sábado, 3 de dezembro de 2016


O Erro de Von Neumann

 

David Orrell, em seu livro Economitos (Os dez maiores equívocos da economia), Rio de Janeiro, Best Business, 2012 (sobre original de 2010), diz na nota 8 do capítulo 9, página 265: “Alfred Marshall [economista inglês, 1842-1924], por exemplo, escreveu que: ‘Jevons [economista inglês, 1835-1882] não era, como ele mesmo confessou, uma matemático habilidoso. Apesar da matemática incorporada no seu trabalho, para ele, não era fácil usar fórmulas matemáticas’”.

E na página 205, coloca: “Eles foram avisados. Respondendo a uma carta de Walras [economista francês, 1834-1910], o matemático francês Henri Poincaré [francês, 1854-1912] advertiu que os pressupostos irrealistas da teoria poderia levar a conclusões ‘destituídas de todo o interesse’. O matemático Norbert Wiener [americano, 1894-1964] escreveu mais tarde que ‘os economistas desenvolveram o hábito de travestir suas ideias um tanto imprecisas na linguagem do cálculo infinitesimal’”.

De onde vem isso? De onde vem esse hábito?

John von Neumann (nascido judeu-húngaro Margittai Neumann János Lajos, naturalizado americano, 1903-1957) em algum momento foi ler economia e deparou com a pobreza das formulações, até então apenas aritméticas-algébricas de baixa extração, relativas aos séculos XIX, XVIII ou mais atrasadas ainda e quis dar uma ajudinha, matematizando a pseudo-ciência (no sentido de que a matematização da psicologia econômica é torta e abestalhada).

ECONOMICOS (ademais, por que deixarmos só eles se divertirem? E porcaria por porcaria já temos o carnaval e as paradas grey)

http://s2.glbimg.com/iZyb7leAW68ZmK81tqIRbo-zuZs=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/08/28/variacao-pib_2015-2tri_2.jpg
http://www.mises.org.br/images/articles/2015/Mar%C3%A7o/real/tumblr_inline_n6chksRKHq1qf5q5x.jpg
http://www.nadelson.com.br/wp-content/uploads/Alvaro-Bandeira-Economia-Brasileira-de-Improviso-em-Improviso1.jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBj3lA7NNLIIz1NI65rdOyQVgK7yACmGIq8bUk8mfUP_swy9rRANr1WT3w-wR-I0xi2rudVYCW_j4UHHsElOiWyi8zWBFp3xAB-SSTCQFQzDcR0yNlPT6a1-Whzk03u1ljuIsl_RyccqCV/s1600/03.png

JOÃO ERROU EM SER BONZINHO COM OS TOLOS (todos grandes matemáticos, mas de coração mole) – boto retratões dos matemáticos porque gosto muito deles.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/82/Alfred_Marshall.jpg/220px-Alfred_Marshall.jpg
Não era matemático, mas foi economista cuidadoso, o que não se pode dizer dos de hoje.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/45/Henri_Poincaré-2.jpg
Poincaré.
http://www.norbertwiener.umd.edu/NW/photos/wiener-norbert.jpg
Wiener.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5e/JohnvonNeumann-LosAlamos.gif
Von Neumann.

A ECONOMIA É CIÊNCIA PSICOLÓGICA APENAS NO SENTIDO DE ESTAR POSTA NO QUADRO GERAL

MACROPIRÂMIDE
N.5, natureza cinco
22
Pluriverso
p.6
Novos-seres dialógicos-p.6
21
Universos
20
Superaglomerados
Dialógica
19
Aglomerados
N.4, natureza quatro
18
Galáxias
p.5
Novos-seres super-racionais cosmológicos-p.5
17
Constelações
16
Sistemas estelares
Cosmologia
15
Planetas
MESOPIRÂMIDE
N.3, natureza três
15
Mundos
p.4
Seres racionais psicológicos-p.3 (surgem aqui os novos seres meta-humanos – nossa utilidade termina aqui).
14
Nações
13
Estados
Informática
12
Cidades-municípios
N.2, natureza dois
11
Empresas
p.3
10
Grupos
9
Famílias
Psicologia
8
Indivíduos
MICROPIRÂMIDE
N.1, natureza um
8
Corpomentes
p.2
Seres sencientes biológicos-p.2
7
Órgãos
6
Células
Biologia
5
ADRN-replicadores
N.0, natureza zero
4
Moléculas
Química
Não há seres
3
Átomos
2
Subcampartículas (10-18 m)
Física (17 degraus).
1
Cê-bóla © (10-35 m)

Não é ciência e só está aí como quadro classificatório do princípio ao fim, quando o fim for alcançado.

Von Neumann errou ao matematizar a parte física-fabricante da economia (que é psicologia tacanha, agora com foros de grande matemática, o que não é, não passa de sobreposição de fórmulas aos – por enquanto - indecifráveis atos humanos).

Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.

GAVA.

Medicômico

 

Manicômio médico.

É cômico também, se você souber perdoar.

O terceiro livro da dupla dinâmica Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, Pense como um Freak (Como pensar de maneira inteligente sobre quase tudo), 2ª edição, Rio de Janeiro, Record, 2015 (sobre original de 2014) diz na página 82: “No início da década de 1980, considerava-se que as causas da úlcera estavam definitivamente conhecidas: ela era herdada ou provocada por estresse psicológico ou comida muito condimentada, e em ambos os casos poderia haver excessiva produção de suco gástrico”. E na página 83: “Em 1994, o mercado internacional da úlcera valia mais de 8 bilhões de dólares”.

Então, a partir de 1981, o “jovem assistente médico australiano” Barry Marshall e o “médico veterano, Robin Warren” (depois ganhadores em 2005 do Prêmio Nobel) descobriram a causa verdadeira, a H. pylori. Foram ridicularizados, claro, como Wegener e outros, pelos preciosos cientistas.

Como eu disse, só quem cria ficção científica são os cientistas.

Em todo caso, era indústria de oito bilhões anuais de dólares, numa década 80 bilhões, não se sabe quanto desde o início, pelo menos não sei, gostaria de saber, alguém deveria pesquisar e publicar sobre esse fracasso biomédico, que deveria ser exposto; sem falar em todo o sofrimento dos pacientes-impacientes, todos continuando a sofrer depois de tomar os falsos remédios Tagamet e Zantac, e a corja toda referendada pelo complexo industrial-médico, só os dois um bilhão de dólares por ano: o povo sofrendo na carne e no bolso o desmazelo dos biomédicos.

HELICOBACTER PYLORI (a bandida que atormentava o velho sul, sem nenhuma contestação ou repúdio pelos xerifes bem remunerados, que apontaram os inocentes como culpados), agora a famosíssima H. pylori.

http://saudeonline.blog.br/wp-content/uploads/2015/07/helicobacter.jpg
E aí, coisinha?
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b8/Ulcer-causing_Bacterium_(H.Pylori)_Crossing_Mucus_Layer_of_Stomach.jpg
H entrando em cena, está aí de H.
http://melhorcomsaude.com/wp-content/uploads/2015/04/%C3%BAlceras-estomacais-500x323.jpg
Tá danado.
http://www.dicasnovas.com.br/wp-content/uploads/2014/08/bacteria_h_pylori-01.jpg
Só-frimento: dor é como convite personalizado, pessoal e intransferível.

Depois, foram analisar estômago e adjacências e verificaram que as bactérias são trilhões, para os 10 trilhões de células 90 trilhões de bactérias estimadas no chute projetivo, talvez quatrilhões, exagera o livro (mas é agora chamada “nuvem microbiana”). Em todo caso, saem com as fezes as boas e as ruins; separando as boas fizeram um caldo e passaram a injetar nas pessoas (não sei de que modo, é constrangedor, até com enema - um canudo no reto - estão tratando “esclerose múltipla e mal de Parkinson”, veja só, e outras doenças, injetando colônias de bactérias sadias).

Eles têm dificuldade de achar um nome “(...) que não tivesse a palavra fecal”, por exemplo, negação para “transplante fecal” ou “transcocosão”. Não sei por que tanta confusão, basta dizer transfusão bacteriana, como existe transfusão de sangue, página 88: “Borody considera os benefícios da terapia fecal ‘equivalentes à descoberta dos antibióticos’”.

As pessoas viveram décadas sob os maus-tratos dos médicos, até agradecendo estar sendo torturados.

Ninguém fala disso abertamente, é como segredo de família.

Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.

GAVA.

Modelo, Pares e Binários

 

David Orrell em Economitos (Os dez maiores equívocos da economia), Rio de Janeiro, Best Business, 2012 (sobre original de 2010), diz na nota 9 das notas relativas ao capítulo 6, página 252: “A lista pitagórica de opostos também reflete atributos do lado esquerdo do cérebro (que controla o lado direito do corpo) versus os do lado direito do cérebro (que controla o lado esquerdo do corpo)”.

CLASSIFICAÇÃO DE UTILIDADE

TIPO
SURGIMENTO
Pares.
Pitagórico, grego, precoce (Pitágoras de Samos, século VI a. C., roubava muito as coisas dos outros sem dar crédito, era mais ou menos como os capixabas de agoraqui). O TAO também fez pela mesma época as mesmas afirmações de distanciamento, opostos tipo norte-sul.
Binários.
Americano, tardio, mero anunciado dos pares, sem sequer a busca de síntese.
Tríades do MP Modelo Pirâmide.
07/1992, partiu dos pares em busca dos terceiros, as tríades-soluções que compatibilizam para além das sínteses os pares tese-antítese.

As tríades não são meras reuniões nortessul, acimabaixo, esquerdireita, leste-oeste, são soluções acionadoras, motores dialógicos lógico-relacionais OPERATIVOS, que operam independentemente.

As pessoas devem estar convencidas de que os pares (ou, mais atrasadas ainda, as enumerações binárias americanas) são amplamente insuficientes, são visões racionais rebentadas das verdades, as tríades ou terceiros: não há nada diverso disso, ver separadamente é índice de erro, de confusão mental que leva às doenças mentais, às superafirmações competitivas degenerativas, por exemplo, as doutrinas supressoras das oportunidades alheias, os desrespeitos da liberdade doada, por exemplo, monetarismo, super-afirmação da moeda, do monetário, com exclusão maciça de seu par equilibrador.

Por exemplo, “lado esquerdo do cérebro” VERSUS “lado direito do cérebro” é afirmação de precedência que leva à dissensão, à cisão, à confusão socioeconômica e do Conhecimento geral.

Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.

GAVA.

Neuromoney

 

Não sei se reflete o que quis dizer, não conheço mais que algumas palavras da língua, até tentei aprender (bem como francês), não fui competente e os interesses eram muitos, os livros em português já ocupavam demais minha imaginação.

Neurodinheiro, no sentido de ser uma coisa cerebral, mental, como venho desenhando ano após ano, fazendo recuar a crença para dentro das cabeças.

NEURA PURA

Neuro | s. m.
Neuro elem. de comp.Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
Neu·ro
Substantivo masculino
Nervo.
Neuro- neuro-
(grego neûron, -ou, nervo)
Elemento de composição
Exprime a noção de nervo (ex.: neurocirurgia).
Nota: é seguido de hífen quando o segundo elemento começa por h ou o.
Palavras relacionadas:
nevro-, neurocirurgia, neurino, neurotomia, neuralgia, neurotóxico, neuromuscular
"neuro", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013,
http://www.priberam.pt/dlpo/neuro [consultado em 23-11-2015].
Neurologia
Saiba mais sobre a neurologia, sistema nervoso, ramo da medicina
O que é Neurologia
Neurologia é o ramo da medicina especializado no estudo do sistema nervoso (central e periféricos). A neurologia também estuda as doenças do sistema nervoso e as relações e suas relações com as outras partes do corpo humano. O médico especializado em neurologia é chamado de neurologista.

É CEREBRAL, É MENTAL (existe do lado de fora, todavia a espiritual é a parte mais importante – o dinheiro está ligado aos neurônios, dendritos e sinapses, aos autoprogramas mentais, contudo nunca foi estudado assim). Do que ele depende verdadeiramente, é de crença, é de restrição ou de liberdade, e deveria ser investigado como tal – inclusive como neurose, doença dos nervos.

DEPENDÊNCIA
INVESTIGAÇÃO
Clima de liberdade (a confiança intangível – é porisso que os EUA, com todos os seus erros, não tem sua moeda substituída por essa conspiração idiota BRIC-A-BRAQ China-Brasil: quem confiaria na liberdade chinesa ou na responsabilidade brasileira?).
 
Credibilidade da vizinhança próxima e distante.
 
Estado de satisfação familiar (todo ataque à família tende a minar a base monetária).
 
Estado de tecnarte do mundo (chamado ainda “estado de arte”, patentes e tudo mais).
 
Forças armadas, polícia militar, espiões, toda a formestrutura de contenção.
 
Governempresas, formestrutura de produção – confiança nas medidas de desenvolvimento (com a crise de 2008 sobrevirá descrença no progresso americano, como quando o boboca do Carter enfraqueceu o país, não em razão da defesa da liberdade exterior e sim porque demonstrava diariamente seu jeito tímido e fraco).
 
Inquietação da insegurança (como no Brasil – 143 assassinados por dia em 2014).
 
Soma histórica-histérica de respostas (as traições constantes da Espanha e da Inglaterra pesam), a falta de confiança básica nas relações nacionais (como o jeito argentino de ser com relação ao Brasil).
 
A inflação do dinheiro é medida de febre mental, de desconfiança na moeda, na veracidade da promessa de identidade, isto é, é medida do distanciamento do conjunto, digamos a nação.
INFLAÇÃO BRASILEIRA
(Ninguém confiava nos outros)
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOUT0KCKB5VZ7-g6dS-ql6uaNzGFxy04Tov_EwnpTfGBzpbQN-PPs6nwc7POLVvVx8D1Q6OJ7XTfZjfoy6nTOQJGCBEiXl59aoWyJp_f8v9oIqWPoBlpB5ozmcaIvo9-j9Zky_nCAkbVgt/s1600/5-4-1.png
Repare que no período tão achincalhado dos militares (1964-1985) a inflação ou desconfiança brasileira esteve bem abaixo da média do mundo.

ENFIM, é mental, está na cabeça (como os chifres), é uma coisa que as pessoas levam na cabeça (o fato de estar em tantas cabeças diz que somos todos cabeçudos, uns mais e outros menos).

Fora da mente estão os MEIOS DE REPRESENTAÇÃO (inclusive a mídia), como moedas, papéis de todo tipo (por exemplo, papel-moeda, mas não só), cartões, números de banco, ações (também sujeitas a inflação conforme as manipulações das diretorias e outras), contratos particulares ou públicos de compra e venda, promissórias, tudo, tudo mesmo, pois tudo é desenho mental de ligações e coligações socioeconômicas pessoambientais.

A mente torce e retorce, de partida ela mente em 50 %, portanto os variadíssimos tipos de dinheiro já partem contando com 50 % de mentiras dos vagões que, desejavelmente, estarão contidos pela locomotiva, o motor que conduz tudo, a verdade que sustenta inclusive os pesados vagões de carga.

Consequentemente a moeda, sendo mental, é sujeita a estados de confiança e desconfiança, a que os metais preciosos (ouro, platina, prata), as pedras preciosas (diamante, safiras, outras), as solidezes PROPRIETÁRIAS (em particular a tão desprezada posse da terra) tentam dar fundamento. VÁRIOS são os mecanismos garantidores que afiançam mais, ou menos, a certeza espiritual das fés na integridade alheia.

O dinheiro é nervo, é mente, é equilíbrio, é desequilíbrio, é ir mantendo os pratos girando nas varas ao caminhar pela corda bamba, é o instrumento mais sensível dos governos (se eles não agirem automaticamente, depois de longo treinamento, entornarão o caldo como aspirantes nervosos diante da plateia preparada para a vaia, engatilhada para o apupo e o achincalhamento, pois aí é que está o grande divertimento, provocar constrangimento nos distantes – e até nos próximos).

É coisa mental, é pensamento.

O que existe fora é somente materialização chinfrim, o banzé cotidiano dos mágicos, dos monetaristas.

É representação, é palco, é firula, é rebuscamento, é purpurina, é chamamento para o desarmamento (também é útil, inclusive mudar de vez em quando as caras nas notas – o que os EUA não fazem porque a linha é outra; ou emitir notas de 500 e 1.000 como no euro, fazendo o povo sonhar com as alturas).

E o dinheiro é também o nervosismo da posse, todas aquelas ilusões da auto evidenciação (poder, riqueza, beleza, fama), todas aquelas perseguições da fogueira das vaidades no carrossel.

Em resumo, o neurodinheiro é assunto formidável, grande oportunidade de pensar (o que os do Conhecimento – Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e inclusive Matemática – não tem aproveitado, mostrando como compreendem pouco; em especial, os psicólogos estão mais por fora que umbigo de vedete), que não vem sendo consagrada senão marginalmente NOS SÍMBOLOS, isto é, nas caricaturas livrescas.

Porque acreditam os que creem?

Dinheiro é como religião: tem de crer.

A beleza da coisa só aparece com a crença, o obstáculo da descrença (na qual acreditam os mais simples) tem de ser vencido.

O dinheiro é psicologia.

É formidável e que tenha permanecido oculto (inclusive para mim) por tanto tempo só nos diz quanto.

Serra, segunda-feira, 23 de novembro de 2015.

GAVA.