terça-feira, 26 de setembro de 2017


Politicamente Submisso

 

Veio essa esclerose ou enrijecimento, cristalização maligna chamada “politicamente correto”, que já à partida não pode ser correta, porque é tirânica, impede o outro de pensar por conta própria, de ser “do contra”, seguindo caminho paralelo (sempre por sua vontade) ou divergente, adotando outra postura de controle.

Já que, como está no modelo, se trata de filosofia-ideologia posta pelo lado de baixo, a ideologia partidária (só o lado alto assume a completude, a teoria, o lado inferior, que é prático, assume somente o fazer sem razão, sem explicação), segue-se que não é pensada, não propõe liberdade; é somente imposta, é doutrinação, é doença mental que visa o enquadramento alheio – sugere que o indivíduo outro se guie somente pela mente alienígena, aquela que indica o que é “correto”.

SÓ POR SUGERIR OBEDIÊNCIA JÁ É INCORRETO

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As animosidades não só permanecem como, pela retração e contenção, são estimuladas.
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Pior do que cortar os braços e as pernas, o correto-incorreto em política decepa a cabeça, que não pode mais pensar, ou impede a língua, cortando a manifestação. Deprecia a humanidade ao impedir os conflitos ou pretender impedi-los, retendo no PCC (Partido da Cabeça Central) a capacidade propriamente humana de pensar; reduz-nos à biologia, suprime nossa psicologia e nos faz voltar à ausência do pensar e do falar, no remete à animalidade.

Cala desde o começo.

É como palestra, só a mesa fala, a plateia tem o dever de ficar calada.

Não prega a igualdade que está no artigo 5º da CF, “todos são iguais perante a lei”, já que só aqueles que afirmam a correção do político-público tem direito de falar, e falam proibindo, tornando uns mais iguais que outros.

Tremenda imoralidade.

Vitória, terça-feira, 26 de setembro de 2017.

GAVA.

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