Este Lado Para Cima

 

Ao contrário dos racionalistas amebianos (os que dizem que a Terra é um cisco no universo; como moramos num cisco, devemos ser bem pequenos, amebas; como pensamos, somos amebas racionais; como há quem superafirme a racionalidade no humanismo, somos amebas racionalistas), prezo demais os avanços muito sofridos dessa gente humana que vem se esforçando há tanto trampo.

O TRAMPO DESSA GENTE, VOU TE CONTAR!

OS TRABALHOS E OS TIOS	CIÊNCIA	TEMPO	SOMADO	%
Da origem do universo à formação do sistema solar.	Física-Química.	13,73 – 5,0 = 8,73 bilhões de anos.	9,93 bilhões de anos.	72,3
Da formação do sistema solar ao aparecimento da Vida.		5,0 – 3,8 = 1,2 bilhão de anos.
Do aparecimento da Vida ao surgimento dos primatas.	Biologia-p.2.	3.800 – 100 = 3.700 milhões de anos.	3799,7 milhões de anos.	27,7
Do surgimento dos primatas, passando pelos hominídeos, até os primeiros NEMAY, Neandertais de Eva Mitocondrial e Adão Y.		100 – 0,3 = 99,7 milhões de anos.
Dos primeiros NEMAY, Neandertais de Eva Mitocondrial e Adão Y, aos primeiros CROM, cro-magnons.	Psicologia-p.3.	300 – 100 = 200 mil anos.	300 mil anos.	0,0
Dos primeiros CROM, cro-magnons, até Jerico, a primeira cidade.		100 – 10 = 90 mil anos.
De Jerico, a primeira cidade, até a invenção da escrita na Suméria e no Egito.		10 – 5 = 5 mil anos.
Da invenção da escrita na Suméria e no Egito até o começo da revolução do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral, plantado por Cristo.		5.000 – 500 = 4.500 anos.

Tudo isso foi muito trabalho exponencialmente qualificado, cada vez mais aprimorado, como venho mostrando há 23 anos, desde julho de 1992 até julho de 2015. Nem remotamente dá para contar com alguma fidelidade quão distinto foi.

A QUALIFICAÇÃO-ESPECIFICAÇÃO (aqui a exponencial se torna mais fina, mais elaborada, convoluta, com filigranas extraordinárias)

ESQUERDA-QUERER.	OSCILAÇÃO	DIREITA-TER
Extremização da posse individual.		Escravismo (Antiguidade): dos primórdios até 476.
Feudalismo (Idade Média): 476 a 1453.	Extremização da coletividade.
Extremização da posse individual.		Capitalismo (Idade Moderna e Idade Contemporânea): 1453 a 1991 (com subfases burguesa 1453 a 1789 e capitalista 1789 a 1991).
Socialismo (Idade Pós-Contemporânea): 1991 em diante.	Extremização da coletividade.

Isso parece bobo para você?

Isso lhe parece amebiano?

Para mim são GRANDES conquistas, dolorosas conquistas, principalmente do povo trabalhador.

ESTE LADO PARA CIMA (literalmente, desde o empurrão contra gravitacional do Sputnik)

A MÚSICA-INDICATIVO

Desesperar Jamais   Desesperar jamais Aprendemos muito nesses anos Afinal de contas não tem cabimento Entregar o jogo no primeiro tempo Nada de correr da raia Nada de morrer na praia Nada! Nada! Nada de esquecer No balanço de perdas e danos Já tivemos muitos desenganos Já tivemos muito que chorar Mas agora, acho que chegou a hora De fazer valer o dito popular Desesperar jamais Cutucou por baixo, o de cima cai Desesperar jamais Cutucou com jeito, não levanta mais Ivan Lins / Vitor Martins ·

Já construímos muito nesses anos.

No balanço de perdas e ganhos, os derrotistas-amebianos depressivos e regressivos não devem nos desanimar.

Como disse Buzz Lightyear (ano-luz), “ao infinito e além”.

Serra, terça-feira, 18 de agosto de 2015.

GAVA.

Amor e Sexo, Deus e Natureza

 

Seguindo de Amor e Sexo, vamos ampliar o conceito.

DISTINÇÕES MUITO ÚTEIS (usando quadros daquele texto e ampliando)

Amor E Sexo   Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha Amor é sorte Amor é pensamento Teorema Amor é novela Sexo é cinema Sexo é imaginação Fantasia Amor é prosa Sexo é poesia O amor nos torna Patéticos Sexo é uma selva De epiléticos Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Oh! Oh! Uh! Amor é para sempre Sexo também Sexo é do bom Amor é do bem Amor sem sexo É amizade Sexo sem amor É vontade Amor é um Sexo é dois Sexo antes Amor depois Sexo vem dos outros E vai embora Amor vem de nós E demora Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Oh! Oh! Oh! Amor é isso Sexo é aquilo E coisa e tal E tal e coisa Uh! Uh! Uh! Ai o amor Hum! O sexo   Rita Lee / Roberto de Carvalho
DEUS	NATUREZA
ABSOLUTO	RELATIVO
ELEMENTO SUBSISTENTE	ELEMENTO INSUBSISTENTE.
PERMANENTE.	IMPERMANENTE.
Amor é um livro	Sexo é esporte
Amor é sorte	Sexo é escolha
Amor é pensamento, teorema	Sexo é imaginação, fantasia
Amor é novela	Sexo é cinema
Amor é prosa	Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos	Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão	Sexo é pagão
Amor é latifúndio	Sexo é invasão
Amor é divino	Sexo é animal
Amor é bossa nova	Sexo é carnaval (Oh! Oh! Uh!)
Amor é para sempre	Sexo também [não do mesmo modo]
Amor é do bem	Sexo é do bom
Amor sem sexo é amizade	Sexo sem amor é vontade
Amor é um	Sexo é dois
Amor depois	Sexo antes
Amor vem de nós e demora	Sexo vem dos outros e vai embora
Amor é cristão	Sexo é pagão
Amor é isso	Sexo é aquilo
Ai o amor	Hum! O sexo
DICIONÁRIO DE DEUS	DICIONÁRIO DA NATUREZA
Honestidade	Desonestidade.
Bem.	Mal.
[Todos os possíveis em seus absolutos, como são em extremo].	[Todos os relativos, degenerações prováveis dos outros].
Amor e amor-racional.	Sexo (reprodutivo).
ETERNO.	PERECÍVEL.

Porque tudo que é da Natureza é expressão, em alguma reduzida dimensão, dos possíveis enquanto prováveis expressados, quer dizer, decididos: porisso o sexo não é duradouro, nem pode ser, e quanto tenta ser torna-se doença nervosa, demencial.

Como vimos estudando lenta e pausadamente, a Natureza não pode expressar perfeitamente NEM UMA VEZ as potências de Deus não-finito, nem faria sentido dizer que sim. Ela sempre foi, sempre é agoraqui em todo tempespaço, sempre será insuficiente, isso podemos com segurança dizer: a Natureza DECAI dos padrões subsistentes para as formas caóticas, degeneradas em certa medida, expressadas como ferrugem do Ser nos modos incompetentes, como vemos.

É porisso mesmo que o sexo, expressão da ansiedade, não pode nem de longe imitar o Amor, nem sequer o amor racional.

Há um abismo entre eles.

Você pode se divertir com o sexo (siga Rita Lee e Roberto de Carvalho), mas não pode esperar que dure.

Serra, segunda-feira, 17 de agosto de 2015.

GAVA.

Amor e Sexo

 

Fora as crianças, quase todos sabem fazer essa distinção.

A DISTINÇÃO DA RITA FOI MAIS AMPLA

Amor E Sexo   Amor é um livro Sexo é esporte Sexo é escolha Amor é sorte Amor é pensamento Teorema Amor é novela Sexo é cinema Sexo é imaginação Fantasia Amor é prosa Sexo é poesia O amor nos torna Patéticos Sexo é uma selva De epiléticos Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Oh! Oh! Uh! Amor é para sempre Sexo também Sexo é do bom Amor é do bem Amor sem sexo É amizade Sexo sem amor É vontade Amor é um Sexo é dois Sexo antes Amor depois Sexo vem dos outros E vai embora Amor vem de nós E demora Amor é cristão Sexo é pagão Amor é latifúndio Sexo é invasão Amor é divino Sexo é animal Amor é bossa nova Sexo é carnaval Oh! Oh! Oh! Amor é isso Sexo é aquilo E coisa e tal E tal e coisa Uh! Uh! Uh! Ai o amor Hum! O sexo   Rita Lee / Roberto de Carvalho

Conforme fomos andando no MP Modelo Pirâmide e na distinção de pares, pudemos ver os pares polares opostos-complementares se acomodando uns aos outros e chegamos a ver que o absoluto Amor (em maiúsculas) é de Deus, de cima para baixo, enquanto o nosso amor racional-humano de baixo para cima é parcial, incompleto, vulgar, por mais alto que vá.

HÁ DOIS DICIONÁRIOS (atualmente misturados; separei também os dois marcadores, lunar e solar, para criar o calendário lunissolar há 20 anos)

DICIONÁRIO DA NATUREZA	DICIONÁRIO DE DEUS
Desonestidade.	Honestidade
Mal.	Bem.
[Todos os relativos, degenerações prováveis dos outros].	[Todos os possíveis em seus absolutos, como são em extremo].
Sexo (reprodutivo).	Amor e amor-racional.

O AMOR DE QUE FALAVA SÃO PAULO (o Amor é a sustentação de tudo mesmo)

Wikipédia Poema sobre o amor É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor (em grego ágape) que, em algumas traduções, aparece com o vocábulo caridade: “ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera e tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.

Não que não deva haver sexo, é muito bom, eu gosto das mulheres um tanto que não dá para dizer. Contudo, o que almejamos na vida é o amor-psicológico, a elevação a esse nível superior, retrato do não-finito absoluto; e que Deus, porventura, nos amasse.

É preciso produzir esses dois dicionários, essas duas abas do dicionário, porque com elas produziremos as duas enciclopédias, a da turma do bem e a da turma do mal, o que acrescentará segurança à coletividade, embora se deva fazer notar que nenhum ser humano é sempre bom ou sempre ruim: consideremos o ato.

Serra, sábado, 11 de julho de 2015.

GAVA.