terça-feira, 26 de setembro de 2017


A Fabricação Modular das SCTE e a Universidade Piloto dos Superinstrumentos

 

                            Assim como a ciberprancheta e a cadeira ergométrica entrarão em FI (fluxo imaginário, a evolução-revolução, os sucessivos saltos da figura desde o protótipo até as fases mais avançadas), o mesmo acontecerá ACELERADAMENTE com a SCTE (sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado), porque o mundo inteiro está exponencializando, como previ outrora (o que chamei – em 1975, 30 anos passados – de COMPRESSÃO HISTÓRICA).

                            Assim sendo, a primeira das SCTE será relativamente tosca mesmo se um pool de grandes empresas se comprometer a desenvolvê-la, quer dizer, se várias delas se consorciarem para financiar e produzir a SCTE. Não será malfeita em relação a nós, que estamos em seu passado, mas em relação a um futuro ainda mais adiante para o qual ela parecerá grosseira, brutal, rude mesmo.

                            Ora, as universidades, os institutos, os escritórios governempresariais, as escolas isoladas estarão adquirindo o que de melhor vai haver naquele tempo; a fabricação modular permitirá transportar facilmente e instalar com celeridade. Na medida em que as colméias forem surgindo, elas sofrerão transformações palpáveis de geração em geração da SCTE (SCTE 1.0, 2.0, etc., pois apesar de ser máquina é máquina-com-programa, programáquina), dando saltos muito altos desde cedo.

                            Embora não pareça conveniente instalar logo a universidade piloto do modelo (pois ela logo vai deteriorar em relação às versões mais adiantadas), é evidente que a UPM também estará em FI e em FC (fluxo conceitual), adequando-se no seu processo de mutação, largando as peles velhas e inadequadas para trás. Outros campi serão erguidos e transformados, quiçá até abandonados.

                            E sem dúvida alguma a UPM deverá comportar em si todos os superinstrumentos descritos (faltando um), tornando-se assim a ponta de lança da transformação, servindo como modelo para cópia e plágio. A superabundância de imitações é desejável, porque novas idéias surgem quando um foco estimula uma partida.

                            A retroalimentação entre a fábrica e todos os lugares de uso ampliará ainda mais a potência transformativa.

                            Vitória, segunda-feira, 23 de maio de 2005.

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