quarta-feira, 27 de setembro de 2017


As Memórias na Natureza e a Linha das Infinitas Inteligências

 

                            Depois que escrevi (Um Sinal para Natureza/Deus, no Livro 110 e um outro artigo que não consegui achar), pude pensar que tendo chamado este universo de Uo (o primeiro dos universos; mas as razões lógicas para isso são mínimas, em virtude da Curva do Sino centrar todo acontecimento enquanto potencial: quer dizer, há 50 % de chance de estar no meio ou em volta dele) devem existir infinitos outros.

                            Então, devemos ver várias hemisferas, todas - com o mesmo centro e dando para a mesma face - constituindo os vários universos Ui; o centro (= ABSOLUTO = CRISTO) é sempre o mesmíssimo, enquanto as meias partes ou semi-esferas ou hemi-esferas preenchidas constituem o real, a Natureza, as várias faces da Natureza; e as meias partes vazias (= DEUS) são os vários aspectos do mesmo Deus no par polar oposto/complementar Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI.

UMA HEMISFERA (pense nela como sendo a Natureza, cheia de memórias-coisa: é através delas que as inteligências de Deus, todas as dos racionais e as dos supra-racionais, vão recompô-lo). Na perpendicular pelo centro ergue-se um raio, na ponta do qual está um ponto representando Deus, cuja metade é concentrada toda ali – é a Inteligência reconstrutora.


De um lado temos infinitas memórias, todas dispersas na Natureza daquela hemisfera em especial (este Uo, por exemplo, em que estamos ou qualquer um maior – no caso de o nosso não ser o primeiro, pois dificilmente seria, já certinho assim – ou menor).

TÃO ALVO! (Na realidade é meio a meio, metade claro e metade escuro ou quaisquer outras duas metades)


São infinitos universos-natureza com infinitas memórias-coisa, cada Ui gerando por seu conjunto de RELAÇÕES DE MEMÓRIA (ou dialéticas) a mesmíssima Inteligência, porque uma vez que o salto não-finito seja iniciado não pára nunca mais, completando-se seqüencialmente e nunca mais sendo alcançado. O centro = ABSOLUTO = CRISTO = GOVERNANTE = ADMINISTRADOR é sempre o mesmo, como disse; ele é o único real, e ambos, Natureza e Deus, são projeções suas, pois ele contém tanto o real quanto o virtual, tanto Natureza quanto Deus, que nascem sucessivamente dele em todo o infinito espaçotempo de modulação. Em cada ALTURA relativa ao limite daquela hemisfera virtual em particular está um ponto-Deus em que ele compreende mais um pouco de sua natureza e do Centro geral. O centro, sempre perfeitamente centrado (é a lógica), detém em si a possibilidade de infinitamente centrar as sucessivas naturezas reais e os contínuos deuses virtuais. Os deuses são muitos e um só, enquanto as naturezas são muitas, cada uma um conjunto diferente de memórias.
Vitória, sábado, 21 de maio de 2005.

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