O Povo Ecumênico de
Deus
Os judeus primeiro,
depois os cristãos chamaram-se sempre de “povo de Deus”, os escolhidos.
Embora os budistas
sejam 300 milhões (fora os que na China espontaneamente voltariam a ser se o
governo de lá afrouxasse), os hinduístas 700 milhões, os muçulmanos 1,3 bilhão,
os protestantes uns 700 milhões, os católicos são 1,0 bilhão, pelo menos, ou
talvez 1,3 bilhão, tanto quanto os muçulmanos.
Mas há algumas
importantes diferenças.
Os católicos têm uma
LINGUA UNIVERSAL, o latim, que é falado pelos padres todos (e não sei quantas
freiras) e poderia ser reaprendido prontamente por toda a “família de Deus” se
a direção católica quisesse, pois poderia colocar curso em cada paróquia (e o
fará, eventualmente, dotando todos e cada um de uma segunda língua realmente
universal).
A Igreja tem UMA SÓ
VOZ, a do papa, que se coloca como “vigário de Cristo” (vice de Cristo, na Rede
Cognata), como mostrei em A Cabeça
Privilegiada do Papa e em Quatro
Ouvidores e Todos Aqueles Segredos Supostamente Guardados, neste Livro 120.
Tudo se concentra nele e no Senado Romano, o Sínodo dos Bispos. É um reinado, é
um império universal.
Depois, ESTÁ
PRESENTE REALMENTE NO MUNDO INTEIRO. Não é disperso-dissolvido como o
protestantismo, não é concentrado na Ásia como o budismo, não é
superconcentrado na Índia como o hinduísmo, não é arábico (fundamentalmente de
um povo só) como o islamismo, não são pouquíssimos optantes como os judeus, é
disperso-unido, ao mesmo tempo existindo em toda a Terra e tendo uma só direção-sentido,
um foco no papa.
Então, a Igreja é
única e os católicos são realmente o “povo ecumênico de Deus”, o povo
universal, o único que passou por todas as provas, posso declarar – apesar de
tudo, de todos os tropeços, de todos os desastres e de todos os desvios é o
único que levou o título e é o que deve ser consagrado. Os outros foram
derrotados.
Vitória,
terça-feira, 24 de maio de 2005.
NO ALMANAQUE ABRIL 2004
É o maior ramo do cristianismo e o
mais antigo como igreja organizada. O termo católico deriva do grego
katholikos, universal. Exprime a ideia de uma igreja que pode levar o
evangelho a qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. Tem uma rígida
hierarquia, centrada na autoridade do papa. A sede da Igreja fica no
Vaticano. Um dos pontos históricos da doutrina é a canonização dos cristãos
que a Igreja acredita terem sido mártires ou realizado atos milagrosos,
reconhecendo-os como santos. Os fiéis católicos veneram os santos como
intermediários entre o homem e Deus.
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