FC 10.000
Como já mostrei
repetidamente não há formas de arte (sendo prosa uma das tecnartes da visão)
tão libertadoras quando a FC (ficção científica) e a fantasia.
Em particular a FC
deve REINVENTAR quase tudo até no Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica, menos na Matemática, que é sempre a mesma
em toda parte – não obstante, podendo-se reinventar a forma de descoberta dela),
nas 6,5 mil profissões, nas 22 tecnartes, nas chaves e bandeiras e em extremo tudo
mesmo do modelo.
Insisti
desesperadamente que colocassem mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria,
Rádio e Internet) de FC com, digamos, uma TV 24 HORAS de FC. Nenhum país que se
pretenda primeiro mundo, da frente de construção tecnocientífica e do Conhecimento,
que almeje ter bom cinema pode prescindir ou deixar de ter FC de primeira
qualidade nos livros e de preferência em tudo mais. Se os representantes
políticos no Legislativo, governantes no Executivo, juízes no Judiciário não
conseguem ver isso, se os governempresas não estimulam, sempre vai ser um país
de segunda ou de terceira.
Agoraqui apregôo a
criação de uma biblioteca e de um museu, uma biblioteca-museu de 10 mil peças
cada, entre livros e objetos, somando 20 mil, 10 mil livros e 10 mil peças de
museu; e ainda 10 mil fitas numa videoteca, 10 mil filmes numa emissora, 10 mil
entrevistas numa rádio, 10 mil artigos na Internet, 10 mil livros editados e
assim por diante, tanta importância dou à FC.
Nada melhor para
expandir horizontes que a literatura (fora o cinema, que é a literatura em
imagens, a literatura ligeira, sem ter de pensar muito); na literatura nada vai
mais longe que a FC.
Quem não consegue
ver isso é um estadista de pequena monta, se é; no Brasil, por exemplo, são
quase todos ignorantes.
Vitória,
sexta-feira, 27 de maio de 2005.
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