O Bornal do Homem e a
Caverna que Ele Leva
O MCES (Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens) levou a sucessivos raciocínios que
consignaram cenários e divisões de tarefas bastante rígidas que estão hoje,
todavia, completamente misturadas, como o calendário lunissolar que separei
outrora para melhor juntar. Homens (machos e pseudofêmeas) e mulheres (fêmeas e
pseudomachos) cumprem tarefas distintas. As mulheres se encarregam da
superorganização da Caverna geral onde estão 80 a 90 % de todos, enquanto os homens
participam da Caçada geral aonde vão somente 20 a 10 % que serão
SUPER-TENSIONADOS (supertensão que gerará um tipo particularíssimo de
humanidade denominada “homem” – com H, dizem pasmadas as mulheres – que é muito
apreciado, o herói verdadeiro e o super-herói cobiçado).
Ora, esse homem não
leva quase nada no seu bornal-mente.
Em sua mente não
cabe nada de excessivo, vão somente os instrumentos de caça, pois tudo mais
deve ser recomposto lá longe; nada do que existe na caverna vai, porque é pesado,
custa muito levar. Assim, no bornal-do-homem vai bem pouco, só o essencial.
Esse sinal distintivo identifica nitidamente o Homem geral (tanto machos quanto
pseudofêmeas). Ele não leva nada da Caverna, pois a Caverna é justamente o
oposto/complementar, o que fica. O bornal do caçador vai quase vazio, tudo está
como inteligência em sua cabeça. O bornal-do-caçador é justamente indicação de
inteligência, de mente aguçada para a caçada (que, como já mostrei, é geral
hoje: empresas, esportes, jogos). Comida vai muito pouca, quase nada, tudo deve
ser conseguido alhures; água, o mínimo, pois deve ser buscada. O bornal vai
quase nu, vazio mesmo de quase tudo.
O homem é finalmente
esse que foi preparado para ser assim: despojado de quase tudo, indo com apenas
o mínimo. Esse homem não é acumulador, é produtor. A mulher é que é a
acumuladora, é ela que organiza. Tal polarização nos diz de um mundo diferente
do que é compreendido agora.
Vitória, terça-feira,
24 de maio de 2005.
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