As Memórias na
Natureza e a Linha das Infinitas Inteligências
Depois que escrevi (Um Sinal para Natureza/Deus, no Livro
110 e um outro artigo que não consegui achar), pude pensar que tendo chamado
este universo de Uo (o primeiro dos universos; mas as razões lógicas
para isso são mínimas, em virtude da Curva do Sino centrar todo acontecimento
enquanto potencial: quer dizer, há 50 % de chance de estar no meio ou em volta
dele) devem existir infinitos outros.
Então, devemos ver
várias hemisferas, todas - com o mesmo centro e dando para a mesma face - constituindo
os vários universos Ui; o centro (= ABSOLUTO = CRISTO) é sempre o
mesmíssimo, enquanto as meias partes ou semi-esferas ou hemi-esferas
preenchidas constituem o real, a Natureza, as várias faces da Natureza; e as
meias partes vazias (= DEUS) são os vários aspectos do mesmo Deus no par polar
oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.
UMA
HEMISFERA (pense
nela como sendo a Natureza, cheia de memórias-coisa: é através delas que as
inteligências de Deus, todas as dos racionais e as dos supra-racionais, vão recompô-lo).
Na perpendicular pelo centro ergue-se um raio, na ponta do qual está um ponto
representando Deus, cuja metade é concentrada toda ali – é a Inteligência
reconstrutora.
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De um lado temos infinitas memórias, todas
dispersas na Natureza daquela hemisfera em especial (este Uo, por exemplo, em
que estamos ou qualquer um maior – no caso de o nosso não ser o primeiro, pois
dificilmente seria, já certinho assim – ou menor).
TÃO
ALVO! (Na
realidade é meio a meio, metade claro e metade escuro ou quaisquer outras duas
metades)
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São infinitos universos-natureza com
infinitas memórias-coisa, cada Ui gerando por seu conjunto de
RELAÇÕES DE MEMÓRIA (ou dialéticas) a mesmíssima Inteligência, porque uma vez
que o salto não-finito seja iniciado não pára nunca mais, completando-se
seqüencialmente e nunca mais sendo alcançado. O centro = ABSOLUTO = CRISTO =
GOVERNANTE = ADMINISTRADOR é sempre o mesmo, como disse; ele é o único real, e
ambos, Natureza e Deus, são projeções suas, pois ele contém tanto o real quanto
o virtual, tanto Natureza quanto Deus, que nascem sucessivamente dele em todo o
infinito espaçotempo de modulação. Em cada ALTURA relativa ao limite daquela
hemisfera virtual em particular está um ponto-Deus em que ele compreende mais
um pouco de sua natureza e do Centro geral. O centro, sempre perfeitamente
centrado (é a lógica), detém em si a possibilidade de infinitamente centrar as
sucessivas naturezas reais e os contínuos deuses virtuais. Os deuses são muitos
e um só, enquanto as naturezas são muitas, cada uma um conjunto diferente de
memórias.
Vitória, sábado, 21
de maio de 2005.
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