domingo, 8 de outubro de 2017


As Equipes de Limpeza da Nave Atlântida


 

                            Não é como entrar na Tumba de Tutancâmon, que já continha muitas preciosidades; é para, supostamente, adentrar em nave alienígena que caiu há 20 mil anos e nave imensa de 400 km de diâmetro e 140 mil km2 de área, volume absolutamente incompreensível para nossos padrões de objetos construídos. Como coloquei neste Livro 124 em O Inventário do Paraíso a chance toda é lá existirem inumeráveis objetos reais, com outros em virtual ainda mais preciosos, porque em maior quantidade, podendo-se imaginar como retrato da civilização alienígena capaz de viagens espaciais.

Não podem ser quaisquer uns a entrar. Têm de ter lealdade comprovada. Em primeiro lugar os arqueólogos irão querer bater fotografia após fotografia de todos os detalhes possíveis e imagináveis; os do Conhecimento (magos/artistas, teólogos/religiosos, filósofos/ideólogos, cientistas/técnicos e matemáticos) irão querer garantir estar tomando a nave em toda a sua justa medida, quer dizer, a mais completa possível, de modo a não deixar nada escapar, nem ser anotado de modo errado. A pergunta é esta: TODAS AS RELAÇÕES FORAM PRESERVADAS? Nada foi trocado de lugar? Não houve enganos?

                            Evidentemente as equipes de LIMPEZA INTERNA e de LIMPEZA EXTERNA devem ser selecionadas com o máximo de rigor. Por exemplo, quando se trate da TURMA DE LE (limpeza externa) haverá garantias reais de que as cores originais foram preservadas? Quanto se trate da TLI (Turma de LI) haverá controle real que impeça a saída pirata de documentos e objetos? Os trabalhadores copiarão documentos e objetos para vender no mercado negro? Passarão informações por celulares? Veja que os celulares de hoje podem fotografar, enviar por Internet, filmar e fazer todo gênero de coisas (são minúsculos e podem ser levados na boca ou em qualquer lugar, como no filme Papillon – França, 1973). Os profissionais têm treinamento para circular e cuidar do interior de uma nave? Para começar nunca houve outro exemplo antes. Quem é que vai lidar com os bancos de dados? Imagine um hacker qualquer enviando toneladas de informações para quem pague por isso ou, pior ainda, só por divertimento (é pior, você sabe, porque poucos são aqueles dispostos a pagar, e pagar muito; mas quando é gratuito vai para milhares e milhões). Só de pensar os cabelos imediatamente arrepiam nas cabeças das autoridades.

                            Vitória, sexta-feira, 24 de junho de 2005.

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