sexta-feira, 13 de outubro de 2017


Som-SCTE


 

                            Retomando a SCTE (sala, cadeiras, telão de ensinaprendizado), podemos repensá-la no âmbito dos shows e mostras, especialmente como salas de concerto, cada cadeira convertendo-se numa mesa com quatro cadeiras, todas e cada uma independente de todas e cada outra.

                            A SCTE estudantil foi pensada para 10 a 30 estudantes, enquanto estas seriam relativamente enormes. O Canecão, no Rio, é uma famosa casa de espetáculos que comporta centenas de mesas, naturalmente todas no plano de um grande retângulo ou quadrado, não sei dizer. No caso da SCTE-Espetáculo todas as mesas estariam distintamente colocadas em seus nichos próprios, não impedindo a visão das demais, todas e cada uma, cada qual em seu próprio plano elevado. Literalmente as pessoas “subiriam pelas paredes”, porque estas seriam encurvadas no sentido dos fundos desde o palco, e no sentido das laterais esquerda e direita. Todos veriam o artista (os artistas) no foco. E as SCTE-E podem ser tão grandes quanto se queira sem nunca perder a sonoridade que o duplo-parabolóide de rotação tornaria esplêndida. Podem as mesas ser iluminadas de baixo sem produzir resíduo luminoso nas redondezas. Como coloquei para o cinema, o condicionamento do ar, vindo de baixo, criaria nesse volume monstruoso do espaçotempo de show movimento do ar como leves brisas, em razão das diferenças pontuais de temperatura. As SCTE-E podem ser pintadas com cores, com cenários, com desenhos, com mil artifícios, de forma a cada mesa ser particularizada e ao mesmo tempo inserida no todo, compondo belíssimos cenários, deslumbrantes mesmo, com estrelas e o que mais for. Depois que as fábricas se especializarem farão maravilhas.

                            Como as SCTE-E poderão ser colocadas nos mais espetaculares lugares, somando-se o interior com o exterior, as combinações produzirão configurações formidáveis.

                            Vitória, segunda-feira, 11 de julho de 2005.

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