quinta-feira, 28 de setembro de 2017


Velocicorredor

 

ORIGINALMENTE ASSIM (só que com o pegador ao contrário das rodas, o pisador mais alto, para a pessoa subir; e com um motor adiante, com potência relativamente grande, de levar a pessoa e pesos. Empunhadura mais baixa, ao nível das mãos arriadas ou do peito)


No MCES (Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens) podemos ver nitidamente que as mulheres (fêmeas e pseudomachos) ficavam em casa, enquanto os homens (machos e pseudofêmeas) saíam às vezes grandes distâncias. Guerreiros são por natureza truculentos (homem = EMPURRÃO, na Rede Cognata), duros (embora haja todo tipo de brutalidade na Curva do Sino), pois se trata do enfrentamento sem trégua. Aquelas coisas miúdas que estão sendo oferecidas parecem coisa de criança ou de boiola.

ISSO (só que com uma cuba na frente, moto mais potente, capaz de percorrer grandes distâncias relativas a velocidade três a seis vezes – 18 a 36 km/h – a velocidade humana de caminhar). Chama-se SEGWAY.


ESSA COISA NÃO É CONFIÁVEL PARA O GUERREIRO (parece frágil e que vai cair para frente a qualquer momento; não dá idéia de enfrentamento, não vai emplacar). Deram o nome de SEGWAY, do inglês, talvez venha de SEG, segment, segmento, pedaço, e de WAY, estrada, caminho.


NÃO PERMITE LEVAR PESOS (do que os idosos mais necessitariam)


                            UMA JÁ MAIS EVOLUÍDA


                            E A EVOLUÇÃO FINAL


PARA CARREGAR PASTAS E COMPRAS


PARA POLICIAMENTO E TUDO


A MARCA DA EMPRESA (muito compacta e bela)


ONDE ESTÁ INSTALADA


ELA QUASE CONSEGUIU VER (a idéia de GRANDE MUNDO num espaço bem pequenino)


VAI CAMINHANDO (mas não chega ao ponto)


Enfim, faltou-lhes alguma coisa, a idéia PRECISA que o modelo proporcionou de que o mundo continuará crescendo exponencialmente PARA DENTRO e para fora.

Depois dos dois choques do petróleo de 1973 e 1979 os carros reduziram de seis ou sete metros para dois ou três, passando a ser chamados “compactos” (e quase destruindo a indústria automobilística americana, que demorou mais de uma década a reagir; a européia foi mais ligeira e se associou logo aos japoneses – por si só essa fraqueza americana é ilustrativa), nome que foi esquecido, porque agora só existem eles. Mas os carros ainda são coisas de uma tonelada, uma tonelada e meia ou mais levando em geral uma pessoa de 70 kg, relação de 20/1, enorme desperdício de matéria e de energia, dificuldade de estacionamento, muitos acidentes.

O MUNDO MUDOU (é esse o anúncio permanente: a mudança)

·       Há muito mais gente no mesmo espaço ou em espaço menor;

·       A quantidade de prédios, casas, locais multiplica geometricamente;

·       As pessoas em geral não precisam viajar grandes distâncias, nem imprimir grandes velocidades, nem carregar grandes volumes ou pesos;

·       Tudo diminuiu e aumentou ao mesmo tempo.

Assim, precisamos nos virar para os veículos pequenos de todo tipo: caminhões (veja os projetos daqueles de ¼ e ½), carros, motos, segway’s, walkmachines, triciclos, carros de um só passageiro (ou dois) e assim por diante.

Precisamos primeiro colocar uma concessionária e depois uma fábrica, venha o dinheiro de onde vier.

Vitória, segunda-feira, 23 de maio de 2005.

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