O
Cavalo do Cão
1.
TCC
2.
BIF
e BIM
3.
Cão
e Cavalo
4.
Diz-me
com Quem Andas ...
5.
Te
Direi quem És
6.
Cão:
Economia ou Produção
7.
Cavalo:
Sociologia ou Organização
8.
Explicando
a Sócioeconomia: O Cavalo do Cão, o Espírito Animal de Keynes
9.
Escritório
do Capital
10.
Capital
Serra, terça-feira, 20 de janeiro de 2015.
José Augusto Gava.
Capítulo 1
TCC
Do Modelo
Pirâmide decorreram várias coisas, entre as quais Expresso 222 ..., dele Material
Sensível, onde está Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens, onde podemos encontrar Tribo do Cão-Cavalo, TCC, a tribo que
conquistou todo o mundo: os últimos dominados foram os americanos pré-Colombo,
que se espantaram com os cavalos.
EXTRAORDINÁRIA CRIATURA (a que damos
relativamente pouco valor para tudo que fez por nós)
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Apesar de nativo das Américas os cavalos eram
desconhecidos dos índios, que chegaram nas últimas levas há 15 ou 12 mil anos:
por isso podemos ter certeza de que a domesticação foi posterior ou as tribos
que passaram não eram as que domesticaram, quer dizer, a domesticação pode ter
se dado mais a oeste da Ásia.
Ele é um dos bioinstrumentos masculinos,
existindo os femininos.
Outro portento é o cão, a fantástica boca
caçadora autônoma.
O CÃO DO CAVALO (que dupla!) – dizem
que são 800 raças de única espécie (só essa manipulação genética já é
assombrosa)
É de caça: tratado como bibelô.
|
Este é boca terrível.
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Este é parecido com Silas, nosso labrador:
coloca o chinelo-caça delicadamente no chão.
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Ficou claro que os chamados CBP Cachorros de
Boca Pequena das mulheres servem apenas de campainhas sonoras, são bem
pequenininhos; meu filho Gabriel percebeu que eles não cheiram o chão, não são
(nem poderiam ser) caçadores.
Na mesma medida em que os seres humanos
incorporaram os bioinstrumentos, foram incorporados e redesenhados por eles.
Tornamo-nos cara de um, focinho do outro.
Capítulo 2
BIF e BIM
O QUADRO DOS BIOINSTRUMENTOS (não sei se está
completo, alguém que busque mais)
BIM, bioinstrumentos masculinos.
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Dois: cão e cavalo.
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BIF, bioinstrumentos femininos.
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Muitos (sempre fêmeas): vaca, pata, galinha
(aves-pássaros que não voam), cabra, rata, gata, ovelha, marreca,
ema-avestruz, porca, coelha, lebre, cadelas de boca pequena (jacarés, não,
eles são sorrateiros e poderiam pegar os bebês, embora as gatas vigiassem).
|
Na medida em que incorporamos, fomos
incorporados: as mulheres foram EXPANDIDAS por seus bioinstrumentos. Com isso
puderam ter MUITO MAIS filhos, encheram o mundo com eles, transbordando
primeiro as cavernas:
1.
Cavernas;
2. Pós-cavernas;
3. Pré-cidades;
4. Cidades (a primeira
foi Jericó há 12 mil anos, justamente no fim da Glaciação de Wisconsin – tudo
coincidiu).
Literalmente encheram o mundo, porque este é,
agora, a caverna-mundo.
Capítulo 3
Cão e Cavalo
Assim com os seres humanos amansaram os cães
e os cavalos, também foram domados por eles: adquirimos a grande boca do
cachorro e as pernas altas do cavalo.
PERNALTAS
BOCUDOS
BOCA ENORME
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CABEÇÃO
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PERNAS GRANDES
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Eles não permitiam às mulheres montar, nem
chegar perto dos cães.
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Os cães e os cavalos adquiriram um cérebro
gigantesco (por comparação com os deles) e nós ficamos mais altos e mais
agressivos. As mulheres não permitiriam carnívoros grandes perto das cavernas,
porisso o cavalo é herbívoro; e nem deixariam os bois serem amestrados, eles
multiplicavam as vacas.
Naquela junção cão-cavalo a Natureza Um
biológica-p.2 (fungos, plantas, animais e primatas) foi derrotada.
Formidável conjunção!
Naquele preciso momento em que se uniram
homem (não se trata de humano, é precisamente o homem), cão e cavalo a Economia
geral foi inventada.
As mulheres puderam multiplicar
consideravelmente mais, sabendo que os homens iriam suprir: a TCC começou a
conquistar tudo ao redor, nascendo ali os primeiros impérios [e não quando da
invenção da escrita na Suméria e no Egito há 5,5 mil anos – nisso já estava bem
avançada a convergência dos povos na urbanização: em apenas (12,0 – 5,5 =) 6,5
mil anos a população do mundo cresceu de, talvez, centenas de milhares para
vários milhões (o que – ainda a pesquisar) não deve ter acontecido nas
Américas, embora as gentes fossem contemporâneas; os povos daqui devem ter se
atrasado pelo menos 3,5 mil anos, tal o poder admirável dessa dupla imbatível].
DUPLA INVENCÍVEL COM CABEÇÃO POR CIMA (embora só pudesse
montar um cavalo de cada vez, cada homem podia ter até dezenas de cães: tadinha
de N.1, a destruição começou há apenas 12 mil anos; veja quando pode infelizmente
ser feito pelo crescimento desbaratinado)
Nossos irmãozinhos sem quaisquer estátuas.
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Conversando.
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Descansando.
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No trabalho.
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Eis aí o “espírito animal” de Keynes.
O ESPÍRITO DE KEYNES (ele não mostrou, a
ideia é de que é algo desconhecido inumano dentro do humano, algo atávico,
antigo, pré-humano: uma fúria avassaladora)
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Nunca tinha ouvido falar, apareceu em Mariana
Mazzucato O Estado Empreendedor (Desmascarando o mito do setor público
vs. Setor privado), São Paulo, Portfolio-Penguin, 2014, p 60: “Uma fonte
fundamental de extrema volatilidade encontrava-se no investimento empresarial.
A razão para essa volatilidade é que, longe de ser uma simples função de taxas
de juros ou impostos, está sujeito ao ‘espírito animal’ – as suposições
instintivas feitas sobre as perspectivas de crescimento futuro de uma economia
ou setor específico pelos investidores (Keynes, 1934) ”.
Os economistas tentam entender a Economia
geral, os sociólogos tentam entender a Sociologia geral e não conseguem PORQUE
não foram à fonte: como os seres humanos foram formados?
O MCES Modelo da Caverna para a Expansão dos
Sapiens responde de muitos modos diferentes, inclusive fazendo menção à TCC.
Por exemplo, é de esperar que os maias,
astecas, toltecas, zapotecas, incas, quíchuas e todos que tinham cachorros
fossem guerreiros-conquistadores, porém não possuindo cavalos (só lhamas,
alpacas) ou elefantes (lembre-se, os carnívoros jamais seriam domesticados, as
mães não permitiriam) ou camelos-dromedários ou outros corredores, não levaram
a economia-predação aos últimos patamares.
E nos demais mundos racionais vai depender do
que os masculinos de lá usaram nos primórdios da formação, quais foram seus
bioinstrumentos (Isso muda a FC toda, não é?).
Capítulo 4
Diz-me com Quem Andas
...
Todos esses anos tenho lido os economistas
procurando as causas, sem atinar com elas, afirmando isto e aqui: que os
motivos de não-avançar são as poucas patentes, a falta de investimentos, o
baixo nível de expectativas, carência de formação educacional ou de
investimentos governamentais, muitos tributos ou impostos altos (falam de
“custo Brasil”, o que é absurdo). Segundo eles as causas são numerosíssimas.
São somente duas: o cão e o cavalo (camelo,
elefante).
1) Falta cão: escasseiam
iniciativas econômicas ou produtivas gerais (aqui entram todos os motivos que
enfraquecem o querer humano, o impulso para diante, a hostilidade aos demais
grupos e aos obstáculos – como já vimos noutros textos, há também o auxílio ou
ajuda que equilibra o par) empreendedoras, empresariais (sociedades como a
venezuelana, árabe, norte-africanas que vivem do que outros caçam, estão se
feminilizando, enfraquecendo, tendendo a ser conquistadas);
2) Falta cavalo: insuficientes
iniciativas sociológicas ou organizativas gerais (governos, enquanto leis e
tributos adequados) dificultam a marcha acelerada adiante;
3) Falta cabeça humana:
escasso pensamento de todo o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião,
Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) em todo o espectro,
significando universidades, pesquisa & desenvolvimento, institutos,
estímulo às patentes, publicação de livros (fazendo circular as ideias) e de
toda a mídia (TV, Revista, Rádio, Jornal, Livro-Editoria, Cinema, Internet)
Ou seja:
1) Falta cão: falta
avanço (as iniciativas europeias arrefeceram; a China se atualizou com o
Caminho de Duas Vias que junta Cristo aos seus três iluminados);
2) Falta cavalo: falta
organização para o avanço (os governos brasileiros são péssimos em quase tudo);
por exemplo, o Estado brasileiro é atávico-iluminista, ele regride sempre,
ainda faz pontes, estradas, aeroportos, escolas, hospitais, tudo que é antigo,
sem criar qualquer investida ativa para frente, é uma lesma paralítica;
3) Falta pensamento (a
Europa tem muito pensamento teórico, falta praticidade; os EUA pegam o teórico
europeu e juntam ao seu prático).
Tão simples quanto isso.
D/E DE S/E:
dicionárienciclopédico de sócioeconomia.
Dicionário de palavras.
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Enciclopédia de figuras.
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Mínimo delas para lidar com o dia-a-dia de
todas as PESSOAMBIENTES socioeconômicas (crianças não precisam).
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Apenas aquelas encarregadas em cada nível:
retrato e pequena biografia de algumas linhas indicando os laços úteis.
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De produção e organização (produção
primeiro, porque sem produção não há o que organizar, ao contrário do lema da
bandeira do Brasil, onde está escrito ORDEM e PROGRESSO, a produção acontecendo
depois da organização. Isso indica Estado burocrático-travado que sufoca a
civilização brasileira por querer aparelhar demais, aleijão herdado dos
portugueses e seu estado cartorial-imperial (o Brasil deve livrar-se desse
ranço e Portugal deve nos imitar – esse dístico veio do positivismo comtiano,
a superafirmação-doutrinação doentia do positivo).
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AS
PESSOAMBIENTES
PESSOAS
EMPRESARIAIS ADMINISTRATIVAS ECONÔMICAS
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Indivíduos
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Famílias
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Grupos
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Empresas
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AMBIENTES
GOVERNAMENTAIS POLÍTICAS SOCIOLÓGICAS
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Cidades-municípios
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Estados
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Nações
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Mundo
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Veja que a políticadministração
governempresarial sócioeconômica é nitidamente masculina, o que não quer dizer
que as mulheres não devam participar, pelo contrário.
Capítulo 5
Te Direi Quem És
O RETRATO DO HOMULHER (é um ser só com
dois corpomentes, não pode ser separado nem funcionar bem com um lado só; mesmo
no meu caso, que vivo isolado, as mulheres estão operando ao redor)
QUEM É O HOMEM? Economia masculina.
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O cão-cavalo original multiplicado por
milhões.
Olhe a luta masculina nos milênios e você
verá.
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QUEM É A MULHER? Sociologia feminina.
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Os bioinstrumentos femininos multiplicados
por milhões.
Faça as contas de todos os trabalhos
inumeráveis delas.
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Infelizmente, como se pode ver, as mulheres
nunca estiveram na sociologia, porque até recentemente não estavam em nada,
exceto nas cíclicas tarefas domésticas (isso atrofiou o cérebro delas, razão
pela qual devemos forçar a recuperação URGENTE; não atrofiou em relação a
tamanho e capacidade e sim em termos de uso). A nossa coletividade é capenga
disso, devendo rever com urgência essa questão. Aliás, ambos devem participar
das empresas e dos governos, distribuição a ser estudada.
Capítulo 6
Cão: Economia ou
Produção
OS EQUIVALENTES DO CÃO (tudo que é avançar
e morder, destroçar e liquidar)
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Drones.
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Jogos de guerra, game war.
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Preparação para a guerra.
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A humanidade tem um lado horrível.
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Todos os esportes.
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A lista é enorme, canse-se você.
Todos os jogos (baralho, etc.) e esportes
(ping-pong, etc.) são tipos de lutas, dizem respeito a agressividade, são
masculinos.
Capítulo 7
Cavalo: Sociologia ou
Organização
OS EQUIVALENTES DO CAVALO (tudo que aumenta a
velocidade dos meios de transporte pelo ar, pela água, no solo, através da
energia – os homens são loucos por isso, inclusive pela banda larga de
Internet)
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Helicóptero de transporte.
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Não confundir com a falação das mulheres ao celular.
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A falação contínua das mulheres tem origem na
necessidade de controlar 80 a 90 % que ficavam com elas.
Capítulo 8
Explicando a
Sócioeconomia: O Cavalo do Cão, o Espírito Animal de Keynes
RESUMINDO
MAIS AINDA
FÚRIA DO CÃO
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Economia: audácia inquebrantável da
produção empresarial.
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VELOCIDADE DO
CAVALO
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Sociologia: prontidão da resposta organizativa:
saltos governamentais.
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CABEÇA HUMANA
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Conhecimento apto a resolver problemas na
medida dos avanços necessários.
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Repare que as mães-mulheres respondem com
aquelas várias competências delas: coleta, armazenamento, distribuição,
coloquialidade feminina e tudo aquilo que está no MCES. De maneira nenhuma elas
estão à toa, as tarefas delas são complicadíssimas.
No livro citado, a prefaciadora Carlota Perez
diz (p. 22): “Se a inovação sempre foi – como disse Schumpeter – a força que
move o crescimento na economia de mercado (...)”.
Não é.
Não é só isso, é tudo que dá ÍMPETO, impulso,
investida ao grupo, o que está a cargo das empresas PESSOAIS (as
governamentais-ambientais só devem existir quando as outras forem absolutamente
incompetentes ou em ramos de alto risco que os fracos não querem investir o
deles, investem o dos outros através dos governos).
Não é somente inovação, patentes,
conhecimento, é o conjunto azeitado.
Por exemplo, o Brasil foi engessado e
cristalizado pelos governos que arranjaram, desde 1988, algo próximo de 5,0
milhões de leis nos três patamares e mais de 90 tributos, partindo já de 58.
Isso amarra terrivelmente tanto as empresas
quanto os governos.
Capítulo 9
Escritório do Capital
Na página 23, a Mazzucato coloca citação de
Tony Judt (2011, p. 34): “Nossa deficiência é discursiva: simplesmente não
sabemos mais como tratar desses assuntos”.
Foi bonita confissão, como se aos 20 minutos
do segundo tempo os dois times virassem para as duas torcidas e dissessem: gente,
desculpe, vamos tirar nossos times de campo porque não sabemos como jogar
futebol.
A INCOMPETÊNCIA DOS GOVERNOS-EMPRESAS NO
BRASIL
INCAPACIDADE
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COMENTÁRIO
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A caminho de 5,0 milhões de leis em 27
anos.
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Mesmo assim não conseguem controlar o povo
com gigantesco aparato governamental.
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Desvios de verbas.
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Inépcia em punir os responsáveis pelas
imoralidades.
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Mais de 90 tributos.
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A máquina de extração, o Fisco, é altamente
incompetente e o gasto com ele é enorme.
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Maracutaias empresariais.
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Incentivos, perdões de dívidas, doação de
terras.
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Projetos malucos.
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Desvio do rio São Francisco e todos os
demais.
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Tarda e falha.
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O Judiciário acumulou milhões de processos
de que ninguém consegue dar conta.
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Alguém deveria fazer levantamentos desse
gênero, mostrando as falhas governempresariais (não apenas governamentais).
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A Mazzucato está certíssima, porém as
reclamações dela contemplam só alguns favores dos governos (por exemplo, não a
estabilização militar-policial, gastos com a manutenção da chamada “máquina
administrativa”, espionagem, leis, construções gerais como hospitais, escolas,
estradas, portos e aeroportos, a educação básica e superior, etc.
indefinidamente).
Em resumo, os governempresas são responsáveis
por toda essa dor, todo esse sofrimento, todo esse morar em condições
subumanas, toda essa horrível rede de auxílio à saúde, toda essa imoralidade no
trato com a coisa pública, todas essas indecências PORQUE o Estado geral com
seus mais de 90 tributos tira dos miseráveis, pobres e médios para dar aos
médio-altos e ricos; é o que chamo há três décadas ESCRITÓRIO DO CAPITAL: ele
não cuida do povo, cuida das elites extraindo do povo (como disse Jesus: “ao
que tem tudo será dado e do que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado”). No
Brasil até os miseráveis pagam tributos (vale um lindo livro esse
enxovalhamento do povo brasileiro pelos governos).
Capítulo 10
Capital
Cristo teve papel fundamental tanto na
abertura da imaginação e inventividade das elites ao povo, quanto vice-versa na
quantidade muito maior de trabalho do povo de volta às elites, como já expus
várias vezes. O “cachorro antigo” (romano, persa, egípcio, chinês, sumério) era
cruel, foi preciso amansá-lo; e o cavalo era indisciplinado.
Ele abrandou com o “amai ao próximo” e a
caridade de São Paulo o coração negro e empedernecido das elites.
O homem-cão, unindo-se com o homem-cavalo
produziu o imbatível homem cão-cavalo da TCC: essa tribo varreu o mundo.
A PSICOLOGIA DA TCC (é preciso com essa
ótica nova rever toda a geo-história humana)
1.
Psicanálises
ou figuras da TCC: quem produziu-organizou?
2. Psico-sínteses ou
objetivos ou metas da TCC: por que produziu-organizou?
3. Economia ou produção
da TCC: com que produziu?
4. Sociologia ou
organização da TCC: como organizou?
5. Geo-história ou
espaçotempo da TCC: quando-onde, o quê?
Que sociedades e empreendimentos saltaram à
frente? Devem ter sido aquelas com maior audácia ou atrevimento empresarial
canino para fabricar as partes da máquina (memória); as com maior capacidade de
juntar as linhas dos programas governamentais injetadas na máquina para dar-lhe
velocidade e propósito cavalar (inteligência); com controle do Conhecimento
geral para ligar os dois elementos de base.
ASSIM (chamei-a Chave MIC)
MEMÓRIA DO CÃO.
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Máquina empresarial, produção econômica.
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INTELIGÊNCIA DO
CAVALO.
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Programa governamental, organização
sociológica.
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CONTROLE HUMANO.
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Programáquina governempresarial sócioeconômica
produtivorganizativa através do Conhecimento (universidades, institutos,
colégios, grupos de estudos).
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Mariana Mazzucato defende o governo contra a
negação empresarial, que chupa o tutano e ainda reclama. Safados como sempre,
exceto as exceções decentes.
Não se trata de “tecnologia verde” ou
“economia do conhecimento” ou “caixa de patentes” (patent box) – esses são
apenas motivos que impulsionam, que empurram para diante, que amealham gente e
emoções para os projetos.
No Japão e na China, em todos os países em
que há grande homogeneidade populacional é muito mais fácil os governos
empreenderem porque todos vão para diante quando exigidos. No Ocidente,
particularmente no Brasil em que há grande mestiçagem, é tudo mais difícil
porque várias linhas de afiliação civilizatória devem acreditar nos
chamamentos.
Os verdadeiros motivadores:
1) Soltem os cachorros,
comecem os avanços caoticamente que seja (do mesmo modo que geneticamente moldamos
os cachorros, eles também nos alteraram para ficarmos mais agressivos e
competitivos – isso está dentro da humanidade, não precisa ser criado, a gente
toda deve ser instigada a acometer adiante);
2) Soltem os cavalos:
parem de colocar obstáculos aos avanços, deixem os povelites correrem para frente
sem empecilhos (sem maltratar a natureza um, pelo contrário, construindo uma
ECONOMIA LIXEIRA para limpar os estragos e restaurar os danos);
3) Pensar, pensar, pensar
sem criar complexidades exageradas e malsãs – simplifiquem, simplifiquem,
simplifiquem. É preciso eleger GRUPOS DE SIMPLIFICAÇÃO para quando as
pessoambientes estiverem caindo da tentação de propor programáquinas
exagerados.
Evidentemente a pregação não é da
desregulamentação, pelo contrário, os juízes tem de vigiar CONTÍNUA &
ATENTAMENTE, diariamente, agindo com presteza para afastar os meliantes, os
bandidos, os petistas. Em tese os três setores acima deveriam ser
independentes, como deveriam ser autônomos (por premissa) os três poderes: não
sendo, é preciso vigiá-los, o preço do contrário sendo o enriquecimento ilícito
e a ameaça à liberdade.
Enfim, o cão é tão real quanto simbólico,
para dizer do arrojo do fazer humano, daquele largar-se adiante para todo tipo
de tarefa. O cavalo é tão verdadeiro quanto metafórico, para dizer da
necessidade de governos que se tornem parceiros da produção ao prover
organização (inclusive redistributiva das riquezas) de com assistência PARA
TODOS, sem favorecer as burguesias capitalistas. A cabeça é indicativa da
necessidade de humanização (em todos os sentidos), de tratamento igualitário a todos
e cada um, pelos que pensam o Conhecimento.
Não tem nada de hipotético, é bem real,
reflexo de nossa formação canina-cavalar.
Do mesmo modo que adaptamos o cão e o cavalo
à nossa humanidade, eles nos moldaram à caninidade e cavalidade deles: nós
somos AMPLAMENTE semelhantes a eles, é só os psicólogos observarem. Somos
cães-homens e cavalo-homens (e as mulheres incorporam seus bioinstrumentos).
Com isso qualquer economia pode se precipitar
adiante, caminhar com grande velocidade na multiplicação.
Como disse a meu filho Gabriel (que trabalha
na PETROBRAS na guerra para produzir energia), cães devem produzir 90 % e
cavalos devem organizar 10 %, havendo grupo específico destes organizadores
correndo atrás para recolher as sujeiras e orientar a estocagem.
O mesmo deve fazer a Economia-Lixo (chamada
Economia Verde). Logicamente o lixo não pode ultrapassar 10 %.
Serra, quarta-feira, 21 de janeiro de 2015. José Augusto
Gava.