domingo, 8 de outubro de 2017


A Superbandeira do Nordeste


 

                            A Bandeira Elementar é composta de ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a vida, no centro do centro a vida-racional.

                            No Nordeste brasileiro há o ar que existe em toda parte, a água é pouquíssima (dado que é região semidesértica chamada Agreste ou semi-árido brasileiro, o Sertão com baixa pluviosidade), a terra/solo é tanta quanto em qualquer lugar (até mais fértil, segundo dizem), a energia solar abunda (mas é pouco utilizada, assim como a eólica), a vida rareia em virtude da falta d’água; a vida-racional vai se adaptando e vive miseravelmente onde não há organização, produção ou reclamação.

                            Contudo, a superfalta pode ensinar o superaproventamento.

                            SUPERAPROVEITAMENTO

Ø  Superatencioso uso do ar;

Ø  Superaproventamento da água;

Ø  Superuso da terra/solo;

Ø  Superdimensionado aproveitamento da energia;

Ø  Superproteção à vida remanescente;

Ø  Superatenção e supercuidado da vida-racional.

Na superfalta artifícios humanos substituiriam a oferta insuficiente da Natureza; não podendo contar com esta os seres humanos superdimensionariam sua capacidade de suprir a falta, assim como os israelenses fizeram nos desertos de Israel e adjacências.

Se há falta de um lado, do outro deve haver supercivilização, o que significa superpovo e superelites, constituindo em conjunto superpovelites ou supernação ou supercultura. Evidentemente não reconhecemos no Nordeste atual, essas capacidades superiores. Isso não quer dizer que no futuro não possam surgir, pelo contrário, em algum momento haverá coalescência de valores e junção num novo superprojeto. É assim que dialeticamente funciona, pois a superfalta promove o aparecimento da superoferta. A dialética funciona desse jeito, promovendo o aparecimento do contrário.

Agora é esperar para ver quando vai aparecer o ponto agregador, o foco revolucionário que mudará o Nordeste no contrário da dissolução da agora.

Vitória, quinta-feira, 23 de junho de 2005.

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