segunda-feira, 2 de outubro de 2017


Atlântida Precipitada

 

                            Supomos que por motivo ignorado a nave de Atlântida (o nome era outro, não podemos ainda saber qual) estava em torno da Terra e algo a atingiu duramente. Talvez estivesse em guerra com seus inimigos, sei lá. O fato é que (como imaginamos; imaginamos muita coisa, mas algumas estão firmemente amarradas) lá por 20 mil anos passados caiu no lugar específico que apontamos nestes três livros mais recentes.

                            Poderia ter escolhido cair na Lua ou em Marte ou em Mercúrio, mas nunca deixaria mensagem, pois não havia gente a quem entregá-la; ou em Vênus, onde ficaria oculta para sempre ou seria corroída pelos ácidos; ou num satélite joviniano qualquer, de algum gigante gasoso, ou até neles, para ser irremediavelmente esmagada. Ou poderia cair na Terra.

                            Na Terra, poderia despedaçar-se em solo ou cair no mar.

                            No mar poderia ser em qualquer lugar e não poderia deixar referência para ser achada quando a tecnociência estivesse bastante adiantada.

                            Ou poderia cair num trópico ou no equador.

OLHANDO OS CÍRCULOS (no Trópico de Câncer pelo lado do Pacífico fica muito distante de terra; no Trópico de Capricórnio, mais ainda, como também no Índico – mas no de Câncer no Atlântico fica perto, tanto no norte quanto no sul)


TRÓPICO DE CÂNCER (já vimos que esse nome significa na Rede Cognata DESCIDA DE ATLÂNTIDA; então escolheram o norte)


E para deixar a mensagem ficaram no centro, metade da distância entre esquerda e direita, como já calculamos. Se for isso mesmo, não é espetacular? Mesmo com a morte diante de si tiveram fleuma bastante para deixar uma mensagem precisa para 20 mil anos (ou mais, não podiam saber quando se daria a decifração). Precipitação, sim, mas não tanta que não revele a grandeza.
Vitória, domingo, 12 de junho de 2005.

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