Atlântida
no Estaleiro
Como já vimos, com
certeza será criada uma cidade-anel em volta de Atlântida onde se basearão os
operários e os engenheiros que irão cavar a imensa capa de detritos e depois,
provavelmente, instalar gigantescos macacos hidráulicos por baixo da nave
visando erguê-la ao nível do mar onde ela será, talvez, reparada, se tal for
possível (pelo menos todos têm interesse em tentar). Evidentemente esses
macacos hidráulicos serão os maiores que o mundo viu ou verá, porque o diâmetro
da nave é de 400 km ou mais e a área de 140 mil km2. O perímetro ou
circunferência dela atingirá os 2.500 km.
Os
macacos devem ser cravados profundamente no subsolo porque se um só deles sair
do prumo, se escorregar todo o imenso peso da nave desabará, com os desastrosos
efeitos previsíveis e muito mais trabalho depois. Tudo deve ser extremamente
cuidadoso e lento, cada passo milimétrico pensado detalhadamente.
OS PASSOS
1. Instituir a
cidade-anel: para começar um fio de navios;
2. Começar a
limpar as cracas e o volume grande de depósitos físico-químicos e biológicos
sobre a nave (o que é “parte de cima” numa nave?);
3. Quando
estiver tudo limpo instalar os macacos hidráulicos e começar a elevar a nave
(lembre-se, ela caiu, portanto estragou, não podia voar por si mesma – foi
porisso que ficou encalhada na Terra);
4. Toda
limpinha e ao nível do mar (ou mesmo antes) começar o reparo e pintura, para
fazê-la voltar a 20 mil anos atrás;
5. Consertar
por dentro (desde que saibam como fazer) e colocar em movimento para o 1º teste:
LIGAR;
6. 2º teste, de
elevação acima do nível do mar;
7. 3º teste, de
saída do planeta até o estaleiro espacial;
8. 4º teste, de
trânsito no sistema solar interior, depois no exterior, depois para fora, até
as estrelas mais próximas.
Isso a par das ondas de mudanças que serão acarretadas na
sócioeconomia da Terra.
A instalação
desses dois estaleiros por si só já será um épico de proporções inigualáveis.
Vitória, terça-feira,
14 de Junho de 2005.
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