Pontogê
Ao longo de anos uma
coisa aqui, outra acolá e uma terceira mais além foram se juntando. Em algum
lugar li que quem descobrisse o “ponto g” das mulheres ficaria milionário.
D’outra parte veio meu interesse na felicidade delas, inclusive a sexual.
Depois, há a curiosidade em inventar, em ter idéias, como coloquei nas oito mil
idéias e patentes a explorar.
VIBRADORES (ainda os fazem com formato de pênis)
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Não
precisa ser assim, pelo contrário, o clitóris é um órgão de estimulação
elétrica e a vibração em alta velocidade faria mais sentido.
O
CLITÓRIS (em
geral pensam no vibrador-pênis porque imaginam-no sendo enfiado, como imagem
correlata da realidade; mas a mulher não pode fazer isso, além do que o
vibrador é vexatório se descoberto e a mulher, escamoteadora que é, como mostra
o MCES – Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens -, não pode nem pensar
em evidenciá-lo). A questão toda é excitar o clitóris PONTUAL e enviar
mensagens elétricas ao cérebro.
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Não é o caso de atingir qualquer outra
parte: lábios pequenos ou grandes, a uretra ou o canal da vagina, pois esta é
parte de outro prazer, junto com o homem, preferencialmente.
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Então, devemos nos restringir ao
clitóris.
Este é pequenino, mínimo, como a ponta
do dedo mindinho. Não é preciso uma coisa grande para tocá-lo. A idéia de um
vibrador grande é idiota, é insensata e não está de acordo com a reserva das
mulheres (que vem do interior partilhado da caverna, o que induzia o
ocultamento como defesa ampla e geral).
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O
APARECIMENTO DO VIBRADOR IDEAL
(a escova elétrica CrossAction Oral B, da Gillette; o detalhe é a cabeça
vibradora bem pequena)
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Se a gente reduzir o tamanho, cortando
a parte em que fica a pilha (embaixo), deslocando-a para o cabo de ligação, ela
ficará com dois terços do tamanho, tornando-se empalmável e fácil de guardar.
As cerdas seriam retiradas, claro, e tudo transformado numa espécie de dedo
(dentro do qual estaria a pilha). A ponta-dedo teria uma espécie de unha funda
onde se encaixaria o dedo indicador da mulher. Enfim, a parte do motor
encaixada na palma da mão, a ponta-dedo com o dedo encaixado na seção côncava –
agora temos algo de facilmente guardável que vibra em alta velocidade.
Tenho visto aquelas máquinas em que
elas sentam, mas isso depende de um lugar reservado (as sensações que produzem
nelas parecem extraordinárias) e só de pensar em ser descoberta uma coisa
dessas deve ser desconcertante para elas.
ONDE
GUARDAR UMA COISA DESSAS?
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Agora, como desenhamos em palavras,
uma parte cabe dentro da mão (mesmo a delas, que é menor; é para elas, devem-se
medir suas mãos) e outra terá o comprimento do dedo indicador. Cabe em qualquer
bolsa. Em resumo, agora temos um objeto pequeno, minúsculo, que pode ser levado
no bolso ou na bolsa, sem qualquer estardalhaço e usado em qualquer parte,
vibrando intensamente não moderadamente. Custará, sei lá, cinco reais ou o que
for, dois dólares ou dois euros. São pelo menos 2,0 bilhões de mulheres de mais
de 15 anos.
Vitória, sexta-feira, 20 de maio de
2005.
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