sábado, 30 de setembro de 2017


Uma Caixa de Patifarias

 

                            UMA CAIXA APERTADA (lata de sardinhas)

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                            Quando a gente vai às agências da Caixa Econômica Federal lá estão dezenas e até centenas de pessoas querendo ser atendidas; no passado as filas eram gigantescas, agora colocaram poltronas e senhas. Dessa vez que vou reportar peguei a de número 897 e estavam atendendo a 840. Fiquei 15 minutos e só atenderam três, o que pela ordem das coisas faria com que eu fosse atendido 285 minutos depois (um atendimento a cada cinco minutos), ou seja, quase cinco horas depois. O povo fica lá, quieto, eu esbravejo e xingo os dirigentes do banco onde estou e do Brasil. O número que peguei foi dado por uma senhora que entrara antes; dentro um rapaz gentilmente cedeu o outro que está abaixo, de número 872. A lei manda que as pessoas esperem no máximo vinte (20, 1/3 de hora) minutos na fila, mas os dirigentes no Brasil não respeitam nem a constituição, quando mais as leis.

 
 

Fora a desconsideração de tais dirigentes, ainda há todo gênero de patifarias que os governantes do Executivo, os políticos do Legislativo e os juízes do Judiciário praticam, como a mídia retrata o tempo todo. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil sendo instituições total ou parcialmente controladas pelo governo executivo federal têm lá gente obediente, servil, que faz todo gênero de patifarias a mando dos governantes, que as impõe aos dependentes dirigentes. E é isso que precisa ser investigado e mostrado em livro.

Vitória, domingo, 05 de junho de 2005.

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