Som-SCTE
Retomando
a SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado), podemos repensá-la no
âmbito dos shows e mostras, especialmente como salas de concerto, cada cadeira
convertendo-se numa mesa com quatro cadeiras, todas e cada uma independente de
todas e cada outra.
A
SCTE estudantil foi pensada para 10 a 30 estudantes, enquanto estas seriam
relativamente enormes. O Canecão, no Rio, é uma famosa casa de espetáculos que
comporta centenas de mesas, naturalmente todas no plano de um grande retângulo
ou quadrado, não sei dizer. No caso da SCTE-Espetáculo todas as mesas estariam
distintamente colocadas em seus nichos próprios, não impedindo a visão das
demais, todas e cada uma, cada qual em seu próprio plano elevado. Literalmente
as pessoas “subiriam pelas paredes”, porque estas seriam encurvadas no sentido
dos fundos desde o palco, e no sentido das laterais esquerda e direita. Todos
veriam o artista (os artistas) no foco. E as SCTE-E podem ser tão grandes
quanto se queira sem nunca perder a sonoridade que o duplo-parabolóide de
rotação tornaria esplêndida. Podem as mesas ser iluminadas de baixo sem
produzir resíduo luminoso nas redondezas. Como coloquei para o cinema, o
condicionamento do ar, vindo de baixo, criaria nesse volume monstruoso do
espaçotempo de show movimento do ar como leves brisas, em razão das diferenças
pontuais de temperatura. As SCTE-E podem ser pintadas com cores, com cenários,
com desenhos, com mil artifícios, de forma a cada mesa ser particularizada e ao
mesmo tempo inserida no todo, compondo belíssimos cenários, deslumbrantes
mesmo, com estrelas e o que mais for. Depois que as fábricas se especializarem
farão maravilhas.
Como
as SCTE-E poderão ser colocadas nos mais espetaculares lugares, somando-se o
interior com o exterior, as combinações produzirão configurações formidáveis.
Vitória,
segunda-feira, 11 de julho de 2005.
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