Atlântida Precipitada
Supomos que por
motivo ignorado a nave de Atlântida (o nome era outro, não podemos ainda saber
qual) estava em torno da Terra e algo a atingiu duramente. Talvez estivesse em
guerra com seus inimigos, sei lá. O fato é que (como imaginamos; imaginamos
muita coisa, mas algumas estão firmemente amarradas) lá por 20 mil anos
passados caiu no lugar específico que apontamos nestes três livros mais
recentes.
Poderia ter
escolhido cair na Lua ou em Marte ou em Mercúrio, mas nunca deixaria mensagem,
pois não havia gente a quem entregá-la; ou em Vênus, onde ficaria oculta para
sempre ou seria corroída pelos ácidos; ou num satélite joviniano qualquer, de
algum gigante gasoso, ou até neles, para ser irremediavelmente esmagada. Ou
poderia cair na Terra.
Na Terra, poderia
despedaçar-se em solo ou cair no mar.
No mar poderia ser
em qualquer lugar e não poderia deixar referência para ser achada quando a
tecnociência estivesse bastante adiantada.
Ou poderia cair num
trópico ou no equador.
OLHANDO
OS CÍRCULOS (no
Trópico de Câncer pelo lado do Pacífico fica muito distante de terra; no
Trópico de Capricórnio, mais ainda, como também no Índico – mas no de Câncer no
Atlântico fica perto, tanto no norte quanto no sul)
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TRÓPICO
DE CÂNCER (já
vimos que esse nome significa na Rede Cognata DESCIDA DE ATLÂNTIDA; então
escolheram o norte)
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E para deixar a mensagem ficaram no
centro, metade da distância entre esquerda e direita, como já calculamos. Se
for isso mesmo, não é espetacular? Mesmo com a morte diante de si tiveram
fleuma bastante para deixar uma mensagem precisa para 20 mil anos (ou mais, não
podiam saber quando se daria a decifração). Precipitação, sim, mas não tanta
que não revele a grandeza.
Vitória, domingo, 12
de junho de 2005.
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