quinta-feira, 28 de setembro de 2017


O Carro Mais Compacto do Mundo

 

Quão pequeno poderia ser um carro?

Essa pergunta vem me perseguindo há bastante tempo, mas é difícil chegar às idéias, porque a gente tem vícios antigos.

O MENOR CARRO DO MUNDO É CONCEITUAL (a forma atrapalha bastante, porque é memória viciante): uma roda de moto de cada lado do corpo e uma na frente, entre as pernas. Vista em projeção contra a vertical, depois de empurrado contra a parede: o motor seria um arco, a parte de baixo debaixo da bunda e a de cima até a frente do tórax, protegendo o corpo; dali subiria a proteção de aço, havendo janelas para os olhos. A carroceria ficaria atrás, na retaguarda, abaixo das costas, como uma segunda cuba.


 

 


                                         

 


 


                                                                                                                

 

Compare com os da década dos 1970 e mesmo os de agora; os de hoje, filhotes menores dos pais de 1970, são 2/3 daqueles; os do futuro seriam 1/3 ou 1/4.

UMA CADEIRA COM RODAS

 
 
 
 

MAS NÃO AS CADEIRAS COM RODAS QUE JÁ EXISTEM (não é isso!). É um veículo verdadeiro, para adultos sãos, podendo desenvolver 3 a 6 vezes a velocidade do andar, quer dizer, de 18 a 36 km/h.


O volante seria uma barra acima dos joelhos, com metade do círculo à esquerda e metade à direita, com os pedais nos pés (no direito acelerador e freio, no esquerdo, embreagem; ou, como disse Gabriel, como um manche de avião, para cima e para baixo; ou poderia ter botões nos dois arcos).

SEPARANDO O VOLANTE EM METADES E DISTANCIANDO-AS


Em resumo, um carro mesmo, resistente, capaz de grande autonomia relativa, podendo levar até 50 ou 100 kg, agüentar batidas, com alta manobrabilidade, com proteção contra chuva e vento (para as mulheres) e até com conforto térmico para o único ocupante. Um para cada membro da família. Dariam certo porque as distâncias não são mais espantosamente grandes, as velocidades de trânsito nos engarrafamentos são incrivelmente pequenas (até 9 km/h) e os volumes a carregar são pequenos.

As ruas, para tais carros reduzidos à metade do comprimento, um quarto da área e um oitavo do volume seriam multiplicadas por DOIS ou por QUATRO, o que equivaleria a colocar lado a lado duas ou quatro ruas das atuais. Com as velocidades menores as batidas seriam menos freqüentes e não-fatais.

Enfim, seria uma reforma completa das nossas consciências.

Vitória, terça-feira, 24 de maio de 2005.

ERAM IMENSOS OS DE ANTES DAS CRISES DE 1973 E 1979 (os americanos demoraram a se adaptar e quase afundaram diante dos japoneses)


OS EUROPEUS ESTÃO FAZENDO UNS BEM PEQUENOS


E OUTROS MENORES AINDA

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