Pessoas-Meio-Ambiente

 

O MP modelo pirâmide colocou de forma diversa, pois não diz meio-ambiente, diz ambiente, a par de pessoas, constituindo a pessoa-ambiente o grupo polar oposto-complementar.

COMPLEMENTOPOSIÇÃO

PESSOAS	MEIOS	AMBIENTES
Indivíduos	MENSAGENS (VIRTURREAIS)	Cidades-municípios
Famílias		Estados
Grupos		Nações
Empresas		Mundo
REAIS		VIRTUAIS

Os ambientes são representações das pessoas FÍSICAS (indivíduos, famílias) e JURÍDICAS (grupos, empresas).

Dado serem as pessoas psicologias ou racionalidades ou humanidades, a relação virturreal é psicológica também.

QUALQUER MEIO SERVE (pois os meios, no conjunto a mídia, não são independentes, e ela está a serviço de nossa aventura psicológica geral)

PSICOLOGIA PESSOAL	MÍDIA	PSICOLOGIA AMBIENTAL
	Cinema (*)
	Internet
	Jornal
	Livro-Editoria
	Rádio
	Revista
	TV

(*) e as outras 21 tecnartes.

Por conseguinte, a mídia é psicológica também e deve ser vista como tal e qual.

PSICOLOGIA DO JORNAL (como o Jornal geral vê o universo e em especial cada conjunto?)

NOME POPULAR	NOME ERUDITO	PERGUNTA DOS JORNALISTAS	OPERAÇÕES CRUZADAS
Espaçotempo	Geo-história	O Que? Ou Quandonde?
Figuras	Psicanálise	Quem?
Objetivos	Psico-síntese	Por quê?
Organização	Sociologia	Como?
Produção	Economia	Com quê?

Ao se ver, o Jornal é psicologia também e é um filtro de permissão-proibição, permitindo-impedindo que as pessoas vejam o universo.

A mídia é um dos meios, uma das tramurdiduras psicológicas através da qual as pessoas vêem o mundo, quer dizer, vêem-se a si mesmas. Nossas mentes selecionam fortemente, tudo dentro do molde cultural, daquilo que é aceito pela coletividade.

A TRAMURDIDURA PESSOAMBIENTAL

URDIDURA INDIVIDUAL	TRAMURDIDURA COLETIVINDIVIDUAL	TRAMA COLETIVA
PESSOAS	Psicologia da transmissão	AMBIENTES
Emissor	Meio	Receptor
	Escola/ensinaprendizado, mídia, tecnarte, pedagogia, epistemologia.

O que as pessoas estão enviando?

Mensagens psicológicas em vários graus de competência ou incompetência. As tramurdiduras são várias, Físico-Químicas, Biológicas-p.2, Psicológicas-p.3 e assim por diante.

Não existem “meio-ambientes”, existem pessoas e ambientes que se comunicam através do meio. Olhando esses meios, a mídia é psicológica, é campo de trabalho dos psicólogos (embora eles não vejam assim) e os jornalistas são psicólogos amadores não-formados.

O PESSOAL (PSICÓLOGO) DO JORNAL

Espírito Santo A Gazeta (Vitória) A Tribuna (Vitória) Diário de Vitória (Vitória) Folha da Terra (Venda Nova do Imigrante) Notícia Agora (Vitória) O Litoral (Marataízes)

No particular, os psicólogos-jornalistas estão vertendo as pessoas nos ambientes e vice-versa, exercendo sua capacidade de selecionar e dizer o que devemos ver ou não, quer dizer, policiando ou censurando.

Nós não vemos o mundo inteiro, já pensamos a respeito; agora percebemos que vemos através de filtro e distorcidamente, com várias cargas de ingerência.

Serra, segunda-feira, 13 de agosto de 2012.

Pairâmetros

 

Depois da Escola de Paiaços houve crescimento do movimento mas, como sempre acontece, ao bem sucede o mal (sabemos de pronto que, embora haja onda, volta-se sempre à origem). Neste caso os pais começaram a reforçar seus papéis.

Com as mulheres há o abrandamento, o sentimento molecularmente firmado de temperar o excesso de rudeza com a brandura, a ternura. Os homens queriam, na medida em que foram ajudando mais e mais na criação deles, estabelecer limites aos filhos e filhas. Sentindo-se agora auto-obrigados a permanecer mais ao lado das crianças, decidiram corrigi-las, o que – quando feito pelas mães – é muito macio e cuidadoso.

PARÂMETROS E PARADIGMAS

PARÂMETRO	PARADIGMA
Substantivo masculino 1        padrão, regra, princípio etc. por intermédio do qual se estabelece uma relação ou comparação entre termos 2. Rubrica: matemática. Variável de caráter secundário cuja finalidade é especificar os objetos de um conjunto ou de uma família [P.ex., na família de planos ax + by + cz + d = o; a, b, c e d são parâmetros. ] 2.1. Rubrica: matemática. Variável em função da qual se expressam as coordenadas de uma curva ou superfície, em que um dado espaço, e.g., as equações paramétricas da circunferência são x = cos(t) e y = sen(t), e t é o parâmetro 3. Derivação: por analogia. Elemento variável (característica ou dado) que entra na elaboração de um conjunto Ex.: os p. da deformabilidade dos metais 4. Derivação: por extensão de sentido. Variável para a qual se atribui um valor e por seu intermédio se definem outros valores ou funções num dado sistema ou caso 5. fator, critério 6. Derivação: por extensão de sentido. Norma, padrão Ex.: os p. da elegância 7. Derivação: por extensão de sentido. Conjunto de características, especificações (mais us. No pl.) Ex.: os p. do Skylab III 8. Rubrica: gramática gerativa. Cada um dos valores admitidos por um princípio linguístico na sua aplicação a cada língua particular	Substantivo masculino 1. um exemplo que serve como modelo; padrão 2. Rubrica: gramática. Conjunto de formas vocabulares que servem de modelo para um sistema de flexão ou de derivação (p.ex.: na declinação, na conjugação etc.); padrão 3. Rubrica: linguística estrutural. Conjunto dos termos substituíveis entre si numa mesma posição da estrutura a que pertencem

Desenvolvendo sua capacidade multimilenária de organizar as mulheres lidavam com muitos recursos ao mesmo tempo, tentando atender a todos sem perder nenhum. Os homens organizavam PARA A GUERRA, para um objetivo, para o foco.

As crianças se ressentiram, tornaram-se irritadiças, problemáticas, mergulhadas em auto-recriminações, amedrontadas, insones e sacudiam-se em soluços. Tiveram perdas de memória e déficit de atenção, as notas diminuíram.

Os homens, acreditando estar fazendo o melhor, não entendiam. De onde vinham os problemas?

Os homens são de acossar.

AS GUERRAS DOS HOMENS (os homens viam as crianças como recrutas, novos guerreiros e guerreiras a preparar, as meninas se ressentiam mais ainda e foi toda uma geração perdida naquele lugar)

Ah, era pesado.

Aquilo que era convivência tranqüila foi, pelo exagero, catapultado à condição de ameaça. Os homens vigiavam de perto, como na ordem unida, e as crianças respondiam com inquietação.

Nada pode ser realmente exagerado.

Serra, quinta-feira, 09 de agosto de 2012.

Pedras Preciosas

 

Comecei a olhar o mundo diferentemente.

Tá, existem as pedras chamadas preciosas, tão cobiçadas.

Fiquei pensando nas outras, as comuns das pedreiras.

Em primeiro lugar são esculturas geológicas longamente formadas, ao correr dos éons, dos bilhões de anos, em processos variados que a geologia descreve. As mais incríveis forças e condições se apresentaram até elas se amoldarem nas formas que apresentam hoje. Nós não saberíamos fazê-las, mesmo se tivéssemos os instrumentos.

TODO USO DAS PEDRAS

Brita para concreto
Esculturas geológicas
Grandes pedras para compor muros
Mármore e granito
Matacões para decoração de jardins
Para esculturas
Pedra britada para jardins japoneses
Pedra para asfaltamento
Pó de pedra
Outros usos variados

Poderíamos passar sem as “pedras preciosas”, mas não sem as pedras, que nos acompanharam desde antigamente. Mesmo com o cimento e os substitutos ainda são necessárias.

CASTELOS, IGREJAS, MUROS DE PEDRA (era o material mais necessário) – procure você.

Ninguém é ensinado a vê-las assim, como parceiras de nossos avanços. De fato, as pessoas são pouco ensinadas a respeito de quase tudo, mas em especial, a respeito disso.

Vemos as pedras como coisas brutais, quando deveríamos vê-las como verdadeiramente valiosas.

Deveriam falar disso nas escolas.

Destruímos as montanhas, avacalhamos com os cenários, acabamos com nosso mundo, desprezamos tudo ou quase tudo em nome de nossas ansiedades de posse.

Somos seres de pedra. E não no bom sentido.

Serra, quinta-feira, 02 de agosto de 2012.