Uma Caixa de
Patifarias
UMA CAIXA APERTADA (lata de sardinhas)
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Quando a gente vai
às agências da Caixa Econômica Federal lá estão dezenas e até centenas de
pessoas querendo ser atendidas; no passado as filas eram gigantescas, agora
colocaram poltronas e senhas. Dessa vez que vou reportar peguei a de número 897
e estavam atendendo a 840. Fiquei 15 minutos e só atenderam três, o que pela
ordem das coisas faria com que eu fosse atendido 285 minutos depois (um
atendimento a cada cinco minutos), ou seja, quase cinco horas depois. O povo
fica lá, quieto, eu esbravejo e xingo os dirigentes do banco onde estou e do
Brasil. O número que peguei foi dado por uma senhora que entrara antes; dentro
um rapaz gentilmente cedeu o outro que está abaixo, de número 872. A lei manda
que as pessoas esperem no máximo vinte (20, 1/3 de hora) minutos na fila, mas
os dirigentes no Brasil não respeitam nem a constituição, quando mais as leis.
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Fora a desconsideração de tais
dirigentes, ainda há todo gênero de patifarias que os governantes do Executivo,
os políticos do Legislativo e os juízes do Judiciário praticam, como a mídia
retrata o tempo todo. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil sendo
instituições total ou parcialmente controladas pelo governo executivo federal
têm lá gente obediente, servil, que faz todo gênero de patifarias a mando dos
governantes, que as impõe aos dependentes dirigentes. E é isso que precisa ser
investigado e mostrado em livro.
Vitória, domingo, 05 de junho de 2005.
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