Lobbyruta
1.
Corpo
é Máquina, Mente é Programa
2.
Corpomente
ou Programáquina Presentativa e Representativa
3.
Psicológica
Pessoambiente
4.
Dois
Seres e Dois Teres
5.
Fama
e Poder, Riqueza e Beleza
6.
Instrumentos
de Estar
7.
Vontade
Política, Vontade de Poder, Transformador
8.
Todos
São Iguais Perante a Lei?
9.
O
Que Queremos Dizer com Igualdade?
10.
A
Igualdade Pretendida com o Voto: O Lobby pode Existir?
Serra, sábado, 17 de janeiro de 2015.
José Augusto Gava.
Capítulo 1
Corpo é Máquina,
Mente é Programa
CORPO
É MÁQUINA
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Os sentidos externos também fazem parte.
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Assim como os sentidos externos (olhos-visão,
boca/língua-paladar, ouvidos-audição, nariz-olfato e pele-tato) correspondem a
sentidos internos, para os órgãos do corpo deve haver correspondência interna
cerebral, mental.
MENTE
É PROGRAMA
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Mente e corpo não estão dissociados com os
vemos ou pelo menos como os vemos nesta racionalidade atrasada da Terra pré
Modelo Pirâmide.
De jeito nenhum!
São uma e a mesma coisa.
Evidentemente você pode cortar um braço e
dois braços, uma perna e duas pernas (há aquele rapaz sem as duas pernas e os
dois braços), porém não pode ir além disso, não pode cortar os órgãos.
DOIS PEQUENOS HOMENS (homúnculos) – não
são só dois, há muitos por aí que batem em mulheres e crianças, pedófilos,
piromaníacos, ladrões, assassinos, desviadores de verbas, corruptos, ih, uma
quantidade enorme.
HOMÚNCULO MOTOR
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HOMÚNCULO SENSORIAL
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Com toda certeza é um só, homúnculo
motor-sensorial, racional.
É um programáquina (tudo é, mesmo quando não
parece, mesmo quando o programa é remoto em relação à máquina presente) ou
corpomente. Onde está a mente da bicicleta? Ela é máquina, mas onde está a
mente? Em primeiro lugar ficou lá para trás nas pessoas que a imaginaram e
construíram; em segundo lugar está no usuário, pois o mundo é muito diferente
da simplicidade aparente.
Acontece que mulheres são diferentes de
homens (graças a Deus!), crianças de adultos, as quatro raças entre si, altos e
baixos, largos e estreitos, gordos e magros, estreitos e profundos, somos
diferentes de todos os modos, todos os programáquinas corpomentais.
Capítulo 2
Corpomente ou
Programáquina Presentativa e Representativa
CORPOMENTE (chamado Homulher no
Modelo Pirâmide)
MENTE DO ESTRUPÍCIO
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CORPO DA GOSTOSINHA
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Elas vão dizer o contrário, é evidente.
Como já ficou posto no MP ad nauseam, até a
náusea, não existem nem futuro nem passado, somente o presente.
Assim, o que entregamos aos representantes é
o presente espaçotemporal, sua direção-sentido política do agoraqui. Quando
elegemos, entregamos o programáquina políticadministrativo, pessoambiental,
governempresarial é representativo, re-presentativo, pois somos nós somos
“presentativos” (a palavra não existe, embora devesse existir), nós fazemos o
presente, não temos tempo de ficar pensando as leis, para isso elegemos outros.
Se não cuidarmos que eles façam seu trabalho direito, estarão prejudicando o
nosso labor diário.
Nós cedemos o presente aos representativos
PORQUE não podemos trabalhar e ao mesmo tempo nos representar, estudar e
decidir as leis. Com toda a trapalhada de os gregos livres serem só 5 % ou um
em cada 20, existia de bom essa coisa da represent/ação, ato permanente de
representar: cada cidadão representava a si mesmo nas assembleias.
Na atualidade e aqui no Brasil OUTROS nos
representam, pessoas que não conhecemos, que nunca nos viram, que não são
nossas amigas, que são até nossas inimigas (porque se colocaram como tais).
Isso é chamado de “democracia representativa”, demo-cracia querendo dizer em
grego PODER DO POVO (transferido, é lógico).
LÁ NO CONGRESSO TEMOS O PROGRAMÁQUINA
REPRESENTATIVO BICAMERAL (de duas câmeras, Câmera dos Deputados,
senado baixo – coloque baixo nisso -, e o Senado, câmera alta, eles vivem na
estratosfera) – antigamente chamei de “os dois estábulos”, não sei se continua
como era.
COM-GESSO
(Olhando de frente parece pênis e escrotos,
aliás, são).
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CÂMERA
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SENADO
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513
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3 X 27 ESTADOS
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Os barões e as baroas.
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Os santos e as santas (Deus tá vendo).
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Contudo, isso é só 1/3 do poder, o dos
políticos do Legislativo (há ainda o estadual e o municipal-urbano); para
completar temos os juízes do Judiciário (que não são eleitos diretamente) e os
governantes do Executivo (este agindo como se fosse o único governo).
Como não podemos ao mesmo tempo “ganhar a
vida” (ganhar a racionalidade, é disso que se trata: ganhar a civilização ou
cultura) e governar no Executivo, fazer política legislativa e julgar no
Judiciário, devemos outorgar tal representatividade a outrem.
É aí que mora o perigo.
Capítulo 3
Psicológica
Pessoambiente
O Brasil tem pouco mais de 8,5 milhões de
quilômetros quadrados, cerca de 1/20 da superfície emersa da Terra. Tem pouco
mais de 200 milhões de habitantes, em torno de 1/36 dos 7,2 bilhões de humanos
vivos (uns mais vivos que outros). A renda deve estar em 4,0 % do PIB mundial, este
uns 75 US$ trilhões, vá fazer as contas você. É essa racionalidade que o país
tem de administrar (1/20 x 1/36 x 1/25), com todo segregacionismo que lhe é
característico.
REPRESENTAÇÃO DAS PESSOAS E DOS AMBIENTES:
PSICO-LÓGICA
PESSOAMBIENTES
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FRAÇÕES
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PESSOAS
BRASILEIRAS
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Indivíduos
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Famílias
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Grupos
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Empresas
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AMBIENTES
BRASILEIROS
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Cidades-municípios
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Estados
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Nação
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Mundo
(aqui)
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Isso é feito através do SISTEMA
REPRESENTATIVO (muito mal estudado e muito “mau estudado”, quer dizer, letrado,
e como tal pessimamente compreendido) e POLÍTICO-PARTIDÁRIO (é tão ruim que
eles nem sabe que é dependência filosófica: não há quem pense por eles, porisso
eles não pensam). Eles nada entendem de lógica nem de psicologia.
Capítulo 4
Dois Seres e Dois
Teres
E o que entregamos aos políticos?
Há o SER (que é o TER interior, mental) e há
o TER (que é o SER exterior, corporal, aparente). Aquele se veste para a
qualidade e este para a quantidade. Nenhum ser é ser sem ter, nem quem tem irá
ter sem algum interior (bem, aqui paira a dúvida, há o pessoal de TV e da mídia
em geral, sem falar nos tecnartistas).
DOIS
SERES E DOIS TERES
SER
(Contemplativo,
ensimesmado, interior, persiste)
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Fama
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Poder
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TER
(Ornamental,
decorativo, exterior, acaba)
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Riqueza
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Beleza
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A fama pode ser bondosa ou perversa e cada um
vai se dividindo em pares.
Você pode ser rico, DEPOIS de ter adquirido
riqueza (porisso há a distinção dos novos ricos, que estão nesse processo, não
são ricos há gerações), pode ser belo. Pode ter fama transitória ou poder
efêmero, coisas que não vão durar.
Capítulo 5
Fama e Poder, Riqueza
e Beleza
A pessoa que é bela pode adquirir riqueza,
fama e poder, mas a beleza é intrínseca, é métrica proporcional, não se pode
adquirir. Ela é patrimônio individual: não há beleza transferível.
O poder também não se pode adquirir, apesar
de parecer que sim. Não é adquirível, o que acontece é que as pessoas CEDEM
proporcionalmente o poder: se 100.000 cedem cada qual 1 % de seu poder, 1/100
de tal montante vai ser 1.000 vezes tanto quanto um, muito poderoso: essa
pessoa tornou-se poderosa em razão do poder do coletivo, que o cedeu. Ela mesma
não é poderosa, não possui poder, que é intrínseco também, é domínio interior.
Você não compra poder ou beleza em lojas de
conveniência. O embelezamento com roupas ou máscaras faciais não passa de
mentira.
Contudo, fama e riqueza, sim, a pessoa pode
adquirir, seja pelo esforço, seja com tramoias.
Assim, os pares estão trocados em X.
DOIS INTRÍNSECOS, DOIS EXTRINSECOS
INTRÍNSECOS
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EXTRÍNSECOS
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Ser belo.
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Ser famoso.
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Ter poder.
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Ter riqueza.
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É DA PESSOA
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CEDIDO PELO
AMBIENTE
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Intransferível.
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Motivo de luta
acirrada.
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A fama e a riqueza ensejam violentas
batalhas; já a beleza e o poder são interiores (claro que tanto as belas quanto
os poderosos por vezes aspiram a fama e a riqueza, aliás frequentemente).
Essas formas do SER e do TER se misturam até
ardentemente.
LAMBANÇA
DO SER-TER
BELAS
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FAMOSOS
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RICOS
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PODEROSOS
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Eles têm ideias erradíssimas do que é o que,
e o que fazer com que.
A
IDEIA ERRADA DE PODER
De Amor E Bom
João Nogueira/Edil Pacheco)
Um lindo canto
Com gosto de viver Pintou bonito E ganhou meu coração Ah, como é bom viver É bom viver de amor E até morrer De amor é bom É bom se ter poder Porque poder pode podar É bom a gente ter O que ninguém pôde ganhar Saber o que será O dia de amanhã Comer, beber, dormir, sonhar E ser um bon vivant O amor não quer poder Não quer dinheiro não O amor não quer beber O vinho da ilusão O amor é bem querer É a fonte da emoção Então lugar de amor É mesmo o coração |
Os que
desejam a desigualdade são regressistas, desejam voltar ao passado, ao
pré-humano, são os vagões conduzidos pela locomotiva que conduz amorosamente ao
futuro e à redenção. Têm as chamadas “baixas pulsões”, impulsos rasteiros,
porisso não se vexam de usar de violência e de tudo mesmo para conseguir o que
querem.
Capítulo 6
Instrumentos de Estar
Por certo esse par também não pode ser
separado, ninguém pode ser sem ter, nem qualquer um pode ter sem ser. O que há
mesmo é o ser-ter, o ESTAR.
INSTRUMENTOS CORPORAIS E MENTAIS (quando você tem
corpo, deve ter automaticamente mente e vice-versa; quando há programa deve
haver máquina que o rode, quando há máquina o programa está embutido)
MENTE-PROGRAMA
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CORPO-MÁQUINA
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CORPOMENTE
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Com tal corpomente lá vamos nós ser-ter,
ESTAR: como não podemos estar em todo lugar, delegamos essa condição de estar
em outros lugares a outros seres humanos, PARTICIPAMOS DA COLETIVIDADE.
PARTICIPAÇÃO
SOCIETÁRIA
TRÊS GOVERNOS
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QUATRO AMBIENTES
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Cidades-Município.
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Estado.
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Nação.
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Mundo.
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Além disso, das PESSOAS, acima de nós estão
as famílias, os grupos e as empresas. Melhor seria não delegar poder, exercê-lo
diretamente (talvez isso seja possível através da Internet).
HOJE NÃO EXISTE DEMOCRACIA GREGA (é como jogo do
Flamengo quando o time ganha: todo mundo nas arquibancadas fica feliz, mas
dependeu da corriola no centro mesmo, no centrim, no comitê central, os
cartolas: o povo que participa mesmo é bem pouquim)
CRACIA
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DEMO
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É tudo teoria.
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Demonhãos e demonins.
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Na democracia atual, ocidental, não estamos
mesmo lá, eles/elas nos representam ou assim dizem. Com isso há todos aqueles
desvios de verbas, toda a lambança, todas as maracutaias petistas, toda a
vergonheira.
Capítulo 7
Vontade Política,
Vontade de Poder, Transformador
VONTADE POLÍTICA (na Rede Cognata =
QUERER PODER)
Mal-quiavel, o Príncipe dos Trapaceiros.
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Os trapaceiros seguiram a ordem do
Príncipe.
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Não adianta ter vontade se a política não
ajuda.
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A este faltava mais que um dedo.
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A VONTADE DE PODER está dentro de cada um, a
vontade de poder fazer, de fazer, de fazer algo; mas transformá-la em VONTADE
POLÍTICA pressupõe sociologia-organização e economia-produção, quer dizer, sócio-economia
ou produção-organização.
Para resumir, a vontade de poder deve ser
transformada em vontade política, vontade focada, dirigida a foco, a alvo: ela
deve ser ESPRESSADA, manifestada dentro da Lei nacional para impedir ou obstar
os fatores que promovem a extrapolação da desigualdade (da fama, da beleza, da
riqueza, do próprio poder), a acumulação excessiva.
VONTADE DE PODER (na RC = QUERER DE
FATO)
Portanto, a arte, que estimula a vontade
natural de poder, se não vigiarmos promove a desigualdade através da POLÍTICA
expressiva, corta a expressão de uns para dar a outros através da política.
|
Aqueles que tem poder político não-vigiado propagam o
desamor, a desigualdade naturalista regressista.
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Vontade de poder
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Conceituação
Em Nietzsche, o seu
mais importante conceito permeia as mais altas e baixas
esferas da existência, estando como conceito cosmogônico e
mesmo histórico ou psicológico. A
vontade de poder não é somente a essência, mas uma necessidade.
Primeira
proposição: o total da força que existe no universo é determinada,
não infinita. Deduz-se que o número de situações, combinações dessa força é
mensurável, ou seja também determinada e finita.
Segunda
proposição: o tempo é infinito, e antes deste momento houve uma
infinidade de tempo.
Estas
preposições e suas conclusões partem de um raciocínio simples até seu mais
alto grau de complexidade, só atingido em Nietzsche. Ao não admitir a existência
de Deus, do
criador, admite-se que a matéria, a energia da
qual é constituída o universo não pode ter sido criada. Logo
ela tem de existir originalmente e sempre, ou então há que se retornar à
teoria da criação do nada. Se ela existe não-criada ela tem de ter estado
aqui desde sempre. Já que ela existe desde sempre, se houvesse tendência ou
estado a ser atingido, a eternidade é certamente tempo o bastante para que a
tivesse atingido.
|
Como se viu para a arte e para o amor,
devemos analisar, dissecar TODAS AS PALAVRAS em busca de seus sentidos
políticos (quem faz isso é a Filosofia geral, superior da Ideologia ou
política).
Como Jesus disse e São Paulo reafirmou, o
amor e a caridade são os grandes transformadores que incidem sobre as desigualdades,
visando promover as igualdades POLÍTICAS EXPRESSIVAS e não aquelas de fundo da
fama, da riqueza, da beleza.
O amor e a caridade transformam a regressão
ao passado em passaporte ao futuro.
Contudo, riqueza é estatística: como já ficou
dito repetidamente, riqueza é TER, basta ter um garfo e você é rico de um
garfo. A riqueza é relativa, mas a pobreza é absoluta: não ter um fusquinha te
faz absolutamente pobre de fusquinha.
Capítulo 8
Todos São Iguais
Perante a Lei?
Já vimos acima que as pessoas NÃO SÃO iguais,
elas são diferentíssimas, podemos ver a todo instante (leia o texto A Beleza da Desigualdade).
A constituição brasileira de 1988
(acrescentada de - a caminho de - 5,0 milhões de leis) diz que “todos são
iguais perante a lei”.
Título II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
Capítulo I
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
|
A
DECLARAÇÃO É:
1.
Um
desejo do Estado, do povelite reunido em (re) constituição, desejo que deveria
ser OPERACIONAL, que deveria operar, obrar, produzir efeito (ou não faria
sentido declarar);
2. Uma afirmação formal
de convencimento e sujeição (“se você desobedecer ...”);
3. Uma tentativa de
conter a realidade “deformante”, a realidade que é vista como deformada (pelo
fato de as pessoas não serem iguais em nenhum sentido) e deformadora (no
sentido de, colocada a igualdade, a realidade natural pré-humana agir sempre no
sentido de voltar ao que era e sempre foi, desigual – a realidade ante-racional
quer nos fazer retornar ao estado natural fúngico, vegetal, animal e primata);
4. Uma indicação aos
agentes da autoridade da Lei para estarem sempre em prontidão no sentido de
atuarem CONTRA o poder redutor-deformante da realidade (constituindo polícia
através do poder de polícia, que é sempre do Estado-Constituído e não do corpo
policial).
Várias outras motivações (não quero nem
esgotar nem pretender esgotar, é apenas indicação de caminho). De fato, é por
esses motivos todos que existem constituições, elas são declarações formais de
como os poderes devem preparar-se para agir, e agir).
ENTÃO, se a realidade preter-humana não é situação
de igualdade, nem sequer igualitária - não pretende a igualdade antes da
psicologia ou racionalidade ou humanidade (em nada da Vida – fungos, plantas,
animais e primatas – vê-se qualquer grupo buscando a igualdade, é um projeto
especificamente humano) -, qual o sentido da declaração?
Certamente foi feita (após grandes avanços
geo-históricos, induzidos por Cristo) porque os planejadores psicológicos
chamados políticos ou ideólogos ou partidários DESEJAM o tempo todo igualizar externa
e internamente aqueles quatro vetores da realização e futurização da humanidade,
quer dizer, do projeto de fazer BELEZA = FAMA = RIQUEZA = PODER. É utópico, é
um não-lugarmomento ou não-espaçotempo ou não-pontinstante; é declaração
destinada à falha e à decepção, porém muito feliz, devendo-se sempre primar por
ela: não é natural, não é da natureza, é de Deus: BUSCAR a igualdade sabendo-se
de antemão que não se vai encontrar.
Não sendo as pessoas iguais perante a Lei,
NEM PODENDO SER, é divino buscar, é de Deus, é de Jesus, é do Espírito Santo.
Não é projeto da Natureza, é projeto de Deus,
introduzido entre os sísifos humanos para elevá-los (pois, veja, quando Sísifo
leva a pedra ao alto do morro ele DESCORTINA OUTRA PAISAGEM). De cada vez ele
vê um pouco mais, mais longe, aprende mais um pouco, se eleva, se alteia
perante o vale de misérias. Esforço eterno recompensado com a visão.
Em “Deus não dá ponto sem nó” podemos ver que
cada nó amarra a realidade anterior, à qual não se volta (é o hólon de Arthur
Koestler que redenominei em português partodo ou todoparte).
HÁ GANHO DE QUALIDADE, vamos sempre para
cima.
Capítulo 9
O Que Queremos Dizer
com Igualdade?
Como as pessoas não
são iguais, por que fazê-las iguais PERANTE A LEI?
Ora, aí está a
vontade de poder individual e PESSOAL (também das famílias, dos grupos, das
empresas) estimulando ou favorecendo a vontade política de TENTAR a igualdade
dentro do possível: afirmar a vontade para que todos saibam que, mesmo não
conseguindo, essa é a vontade.
Você vê, quando
falamos de igualdade não queremos dizer IGUAL EM TUDO: os feios não podem ser
iguais aos belos, sequer exigimos a igualdade no TER RIQUEZA (porque esperamos
que o mesmo mecanismo de distanciamento e isolamento nos sirva quando
porventura enriqueçamos). Quanto ao ter, há as classes do TER (A, B, C, D, E:
ricos, médio-altos, médios, pobres ou médio-baixos e miseráveis), que não
queremos abolir, achamos bastante justo, menos os pobres e miseráveis, que
estão muito longe, ou os esquerdistas que dizem lutar por ele até chegarem lá e
começarem a usufruir.
Muitos não pretendem
ter fama e ficariam profundamente constrangidos quando expostos.
Quanto ao poder,
sendo interno, alguns pretendem chegar a ele se encostando nos poderosos como
durexes ou adesistas ou puxa-sacos ou peixinhos ou baba-ovos, como papagaios de
pirata para “pegar beé”, como diziam na minha terra, pegar boleia junto dos influentes;
constituem o chamado “baixo clero” querendo chegar, por descuido da sorte, perto
do “alto clero”, não custa nada sonhar, vai que dá.
Descartando esses 50
% de impróprios que são os vagões levados pela locomotiva geral ao futuro, a
força de motor dos 50 % que loco-move (move de lugar) o todo é a que carrega a
si e de lambuja leva os outros 50 % que desejam permanecer desiguais.
Quando os
igualitários locomoventes movem para diante todos os 100 % da composição, eles
usam o poder e a força do poder (esta faz descambar, descarrilar) PARA PROMOVER
IGUALDADE onde ela não há, [aliás, não há DESDE O PROJETO, desde o princípio, quer
dizer, a igualdade não vem da natureza zero (N.0 físico-química), nem da
natureza um (N.1 biológica-p.2), é preciso inventá-la na natureza dois (N.2
psicológica-p.3)].
Por conseguinte, a
razão-emoção ESPECIFICAMENTE HUMANA é que deseja, ATRAVÉS DA LEI, como projeto
de forçamento, a igualdade.
Não podemos fazer
todos belos ou famosos, é impraticável. Sobram a riqueza-TER e o poder-SER.
É o poder que deve
enfrentar a riqueza para evitar distanciamento excessivo (como disse Jesus,
“pobres sempre os tereis convosco”, porque é estatístico), visando promover
redistribuição em serviços através do Estado (consórcio popular via tributos)
que, não obstante, serve aos capitalistas.
Capítulo
10
A
Igualdade Pretendida com o Voto: O Lobby pode Existir?
A riqueza quer ter também o poder, quer
dominá-lo e formar as mesmas distinções A, B, C, D, E da riqueza, fundar
CLASSES DE PODER, o que, evidentemente, não deve acontecer.
Trama e conspira o tempo todo para isso,
vendendo e comprando.
Daí o princípio: uma cabeça, um voto (o que
excluía as mulheres porque se dizia que não tinham alma-cabeça; também os
negros, pelo mesmo motivo; finalmente os índios, até hoje não emancipados
formalmente no Brasil – estabelecer as datas de participação da votação é saber
quando esses grupos realmente adquiriram alma, para além das declarações
formais). Por último vieram os iletrados e mais recentemente os jovens de 16
anos acima, os de menor idade não tendo condições de votar.
A mais formal (NÃO-REAL) democracia antiga, a
grega, ficaria horrorizada com essas liberdades, para não falar de romanos,
persas, chineses, japoneses e o resto todo.
Jesus foi o grande libertador.
Já que devemos usar o poder para implantar ou
pelo menos tentar o tempo todo implantar a igualdade, a riqueza não deverá
apossar-se do poder.
NÃO PODE.
Dessa forma, se o voto-cabeça é a condição de
igualdade (lembrando-nos que cada adulto está votando pelos jovens, pai e mãe
pelos filhos menores), ele não pode ser modificado.
Já que o lobby-corredor (maquinações dos
corredores do poder, os ricos e médio-altos e as empresas visando mudar as
votações) é tentativa de manipular os votos, ele não pode operar, não pode
existir, é ilegal, deve ser bloqueado o quanto antes.
LOBBY
Lobby
Origem: Wikipédia, a
enciclopédia livre.
Lobby (do inglês lobby,
antessala, corredornota 1 ) ou lobbying é o nome que se dá à atividade de
pressão, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder legislativo, em favor de causas ou objetivos defendidos pelo grupo.
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Lobby
Lóbi
(também grafado lobby)
ou grupo de pressão é um grupo de pessoas ou organização que tem como
atividade buscar influenciar, aberta ou secretamente, decisões do poder
público, especialmente do poder legislativo, em favor de determinados
interesses privados.
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Não pode existir compadrio em política.
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Destruindo o voto.
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Dando uma banana aos distintos votantes.
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Se um parlamentar de qualquer nível está
sendo desviado de sua consciência por pressão, fala, dinheiro, ameaça ou de
qualquer forma, com toda certeza os votantes das eleições estão sendo
escamoteados de suas escolhas, que se orientam sempre PELA CONSCIÊNCIA PURA dos
parlamentares a quem são entregues os votos vencedores. De modo nenhum ele pode
ser desviado, motivado ou desmotivado, quanto à direção-sentido de origem, aquela
das promessas ou apresentações originais antes da escolha por votação.
RESUMINDO
E MAIS AINDA
1.
O
representante não pode receber visitas da riqueza, da fama, da beleza e do
próprio poder desde quando se lance candidato ou na posse ou no mandato, a
nenhum título, desde os três meses antes, desde quando seja declarado em ESTADO
DE ELEIÇÃO, quer dizer, quando seu nome tenha sido referendado pela Justiça
Eleitoral e até mesmo antes, na escolha pelo partido;
2. Enquanto em mandato,
não deve receber presentes de qualquer natureza (nem quando a candidatura já
tenha sido lançada);
3. Não pode visitar categorias
(de trabalhadores ou de patrões) nem classes (patronal ou operária), porque
partido não é classe. Mesmo sendo partido operário é de todos os grupos
nacionais, estaduais, municipais-urbanos (mas pode receber cartas, livros,
documentos e outros, desde que evidenciados ao público);
4. A propaganda política
eleitoral deve ser financiada de forma igualitária pelos governos a cada
candidato, como também na totalidade doada ao partido;
5. As eleições não podem
(como no Brasil) ser realizadas de dois em dois anos PORQUE os que ficam
estariam/estão interferindo nos que estão sob PROCESSO ELEITORAL (fechado, bloqueado
de todas as formas quanto a interferências);
6. Não pode haver
nepotismo cruzado (nem muito menos o direto, quem foi eleito foi o candidato,
não seus parentes: só ele foi empregado, mais ninguém) de parentes empregados
por parlamentares outros e vice-versa;
7. Os lobbies devem ser
impedidos a todo custo, pois de outra forma os que têm mais (o objetivo sendo
dificultar a tendência natural de cair na desigualdade e na regressão
pré-cristã) tomariam o poder político dos que têm menos (isso, além de
indecente, é contrário à dialógica que vimos seguindo aqui e no Modelo Pirâmide
todo);
8. As contas dos poderes
devem ser TOTALMENTE ABERTAS E TRANSPARENTES, pois eles estão lá por mandato
(inclusive os juízes); como os indivíduos se candidataram a cargos públicos,
públicos se fizeram por desejo, querer ou vontade própria, portanto, suas
contas devem ser devassadas – não devem ter contas particulares, exceto no lar.
Tudo isso se desdobrará.
Das investigações feitas aqui, quanto ao
LOBBY geral concluímos que ele não pode existir com oferecimento de qualquer
coisa pertencentes aos modos de ser e ter (nem oferta de beleza, nem de fama,
nem de riqueza, nem de poder), pois isso descaracterizaria o princípio UMA
CABEÇA, UM VOTO.
Qualquer violação, por mínima que
fosse, mudaria o princípio, o esfacelaria, o invalidaria.
Por mínima que fosse.
Nem dinheiro, nem presentes (sequer
declarados), nem visitas a qualquer título devem trafegar nos corredores ou
fora dele desde antes dos mandatos, desde a validação das candidaturas de quaisquer
candidatos.
Isso caracterizaria COMPRA DE CONSCIÊNCIA,
tornando todo o processo para lá de vergonhoso.
Serra, domingo, 18 de janeiro de 2015.
José Augusto Gava.