Quando Clinton Denunciou os Médicos

 

                            Dizem que Clinton tem 200 de QI, mas isso não o livrou de cair na armadilha de Mônica L. Assistindo o programa de Oprah no canal pago 41 GNT/Globosat fiquei sabendo (estava sendo entrevistado um médico americano chamado Oz, o “médico de Oz”) que Clinton enquanto presidente de 1993 a 2001 realizava exames TODOS OS DIAS (o que faz o máximo sentido, porque um abalo na presidência da mais rica e poderosa nação do mundo seria um desastre sentido em toda parte), porém isso não o livrou de quase ter um enfarto. Clinton corria (como Collor também fazia antes) todos os dias, mas lá pelas tantas já ex-presidente sentiu uma dor no peito, foi fazer as ultra-sonografias e constatou comprometimento de mais de 90 % numa das artérias e de mais de 70 % em duas outras, tendo tido de colocar marcapassos ou o que for. Enfim, fez operação do coração.

                            Oito anos não são oito dias, são 8 x 365,25 = 2.922 dias.

                            Por 2.922 dias os médicos nada notaram de diferente, nem qualquer um teve idéia de fazer buscas mais intensas e procurar mais funda. Sei de minha própria experiência que durante um ano um cardiologista mediu minha pressão e não constatou os entupimentos, ficava dizendo “temos de tratar essa pressão alta, seu José”. Um ano inteiro. No caso de Clinton foi pior. Falta de atenção, desmazelo, desatenção, falta de preocupação com o próximo (e não qualquer próximo, o presidente dos EUA!).

                            Veja só que denúncia extraordinária contra os médicos! Contra a Medicina geral, isso sim. Se o indivíduo julgado mais importante da Terra não merece atenção dos médicos, que dirá os outros.

                            Não é uma decepção tão grande?

                            Vitória, terça-feira, 05 de julho de 2005.

                           

                            A PRESIDÊNCIA DE CLINTON

A Presidência de Clinton Márcio C. Coimbra Abrindo o site da Casa Branca leio: oito anos de paz, progresso e prosperidade. No longínquo 1993 lembro do dia ensolarado em que William Jefferson Clinton assumiu a Presidência dos Estados Unidos. Ironicamente, neste 20 de janeiro, Clinton entregará a Presidência para o filho de seu antecessor George Bush. Há muito tempo os democratas não gozavam de tanta popularidade e de um governo com plena aprovação como os oito anos de Bill Clinton. Várias foram as manchetes de jornais dos últimos dias acerca do Presidente americano. Frases como “O adeus do mestre da política” ou “Clinton foi o primeiro líder pontocom” e até mesmo “Política externa expôs face humana dos EUA”. Data de Publicação: 29/01/2001