Os Deuses
Velhos do Rio de Janeiro
Houve um tempo em
que os brasileiros todos do Norte, do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sul e do
próprio Sudeste olhavam com reverência tudo que vinha do Rio de Janeiro estado
(até anos depois da transferência da capital federal, ainda separado do então
estado da Guanabara) e do Rio de Janeiro cidade, especialmente esta. Era uma
verdadeira babação. Ficávamos esperando a próxima revelação genial dos
cariocas. Desde um tempo para cá o Rio de Janeiro está em completa decadência.
Ainda não estão fugindo, mas estão perto disso.
Os intelectuais cariocas continuam
comportando-se como se o país lhes devesse aquela antiga reverência, mas são
deuses velhos, arcaicos. Pois depois de quase dois séculos de extração
socioeconômica de todo o país rumo à capital nacional, culminando nos 23 anos
que foram de 1945 a 1968, quer dizer, nos fantásticos anos desde o fim da II
Guerra Mundial até Maio de 68 em Paris (a geração inteira terminou em 1975). O
mundo inteiro, inclusive e especialmente o Rio de Janeiro gozou aqueles anos
abençoados. Quando 1968 passou, quando 1975 veio e se foi levou com ele a
glória passada do Rio, de que ainda continuam vivendo aqueles deuses
envelhecidos de lá, como se o universo inteiro lhes devesse reverência mesmo após
esses outros 30 anos decorridos. Agora quase todos fogem do Rio, inclusive suas
antigas províncias, como o Espírito Santo. O empobrecimento de lá, que já era
agudo (de mais de 30 % da renda nacional caiu a pouco mais de 10 %, dividindo
por três; e a população pelo menos dobrou – vai ser necessário fazer as contas
certas -, de forma que a riqueza relativa do Rio no país caiu a 1/6 do que era,
embora possa ter crescido de modo absoluto), tornou-se alarmante e as drogas e
a criminalidade campeiam.
Quem é que salvará
aquele lugar? Os boas-vidas é que não serão. Será preciso gente de valor,
disposta a dar até a vida pela volta da felicidade das gerações vindouras
(porque estas de hoje já estão perdidas).
Vitória,
terça-feira, 05 de julho de 2005.
A DECADÊNCIA DO RIO DE JANEIRO
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Estados Brasileiros - Rio de Janeiro
GEOGRAFIA
– Área: 43.797,4 km2. Relevo: planície litorânea com morros, lagos, várzeas e
dunas e planalto a oeste. Ponto mais elevado: pico das Agulhas Negras, na
serra do Itatiaia (2.789 m). Rios principais: Paraíba do Sul, Macaé, Muriaé,
Piraí, Grande. Vegetação: mangue no litoral e mata Atlântica, floresta
tropical.
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O
ORDENAMENTO URBANO CARIOCA SOB A ÓTICA DO PLANO ESTRATÉGICO DE CIDADES [1] Monica Amendola
A
partir da década de 90, no governo do prefeito Sr. César Maia, a
administração municipal incorpora a ideologia do Plano Estratégico de Cidades
nas decisões administrativas da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.
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