O Carro Mais Compacto
do Mundo
Quão pequeno poderia ser um carro?
Essa pergunta vem me perseguindo há
bastante tempo, mas é difícil chegar às idéias, porque a gente tem vícios
antigos.
O
MENOR CARRO DO MUNDO É CONCEITUAL
(a forma atrapalha bastante, porque é memória viciante): uma roda de moto de
cada lado do corpo e uma na frente, entre as pernas. Vista em projeção
contra a vertical, depois de empurrado contra a parede: o motor seria um
arco, a parte de baixo debaixo da bunda e a de cima até a frente do tórax, protegendo
o corpo; dali subiria a proteção de aço, havendo janelas para os olhos. A
carroceria ficaria atrás, na retaguarda, abaixo das costas, como uma segunda
cuba.
Compare com os da década dos 1970 e
mesmo os de agora; os de hoje, filhotes menores dos pais de 1970, são 2/3
daqueles; os do futuro seriam 1/3 ou 1/4.
UMA
CADEIRA COM RODAS
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MAS
NÃO AS CADEIRAS COM RODAS QUE JÁ EXISTEM (não é isso!). É um veículo verdadeiro, para adultos
sãos, podendo desenvolver 3 a 6 vezes a velocidade do andar, quer dizer, de 18
a 36 km/h.
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O volante seria uma barra acima dos
joelhos, com metade do círculo à esquerda e metade à direita, com os pedais nos
pés (no direito acelerador e freio, no esquerdo, embreagem; ou, como disse
Gabriel, como um manche de avião, para cima e para baixo; ou poderia ter botões
nos dois arcos).
SEPARANDO
O VOLANTE EM METADES E DISTANCIANDO-AS
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Em resumo, um carro mesmo, resistente,
capaz de grande autonomia relativa, podendo levar até 50 ou 100 kg, agüentar
batidas, com alta manobrabilidade, com proteção contra chuva e vento (para as
mulheres) e até com conforto térmico para o único ocupante. Um para cada membro
da família. Dariam certo porque as distâncias não são mais espantosamente
grandes, as velocidades de trânsito nos engarrafamentos são incrivelmente
pequenas (até 9 km/h) e os volumes a carregar são pequenos.
As ruas, para tais carros reduzidos à
metade do comprimento, um quarto da área e um oitavo do volume seriam
multiplicadas por DOIS ou por QUATRO, o que equivaleria a colocar lado a lado
duas ou quatro ruas das atuais. Com as velocidades menores as batidas seriam
menos freqüentes e não-fatais.
Enfim, seria uma reforma completa das
nossas consciências.
Vitória, terça-feira, 24 de maio de
2005.
ERAM
IMENSOS OS DE ANTES DAS CRISES DE 1973 E 1979 (os americanos demoraram a se adaptar
e quase afundaram diante dos japoneses)
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OS EUROPEUS ESTÃO
FAZENDO UNS BEM PEQUENOS
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E OUTROS MENORES
AINDA
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