses espalhados pelo mundo, e os que, tendo outras línguas, como o min, o vu e o cantonês, que são as principais depois dele, devem comunicar-se através do mandarim como língua secundária).

                            Mas devemos lembrar que o inglês é a língua secundária de muitos países, por exemplo, da Índia, que esteve sob domínio da Grã-Bretanha, e outros, cuja renúncia à Comunidade não significou afastamento total do idioma. E todos os que, mesmo no Brasil, falam ou escrevem, ou ambas as coisas, ou estão aprendendo-o.

                            Dizem que 80 % dos textos produzidos no mundo são vertidos para o inglês, além dele ser a língua universal da Internet.

                            Portanto nascer em países assim já é um “adianto”, como diz o povo. É uma vantagem notável, em termos de facilidade de sobrevivência. Não resta dúvida. Poder contar desde o nascimento com tão largas fronteiras em tantos setores da Vida-racional deve ser algo de extraordinário, absolutamente cativante. Músicas e todas as tecnartes do corpo, tudo disponível para o engrandecimento das pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Quem não quer?

                            Sopa de minhoca, como dizemos, ou piece cake (pedaço-de-bolo), como dizem eles.

                            Facilidade todo mundo quer.

                            Alternativamente, pensemos que os desonestos levam muito maior vantagem, podendo dispor de rendas não-declaráveis ao IR. Realmente, um mundo de facilidades, se podem mentir e enganar, e com isso acumular regalias indisponíveis aos honestos.

                            E quanto aos honestos?

                            A luta é pela sobrevivência do mais apto, e sobrevivem tanto os honestos quanto os desonestos, 50/50. Ambos são aptos na seleção artificial/psicológica/racional/humana.

                            O que acontece é que os honestos são obrigados a desenvolver seus músculos mentais, a pensar mais, a raciocinar continuamente, pois dispõe de menos recursos. É transparente que são os honestos que estão elevando a humanidade. Se dependesse apenas dos desonestos a humanidade voltaria ao brejo da indiferenciação de onde saiu há 200 milênios na África, com a Eva-mitocondrial e o Adão-Y, que surgiram mais ou menos no mesmo tempo e lugar, pouca distância um do outro.

                            Os honestos são forçados a aguçar sua capacidade mental continuamente, assim como os humanos, não dispondo de garras nas mãos e nos pés, nem de presas na boca, ou chifres na cabeça, vimo-nos forçados ao artifício da ampliação da inteligência, ou não sobreviveríamos para ter prole, para deixar herança genética ao futuro.

                            Entrementes a desonestidade é sempre elevada em paralelo, exercida num patamar cada vez mais alto, também, porque a coisa toda é estatística. A honestidade dá um passo adiante e a desonestidade morre no modo velho e renasce no nível seguinte.

                            As facilidades levam ao cemitério, porisso nascermos todos no inglês nos levaria à indolência, pois tudo já estaria pronto e acabado. Nascer em posição “inferior”, menos favorável, obriga-nos a enfrentar desafios e problemas muito mais agudos, a afrontar tempestades mais furiosas e provocantes.

                            Como já aconteceu com todos os povos, inclusive esses que são agoraqui adiantados e já foram um dia atrasados.

                            Quais sobreviverão?

                            Serão aqueles que resolverem maior número de problemas, não os que já os encontraram resolvidos, pois os ambientes estão mudando continuamente, e as pessoas também.

                            Embora possa ser um contratempo, é também, a prazo mais longo que a imediata comodidade, um benefício no sentido de um aprendizado mais vasto, sensível, cuidadoso.

                            Se eu pudesse ter escolhido, mesmo levando em conta essas dificuldades bastante rigorosas de não ter nascido na cultura inglesa ou anglo-saxã, teria mesmo preferido nascer numa cultura diversa, por exemplo, esta do português-brasileiro.

                            Dá mais trabalho, sem dúvida, mas é mais estimulante e melhor. No fundo dá mais prazer ser do contra, não estar no time frouxo, petulante, arrogante, acomodado, auto gratificante dos contentes.

                            Nós estamos aqui, com poucos recursos e em posição desfavorável, mas é porque somos mais fortes. E daqui não vamos sair, nem que a vaca tussa.

                            Vitória, terça-feira, 07 de maio de 2002.

Museu da Colonização do ES

 

                            Por colonização as pessoas têm entendido o estabelecimento de colônias e o período inicial do processo, por exemplo, o Brasil-colônia, quer dizer, antes de ser reino unido com Portugal e Algarves.

                            No modelo tenho escrito coloniz/ação, o ato permanente de colonizar, de criar colônias. Uma colônia de pólipos não é transitória, é duradoura, e colonização poder ser entendida como o processo contínuo de criação.

                            Desse jeito a colonização do ES nunca teria terminado, uma vez começada pelos portugueses. Nem sequer a colonização pelas sucessivas cargas de índios, a mais antiga, segunda consta agora, de 15 mil anos antes de Cristo sendo substituída por outra leva de 12 mil a.C. (ambas vindo pelo gelo que cobriu o Estreito de Bering na mais recente glaciação), que deslocou e matou parte dos migrantes precedentes, e ainda outras vindo da Ásia e Oceania já em tempos históricos, que também destruíram as anteriores, por certo estabelecendo as culturas maia, inca, chimú, etc. A partir de 1500 os portugueses e outros europeus entraram e mataram as turmas anteriores todas.

                            Os portugueses abriram espaço para os europeus em geral, trouxeram pela escravização os negros, submeteram os índios e finalmente vieram os asiáticos e hispano-americanos do oeste da América do Sul, criando uma mescla extraordinária de que o futuro fica encarregado.

                            O resultado é que o Brasil todo, em especial o ES, está em processo de colonização, que não termina nunca.

                            Falar desse processo, e dos objetos que gerou, seria tarefa de um museu. Como tudo no modelo, cada palavra se separa (e se junta) através dos pares polares opostos/complementares.

                            Os museus (Museu: em maiúsculas conjunto ou família ou grupo de museus) podem ser de todas as palavras do dicionário. Em particular, podem ser dos ambientes (mundo, nações, estados, municípios/cidades) e das pessoas (empresas, grupos, famílias e indivíduos – dificilmente há tanto interesse em criar um museu para os indivíduos, mas há-os tão grandes e destacados da massa que é mesmo importante, e até fundamental, como para os maiores sábios e santos, e os iluminados, fazê-lo). Podem ser patrocinados tanto por ambientes quanto por pessoas, e podem analisar tanto uns quantos outros.

                            Podem ser abertos e fechados a visitação pública ou a pesquisadores. Podem ser estáticos, dinâmicos e estáticos/dinâmicos, mecânicos. Estáticos seriam os de guarda, apenas, e dinâmicos seriam os de visitação e aprendizado.

                            Ora, sugeri outrora que no antigo (depois vendido ao eES) Clube Saldanha da Gama fosse construído um Museu de Colonização do ES, e as pessoas logo entenderam que seria um museu de coisas antigas, nos quais os visitantes chegam, olham (“é, interessante”), viram as costas e vão embora.

                            Não precisa ser assim, pode ser um museu ativo, particip/ativo, co-labor/ativo, cri/ativo, superl/ativo – mágico/artístico, teológico/religioso, filosófico/ideológico, científico/técnico e matemático do ES, povo e elites, povelite/nação.

                            Pode ser um grande museu, respeitado e amado.

                            Como é que as pessoas quase sempre apequenam as coisas?

                            É desse apequenamento que vem o fracasso, pela falta de projeção própria e alheia, pelo desinteresse, pela existência sombria e pessimista, pela renúncia, pelo afastamento.

                            Não! Podemos ser vibrantes, emocionantes, gigantes, comunicantes, tocantes.

                            Podemos contar tudo como uma geo-história das emoções, dos sentimentos, das razões, das percepções, das dores, das decepções dos capixabas. Por que essa diminuição contínua do que é nosso?

                            A colonização é para sempre.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de maio de 2002.