Casa
Social
Às vezes demora décadas para uma ideia se
assentar no meu pensamento e foi bem o caso desta, a partir de as casas de meus
avós terem em Burarama grande cozinha a de vovô Benevenuto Perim e Estefânia
Grillo Perim (por parte de minha mãe) e grande varanda a de vovô Ângelo Gava e
Antônia Costalonga Gava (por parte de meu pai), casa sobre pilastras ou
pilotis, que víamos de baixo, em cima existindo uma varanda em toda a volta, um
avarandado (que muito depois fui conhecer como alpendre, esquecido de consultar
o dicionário).
GRANDES VARANDAS E
GRANDES COZINHAS
(é porisso que gosto de avarandados) – não eram assim, lembro perfeitamente.
Nem de longe eram como estas cozinhas hiper-sofisticadas de hoje, equivalentes
a comer abóboras de plástico: são bonitas, sem dúvida, bolos todos feitos de
glacê.
Coloco varandas, jardins, cozinhas e salas de
estar PORQUE são os lugares coletivos, comuns, da festa familiar, das
brincadeiras, dado ter sido criado nesse ninho de crianças, onde os infantes
foram privilegiados (não em detrimento dos adultos).
CASAS
COLETIVAS
(tirado de Praça Familiar)
MESOPIRÂMIDE
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N.3, natureza três
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PRAÇAS AMBIENTAIS.
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15
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Mundos.
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14
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Nações
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13
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Estados
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12
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Cidades-municípios
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N.2, natureza dois
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PRAÇAS PESSOAIS.
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11
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Empresas
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10
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Grupos
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09
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Famílias
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08
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Indivíduos
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Agrupamento, coletivo, conjunto, grupo,
ajuntamento dos guris, essa foi a minha base e continuo a sonhar com ela.
Vitória, sexta-feira, 29 de setembro de 2017.
GAVA.
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