A
Superbandeira do Nordeste
A Bandeira Elementar
é composta de ar, água, terra/solo, fogo/energia, no centro a vida, no centro
do centro a vida-racional.
No
Nordeste brasileiro há o ar que existe em toda parte, a água é pouquíssima
(dado que é região semidesértica chamada Agreste ou semi-árido brasileiro, o
Sertão com baixa pluviosidade), a terra/solo é tanta quanto em qualquer lugar
(até mais fértil, segundo dizem), a energia solar abunda (mas é pouco
utilizada, assim como a eólica), a vida rareia em virtude da falta d’água; a
vida-racional vai se adaptando e vive miseravelmente onde não há organização,
produção ou reclamação.
Contudo,
a superfalta pode ensinar o superaproventamento.
SUPERAPROVEITAMENTO
Ø Superatencioso
uso do ar;
Ø Superaproventamento
da água;
Ø Superuso da
terra/solo;
Ø Superdimensionado
aproveitamento da energia;
Ø Superproteção
à vida remanescente;
Ø Superatenção
e supercuidado da vida-racional.
Na superfalta artifícios humanos substituiriam a oferta
insuficiente da Natureza; não podendo contar com esta os seres humanos
superdimensionariam sua capacidade de suprir a falta, assim como os israelenses
fizeram nos desertos de Israel e adjacências.
Se há falta
de um lado, do outro deve haver supercivilização, o que significa superpovo e
superelites, constituindo em conjunto superpovelites ou supernação ou
supercultura. Evidentemente não reconhecemos no Nordeste atual, essas
capacidades superiores. Isso não quer dizer que no futuro não possam surgir,
pelo contrário, em algum momento haverá coalescência de valores e junção num
novo superprojeto. É assim que dialeticamente funciona, pois a superfalta
promove o aparecimento da superoferta. A dialética funciona desse jeito,
promovendo o aparecimento do contrário.
Agora é
esperar para ver quando vai aparecer o ponto agregador, o foco revolucionário
que mudará o Nordeste no contrário da dissolução da agora.
Vitória,
quinta-feira, 23 de junho de 2005.
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