segunda-feira, 5 de setembro de 2016


Humanenfraquecidos

 

Humanos enfraquecidos.

FRAQUEZAS HUMANAS (trabalharam contra os direitos de média e danaram o mundo em favorecimentos abusivos, em supertolerâncias, em autocongratulações, em liberalismos, em licenciosidades, em “politicamente corretos” – só a verdade é politicamente correta)

Homossexualismo, superafirmação da homossexualidade.
Machismo, feminismo, livros malignos, desvios de todo tipo.
Violência contra as crianças em filmes e livros.
Assassinatos em Hellwood e no Cinema geral.
HUMANIDADE DEPAUPERADA.
Roubalheira, concentração de rendas, desvios genéricos.
Super-enriquecimento, inclusive da economia farmacêutica.
Matança em guerras, liberação de armas, anti-religiosidade.
Covenant de bruxas, missas negras em filmes, patifaria geral.

ENFRAQUECIMENTOS PESSOAMBIENTAIS (faça você as listas, só indico caminhos, não dá para tentar esgotar, muitos outros assuntos ficariam pendentes)

ENFRAQUECIMENTOS AMBIENTES.
Permissividade mundial (só de saber que é 50/50 já nos faria visualizar que um lado se insurgirá).
Nações estupradas.
Estados corrompidos.
Cidades-municípios violentadas.
ENFRAQUECIMENTOS PESSOAIS.
Empresas envergonhadas.
Grupos humilhados.
Famílias abatidas.
INDIVÍDUOS ENFRAQUECIDOS.

Alguém no mundo chamou pela primeira vez a geração que enfrentou a Grande Depressão (tinha, digamos, sete anos em 1929, era de 1922 ou redondezas), de Grande Geração, porque enfrentou muitos problemas terríveis e deu conta deles; quando emergiu em 1952, de tanto ter sofrido, quis dar boa vida aos filhos, que foram degenerando cada vez mais.

A REDUÇÃO DAS GERAÇÕES COM OS PRIVILÉGIOS

1.       1922 a 1952: Grande Geração;

2.       1952 a 1982: Média Geração;

3.      1982 a 2012: Pequena Geração (mimada, adulada, cheia de vontades, insuportavelmente tolerada).

Os erros foram dos Zoutros?

Todos nós fomos excessivamente complacentes com os garotos e as meninas, inclusive nossos pais e mães conosco.

Permitimos que os direitos de média, dos 90 % que estão na média, fossem violados, com favor da mídia (Cinema, Internet, Rádio, Revista, Livro-Editoria, Jornal, mormente TV), onde toda espécie de bandalheira é mostrada ou insinuada. O que você (eu) queria? Pague o preço, sua besta, condenando a geração vindoura a ser a nova Grande Geração, porque deverá pagar por todos os nossos erros (são se esqueça que a geração febril até 1929, de 1899 a 1929, foi a micro geração anterior, como a nossa é agora.

A DÉCADA FINAL DA MICRO GERAÇÃO ANTERIOR (dos 1920) – os anos febris, os “anos loucos”, quando os ricos enlouqueceram com as facilidades/felicidades, foi de arrasar, ficou arrasado.

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Des-bun-dando.
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Supercontração.
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Festividades.
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Logo em seguida veio a conta a pagar de 1930 a 1945.

Ah!

Contas a pagar, a soma é zero.

Vitória, segunda-feira, 05 de setembro de 2016.

GAVA.

Dia-Gnóstico

 

WIKI
Gnosticismo [1] - (do grego Γνωστικισμóς (gnostikismós); de Γνωσις (gnosis): 'conhecimento') é um conjunto de correntes filosófico-religiosas sincréticas que chegaram a mimetizar-se com o cristianismo nos primeiros séculos de nossa era, vindo a ser declarado como um pensamento herético após uma etapa em que conheceu prestígio entre os intelectuais cristãos.[2]
INTERNET
Na verdade, o gnosticismo vira a verdade de cabeça para baixo! Ele faz Satanás parecer bom, pois ele supostamente trouxe esclarecimento ou conhecimento místico (gnósis) à humanidade. Ele torna seu deus-criador mau, pois ele concebeu o mal no mundo.

Para explicar, digamos que i Deus-Natureza tenha (metaforicamente ou realmente) criado o mundo em dias:

A PARTIR DA BÍBLIA AS PESSOAS SIMBOLIZAM DE VÁRIOS MODOS

Descrição: http://crescendocomjesus.files.wordpress.com/2011/05/a-maravilhosa-criac3a7c3a3o-de-deus_modelo-de-cartaz.jpg?w=300&h=167
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Contudo, são sempre DIAS. Sete DIAS.

Vieram os gnósticos e dividiram o DIA em dia-e-noite. Em vez de ver a luz do dia como boa sucedendo a noite, viram ao contrário, a noite como adequada depois de um dia.

Não contentes com isso, dividiram o dia em madrugada-e-manhã e dizem “bom dia” somente para a manhã, depois do almoço ou das 12 horas dizendo “boa tarde”, de forma que temos agora madrugada-e-manhã e tarde-e-anoitecer. Depois a tarde foi novamente dividida em entardecer e de-noitinha. E assim vai de divisão em divisão.

O DIA DE i DEUS-NATUREZA

DIA
 
 
 

O DIA-GNÓSTICO (em vez de ver como ciclo e sucessão do perdão, viram como estabelecimento sucessivo e castigo)

Madrugada
 
 
 
 
 
Dia
Tarde
Anoitecer

Segundo a gnósis somos seres divididos.

E inverteram tudo na posição de Judas, Maria Madalena, Hitler e todos os outros, através do que chamam a Grande Rebelião de Mestre Samael (é Lúcifer, o Portador da Luz-Dividida).

A GRANDE REBELIÃO (que estão exercendo através de Dan Cinzento e outros como ele)

Descrição: http://gnoses.net/banner.jpg
Descrição: A Grande Rebelião - Gnose - Samael Aun Weor

O DEUS BIPOLAR DE ZOROASTRO É A BASE DA GNOSE

BEM
MAL
AHURA-MAZDA
ARIMÃ
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1QQO6et7vHMpeHqHAI21ZqK38q6Diu0q56UQzZxXUl0OWbS5sG7hTTPAonZuTruIUTPWMgkxX1l8XIKAZqCWDnG0HJcU62XeNtOHV8fa2nhyphenhyphenhTBiOW-awA_Yb4PPXA0SomvEyLLqzmXE5/s320/Arim%C3%A3.jpg

Digo mais no meu livro A Construção da Divisão do Corpo e da Mente da Antiguidade a Descartes e à Pós-Contemporaneidade na Psicologia.

É onde mostro que o maniqueísmo psicológico NÃO VEM dos pares polares estabelecidos na Antiguidade, por exemplo, no TAO, donde vem o yin-yang.

OS PARES NA REALIDADE SÃO UM SÓ (e dependem do livre-querer)

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigWUiKYwG-4DqSIKCLvchsYNl-IYrQ3KmDhV2JbchyAaAXcjrVew-elcClYt-HLRh01ULRrefiWvHlYYL4FcxRgqEyjrHn2btiPhN4WPk8XMrBd1nc4gR_7LirnprFnzN_ZkmtO67kERc/s1600/certo_ou_errado_1.jpg
Descrição: http://reporterdecristo.com/wp-content/uploads/2010/11/George-Vader.jpg

É da racionalidade aceitar, ou não, os pares como dominância bipolar e oscilação incontornável, irredutível. A base é a mesma na tecnociência e na magia-arte que passa por ser teologia-religião.
Serra, segunda-feira, 16 de abril de 2012.

Depois que Voltei do Céu

 

A tribo inteira estava em volta de mim, homens, mulheres e crianças, até as velhas e os velhos, todos mesmo esperando ansiosamente. Não sabia por onde começar, comecei de qualquer jeito.

- Como vocês sabem (olhei para os que estavam comigo na caçada) o vórtice me pegou e me deixou não sei onde, um lugar estranho, longe de nossas áreas de caça, nunca tinha visto. Vieram uns de pele negra (mas tanto tinham rosto negro quanto branco) e me levaram, me chamaram de “mendigo”, não sei como entendia aquela língua, me levaram e despudoradamente tiraram minhas peles, rasparam minha cabeça com as mãos que agora já tinham dentes mais duros que o sílex mais duro.

Uns sorriram aqueles risinhos de mofa idiotas, duvidando, fiquei furioso.

- Foi sim, mão de aço, que depois eles largaram de banda, olhei para o chão e todo meu cabelo estava lá, montes imensos, disseram que era para tirar os piolhos. Fiquei como que nu, sem cabelo nenhum. Depois me levaram mais para dentro da caverna até um buraco e depois de passar algo fedorento em mim, me colocaram debaixo de algo num cubículo, mexeram na parede e começou a cair água quente, quase tive um troço! Dacor, você vai me deixar contar ou quer sair no tapa? Fiquei ali, estava até gostando daquela água quente. Procurei olhar onde estava a cachoeira, mas não havia, a água vinha de cima, do nada! Depois mexeram na parede de novo e parou, eu estava ficando cada vez mais assustado com a magia dos deuses. Levaram-me a outro lugar, me vestiram essas roupas que vocês estão vendo, não são peles, mas esquentam, são fininhas, mas esquentam.

Alguém pediu as roupas “só pra ver”.

- É ruim, hem? Você vai fugir com elas. Aí me colocaram dentro de uma caixa junto com outras pessoas, me amarraram e essa caixa se movia, juro que se movia! Não é mentira, não! Balançava para lá e para cá e se movia, depois parou, fiquei assustadíssimo, logo eu que sou guerreiro, quase me borrei, não tenho vergonha de dizer.

As crianças riram.

- Aí entramos noutra caverna, muito alta, era uma montanha cheia de faces brilhantes que iam até bem lá em cima. Tinha umas caixas no fundo que ficavam abrindo e fechado, as pessoas entravam nelas e quando abriam não tinha mais ninguém! Eu juro! Ela engolia as pessoas. Fiquei em pânico, não queria ir de jeito nenhum, me arrastaram na marra e me colocaram lá, a porta fechou, ficamos ali parados um momento sem fazer nada, depois a porta abriu e já estávamos noutro lugar, aquele de antes tinha sumido.

As pessoas estavam de olhos arregalados, umas se benziam.

- Entramos em outra caverna, fomos para a parte do fundo, um deles mexeu na parede e do nada surgiu água, assim, puf, do nada, pra que eu iria mentir? Esse mago me deu uma vasilha de uma cerâmica que não tinha parede, não sei explicar, só que água não derramava, a gente ficava olhando em volta e não derramava, era estranho demais, como gelo, só que a água estava na temperatura mesmo. Bebi, era água mesmo. Bebi mais, água mágica saída da parede. Milagre. Como aquele mágico fizera essa feitiçaria?

As pessoas em volta estavam se afastando, se persignando, estarrecidas, cuspindo e pedindo as bênçãos dos deuses, pegando seus amuletos, torcendo os dedos.

- Depois, outro mago foi até uma caixa, mexeu nela e o fogo pulou! Não acreditei, coloquei o dedo, queimou, é este aqui (vários vieram ver). Queimou, doeu demais, como fogo mesmo. Botou uma vasilha e depois de um tiquinho de tempo tava quente, me deu umas hastes pontudas para pegar a comida, comi, estava quente. Então ele pegou algo de uma caixa grande, estava gelado, saindo fumaça, colocou numa caixa pequena, tirou, estava quente: mais magia! Comi, queimou minha língua, não acreditei.

As crianças já estão quase dormindo, amanhã a gente continua.

Ih, sobre esse Céu dos deuses tenho muito a contar, fiquei uma lua inteira antes de o vórtice me trazer de volta.

Serra, segunda-feira, 02 de abril de 2012.

Demoracracia: Tudo é Questão de Tá Lento

 

Quem nunca esteve na burocracia (que os implicantes chamam de burro-cracia, o poder dos burros) não sabe disso que só a observação atenta, cuidadosa, repetida por anos ou décadas pode categoricamente expor.

A demora-cracia, o poder da demora.

Pois se trata de vencer aqueles 35 anos até a aposentadoria. São [35 anos (365,25 dias do ano – 30 dias de férias – 104 dias de sábados e domingos – 11 dias feriados + 8 dias sábados/domingos nas férias) x 228 dias/ano =] 7.980 dias, quase oito mil dias na vida funcional, durante os quais a gente tem de atender a clientela mal-humorada.

Há uma pequena demora.

Algo que nem precisaria haver, mas há, um átimo, uma diferença mínima. Sabe aquilo que você vai atravessar na faixa e o motorista sacana acelera para disparar seu coração? Então, é parecido.

Do outro lado a clientela responde com isso de “tudo é questão de tá lento”, como diz a Rede Lobo.

Vou ensinar: se você pode atender imediatamente, retarde um pouco. Segure um tanto, um pouquinho que dê para irritar. Não se pode refrescar com a clientela, senão ela fica intolerável, insuportável, intragável, cheia de si. Não titubeie: se puder atender imediatamente vá ao banheiro, tome um café, converse com um colega, vire as costas, finja que está fazendo qualquer serviço significativo, DÊ UM JEITO, senão é aquela coisa de querer ser atendido imediatamente todo dia, vira uma coisa sem graça.

Vá por mim, não dê mole.

Não tem aquela coisa de você querer atender pouco antes das 10h00min? Ou chamar alguém depois das 16h00min, com dó do infeliz? No dia seguinte eles vão ficar mais ousados, querendo 20 minutos antes ou depois. E aí só vai piorar. Vá por mim, pode acreditar.

Se você afrouxar hoje, amanhã estará perdido.

O jeito é enrolar, é morcegar, é infernizar a vida do cliente, assim como a sua é infernizada aonde você vá, no Brasil em toda repartição pública ou privada (nestas, menos, porque as chefias ficam em cima, os puxa-sacos).

Pra que dar folga pras pessoas?

Pra quê ajudar?

Não dizem: “podendo complicar, pra que simplificar?”

É isso, meu filho, o poder de demorar é fundamental na vida de todo burocrata, esteja usando uniforme ou não.

Serra, quinta-feira, 05 de abril de 2012.

Deixe de Ser Porco!

 

Miguelina havia inventado o programáquina, uma espécie de bastão de alta tecnociência cuja frase de efeito era essa (“deixe de ser porco!). Um choque de determinada amperagem era enviado e produzia mudanças na eletroquímica cerebral, instalando uma vontade irresistível de proceder corretamente. Não havia qualquer outra mudança, nem na memória nem na inteligência nem, todavia, nas capacidades inatas e desenvolvidas.

Meramente a pessoa sentia uma ânsia inacreditável de fazer tudo certo e dali para frente não titubeava, não hesitava, não vacilava.

Não esquecia o passado, só não queria mais aquilo no futuro.

O problema era esse passado. Se a pessoa era moderadamente partidária dos caminhos errados, consertada moralmente ela não sentia tanta diferença, mas se tinha passado por trilhas demoníacas sua conversão súbita deixava ao mesmo tempo o bem-estar novo e a plena consciência do erro. Tal contraste mergulhava por vezes tais criaturas na maior depressão, como foi o caso de vários políticos ladrões do Congresso.

Aí ia a tratamento psicológico ou entrava para um templo evangélico qualquer ou ia para o hospício ou se tornava monge ou eremita.

Começaram a temer o toque do bastão da Miguelina. Quando a viam (mesmo que ela não tivesse intenção nenhuma, pois não queria intervir na vida de ninguém e só o usava depois de conversar muito e A PEDIDO, nem adiantava, a pessoa tinha de assinar um termo garantindo que estava lúcido e tudo) já corriam apavorados. Alguns até arranjaram seguranças. Outros impuseram distância mínima, ordenada pelos juízes.

Quem poderia pensar que a pureza pudesse ser tão odiada?

Aconteceu então que muitos deixaram de ser porcos, sujos, criaturas odientas. Como sempre, era 50/50, uns adoravam o novo estado de ser, mesmo com suas memórias, e outros odiavam, mesmo não tendo feito nada de errado.

Os que ficaram com mal-estar começaram a perseguir Miguelina, que teve de imigrar, sair do Brasil e ir para um lugar onde à liberdade correspondesse a limpeza d’alma. Andou e andou e foi parar num pequeno país Europeu, permanecendo incógnita (nunca mais se teve notícia dela por aqui); o que se sabe é que esse país parou de funcionar como paraíso fiscal, parou de lavar dinheiro sujo e arranjou outras atividades.

A turma daqui que gostava dela continuou devota e aplaudindo-a, mas o governo brasileiro, temeroso do que poderia acontecer se ela tocasse os governantes e os purificasse, pleiteia perante a ONU mandado de extradição, sem qualquer resultado, pois mesmo na ONU existe gente que é devota de uma limpeza geral.

Serra, segunda-feira, 16 de abril de 2012.

Dando Nome aos Bois

 

PUBLICARAM NUM ALL-THE-DOOR (uns são mais bonitos e arrojados que outros)

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Tem muito chifrudo indo para o MT.

Botavam um desses e do lado o nome de alguém: Robert.

Impossível, logo o Robert, a Lindaura não faria isso com ele, é completamente impossível. Ridículo. Contudo, as pessoas começaram a comentar e parecia que era mesmo, puta merda, logo a Lindaura, cara, que desacerto.

Depois foi o Danilo, esse a gente já sabia, a Rita não era flor que se cheirasse, minha mulher sempre me preveniu, “fala com o seu amigo...”. Como que a gente vai contar uma coisa dessas?

A seguir foi o Ramos. Logo o Ramos, insuspeito, onde é que vamos parar? A Dana jamais faria isso. Juiz, não é possível. Ganha bem pra caramba. Fui perguntar pra minha mulher e ela “sei não...”. Ficou pairando a dúvida, indaguei, comentavam.

Era bissemanal. Gerava uma fúria tremenda, de noite pessoas pagas iam lá e rasgavam tudo, de manhã colocavam de novo, era compromisso da empresa. Duas semanas de sufoco, fiquei bravo também, mas não participei das reuniões.

Ficou assim dois meses e meio, ontem colocaram o meu, apertei minha mulher, ela negou tudo, chorou, disse que eu não confiava nela, era melhor separar. Claro, acreditei nela, como ela me colocaria chifre? Tá na cara que não. Fui à reunião com os outros para tomarmos uma providência contra os safados detratores da moral alheia.

Serra, segunda-feira, 16 de abril de 2012.

Corprisão

 

Os governos nunca abandonam os princípios governamentais bem firmados, por exemplo, “pão e circo” romanos.

Na modernidade estrutural o “pão” é dado na forma de subsídios (a gente entrega 100 na forma de tributos, o governo gasta 30 na manutenção da máquina, desviam mais 20 e 50 é dado aos pobres para viciá-los na frouxidão).

E o “circo” é o aprisionamento mental.

A PRISÃO MENTAL (através do sonho com o corpo perfeito que não temos nem poderemos ter)

Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6nTDe-7msG9lI5nSHyPhk4lBPDXpXIqWS1-o5DpsKGiICZ6GP0vBJp6ecEMzYUskl9Q14Hyj0HldnR9pz3glr22HclAC7XWa-U5upp_Z-k-hY3NX6CEm4bk2hCaWQQFUfSNfYnND2vz8/s1600/futebolarte_118985%255B1%255D.jpg
Descrição: http://nutsideias.files.wordpress.com/2008/08/imagem3.jpg
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Descrição: http://emagrecersemsofrer.com/wp-content/uploads/2012/02/esportes.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqh2MJm4EHX6bojfxfAKWhO4nLt9v6mGrKVPG2y2r8vN5_MvDznEhKDOkusfVTq3Jma9b2NogT4iBLvZBWDVjdYDiXJVQwMLsOXuAZJp4tEaikwjklsY68fozYHSnqHa1qN8__4gEYoKeI/s1600/sports.gif

Josemaria apresentou essa tese na faculdade, no curso de Políticas Mundiais. Levantou-se clamor espantoso vindo de várias frentes diferentes: todos os cartolas que desviavam dinheiros dos clubes, os políticos do Legislativo, os juízes do Judiciário, os governantes do Executivo, os empresários que vendem produtos (tênis, roupas, estádios, bicicletas, uma infinidade de itens – q.v. o estudo dela, estimando os valores destinados ao “cultivo da imbecilidade”, palavras dela), os jogadores e atletas que viviam à toa só “cuidando do corpo” (são os gladiadores de hoje) em restaurantes e academias de ginástica, em passeios pagos ao Brasil e ao estrangeiro, acumulando um dinheirão em salários, vivendo naquela mordomia que age como chicote “que conduz o povo à mansidão através dos esportes” (palavras dela).

Nunca tinha pensado nisso! Evidentemente já havia pensado algo e me revoltado, mas não nessa profundidade investigativa. Ela foi fundo. Estimou os trilhões de dólares, mostrou as linhas ligando as empresas e os poderes tanto na totalidade do mundo, quando no país e nos estados, até cidade a cidade no caso do ES. Lógico, não foi só ela, colocou os alunos para trabalhar com bolsa. A beleza do funcionamento da Academia é que esse tipo de trabalho pode ser feito, embora contrarie os interesses governamentais e empresariais. Que empresa ou governo financiaria algo embaraçoso?

É apavorante, porém não vai dar em nada, é claro. É momentoso, a imprensa vai comentar, mas a quantidade de livros publicados ano após ano desviará o interesse, sem falar que as empresas financiarão pesquisas que mostram o contrário. A carga de eventos e notícias é imensa, o mundo é grande “demais”, é tão colossal frente ao indivíduo que nada é capaz de abalar a sócioeconomia, exceto o inexorável movimento dos ciclos. E vai ser perseguida tão logo volte à sombra. Os governempresários podem esperar 10 anos. Pra você ver, 200 anos depois da Inconfidência Mineira os descendentes dos inconfidentes ainda estão sendo perseguidos. O sistema não esquece.

Mais um corajoso que vai se dar mal.

Serra, quinta-feira, 12 de abril de 2012.