segunda-feira, 4 de setembro de 2017


A Tentativa de Newton de chegar à Mente de Deus

 

                            Os tecnocientistas ficaram vexados e durantes séculos os ingleses tentaram ocultar as atividades xamânicas do “feiticeiro” Newton, até que Lorde Keynes comprou os textos alquimistas dele em leilão e obrigou os T/C a olharem com horror o suposto desabamento de seu ídolo, uma das mais perspicazes mentes de todos os tempos.

                            Keynes foi quem o chamou de feiticeiro, e no livro Isaac Newton, O último feiticeiro, Uma biografia (Rio de Janeiro, Record, 2000) o autor Michael White aproveitou o título. Fiquei anos esperando uma biografia dele que tocasse no assunto. Então, lendo o texto com auxílio da Rede Cognata pude entender que um espírito tão poderoso se voltasse para a alquimia, que mesmo naqueles tempos (inglês, viveu de 1642 a 1727) já estava caducando.

Newton, sobre ser um teórico nas ciências e um matemático autêntico (o que os matemáticos parecem querer negar), era um experimentador dos melhores que houve, tendo trabalhado sozinho e inventado seus próprios instrumentos, assim descobrindo uma enormidade de validações das teorias, ou vice-versa. Como é que pôde voltar-se sem qualquer remorso por perda de tempo para a alquimia?

Ah!

Ele não estava em busca de produtos alquímicos, mas da própria mente de Deus, o modelo de Deus, o modelo de criação do universo, assim como, muito tempo depois, Einstein (alemão, viveu de 1879 a 1955) pretendeu também, dizendo em fúria resignada que “Deus é sutil” (certamente disse isso porque, por mais que pensasse, não conseguiu desvendar as equações que Deus usou para criar o universo, nem sequer na Física, a mais simples das ciências).

Os dois, como todos antes e todos depois, tentaram sem conseguir. Newton não se rebaixaria, até porque era orgulhoso (mas perdoável). Ele estava apenas usando a alquimia como pano de fundo para buscas muito mais sérias. Além disso, ele trabalhou também as palavras. Se não conseguiu foi porque não dispunha de todos os elementos, pois buscou valentemente, com os instrumentos mais toscos e incompletos. Empenhou-se bem a fundo.
Vitória, quinta-feira, 03 de março de 2005.

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