segunda-feira, 14 de novembro de 2016


A Destruição do Oriente

 

Desde A Conspiração do Iene (texto antes do MP Modelo Pirâmide, que é de julho/1992) em 1985/87 venho falando dos jogos americanos no Oriente – já retratei bastante isso; porque você não leu terá de confiar. Em 1997 anunciei dentro do que chamei de Teoria dos Ciclos o colapso da China para 2019, vá ver; é desse conjunto para você oculto que parto.

SUPONHA A CRISE NA CHINA EM 2019 (ela se espalhará no mundo inteiro, há nomenclatura e toda uma rede de consequências, queira ler) – espalhamento sequencial.

TODO O ORIENTE
http://www.sabores-da-india.net16.net/ww_t_e_o_map.jpg
Teoria do Dominó: um cai e provoca quedas sucessivas.
É MÉDIO, MAS É ORIENTE.
http://www.ethernyt.com.br/wp-content/uploads/2011/02/MAPA-ORIENTE-M%C3%89DIO-2.jpg
Vai também pelo mesmo caminho rumo ao poço sem fundo.
China, 1.
http://www.trailsofindochina.es/userfiles/image/destination/1352520783_China-Map.jpg
1.350 milhões oficiais de habitantes, 400 milhões da nova classe média subitamente despencarão – fim dos sonhos que vieram de 1986 a 2016, 30 anos, uma geração apenas (um bilhão de mortos).
Índia, 2.
http://www.guiadeviaje.net/india/imagenes/mapa-india.gif
1.250 milhões, 6 % de classe média, 75 milhões. Na base há 1.175 milhões de famintos (lá as disparidades são gritantes, como no Paraguai) que se tornarão mais famintos ainda quando a economia dos brâmanes capotar (um bilhão de mortos).
Coreia, 3.
http://blogs.odiario.com/inforgospel/wp-content/uploads/sites/6/2012/08/mapa-coreia-do-norte-localizacao.gif
Oportunisticamente vendo o decaimento da Coreia do Sul a Coreia do Norte a invadirá, os EUA deverão prestar socorro por força de tratado, a China verá chance de desviar a atenção da supercrise.
Japão e Taiwan, 4.
http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2012/09/25/article-2208305-152EC7AA000005DC-14_634x574.jpg
Sem bombas atômicas e com seus vizinhos belicosos do lado possuindo, Japão e China insular dependerão do guarda-chuva americano (começarão a se re-armar, levando a mais rearmamento continental).
Muçulmanos, 5.
http://claudiomafra.files.wordpress.com/2010/03/mapa_isl_thumb.jpg
Com os EUA/Canadá, Europa e Japão usando o óleo de xisto betuminoso (seis trilhões de barris nas Américas, seis vezes as reservas mundiais de petróleo do Oriente médio), o petróleo da OPEP/Rússia deixará de ser interessante, eles sucumbirão (não podendo vender, não poderão comprar; suas populações só fizeram crescer, faça as contas – estão num gargalo tremendo) (um bilhão de mortos dos 1.400 milhões que têm).
África Subsaariana, 6.
http://www.brasilescola.com/upload/conteudo/images/as%20duas%20africas.jpg
O total da África tem 1.050 milhões de habitantes, dos quais metade na ASS, 525 milhões, 75 % do território – quase todos estes vão morrer (70 % de infectados pela AIDS indicam desleixo das elites e imoralidade populacional, apesar da presença cristã) (500 milhões de mortos sem a atualmente desprezada ajuda do Ocidente, tão atacado em toda parte do mundo).
Austrália, Sudeste da Ásia e Polinésia, 7.
https://megaarquivo.files.wordpress.com/2011/06/globo.jpg
Ainda que atualmente estáveis socioeconomicamente, cercados no futuro por indigentes, fatalmente sucumbirão (a população é pequena, nem deve ser contada).
Outros, 8 (Impossível avaliar como a Queda do Oriente afetará a Europa, os EUA, a América do Sul – essa projeção para os BRICS em 2050 não passa de lorota, eles sequer existirão, não sabemos se o mundo mesmo existirá, não está garantido, as besteiras foram muitas).
http://www.guiageo-americas.com/mapas/mapa/globo-america.jpg
Américas.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f0/Europa-it-politica-coloured.svg/2000px-Europa-it-politica-coloured.svg.png
Europa.
Se sobrar, sobrará isto e pouco mais: 2,0 bilhões.


ÓLEO DE XISTO PRECIPITARÁ AINDA MAIS A CRISE GERAL

Matéria do Estadão em 21 de agosto de 2011 (trilhões de barris de óleo de xisto previstos para 2020) sob o título de “América vira líder global em energia”. 6,4 trilhões contra 1,2 trilhões do Oriente Médio e Norte da África, este constituindo 1/5 daquele. Como disse a algumas pessoas que afirmavam que o preço não cairia abaixo de 60 dólares/barril, os EUA prefeririam pagar 20 de diferença subsidiada aos de dentro a 60 aos de fora. E mesmo a queda de 120 para 60 já estourou a Venezuela e ameaça a Rússia, o Irã, os árabes e todos os demais.
América Latina
2,0
Canadá
2,4
EUA
2,0
TOTAL
6,4


MINHA ESTIMATIVA DOS MORTOS SE A CRISE NÃO FOR ABRANDADA (que ela acontecerá tenho como certo)

CONJUNTO
BILHÕES
África Subsaariana
0,5
China
1,0
Índia
1,0
Muçulmanos
1,0
Outros do Oriente.
0,5
Resto do mundo.
1,0
TOTAL
5,0

Estou metendo medo para ver se acordam.

Não acordarão.

A enchente chegou ao barraco construindo sem bioproteção na encosta do morro e tudo que ficar sem amparo de Cristo descerá de roldão.

Serra, domingo, 16 de agosto de 2015.

GAVA.

As Guerras Mundiais

 

AS GUERRAS TRAVADAS PELOS EUA

Guia do Estudante, As Aventuras na História
 
Dez conflitos americanos
A belicosa história dos Estados Unidos
Maria Carolina Cristianini | 01/08/2005
 
Os americanos sempre se envolveram em grandes conflitos, mesmo quando não eram uma superpotência. Para alcançar sua independência, expandir o território, lutar pela democracia ou apenas defender seus interesses (quaisquer que fossem eles), os Estados Unidos marcaram presença nas grandes guerras travadas nos últimos séculos.
1775-1783 - Guerra da Independência
Em resposta às taxas e restrições britânicas,13 colônias americanas se dizem independentes. A Grã-Bretanha envia tropas, é derrotada e reconhece a autonomia dos Estados Unidos. Mas as hostilidades não param e eclode outra guerra – até o tratado de paz de 1814.
1846-1848 - Guerra do México
A independência desperta o desejo de conquistar territórios. Após anexar a região mexicana do Texas, em 1845, o presidente James K. Polk determina a aquisição de novas áreas. Com a recusa mexicana em vender territórios, Polk declara guerra. Nela, os americanos conquistam regiões que formariam os estados do Arizona, Califórnia, Colorado, Nevada, Novo México e Utah.
1861-1865 - Guerra da Secessão
Divergências internas: o Norte, abolicionista, possuía uma próspera indústria, e o Sul era agrícola e escravocrata. A rebelião estoura quando Abraham Lincoln, eleito, não aceita o movimento separatista do Sul. O Norte vence e 530 mil morrem. O presidente também é assassinado.
1917-1918 - Primeira Guerra
Após ter navios afundados, os americanos entram na guerra em abril de 1917, sob o argumento de que o mundo seria salvo pela democracia (o conflito começara três anos antes). Milhões de soldados apoiam as tropas britânicas e francesas contra os alemães. Com a vitória dos aliados, os Estados Unidos surgem, no final de 1918, como uma nova liderança mundial.
1941-1945 - Segunda Guerra
Após o ataque japonês a Pearl Harbor, os Estados Unidos entram no conflito. Contra o nazi-fascismo, o país atinge seu ponto alto em 6 de junho de 1944, o Dia D, com o ataque aos alemães na França. Mas em agosto de 1945 surgiria o fato que sustentaria a ameaça de guerra nas próximas décadas: as primeiras bombas atômicas lançadas no Japão. Tinha início a ameaça nuclear.
1945-1989 - Guerra Fria
Terminada a Segunda Guerra, as divergências continuam, opondo agora os capitalistas americanos aos comunistas da União Soviética. Momento de tensão em 1962: os soviéticos instalam mísseis em Cuba, retirados após a ameaça americana de guerra. O conflito sem batalhas diretas entre os inimigos termina no final dos anos 1980, com o colapso do regime comunista.
1950-1953 - Guerra da Coréia
Durante os 44 anos de mundo bipolar, um conflito acontece na Coréia: em junho de 1950, os coreanos do Norte, apoiados pelos soviéticos, invadem o Sul. Os Estados Unidos enviam tropas para repeli-los. A guerra termina, mas a Coréia continua dividida.
1956-1973 - Guerra do Vietnã
Considerado o grande fracasso militar dos americanos, a Guerra do Vietnã também começa com a divisão do país, em 1954. Os americanos oferecem ajuda militar ao Sul contra os comunistas do Norte (mais de 530 mil soldados). Mesmo com a pressão popular, só em 1973 os Estados Unidos deixam o país. A guerra chega ao fim com a rendição do Sul e a reunificação do país dois anos depois.
1990-1991 - Guerra do Golfo
Para ter acesso ao Golfo Pérsico, o Iraque invade o Kuwait. O presidente George Bush (o pai) exige a retirada das tropas. O Iraque não se move e os americanos entram na guerra, libertam o Kuwait, mas não derrubam o iraquiano Saddam Hussein.
2001 - Guerra contra o terrorismo
O poder é posto em xeque: os terroristas da Al Qaeda atacam as torres do World Trade Center, em Nova York, em setembro de 2001. Os americanos entram em guerra contra o Afeganistão, país da Al Qaeda, e derrubam o governo Talibã. Dois anos depois, George W. Bush ordena uma nova invasão ao Iraque, alegando que o país possuía armas de destruição em massa. Saddam é capturado.
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Essa era contra a opressão, podemos até justificar.
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Libertação interna.
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EUE: Estados Unidos do Espaço.
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O drone para acabar com todos os drones.
Jesus Está Voltando

10 razões dos EUA ansiar por uma guerra

"E ouvireis de guerras e de rumores de guerras ..." Mateus 24:6

17 de março de 2015.

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"Todas as guerras são travadas pela democracia e contra o mal, são mais que expedições para saquear outras nações. O seu objetivo é manter os benefícios e recursos naturais", afirma o colunista do The Daily Bell Ron Holland.
1. A guerra é um bom motivo para continuar emitindo dívida soberana, ampliando, assim, a moeda norte-americana, escreve The Daily Bell.
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2. A guerra pode servir de pretexto para que os líderes norte-americanos culpem a Rússia e a China pela queda de sua moeda e até mesmo da crise da dívida.
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3. A Reserva Federal e o monopólio mundial dos bancos centrais têm prejudicado a economia do Ocidente mediante a emissão excessiva de dívida, o endividamento massivo e a criação de dinheiro do nada. Uma guerra permitiria nações inimigas acusar de ser responsáveis por todas essas calamidades.
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4. A guerra permitiria Washington recuperar o controle da União Europeia como um todo e os países europeus, em particular, inclusive a OTAN. No entanto, atualmente, países como a Alemanha, França e outros que hesitam apoiar a postura dos EUA e seus planos de Guerra na Ucrânia.
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5. A guerra poria fim às divisões na Espanha (Catalunha e do País Basco) e minaria as tentativas de secessão da Escócia. A possibilidade da Grécia e a Itália sair da UE e do euro também seria reduzida pela ameaça de uma guerra iminente.
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6. Uma guerra justificaria a restauração total do controle sobre os meios de comunicação, e seria uma boa desculpa para recusar a entrada de comentários da imprensa estrangeira e suprimir meios alternativos de Internet.
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7. A guerra lançada contra o Irã e Rússia reduziria a competitividade desses dois países no mercado de energia e permitiria Washington controlar a produção de petróleo no Oriente Médio e perpetuar o sistema de petrodólares.
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8. Como as duas guerras mundiais, uma grande guerra permitiria que o governo norte-americano matasse todos os movimentos e opositores políticos internos, deixando apenas os candidatos aprovados e dirigidos pela oposição dois maiores partidos.
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9. A guerra bem-sucedida contra os aliados da China adiaria o poder crescente da China, que por sua vez prolongaria a governança global dos EUA.
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10. A guerra permite aos políticos continuar com a impunidade para realizar ataques às liberdades civis e confiscar a riqueza sem limites inesperados em tempos de paz, sem ser castigados por isto.
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Fonte: RT.

Se você pensar direitinho, as guerras americanas são guerras mundiais, porque acontecidas dentro do mundo. E três delas (primeira, segunda e guerra fria) foram universais, em todo o planeta, de um modo ou de outro interferindo em todas as nações, sem falar que desde 1945 e das duas explosões atômicas no Japão, dezenas de milhares de artefatos nucleares foram construídos (não para matar pombos, certamente: seu pai e mãe, meu pai e mãe, depois você e eu estávamos na mira).

Poderá ler acima que de 1775 a 2015 os EUA travaram em 240 anos 10 guerras, uma a cada 24 anos, interferindo em muitas nações.

Devemos chamar a isso de sanidade?

E se é insanidade, porque não tratam dela?

Serra, domingo, 16 de agosto de 2015.

GAVA.

Complicaldo: O Pesado e Feio Mundo Complexo

 

As pessoas falam - sem saber do que falam – em “caldo de cultura” ou “caldo cultural”. O que seria isso? Caldo é um cozido de legumes ou carnes muito tempo fervido, adensado por vezes com maisena ou fubá ou outras farinhas, a modo de sopa. Não é coisa da nobreza, é algo da pobreza, da “ralé”, dos “de baixo”, daqueles que, não podendo ter alimentos nobres, satisfazem-se com o pouco e o parco.

Assim, o caldo cultural seria o restolho dado à base humana, o que sobra da Grande Cultura do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática). A Grande Cultura é servida aos culturalmente exigentes e o que sobra embaixo, a Pequena Cultura, é ofertada reelaborada pela propaganda como boa ao povo “inferior”.  Enfim, são os restos da mesa principal.

Como a coletividade foi ficando cada vez mais complicada diante da individualidade, o motivo do título é este: complexo-caldo cultural é ofertado aos diminuídos, o resultado mais palpável sendo que “passa batido”, não é pego em razão da complexidade – o povo “baixo” simplesmente não pode absorver.

Antes, “antigamente”, até a chegada da ampla produção da mídia a população podia, com algum esforço induzido, chupar ruidosamente pelo menos um tiquinho do caldo, agora não pode mais.

A COMPLEXIDADE DA MÍDIA (avalie você)

MÉDIA
INVESTIGAÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Cinema
Quantas indústrias cinematográficas? Quantas salas de exibição?
Internet
Começou em 1989 no mundo e em 1995 no Brasil, mas abarcou tudo em toda parte.
Jornal
Milhares e milhares, contando somente os de papel.
Livro-Editoria
Google Livros e Projeto Gutenberg avaliaram que são menos de 150 milhões de títulos, um para cada 48 seres humanos, mas tente ler! Se você conseguir ler um por dia a partir de uma idade de compreensão de 15 anos até a avançada de 85 anos, durante 70 anos x 400 dias/ano (para dar conta com zeros) atingiria 28 mil, menos de 30 mil e isso seria 2/10.000 de tudo. Repare que ainda restariam 149.970.000 outros sem ler.
Rádio
São milhares no mundo.
Revista
Incontáveis milhares, especialmente em instrumentos com o ISSUU.
TV
Centenas e centenas online. Se você fala inglês, então são milhares.

O excesso imobilizou TODAS as pessoas, inclusive eu, mormente eu, você também, todos nós interessados, quanto mais os não-interessados! O “povim miúdo”, ainda mais apequenado por esse excesso, trancou-se, não vê mais nada.

ÊTA POVIM MIUDIM (os três povins)

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O povo, para se proteger e continuar operante não vê, não fala e não ouve: finge que vê, finge que fala, finge que ouve. Vê TV, quer dizer, nada. Lê jornais ridículos ciente de estar sendo enganado (como disse a frase da década dos 60/70: não leio jornal, eu mesmo invento minhas mentiras).

E esse complicaldo, caldo-complexo, deu liberdade expressiva a uma multidão de estúpidos, de ignorantes, que antes não podia se expressar porque custava caro – agora custa “baratíssimo” fazer os tais livros-minuto e a produção aumentou desmesuradamente.

O mundo complexo tornou-se feio e pesado de inutilidades.

É bom, de algum modo é bom, não deixa de ser, a democracia é mesmo a joia das joias, temos de aceitar, temos de tolerar, Deus nos ajude a ser pacientes. Agora qualquer boboca, sem reverência pela enorme produção mundial, põe-se a ensinar como se fosse “doutor por causa da honra” de alguma universidade de prestígio. Não quero ser um Paulo Francis e ficar esbravejando, o objetivo é outro, é mostrar como a falta de simplicidade, a falta de compostura, a falta de dignidade quando à presença e antiguidade da Cultura geral leva tanta gente a proclamar e a proclamar-se.

Carecemos de candura.

Exageramos mundialmente no tom.

Quem diria que as liberdades democráticas viriam dar nessa lama em que afundamos? Quem imaginaria tal lodaçal das consciências?

Serra, domingo, 16 de agosto de 2015.

GAVA.