Atlântida Esmaga o Fundo

 

                            Todo evento deixa marcas.

                            Se a nave Atlântida de fato caiu deixou marcas.

                            Onde essas marcas estão?

                            Apontamos para o Mar de Sargaços: se a nave caiu por lá deve ter deixado marcas em toda a Bandeira Elementar (no ar, na água, na terra/solo, no fogo/energia, na Vida local e geral, na vida-racional). O ar deve ter revoluteado (e cabe aos tecnocientistas pensar em como medir as implicações disso). A água terá ido adiante como duas classes de ondas para lá e acolá, como já referi. A terra/solo terá espirrado e mudado de lugar. Tais movimentos na esfera de energia há apenas 20 mil anos ou o que for deve ter deixado rastros.

                            Em particular a vida marinha sofreu.

                            Significa que a água tendo sido expulsa adiantou-se como volumes imensos dentro dos quais estavam tais ou quais tipos de vida marinha: peixes e frutos do mar, algas, anêmonas, lama com restos ainda mais antigos e assim por diante; isso foi precipitado pelas ondas nos continentes criando camadas e camadas de depósitos.

                            Ao cair e chocar-se ou depois ao assentar emborcada ou de costas a nave certamente esmagou o fundo, caindo sobre as escarpas, tendo como imaginamos mais de 400 km de comprimento; expulsou a água ao redor, esparramando mesmo. Situação similar e simulada mostraria uma grande lente pesada empurrando a água (pode ser filmada repetidamente em várias combinações ou realmente ou em computação gráfica, sempre em câmara lenta, podendo ser também acelerada) – por assim dizer o fundo seria “limpo” de detritos, que se acumulariam em ondas como que num alvo.

CÍRCULOS DE ATLÂNTIDA (a serem buscados no fundo do mar)

Evidentemente esses círculos foram parcialmente desfeitos ao longo dos séculos e dos milênios, mas sempre sobra alguma coisa.

Todo evento provoca ondas.

É na RESISTÊNCIA DAS MARCAS à passagem do tempo que devemos colocar nossas esperanças. Se as marcas estão além do círculo preto (que indicaria a presença da nave) elas podem ser rastreadas pelos tecnocientistas.

Vitória, quinta-feira, 23 de junho de 2005.