Mapa de Coleta e Mapa de Caça

 

Antes do MP Modelo Pirâmide e do MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens não podíamos ver que as mulheres continuam coletando e os homens continuam caçando.

Veja A Incrível Árvore de Memórias das Mulheres para começar a trilha (em 2005). Há outros textos, especialmente um não achado sobre as cinco memórias das mulheres, relativas às tarefas que cumpriam.

TENTANDO REPETIR (seguindo os afazeres)

#	TAREFA	DESENHO SOCIOLÓGICO OU ORGANIZATIVO
1	Coleta.	Pegar as coisas no Terreirão (não são quaisquer, são específicas, já com destinações: homens; garotinhos, seus xodós mimados; menininhas, mulheres, mães, avós; guerreiros em recuperação; anões; velhos; deficientes). Há as estações. Há o tempo de maturação das frutas e há que observar quais os pássaros comem e quais não. Mais para adiante inventaram a agricultura.
2	Estocagem.	Tudo já tinha prazo de validade, o que durava mais e era mais resistente podia ser guardado em qualquer lugar, as mais sensíveis deveriam ser comidas logo (não havia sal, especiarias, frio controlável – nada das facilidades modernas e contemporâneas).
3	Distribuição.	Todas as idades com os respectivos interesses e necessidades, as mulheres grávidas e paridas (as menininhas eram ostensivamente deixadas de lado, comiam às escondidas, como já disse, daí vindo o costume de comer de boca fechada ou colocar a mão diante da boca – o cinema mostra erradamente homens assustados com a mão diante dos lábios, isso é tolice), guerreiros que voltavam (as tarefas sexuais de abrandamento), guerreiros que partiam (não podiam ir obesos), desenvolvimento dos garotinhos, etc.
4	Vigilância.	Outras mulheres podiam furtar (isso acontecia frequentemente) ou as meninas podiam comer escondido. E dos bebês, as inférteis ficavam corujando. As “asas estendidas” das outras fêmeas para o macho de cada qual.
5	Auto interesse.	Tudo que diz respeito a si e a preparação de si para atrair o depositante, todos os agrados para mantê-lo ao pé e de pé.

Enfim:

1)      Sair da caverna para coletar no terreirão;

2)     Trazer para guardar (e aonde?);

3)     Dar a cada um segundo as necessidades temporais e de crescimento-desenvolvimento;

4)     Vigiar permanentemente as adversárias (as mulheres estão CONSTANTEMENTE atentas);

5)     Interesse próprio (sem falar nos vários níveis da fala, como já coloquei).

Para os homens não era nem de longe complicado assim (embora, sendo por 13 anos menininhas, os garotinhos aprendiam algo), a memória era um resquício, uma renúncia devotada ao CÉREBRO PREDADOR, o cérebro de projeção do caçador: seguir trilhas, saber estações, antecipar poços de beber, fraquezas das presas, fortalezas dos predadores, quais guerreiros serviam para quê, etc.

Em resumo, disparidade total.

Então, como está em Dois Mapas, precisamos fazer pelo menos dois (na realidade, muitos mais, agora que há oportunidade).

E onde estão a caça e a coleta hoje em dia?

LOJAS DE CAÇA E COLETA

ECONOMIA: LOJAS DOS HOMENS.	SOCIOLOGIA: LOJAS DAS MULHERES.
Bolsa de valores, empreendedorismo, patentes.	Supermercados, farmácias, padarias, peixarias, açougues.
Agropecuária-Extrativismo, indústrias, comércio, serviços, bancos.	Lojas de tecidos, centros de compras, lojas de panelas, lojas de confecção.
BIM Bio-Instrumentos Masculinos (pernas de correr do cavalo, boca de pegar do cão).	BIF Bio-Instrumentos Femininos (são numerosos, listei com minha memória limitada vários).

Isso tudo precisa e será muito apurado pelas pesquisas de campo e pelo laboratório mental quando começar.

A ECONOMIA MASCULINA (instrumentos, máquinas, aparelhos, programas – e sua afinação e reparo em oficinas)

CORRIDA ECONÔMICA.	MORDIDA ECONÔMICA.
Ferramentas e  oficinas. [São essas coisas que os homens admiram e pelas quais babam].

Visto isso, os mapas não podem ser os mesmos.

Claro que as mulheres estão sendo empurradas (para a ineficiência econômica) aos empregos masculinos pré-plantados, mas isso é irregular e inconsistente (e, mais ainda, os homens para os empregos femininos), embora elas sejam capazes daquele mimetismo maravilhoso. Não há vergonha em ser melhor naquilo para que se foi preparado por 100 milhões de anos dos primatas, nem há utilidade em exercer ineficientemente aquilo que não é de competência.

Decorre que as cidades (para além das camadas referidas, veja A Cidade em Camadas e As Camadas da Cidade) devem ser remapeadas.

Serra, quinta-feira, 19 de novembro de 2015.

GAVA.

Os Dois Mapas

 

Parece esquisito dizer que todos os mapas devem ser feitos em pares, mas assim mostrou o MP Modelo Pirâmide:

1)      Que existem dois fogos, o fogo destrutivo do homem e o fogo controlado da mulher;

2)     Duas medicinas, a de conserto instantâneo dos homens, alopatia, a metódica e demorada das mulheres, mais para homeopatia, para ouvir e conjugar;

3)     Dois bioinstrumentos gerais, o BIM (BI masculinos, cavalo e cão) e o BIF (BI femininos, são vários)

4)     Dois gêneros de pensamento, o projetivo-indutivo dos homens, o analítico-dedutivo das mulheres;

5)     Duas participações gerais, a busca da Grande Proteína pelos homens, caça e pesca, e a recolha da Pequena Proteína em torno da caverna-terreirão pelas mulheres;

6)     E assim por diante, tudo em pares que devem ser separados para serem melhor juntados.

Coletar não é a mesma coisa que caçar.

a)     Coletar é sistemático, cuidadoso, já prevê a destinação e a entrega, intermediada pelo estoque;

b)    Caçar é de qualquer jeito, é pegar e correr (como os homens fazem nas lojas).

Então, as cidades e o campo não são as mesmas para homens e mulheres e por que deveríamos ter um mapa só? Claro, os dois deveriam poder ser sobrepostos. Antes, no papel 2D dificilmente poderiam ser construídos, apenas (muito caro) em plástico transparente, celofane, seria de difícil elaboração, porque as linhas deveriam casar perfeitamente, num mapa estando desenhados os interesses masculinos, noutro os femininos, num terceiro os mistos (familiares), num quarto os infantis, etc.

Sem falar que não caberia 3D e muito menos 3D-temporal, com tempo, modelação computacional ou computação gráfica de movimentos. O Google Earth Streat View avançou bastante para os mapas tridimensionais, porém não é ainda satisfatório.

Agora podemos ter inúmeros mapas para as idades (cinco), as economias (cinco), os conhecimentos altos (cinco), os conhecimentos baixos (cinco) e suas derivações, sem falar nos interesses governempresariais, por exemplo, das forças armadas, da polícia, do Fisco, etc.

E, claro, aqueles dois.

Como isso sequer começou a ser pensado, imaginar que homens e mulheres tem desejos não sobrepostos nas cidades pode soar destoante, já que nenhuma pesquisa foi feita neste sentido. Entretanto, as orientações masculinas-femininas não são as mesmas, embora estejam sendo tomadas como tais.

Serra, quinta-feira, 19 de novembro de 2015.

GAVA.

Barco 4/1

 

Eu mesmo não sou nem um pouco chegado a viagens, mas o MP Modelo Pirâmide diz que 50 % sim e 1/40 ou 2,5 % SEMPRE querem estar em movimento, o que ainda precisa ser testado: pessoas que, se não viajarem, adoecem (porque o universo planejaria algo assim é uma questão forte).

A CURVA DO TER

MISERÁVEIS	POBRES	MÉDIOS	MÉDIO-ALTOS	RICOS
E	D	C	B	A
2,5 % e aderentes.	90,0 %			2,5 % e aderentes.

Miseráveis e pobres não podem, médio-altos e ricos não necessitam de ajuda, ficam os médios.

Li que em Nice, França, à beira-mar um sobrado custa US$ 60 milhões, não sei se é verdadeiro. Os juros desse dinheiro por mês no Brasil, digamos 0,5 % ou 1/200, seria de US$ 300 mil, o que a maioria dos brasileiros não ganha nem em uma vida, brasileiros são bem baratinhos, as elites não nos respeitam.

NUMA NICE, NUMA TRANQUILA, NUMA BOA (disse Tim Maia de outro modo) – very Nice.

Guiné - Bissau, Moçambique E Angola   Tim Maia Eu vim aqui para lhe dizer E e eu vim aqui para lhe dizer Que eles agora estão Numa relax Numa tranquila Numa boa Numa relax Numa tranquila Numa boa Lendo os livros da Cultura Racional Guiné Bissau, Moçambique e Angola Guiné Bissau, Moçambique e Angola

A esses preços as pessoas não podem ter casa lá, sequer ficar em hotéis e pousadas, mas algum empreendedor pode construir navios-hotéis com esse propósito para um mês de visitação geral, quatro semanas fora de casa, uma em cada lugar convencionado.

Assim, ao longo de 30 anos de trabalho a classe média esperançosa poderia frequentar (30 vezes 4 =) 120 lugares famosos e se fartar de famosice sem pagar os olhos da cara.

Serra, quinta-feira, 19 de novembro de 2015.

GAVA.

Finja

 

Tirei a ideia do nome Fringe (franja, borda, limite, aba) a série de TV, cujo leitmotiv (no alemão, aprendi lendo os livros de filosofia) ou motivo condutor era falar de supostas ciências de borda, do limite (não é fácil achar limite, teríamos que contar com os do Conhecimento – Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática -, particularmente os cientistas, que falariam então do que ignoram, como na espetacular Enciclopédia da Ignorância; para achar qualquer limite científico é preciso ser do Conhecimento, em especial cientista, ou estar pensando insistentemente sobre lógica-dialética).

OS DOIS MOTIVOS

FINJA

Neste caso seriam conhecimentos verdadeiros. Não sei se os meus são, mas supondo que sejam, digamos, o das quedas de flechas (meteoritos e cometas) começaria mostrando indivíduos fazendo os cálculos corretos e modelação de computador, no final as mesmas duas pessoas calmamente sentadas no banco da praça, há um diálogo de aceitação do destino, fingem que nada está acontecendo; alguns astrônomos visualizam o meteorito chegando. E muitas outras situações derivadas do MP Modelo Pirâmide (existem centenas de motivos).

FRINGE

Supostas ciências-limite, na realidade um monte de baboseiras, inclusive nos nomes (por exemplo, o existente, mas infeliz nome “entrelaçamento quântico”, apelido pomposo, porque TUDO é entrelaçamento, que vem de entre-laçar, laçar por dentro: como se pode pensar, as redes materiais são isso, digamos um pepino ou um avião, dado que tudo é quântico, significado de saltos autorizados após completamento de quantidades, inclusive ladrão de caixa d’água). Em paradoxos, sempre falsos, a mente falha ao definir, dar fim – ela deixa uma brecha à imperfeição, o que advém de inoportunas perdas por meio da linguagem. Para-doxo significa contrário à opinião (o que não significa contrário à verdade, a opinião em geral está errada, o que será explicado mais adiante).

Seria série com 100, 200, 300 episódios, o que as pessoas tolerassem, mostrando conhecimentos que ainda não estão disponíveis ao público geral (mostrei abertamente, as pessoas não leram, nem mesmo quiseram ouvir).

Serra, quinta-feira, 19 de novembro de 2015.

GAVA.

Falsa Ciência

 

FRINGE (franja, parece; aba, limite, borda) – Anna Torv e Joshua Jackson como atores princi-pais e princi-mães, o que vale é a cena familiar final.

Os autores.	O principal da tribo.
A lindíssima e competente Anna Torv.	O competente Joshua Jackson
A mensagem inicial é o apelo aos à toa.	A mensagem final é a crença dos autores.
O humorístico ator John Noble: criaram quatro “universos”, quatro expressões para ele, a Anna e outros, três para o Joshua.	100 episódios, cinco temporadas, começou em 09 de setembro de 2008, tinha assistido alguns, agora pude acompanhar até S5E2 (seria mais econômico dizer 5/2 ou 5.2), saltei para S5E13, pulei 10.

Tudo falsa ciência.

FALSO CONHECIMENTO (não é magia-arte, não é teologia-religião, não é filosofia-ideologia, não é ciência-técnica, não é matemática), sequer pseudociências, que estas já seriam bobagens consagradas.

Para começar não é possível haver um duplo do universo em que estamos, exatamente igual; e nem é só pelo argumento que usei para provar que não há passado, haveria duas massas de 1070 (segundo Sagan) ou 1080 (segundo outros) partículas atraindo-se mutuamente (a gravinércia atravessa tudo); é em razão do contrário do argumento de não haver futuro derivativo 2n nas bifurcações, pois universos “paralelos” implicariam que depois de 13,73 bilhões de anos (13,73 x 109 anos x 365 dias/ano x 86.400 segundos/dia x 1044 pulsos/segundo ~ 1062 pulsos) as pessoas seriam, depois de 1062 bifurcações ou escolhas, aproximadamente iguais, o que é impraticável à Natureza, seria uma prova direta da essência de Deus. Depois, o J. J. não se contenta com dois, fabrica quatro, pelo que a chance deles se parecerem declina a (1/1062)4, ou seja, 1/10248.

Essa bobagem campeia por aí: diz “comprovados”.

O que pode existir, isso sim, é o universo par deste em que estamos (U_0- para U₀₊), mas de outra qualidade, não é espelho real deste, os sinais estariam TODOS invertidos e não fui capaz de imaginar o que seria o contrário da inércia (embora todos achem fácil ver o contrário da gravidade), contrário de chuva, contrário de terra, contrário de tempo, contrário de espaço, contrário da metade natural do dicionário, pois a metade de Deus permanece a mesma.

FRINGE só nos prova que há muita gente pensando menos que os autores, diretores, atores e atrizes, toda gente envolvida, os telespectadores que acreditam naquilo.

Foi divertido, a 42 minutos por episódio são 4.200 minutos ou 70 horas, fora as falhas e ter de guardar todas as mirabolantes contraversões da Ciência geral (como eu disse, só quem faz ficção científica são os cientistas), como em Grimm o cuspe do Barão Samedi tem o contra-cuspe curador.

Ah, tem de ter muita tolerância.

É por isso que é assistível, tem de relevar, tem de ver até onde você consegue aguentar, os fracos de coração não entram a assistir as “bobagera”. E, depois, a cabeça fica totalmente vazia para a próxima tarefa de pensamento, zera mesmo, babau.

Serra, quarta-feira, 18 de novembro de 2015.

GAVA.

História e Simples Desenrolar do Tempo

 

Em seu ótimo livro, A História Deve Ser Dividida em Pedaços? São Paulo, UNESP, 2015 (sobre original de 2014), na página 12 o autor Jacques Le Goff coloca a frase “(...) ou ainda no sentido de simples desenrolar do tempo”.

Ele era grande historiador francês, pude perceber pelos elogios.

JACQUES, O FERREIRO DA HISTÓRIA (morreu, 1924/2014, 90 anos entre datas, nem parece)

JACQUES	A HISTÓRIA DELE

O desenrolar do tempo não é simples, começa por não se desenrolar:

1)      O tempo não pré-existe como um novelo de lã que fosse sendo aberto, o tempo e o espaço passam a existir com a abertura no Barulhão (o Big Bang);

2)     Depois, não é reta, o tempo é batida de coração, é pontual, está no interior de cada campartícula fundamental (não destoa porque não existem dois corações, é só um, porisso não há aquilo de dilatação do tempo, o fenômeno é outro, como já falei), é o EVENTO, o ACONTECIMENTO (não existe para trás, passado, nem para frente, futuro, só temos o presentempo, o agoraqui), não há nenhuma FLECHA DO TEMPO, isso é bobagem de tantos, inclusive Stephen Hawking;

3)     Como o espaço é descontínuo abaixo de 10^-35 m (diâmetro do campartícula fundamental © cê-bóla), HP Horizonte de Planck ou HS Horizonte de Simultaneidades, o tempo é zerado abaixo de 10^-44 s, tempo absoluto (o campartícula sendo inelástico, Einstein enganou-se);

4)     O tempo não é simples, é o âmago (com o espaço) de todo o existir Natural-insubsistente que vem de Deus subsistente, permanente.

História não é contagem do tempo, pois não podemos alcança-lo e descrevê-lo, só podemos estabelecer paralelos ESPACIAIS, isto é, tomar conotações de espaço como sendo indicações do tempo ou, por outra, é como ver na base visual do cone o vértice invisível dele: vemos um múltiplo imperfeito (mesmo nas melhores medições atômicas), uma multiplicação que espera continuar na perpendicular fiel do eixo. História é mentira educada, mentira civilizada, aceitação para o poder: como o tempo não é reta, a história não passa de sequência numérica CONVENCIONADA, é salto sobre o abismo.

FIEL HUMANIDADE

Jacques errou.

Serra, quarta-feira, 18 de novembro de 2015.

GAVA.