quarta-feira, 27 de setembro de 2017


FC 10.000

 

                            Como já mostrei repetidamente não há formas de arte (sendo prosa uma das tecnartes da visão) tão libertadoras quando a FC (ficção científica) e a fantasia.

                            Em particular a FC deve REINVENTAR quase tudo até no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica, menos na Matemática, que é sempre a mesma em toda parte – não obstante, podendo-se reinventar a forma de descoberta dela), nas 6,5 mil profissões, nas 22 tecnartes, nas chaves e bandeiras e em extremo tudo mesmo do modelo.

                            Insisti desesperadamente que colocassem mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e Internet) de FC com, digamos, uma TV 24 HORAS de FC. Nenhum país que se pretenda primeiro mundo, da frente de construção tecnocientífica e do Conhecimento, que almeje ter bom cinema pode prescindir ou deixar de ter FC de primeira qualidade nos livros e de preferência em tudo mais. Se os representantes políticos no Legislativo, governantes no Executivo, juízes no Judiciário não conseguem ver isso, se os governempresas não estimulam, sempre vai ser um país de segunda ou de terceira.

                            Agoraqui apregôo a criação de uma biblioteca e de um museu, uma biblioteca-museu de 10 mil peças cada, entre livros e objetos, somando 20 mil, 10 mil livros e 10 mil peças de museu; e ainda 10 mil fitas numa videoteca, 10 mil filmes numa emissora, 10 mil entrevistas numa rádio, 10 mil artigos na Internet, 10 mil livros editados e assim por diante, tanta importância dou à FC.

                            Nada melhor para expandir horizontes que a literatura (fora o cinema, que é a literatura em imagens, a literatura ligeira, sem ter de pensar muito); na literatura nada vai mais longe que a FC.

                            Quem não consegue ver isso é um estadista de pequena monta, se é; no Brasil, por exemplo, são quase todos ignorantes.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de maio de 2005.

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