Curiosidades Erradas
Por acaso puxei o
artigo em anexo da Internet e há nele vários erros. Não é culpa do articulista,
ele copiou de outros que os introduziram por falta de atenção ou por
desconhecerem investigações mais fundas.
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Na
página 8 de 13 (“Uma Feliz Coincidência”)
ele diz que π = √2 + √3 (com duas casas decimais). De fato, até aí é, pois pi =
3,141952..., √2 = 1,414213... e √3 = 1,732050... (e 1,41 + 1,73 = 3,14), mas as
duas raízes não podem ser somadas para obter o transcendental. Transcendental
já significa único, que não pode ser repetido (sob qualquer forma); e as raízes
são irracionais. A diferença não dá zero, já destoa na terceira casa decimal =
0,004672... Lendo sem prestar atenção ao detalhe de ser igual apenas na
coincidência de duas casas decimais as pessoas podem propagar a inverdade;
·
Nas
páginas 1 e 2 (“A Circunferência de 360º”)
diz, como todo mundo, “os babilônios não haviam escolhido a base 60 por acaso”.
De fato, não. Mostrei no artigo 6 5 4 3
2 1 (Livro 111), em O Cinco que
Aparece Tanto (Livro 116), em A
Mensagem Deixada pelos Antigos (Livro 120) e outros, que os antigos escolheram
no fatorial de 6 (6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720) DUAS BASES, uma para o
espaço (6 x 5 x 2 = 60) e outra para o tempo (4 x 3 x 1 = 12), resultando 60/12
= 5 = velocidade fixa;
·
Nas
páginas 2 e 3 (“A Medida da
Circunferência da Terra”) diz que Eratóstenes produziu uma medida de 5.000
estádios. Já mostrei num texto lá para trás que não daria exatamente isso e que
ele, Eratóstenes, sabia perfeitamente disso; que deixou também uma mensagem ao
futuro, envolvendo o número cinco;
·
Nas
páginas 5 e ss. (“O Pi”) diz “O
número irracional (...)”, apontando para Pi, que não é irracional, é
transcendental, é outra história.
Não li tudo, nem sequer tudo em cada
fração.
A tendência é a Internet aceitar todo
gênero de transgressão.
Porém, isso não é ruim, pelo
contrário, é bom, pois antes nem havia jeito de manifestar contrariedade,
porque editar um livro falando dos erros alheios demorava um tempo, se fosse
feito, se achassem os editores que valeria a pena; poucos liam e menos ainda
achavam tempo para criticar e os erros continuavam se propagando durante
décadas e talvez centenas de anos. Agora, podem contestar imediatamente, se
desejarem.
Isso é uma dádiva, pois até que venha
a inteligência artificial universal para purificar todo o Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática), estamos à mercê dos erros, o que a Internet, ao divulgar, permite
reparar pelo menos em parte.
Vitória, sexta-feira, 27 de maio de
2005.
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