Todas as Guerras
Esperadas
Como vimos nos
livros geografia, espaço, futuro, povo e guerras são a mesma coisa, enquanto
história é tempo, passado, elites e paz (as guerras que vemos na história são
as geografias que ficaram para trás, quer dizer, os futuros que foram vividos).
O presente é a geo-história do espaçotempo, do passado-futuro, do povelite, da
paz-guerra. Claro, o modelo diz que tudo é soma zero 50/50 dos pares polares
opostos/complementares COMO POSSIBILIDADE (porque os ciclos são CO-HABITADOS
pelo caos, quer dizer, os círculos não são perfeitos, eles bamboleiam nas
probabilidades quanto acontecidas, eles se falseiam de sua geometria).
Assim, sendo hoje o
amanhã do ontem, hoje estão ocorrendo (ou deixando de ocorrer) as guerras do
ontem - as guerras que não puderam deixar de ser evitadas - nos roubos, furtos,
enganações dos empresários, sonegações, corrupções, vendas de drogas, propinas,
tiroteios, conflitos armados, carros-bomba e assim por diante.
Diz de nossa
esperteza as guerras não acontecerem e de nossa estupidez elas serem lavradas
com maior ou menor letalidade (maior ou maior burrice em impedi-las), maior ou
menor virulência (maior ou menor falta de inteligência em detê-las). Agora, com
toda a certeza as guerras estão todas no amanhã. O nosso amanhã (dia três,
sendo hoje dois de junho) estará cheio das guerras (entre maridos e mulheres,
entre patrões e empregados, entre governos e empresas, entre gordos e magros e
assim por diante) que não puderem ser evitadas.
Agora, preparar-se é
conveniente.
Porisso coloquei
“esperadas”, pois devemos esperá-las, quer dizer, preparar-nos para evitá-las
ou enfrentá-las. Infelizmente não há outro jeito (logo eu que rezei tanto
contra elas).
Vitória,
quinta-feira, 02 de junho de 2005.
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