quinta-feira, 12 de outubro de 2017


Os Vírus de Atlântida


 

                            Imaginando-se que a nave Atlântida realmente esteja embaixo do Mar de Sargaços há que contar que se passaram 20 mil anos ou pelo menos 11,6 mil desde o afundamento ou assentamento, nos quais vários vírus de 11,6 ou 20 mil anos atrás estiveram escondidos, adormecidos em sua letalidade antiga; dizendo de outro modo, o mundo-Terra de agora é 20 ou 11,6 mil anos mais velho em evoluções. Como mínimo isso quer dizer que somos 11,6 ou 20 mil anos menos imunes ao passado (e vice-versa, eles a nossa presença modificada). Eles nos atacarão e nós os atacaremos com 11,6 ou 20 mil anos de diferença, um tremendo FOSSO DE GERAÇÕES, literalmente.

                            Evidentemente há muito perigo envolvido.

                            Porisso mesmo é preciso cuidado extremo.

                            As equipes enviadas devem estar envolvidas por roupas de astronautas ou pelo menos por aquelas de bio-segurança das equipes de investigação de bactérias e vírus; e isso durante muito tempo, talvez meses ou anos, até todo o volume (imenso: nave de 400 km de diâmetro, 140 mil km2 de área com altura máxima de três quilômetros) de ar ter sido purificado pelas bombas de aspirar e tratar. Você vê como é difícil lidar com a ficção? Quando Júlio Verne falou em ir à Lua não pensava nas dificuldades reais.

                            O risco imenso envolverá seguro de vida para milhares: quem bancará isso? Na realidade o sonho é uma árvore de grandes dificuldades. E se um desses potenciais vírus escapar e se espalhar pela Terra não teremos mais aquelas defesas de 20 ou 11,6 mil anos atrás, pois os ecoprogramas de agoraqui são outros. Em resumo, o planejamento será demorado e toda abertura na nave, por menor que seja, deve ter vários níveis de proteção, tanto físico-químicos quanto biológicos/p.2. Enfim, a logística de aproximação da nave será tremenda.
                            Vitória, segunda-feira, 04 de julho de 2005.

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