A Fabricação Modular
das SCTE e a Universidade Piloto dos Superinstrumentos
Assim como a
ciberprancheta e a cadeira ergométrica entrarão em FI (fluxo imaginário, a
evolução-revolução, os sucessivos saltos da figura desde o protótipo até as
fases mais avançadas), o mesmo acontecerá ACELERADAMENTE com a SCTE (sala,
cadeiras e telão de ensinaprendizado), porque o mundo inteiro está
exponencializando, como previ outrora (o que chamei – em 1975, 30 anos passados
– de COMPRESSÃO HISTÓRICA).
Assim sendo, a primeira
das SCTE será relativamente tosca mesmo se um pool de grandes empresas se comprometer
a desenvolvê-la, quer dizer, se várias delas se consorciarem para financiar e
produzir a SCTE. Não será malfeita em relação a nós, que estamos em seu
passado, mas em relação a um futuro ainda mais adiante para o qual ela parecerá
grosseira, brutal, rude mesmo.
Ora, as
universidades, os institutos, os escritórios governempresariais, as escolas
isoladas estarão adquirindo o que de melhor vai haver naquele tempo; a fabricação
modular permitirá transportar facilmente e instalar com celeridade. Na medida
em que as colméias forem surgindo, elas sofrerão transformações palpáveis de
geração em geração da SCTE (SCTE 1.0, 2.0, etc., pois apesar de ser máquina é
máquina-com-programa, programáquina), dando saltos muito altos desde cedo.
Embora não pareça
conveniente instalar logo a universidade piloto do modelo (pois ela logo vai
deteriorar em relação às versões mais adiantadas), é evidente que a UPM também
estará em FI e em FC (fluxo conceitual), adequando-se no seu processo de
mutação, largando as peles velhas e inadequadas para trás. Outros campi serão
erguidos e transformados, quiçá até abandonados.
E sem dúvida alguma
a UPM deverá comportar em si todos os superinstrumentos descritos (faltando um),
tornando-se assim a ponta de lança da transformação, servindo como modelo para
cópia e plágio. A superabundância de imitações é desejável, porque novas idéias
surgem quando um foco estimula uma partida.
A retroalimentação
entre a fábrica e todos os lugares de uso ampliará ainda mais a potência
transformativa.
Vitória,
segunda-feira, 23 de maio de 2005.
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